domingo, 9 de abril de 2017

Higiene e Segurança no Trabalho - Interferência com Redes de Água


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Vídeo - Isto é Matemática T02E10 O Raio da Terra

Biosfera - Vídeo sobre Áreas Protegidas

O tema central dete episódio do programa Biosfera são as áreas protegidas. Veja também uma reportagem sobre os efeitos da radiação electromagnética na saúde. Pode ainda conhecer melhor o bisonte-europeu.

Autoria - Farol de Ideias. Programa emitido pela RTP
tempo:24min47s
língua: português

Fotogaleria - Amor Electro


Fotogaleria - Trêsporcento


Concurso de Docentes - Vagas da Vinculação Extraordinária

Concurso de Docentes - Vagas para o Concurso Interno e Concurso Externo

sábado, 8 de abril de 2017

Conteúdo - Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade - Características



O transtorno se caracteriza por frequente comportamento de desatenção, inquietude e impulsividade, em pelo menos dois contextos diferentes (casa, creche, escola, etc). 

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria (DSM IV) subdivide o TDAH em três tipos: 
TDAH com predomínio de sintomas de desatenção; 
TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade e; 
TDAH combinado. 

Na década de 1980, a partir de novas investigações, passou-se a ressaltar aspectos cognitivos na definição de síndrome, principalmente o déficit de atenção e a impulsividade ou falta de controle, considerando-se, além disso, que a atividade motora excessiva é resultado do alcance reduzido da atenção da criança e da mudança contínua de objetivos e metas a que é submetida. 

O transtorno é reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), tendo inclusive em muitos países, lei de proteção, assistência e ajuda tanto aos portadores quanto aos seus familiares. Segundo a OMS e a Associação Psiquiátrica Americana, o TDAH é um transtorno psiquiátrico que tem como características básicas a desatenção, a agitação (hiperatividade) e a impulsividade, podendo levar a dificuldades emocionais, de relacionamento, bem como a baixo desempenho escolar e outros problemas de saúde mental. 

Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento. Os professores e pais da criança hiperativa muitas vezes têm dificuldades para lidar com a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e hiperativa incontrolável da criança. 

Há especialistas que defendem o uso de medicamentos; outros acreditam que o indivíduo, sua família e seus professores devem aprender a lidar com o problema sem a utilização de medicamentos - através de psicoterapia e aconselhamento familiar, por exemplo. Há, portanto, muita controvérsia sobre o assunto. A criança com déficit de atenção muitas vezes se sente isolada e segregada dos colegas, mas não entende por que é tão diferente. Fica perturbada com suas próprias incapacidades. Sem conseguir concluir as tarefas normais de uma criança na escola, no playground ou em casa, a criança hiperativa pode sofrer de estresse, tristeza e baixa auto-estima.

Conteúdo - Médio Oriente



No pensamento islâmico, o que se refere à filosofia durante a "idade de ouro islâmica", tradicionalmente datada entre os séculos 8 e 12, pode-se distinguir duas correntes principais. 

A primeira é a Kalam , que tratou principalmente de teologia islâmica. Estas incluem as Mu'tazili e Ash'ari. A outra é Falsafa, que foi fundada em interpretações do aristotelismo e neoplatonismo. 

Houve tentativas por filósofos-teólogos posteriores a harmonizar ambas as tendências, nomeadamente através de Avicena que fundou a escola do Avicennismo entre outros.

Educadora de Infância

procura-se educadora de infância para colégio localizado em mem martins, com 2 anos de experiência no mínimo, com elevado sentido de responsabilidade, pontual, assídua, e capacidade de liderança. 

Se preenche os requisitos envia email para: geral@colegiodinamico.pt

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Desenhos para colorir - Outono


Biografia - Sigmund Freud


Freud nasceu em Freiberg, Tchecoslováquia, no ano de1856. Este grande nome da psicanálise foi o responsável pela revolução no estudo da mente humana.

Formado em medicina e especializado em tratamentos para doentes mentais, ele criou uma nova teoria. Esta estabelecia que as pessoas que ficavam com a mente doente eram aquelas que não colocavam seus sentimentos para fora. Segundo Freud, este tipo de pessoa tinha a capacidade de fechar de tal maneira esses sentimentos dentro de sua mente, que, após algum tempo, esqueciam-se da existência.

A partir de sua teoria, este grande psicanalista resolveu tratar esses casos através da interpretação dos sonhos das pessoas e também através do método da associação livre, neste último ele fazia com que seus pacientes falassem qualquer coisa que lhes viessem à cabeça.

Com este método ele era capaz de desvendar os sentimentos “reprimidos", ou seja, aqueles sentimentos que seus pacientes guardavam somente para si, após desvendá-los ele os estimulava a colocarem esses sentimentos para fora. Desta forma ele conseguiu curar muitas doenças mentais. 

Freud escreveu um grande número de livros importantes, alguns deles foram: Psicologia da Vida Cotidiana, Totem e Tabu, A interpretação dos sonhos, O Ego e o Id e muitos outros. Neles, o “pai da psicanálise” (assim conhecido por ter inventado o termo “psicanálise” para seu método de tratar das doenças mentais) responsabilizava a repressão da sociedade daquela época, que não permitia a satisfação de alguns sentimentos, considerando-os errados do ponto de vista social e religioso. 

Segundo ele, o sexo era um dos sentimentos reprimidos mais importantes. Naquela época essa afirmação gerou um grande escândalo na sociedade, entretanto, não demorou muito para que outros psicólogos aderissem à ideia de Freud. Alguns deles foram: Carl Jung, Reich, Rank e outros.

Biografia retirada daqui

Biografia - D. Leonor de Almeida Lorena, 4.ª marquesa de Alorna

n.      31 de outubro de 1750.
f.       11 de outubro de 1839.

Notável poetisa. Nasceu em Lisboa a 31 de outubro de 1750, faleceu em Benfica a 11 de outubro de 1839. Era filha primogénita do 2.º marquês de AIorna e 4.º conde de Assumar, D. João de Almeida Portugal, e de sua mulher, D. Leonor de Lorena e Távora. (V. 2.º marquês de Alorna). Era irmã do 3.º marquês de Alorna e 5.º conde de Assumar, D. Pedro de Almeida de Portugal, e de D. Maria de Almeida, que casou com D. Luís António da Câmara, 6.º conde da Ribeira Grande.

D. Leonor de Almeida teve uma infância muito atribulada, pois logo na idade de oito anos foi encerrada como prisioneira em companhia de sua mãe e sua irmã no convento de Chelas, enquanto que seu pai fora preso e encarcerado na torre de Belém, passando depois para o forte da Junqueira, como suspeito de ter tido conhecimento do célebre crime dos Távoras. O marquês de Pombal ordenara aquela prisão, em vista dos laços de parentesco que ligava a família dos marqueses de Alorna com a dos marqueses de Távora. Este grande infortúnio durou dezoito anos, findos os quais, por morte do rei D. José, D. Maria I, subindo ao trono, mandou pôr em liberdade todos os prisioneiros do Estado; alguns, porém, não quiseram usar da liberdade sem que primeiro fosse proclamada a sua inocência. O marquês, seu pai, entrou neste número.

Na sua reclusão do convento de Chelas, passou a primeira quadra da vida, em companhia de sua mãe e de sua irmã, entregando-se a profundos estudos, à composição de melodiosas poesias, que alcançaram grande fama e que figuraram depois nas suas obras completas com o titulo de Poesias de Chelas. Estavam então em moda os chamados outeiros pela corte, e principalmente pelos conventos, e além dos sócios da Arcádia, havia bons poetas, entre os quais se distinguia Francisco Manuel do Nascimento, com o nome Flinto Elísio. Este poeta, com alguns amigos, começou a ir ao convento de Chelas, recitando versos, pedindo motes às freiras, esperando nessas ocasiões encontrar D. Leonor de Almeida e ouvi-la na grade. Com efeito a jovem poetisa apareceu, brilhou e confundiu os admiradores do seu talento. Data destes encontros o nome de Alcipe, com que eles a celebraram, assim como o de Daphne, que deram a sua irmã, D. Maria de Almeida, futura condessa da Ribeira Grande.

Era permitido e tolerado em todos os conventos, nessa época, quando alguma senhora, freira ou secular, se via gravemente enferma, e algum parente insuspeito a queria visitar, como pai, irmão ou filho, tomar este o lugar dum dos criados do convento, e conduzir à cela da enferma qualquer coisa que por outra pessoa não conviesse que fosse levada. Achava-se a marquesa muito doente, e vinha para lhe falar seu filho D. Pedro, depois 3.º marquês de Alorna; D. Leonor, vendo o irmão chegar à portaria, e estando ali o aguadeiro com o barril, fez com que D. Pedro pusesse o barril às costas, e assim fosse encontrar-se com sua mãe. Havia, porém, a circunstância desta senhora ser presa do Estado, o que causou grande impressão, havendo denuncia para o arcebispo de Lacedemónia. O prelado obrigou D. Leonor a não sair da cela, determinando-lhe que cortasse os cabelos e se vestisse de cor honesta. D. Leonor no fez caso desta ordem, e quando o arcebispo voltou, ameaçou-a com o marquês de Pombal, ao que a distinta poetiza respondeu com altivez que não era professa. O arcebispo conteve-se, e desistiu de a apoquentar.

Seu pai enviava-lhes com dificuldade cartas escritas com o seu próprio sangue, a que a jovem poetisa começou a responder, desde que completou onze anos de idade, em consequência da enfermidade de sua mãe. Houve um momento em que mostrou desejos de professar, pelo desgosto inaudito que sofreu, vendo que tinha perdido uma das cartas de seu pai; chegou a fazer os exercícios espirituais de Santo Inácio de Loiola, que em lugar de dez dias, segundo a prática, foram de vinte. Dissuadiu-a desse propósito frei Alexandre da Silva, tio de Almeida Garrett (V. este nome), e que depois foi bispo de Malaca. Apesar dos seus trabalhos artísticos e literários, porque D. Leonor entregava-se também à pintura, dispunha ainda dalgumas horas para se dedicar ao serviço de enfermeira, de refeitoreira e de organista do convento. Conhecia a fundo varias línguas, tinha uma vasta instrução científica, desenhava e pintava admiravelmente, sem desdenhar ao mesmo tempo as prendas próprias do seu sexo. Era de carácter afável, sabia amenizar com a sua meiguice e candura filial as amarguras de sua pobre mãe, tornara-se muito querida pela sua amabilidade de todas as religiosas do convento.

Quando o marquês saiu da prisão, dirigiu-se ao convento, onde na grade o esperavam sua mulher e filhas, acompanhadas de parentes e mais pessoas para o cumprimentarem. O marquês e sua família foram viver para a quinta de Vale de Nabais, que possuiam nas proximidades de Almeirim. Mais tarde voltaram para Lisboa. O marquês reunia então nas suas salas a mais brilhante e aristocrática sociedade, tanto de portugueses como de estrangeiros. D. Leonor de Almeida era o encanto e o enlevo daquela brilhante e distinta sociedade, seu talento elevado, espírito finíssimo, o prestígio do infortúnio que sofrera, a audácia de ter afrontado as iras do marquês de Pombal, a tornavam digna da maior consideração e respeito. Enamorou-se então dum fidalgo alemão, o conde Carlos Augusto de Oeynhausen, que viera a Portugal com seu primo, o conde de Schaumbourg-Lippe, o qual fora contratado em 1762 pelo marquês de Pombal para organizar e comandar o nosso exército. O conde de Oeynhausen, para desposar D. Leonor de Almeida, não duvidou converter-se à religião católica. O casamento realizou-se em 15 de fevereiro de 1779, sendo madrinha a rainha D. Maria I e padrinho o rei seu marido, D. Pedro III. O conde foi armado cavaleiro da Ordem militar de Cristo, cerimónia a que assistiu toda a corte. A rainha deu-lhe o abraço ou acolade, o rei pôs-lhe o cinturão e tocou-lhe com a espada nua, os príncipes D. José e D. João ajudaram os reis seus pais na investidura. Tendo o comando do 1.º Regimento de Infantaria do Porto, o conde de Oeynhausen foi residir com sua esposa para aquela cidade; mais tarde teve a nomeação de ministro plenipotenciário de Portugal em Áustria; partiram então para Viena, por terra, ficando uma filhinha, que já havia nascido daquele matrimónio, em poder da marquesa de Alorna, sua avó. Na viagem, demoraram-se nas cortes de Espanha e de França, sendo a condessa recebida o mais lisonjeiramente pelos monarcas daqueles dois países, Carlos III e Luís XVI. Chegando a Viena de Áustria, ganhou logo as simpatias da imperatriz Maria Teresa e do seu sucessor, D. José II. Quando o pontífice Pio VI foi visitar este imperador, também teve a honra de ser recebida pelo papa, assistindo a todas as festas e cerimónias que então se fizeram em homenagem àquela visita. A condessa tornou-se bem depressa notável em Viena como poetisa, e pelos seus trabalhos de pintura. Mandou para Lisboa, a seu pai, o quadro da Soledade; o quadro Amor conjugal foi oferecido à princesa D. Maria Benedita, irmã de D. Maria I. Este quadro ardeu no incêndio do paço de Ajuda. Pintou outros quadros, entre os quais figurava o seu retrato e uma cópia da Sibila, de Guido Reni. A maior parte destes trabalhos ficaram perdidos. A sua saúde não se dava bem com o clima da Áustria; essa razão e os negócios de sua casa que reclamavam a sua presença, obrigaram o conde de Oeynhausen a voltar para Lisboa. Foi então nomeado inspector-geral de infantaria com o posto de tenente-general. Estava também nomeado governador do Algarve, quando faleceu a 3 de março de 1793, tendo apenas cinquenta e quatro anos de idade. D. Leonor de Almeida sentiu muito a morte de seu marido, e retirou-se com seus filhos para as suas propriedades de Almeirim, onde esteve algum tempo, e depois para outras que também possuía em Almada. Entregou-se à educação dos filhos, tornando-se muito estimada por todos, pelos grandes benefícios que dispensava constantemente aos pobres; quando estava em Almeirim, pagava a uma mestra para ensinar as raparigas, tanto daquela vila como das povoações vizinhas, a ler, escrever, coser, e outras prendas próprias do seu sexo.

Sendo muito considerada e respeitada pela família real, não tardou a ser nomeada dama de honor da rainha D. Carlota Joaquina; foi encarregada de elaborar os desenhos para a decoração interna do paço da Ajuda, o que não chegou a executar. Por morte de seu pai, em 1802, partiu para Madrid e de lá para Inglaterra, onde se demorou mais tempo do que tencionava, por ter tido notícia da entrada dos franceses em Portugal e da fuga da família real para o Brasil. Frequentava muito as principais casas inglesas e a do embaixador português, D. Domingos de Sousa Coutinho, conde do Funchal. Voltou contudo, a Lisboa, em 1809; a sua situação tornava-se um tanto crítica: seu irmão, o marquês D. Pedro, partira para França comandando a Legião Portuguesa, e apesar de ter mandado seu filho para o Rio de Janeiro, os governadores do reino a intimaram com instância para sair da capital. Partiu novamente para Inglaterra, onde se demorou até 1813, ano em que faleceu D. Pedro; obtendo então licença para regressar a Portugal, veio residir para Benfica, na casa de seu neto, o marquês de Fronteira, D. José Trasimundo de Mascarenhas Barreto. A condessa empreendeu alcançar a reabilitação da memória de seu irmão, que fora condenado como traidor à pátria; só no fim de dez anos, depois de muita luta, é que o conseguiu, e foi somente nessa época que passou a usar do título de 4.ª marquesa de Alorna, e 6.ª condessa de Assumar, como herdeira de seu irmão. D. Pedro de Almeida foi o ultimo marquês da casa de Alorna.

A filha mais velha de D. Leonor de Almeida, chamada D. Leonor Benedita, casou com o 6.º marquês de Fronteira, D. João José de Mascarenhas Barreto. Por decreto de 22 de outubro de 1839, e carta de julho de 1844, ficou sendo 5.º marquês de Alorna e 7.º marquês de Fronteira, D. José Trasimundo de Mascarenhas Barreto. O título de conde de Assumar não foi renovado, e desde então o título de Alorna ficou ligado ao título de Fronteira. Depois da morte de seu filho, o conde de Oeynhausen Dom Carlos Ulrico, sucedida em 14 de agosto de 1822, a condessa ficou vivendo em grande tristeza, e poucas vezes saía do seu retiro. O título de Oeynhausen fora herdado por morte de seu pai; era o de um condado alemão. A marquesa de Alorna só compareceu na abertura real das Cortes em 1826, servindo de camareira-mor, e em 1828, como dama de honor da infanta D. Isabel Maria, na sessão em que a infanta entregou o governo do reino a seu irmão, o infante D. Miguel. Assistiu ao Te Deum, que se cantou na Sé, quando D. Pedro e D. Maria II entraram em Lisboa; às exéquias de D. Pedro IV, ao casamento de D. Maria II com o príncipe D. Augusto de Leuchtenberg. Ao segundo casamento de D. Maria II com D. Fernando não pode assistir, por causa da sua avançada idade, mas os soberanos não se esqueceram de ir visitá-la a Benfica. No dia 24 de julho de 1833, o duque da Terceira e o marquês de Fronteira foram também visitá-la, apenas entraram em Lisboa. A rainha D. Maria II concedeu-lhe a banda da Ordem de Santa Isabel. A marquesa de Alorna também era dama da Ordem da Cruz Estrelada, da Alemanha. Faleceu com oitenta e nove anos de idade. Os títulos de 6.ª condessa de Assumar e 4.ª marquesa de Alorna foram renovados por decreto de 26 de outubro de 1833. A marquesa foi sempre súbdita multo respeitosa e obediente aos soberanos. Sendo pouco afeiçoada à medicina, e tendo por inúteis os remédios na sua idade, sua filha D. Henriqueta lembrou-se de lhe falar em nome da rainha, para que tomasse os remédios, que os médicos receitassem. Só assim consentiu em os tomar.

Das filhas da marquesa de Alorna, contam-se também: D. Juliana, que casou com o segundo conde da Ega, Aires José Maria de Saldanha Albuquerque Coutinho Matos e Noronha; enviuvando, passou a segundas núpcias com o conde de Strogonoff, na Rússia, Gregório Alexandre Ironwisch; D. Henriqueta, que foi dama da rainha D. Maria II; D. Luísa, que casou com Heliodoro Jacinto Carneiro de Araújo, fidalgo cavaleiro da Casa Real, do conselho de D. João VI.

As obras da marquesa de Alorna foram publicadas depois da sua morte, e são as seguintes: Obras poéticas de D. Leonor de Almeida, etc., conhecida entre os poetas portugueses pelo nome de "Alcipe", Lisboa, 1844, com o retrato da autora. São seis volumes. Tomo I: Notícia biográfica da marquesa, seguida de outra notícia histórica de seu esposo o conde de Oeynhausen; Poesias compostas no mosteiro de Chelas; Poesias escritas depois da saída do mosteiro de Chelas. - Tomo II: Continuação das poesias líricas, escritas depois da saída do mosteiro de Chelas.- Tomo III: A primavera, tradução livre do poema das Estações de Thompson; os primeiros seis cantos do Oberon, poema de Wieland, traduzidos do alemão; Darthula, poema traduzido de Ossian; tradução de uma parte do livro I da Ilíada em oitava rima -Tomo IV: Recreações botânicas, poema original em seis cantos; O Cemitério da aldeia, elegia, imitada de Gray; O Eremita, balada imitada de Goldsmith; Ode, imitada de Fulvio Testi; Ode de Lamartine a Flinto Elísio, traduzida; Epistola a lord Byron, imitação da 2ª meditação de Lamartine; imitação da 28ª meditação do mesmo poeta, intitulada: Deus - Tomo V: Poética de Horácio, traduzida com o texto; Ensaio sobre a critica, de Pope com o texto; O rapto de Proserpina, poema de Claudiano em quatro livros com o texto - Tomo VI: Paráfrase dos cento e cinquenta salmos que compõem o Saltério, em várias espécies de ritmo seguida da paráfrase do vários cânticos bíblicos e hinos da igreja. Parece que a paráfrase dos salmos não fora feita sobre a vulgata, mas sim sobre a versão italiana de Xavier Matthei. Uma parte do Saltério já fora publicada em vida da autora, num volume de 4.º, impresso em Lisboa, em 1833. A outra parte saíra também anteriormente com o título: Paráfrase e vários salmos, Lisboa, 1817; também haviam sido impressas em Londres em 8.º gr. as traduções da Poética de Horácio, e do Ensaio sobre a crítica, de Pope. Também foi publicada ainda em vida da autora: De Buonaparte e dos Bourbons; e da necessidade de nos unirmos aos nossos legítimos príncipes, para felicidade da França e da Europa: por F. A. de Chateaubriand. Traduzido em linguagem por uma senhora portuguesa, Londres, 1814; Ensaio sobre a indiferença em matéria de religião: tradução. de Lamennais, Lisboa, 1820, 2 tomos; Estudo biográfico-crítico, a respeito da literatura portuguesa, de Romero Ortiz, de págs. 61 a 96, que saíra também na Revista de España, tomo IX; Elegia à morte de S. A. R. o príncipe do Brasil o Sr.. D. José, Lisboa, 1788.

Biografai retirada de Arqnet




Biografia - Eugénia María do Montijo de Guzmán


Eugenia María de Montijo de Guzmán, condessa de Teba, imperatriz francesa, nasceu em Granada (Espanha) e viveu com a mãe em Paris. O imperador Napoleão III, fez-lhe a corte e conta-se que um dia numa conversa mais íntima lhe perguntou ao ouvido: "Senhora qual o caminho para chegar aos seus aposentos?" Ela respondeu :"Pela capela, senhor, pela capela". Casaram em 15 de Janeiro de 1853. Eugénia de Montijo era considerada extremamente bonita, tinha uma cor de cabelo com o tom conhecido por "castanho Ticiano". Foi a primeira noiva a ir de vestido branco, o que era completamente novidade. Os vestidos de casamento eram, até à data, verdes, vermelhos, boudeaux e jamais brancos. As noivas atravessaram a Antiguidade, a Idade Média, o Renascimento e só quase no séc. XX alguém teve a iniciativa de se vestir de branco, no dia do casamento. Árbitro de elegância, fez renascer a indústria das sedas de Lyon e lançou ainda o uso de leques, em público. Teve apenas um filho, que morreu tragicamente, aos vinte e três anos. Eugénia de Montijo (pronuncia-se com o "j" espanhol = a "rr") enviuvou em 1873 e morreu em 1920, no exílio.

Informação retirada daqui

Biografia - Marie Curie




"Em cada época podemos viver uma vida interessante e útil. O indispensável é não desperdiçarmos a vida e podermos dizer: "Fiz o que pude". Aqui está tudo quanto o mundo tem o direito de exigir de nós — e a única coisa que nos dará um pouco de felicidade."




1867-1890 Infância

Maria Salomea Sklodowska nasceu em Varsóvia a 7 de Novembro; foi a quinta filha de uma pianista cantora e professora com um professor de matemática e física. Nasceu e passou a sua infância na Polónia onde se destacou pela sua prodigiosa memória.

Aos 18 anos aceitou um cargo de governanta, onde permaneceu durante 6 anos. Com o salário, pagava a escola de medicina da sua irmã, em Paris, pensando que esta, futuramente, lhe pagaria os seus estudos, também em Paris.

1891-1897 Universidade de Sorbonne

Em 1891, abandonou a Polónia e viajou em Outubro para Paris, onde ingressou na Universidade de Sorbonne. Aqui, enfrentou o preconceito devido ao facto de ser mulher e estrangeira. Três anos mais tarde, diplomou-se em ciências físicas e regressou à Polónia. Obteve a bolsa Alexandrovitch e em Outubro viajou de novo para Paris, com o objectivo de terminar a licenciatura em matemática. Acabou o curso de matemática e nesse mesmo ano conheceu Pierre Curie, através do Físico Polaco Joseph Kovalski.

O casamento foi uma cerimónia civil, pois como Marie Curie referiu na sua biografia: "Pierre não tinha religião e eu não praticava". Apesar da diferença de idades, os dois tinham muito em comum: um amor muito grande pela natureza e pelo campo, pouca ambição financeira e uma grande paixão pela pesquisa. Dois anos após o casamento, em 1897 nasceu Írene, a primeira filha do casal.

1898-1902 Descoberta do Rádio e do Polónio

O casal Curie começou o seu trabalho com a uranita (minério utilizado para extrair o urânio), através da sua análise numa câmara de condensação; verificaram que a uranita produzia uma corrente mais forte que aquela apenas produzida pelo urânio. Realizaram ainda mais estudos mas os resultados foram sempre idênticos.

Durante o mesmo ano fizeram análises com o esquinita, minério que contém o tório, e verificaram que este era também mais activo do que o urânio. Concluíram que os "raios" que Becquerel denominava de "urânicos" não eram simplesmente uma anomalia do urânio: faziam parte de algum tipo de fenómeno mais geral, que requeria uma designação e explicação.

Com diferentes tratamentos químicos conseguiram separar produtos que eram até 300 vezes mais activos que o urânio puro. As experiências realizadas sugeriram que a uranita continha dois elementos desconhecidos altamente activos: um acompanhava o bismuto (polónio) na decomposição da uranita e outro acompanhava o bário (rádio). No relatório destas descobertas, o casal Curie referia que: "não encontramos uma forma de separar a substância do bismuto... não era favorável à ideia de existência de um novo metal... mas obtivemos uma substância 400 vezes mais activa que o urânio". Após a obtenção destes resultados pediram que este novo elemento fosse denominado de polónio. Neste mesmo relatório foi pela primeira vez utilizada a expressão radioactividade.

No final do ano de 1898, iniciaram as pesquisas com o bário, fizeram novas separações e chegaram a uma substância 900 vezes mais activa que o urânio, mas desta vez as linhas espectrais indicavam um novo elemento. Após estas descobertas, faltava apenas isolar o elemento como prova definitiva da sua existência, assim como determinar o seu peso atómico. O que eles desconheciam era que a percentagem de rádio no bário é inferior a 0.0001%.

No início do ano de 1899, foi-lhes cedido, para o tratamento e isolamento do rádio, um cavernoso hangar, que servia como sala de dissecação para estudantes de medicina. Como descreveu Marie Curie na sua biografia: "um abrigo de madeira, com telhado de vidro que não impedia a entrada de chuva, e sem quaisquer instalações internas... não havia chaminés para dar vazão aos gases venenosos provocados pelos nossos trabalhos químicos".

Apesar de terem obtido resultados correctos, serem extremamente meticulosos e não se precipitarem na divulgação de resultados, os Curie cometeram um erro ao pensarem que a radiação violava a primeira lei da termodinâmica, pois aparentemente os elementos radioactivos não sofriam nenhuma variação de forma, peso ou diminuição de energia.

1903 Nobel da Física

Marie, Pierre e Becquerel receberam o prémio Nobel da Física, pelo seu trabalho com a radioactividade. O casal não compareceu à cerimónia devido a problemas de saúde, causados pelas grandes quantidades de radiação a que estavam expostos, e a um estranho sentimento que tinham em relação a prémios.

1904 Pierre é nomeado Professor da Sorbone

Nasceu a segunda filha, Ève Denise, e Pierre finalmente foi nomeado professor da Sorbonne, onde tinha um laboratório com equipamento moderno. Marie ocupou o lugar de assistente-chefe.

O rádio, a grande descoberta de Marie, tornou-se famoso tanto por ser um elemento novo e misterioso, como por uma das suas propriedades ser a de brilhar no escuro; por isso o seu valor crescia vertiginosamente.

1906 Morte de Pierre Curie

No dia 19 de Abril, ao entardecer, enquanto Pierre ia distraidamente em direcção à universidade, foi atropelado por uma carroça ao atravessar a rua, sendo esmagado pelas rodas do veículo.

Marie ficou arrasada com a morte de Pierre e escreveu-lhe várias cartas de amor enquanto o corpo era velado em casa. Como uma espécie de fuga voltou ao trabalho no mês seguinte. Aceitou o cargo que era de Pierre e tornou-se na primeira mulher a dar cursos na Sorbone, mas só um ano mais tarde foi nomeada professora efectiva na Sorbone.

1911 Prémio Nobel da Química

Marie recebeu o prémio Nobel da Química, concedido unicamente a ela por ter produzido rádio puro, que ela tinha isolado no ano anterior pelo método electrolítico de Gruntz. Torna-se na primeira pessoa a receber dois prémios Nobel. O congresso de radiologia em Bruxelas aprovou como unidade de radioactividade o "Curie" (Ci), em homenagem a Pierre Curie.

1914 I Guerra Mundial

Marie empenhou-se totalmente no esforço de guerra. Arrecadou fundos e instalou equipamentos de raios X em 200 hospitais e veículos especiais.

1918 Instituto de Rádio de Paris

Curie tornou-se directora do Instituto de Rádio de Paris. Irène, que recebeu anos mais tarde um prémio Nobel da química, começou a trabalhar junto da mãe, estudando as partículas emitidas pelo polónio. O Instituto tornou-se um centro mundial de estudos de radiação física e química.

Aos 52 anos, Marie, com a ajuda de uma jornalista americana, fez um circuito de palestras e viagens pelos Estados Unidos, com a intenção de arrecadar fundos para o Instituto de Rádio, apesar da sua audição e visão estarem muito fracas. O circuito não foi completado devido ao estado de saúde de Marie.

1922 Academia Francesa de Medicina

Em 1922, foi finalmente eleita para a Academia Francesa de Medicina. Marie continuou a supervisionar o trabalho no laboratório em Paris, apesar das operações a que foi submetida. Pioneira na pesquisa da radioactividade, primeira mulher cientista que adquiriu fama mundial, ficou exposta aos efeitos da radiação por mais de metade da vida; sofria agora os seus efeitos mais severos.

1934 Morte de Marie Curie

A 4 de Julho, morreu Marie Curie em Sancellemoz, Suiça, vítima de leucemia. Os seus restos mortais foram colocados sob a mais famosa abóbada do Panthéon em Paris. Recebeu na totalidade: 2 prémios Nobel, 15 medalhas de ouro, 19 graus e muitas outras honras.

(Recomendo, a quem quiser aprofundar este tema, a visitar esta excelente exposição sobre Marie Curie)

Glória Almeida

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Lista das Áreas Protegidas Nacionais

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Conteúdo - Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade



O Transtorno de Défice de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou Transtorno Hipercinético é um transtorno mental do neurodesenvolvimento no qual se verificam diversos problemas significativos de atenção, hiperatividade ou impulsividade que não são apropriados para a idade da pessoa. 

O diagnóstico requer que os sintomas tenham início entre os seis e doze anos de idade e que persistam por mais de seis meses. Nas crianças em idade escolar, os sintomas de déficit de atenção muitas vezes estão na origem de mau desempenho escolar. Apesar de ser o mais estudado transtorno psiquiátrico em crianças e adolescentes, na maioria dos casos a causa é desconhecida. 

Quando diagnosticado segundo os critérios DSM-V, afeta cerca de 6–7% das crianças, ou 1–2% quando diagnosticado pelos critérios CID-10. A prevalência é equivalente entre os vários países e depende principalmente do método de diagnóstico. 

O diagnóstico de TDAH é cerca de três vezes superior no sexo masculino .Cerca de 30–50% das pessoas diagnosticadas em criança continuam a apresentar sintomas na idade adulta pelo que a condição está presente em 2–5% dos adultos. Este transtorno pode ser difícil de distinguir não só de outros transtornos, como também de uma atividade normal elevada. O tratamento do TDAH envolve geralmente a conjugação de acompanhamento psicológico, alterações no estilo de vida e medicação. 

No entanto, a medicação só é recomendada como tratamento de primeira linha em crianças com sintomas graves, podendo também ser considerado em casos de sintomas moderados que não melhorem com o acompanhamento psicológico. Os efeitos a longo prazo da medicação não são ainda claros, pelo que não é recomendada para crianças em idade pré-escolar. 

Os adolescentes e os adultos tendem a desenvolver estratégias de enfrentamento que compensam algumas ou todas das suas debilidades. Desde a década de 1970 que o TDAH, o seu diagnóstico e o seu tratamento têm sido considerados controversos. As controvérsias têm envolvido profissionais de saúde, decisores políticos, encarregados de educação e a comunicação social. Entre os principais tópicos de debate estão as causas do TDAH e a utilização de medicação estimulante no seu tratamento. A maior parte dos prestadores de saúde aceita o TDAH como um transtorno genuíno e o debate na comunidade científica centra-se principalmente na forma como é diagnosticado e tratado.

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A filosofia medieval é a filosofia da Europa ocidental, oriental (Império Bizantino) e do Oriente Médio durante a Idade Média. Começa, aproximadamente, com a cristianização do Império Romano e encerra-se com a Renascença. A filosofia medieval pode ser considerada, em parte, como prolongamento da filosofia greco-romana e, em parte, como uma tentativa de conciliar o conhecimento secular e a doutrina sagrada. 

A Idade Média carregou por muito tempo o epíteto depreciativo de "idade das trevas", atribuído pelos humanistas renascentistas; e a filosofia desenvolvida nessa época padeceu do mesmo desprezo. No entanto, essa era de aproximadamente mil anos foi o mais longo período de desenvolvimento filosófico na Europa e um dos mais ricos. Jorge Gracia defende que “em intensidade, sofisticação e aquisições, pode-se corretamente dizer que o florescimento filosófico no século XIII rivaliza com a época áurea da filosofia grega no século IV a. C.”. 

Entre os principais problemas discutidos nessa época estão a relação entre fé e razão, a existência e unidade de Deus, o objeto da teologia e da metafísica, os problemas do conhecimento, dos universais e da individualização. Entre os filósofos medievais do ocidente, merecem destaque Agostinho de Hipona, Boécio, Anselmo de Cantuária, Pedro Abelardo, Roger Bacon, Boaventura de Bagnoregio, Tomás de Aquino, João Duns Escoto, Guilherme de Ockham, Hugo de São Vitor, Mestre Eckhart e Raimundo Lúlio; no oriente os bizantinos Prisco de Pânio, Leão, o Matemático e Miguel Pselo; na civilização islâmica, Avicena, Averrois, Avempace, Alfarábi, Al-Kindi e Al-Ghazali; entre os judeus, Moisés Maimônides. 

Tomás de Aquino (1225-1274), fundador do tomismo, exerceu influência inigualável na filosofia e na teologia medievais. Em sua obra, ele deu grande importância à razão e à argumentação, e procurou elaborar uma síntese entre a doutrina cristã e a filosofia aristotélica. A filosofia de Tomás de Aquino representou uma reorientação significativa do pensamento filosófico medieval, até então muito influenciado pelo neoplatonismo e sua reinterpretação agostiniana.