terça-feira, 5 de setembro de 2017

Manual - O estudo dos padrões de digitação e sua aplicação na autenticação biométrica


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Notícia - Estrela que irá ter 100 vezes a massa do Sol apanhada a nascer


Como nascem as estrelas de grande massa, aquelas que têm pelo menos dez vezes a massa do Sol? Uma equipa internacional, que inclui a astrofísica portuguesa Ana Duarte Cabral, apanhou o maior embrião de uma estrela alguma vez visto a formar-se na nossa galáxia e que já deu pistas aos cientistas sobre o assunto.

A estrela é uma das que estão a nascer na Via Láctea, dentro da Nuvem Escura de Spitzer 335.579-0.292, um grande aglomerado de poeiras e gases que não deixa passar a luz visível. A zona da nuvem escura onde esta estrela se encontra em formação é como um grande útero estelar, com 500 vezes a massa do Sol, e é aí que a estrela está a alimentar-se vorazmente enquanto cresce. No final da sua formação, deverá atingir 100 vezes a massa do Sol, o que é muito invulgar. Não se conhecem estrelas com muito mais de 100 massas solares e mesmo com mais de 50 já são raras.

Ora, para conseguir ver o interior desta nuvem escura, como se de uma ecografia se tratasse, a equipa utilizou o maior radiotelescópio da Terra, o ALMA, inaugurado no Chile em Março. Tudo porque o ALMA, da sigla em inglês de Atacama Large Millimeter/submillimeter Array, observa outro tipo de radiação, com comprimentos de onda maiores do que a luz visível, por volta do milímetro, o que permitiu observar o interior desta nuvem opaca, situada a cerca de 11.000 anos-luz de distância da Terra.

Outros telescópios espaciais, o Spitzer, da NASA, e o Herschel, da Agência Espacial Europeia, já tinham antes dado a ver que o ambiente dentro da nuvem era conturbado, com filamentos de gás escuros e densos. Mas o poder do ALMA permitiu observações mais minuciosas, quer ao nível da quantidade de poeiras quer do gás a deslocar-se dentro da nuvem, sublinha um comunicado do Observatório Europeu do Sul (ESO), organização intergovernamental de astronomia a que Portugal pertence e que é um dos parceiros do radiotelescópio.

Estas observações trazem agora novas pistas sobre a formação de estrelas de grande massa. Há duas hipóteses, explica ainda o comunicado. Uma sugere que a nuvem escura progenitora se fragmenta, criando vários núcleos pequenos de matéria, que entra em colapso sobre si própria, acabando por formar várias estrelas. A outra hipótese sugere que a nuvem inteira entrará em colapso, com o material a deslocar-se rapidamente para o centro da nuvem, criando nessa região uma ou mais estrelas de massa muito elevada.

“As observações do ALMA permitiram-nos ver pela primeira vez com todo o pormenor o que se passa no interior desta nuvem,” diz o coordenador da equipa, Nicolas Peretto, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido. “Queríamos ver como é que estrelas monstruosas se formam e crescem, e conseguimos! Uma das fontes que encontrámos é um verdadeiro gigante – o maior núcleo proto-estelar alguma vez encontrado na Via Láctea.”

Neste núcleo, o útero da estrela embrionária, muita matéria continua a juntar-se. A gravidade fará o seu trabalho e todo esse material cairá sobre si próprio, formando uma estrela com uma quantidade de matéria invulgar. “As observações do ALMA revelam os detalhes espectaculares dos movimentos da rede de filamentos de gás e poeiras e mostram que uma enorme quantidade de gás está a deslocar-se para a região central compacta”, explica por sua vez Ana Duarte Cabral, 28 anos, actualmente no Laboratório de Astrofísica da Universidade de Bordéus, em França, como pós-doutorada.

Estas observações apoiam assim a hipótese do colapso global para a formação de estrelas de grande massa, em vez da hipótese da fragmentação, remata o comunicado.

“Embora já soubéssemos que esta região era uma boa candidata a ter uma nuvem a formar estrelas de grande massa, não esperávamos encontrar uma estrela embrionária tão grande no seu centro. De todas as estrelas da Via Láctea, apenas uma em cada dez mil atinge este tipo de massa [100 massas solares]!”, sublinha Peretto.

Com esse “tamanho”, se a colocássemos no nosso sistema solar, até onde chegaria ela? “Para já, o que observámos foi o núcleo que poderá dar origem a uma tal estrela, que neste momento ainda está em crescimento. O núcleo em si tem cerca de 10.000 unidades astronómicas, ou seja, 10 mil vezes a distância da Terra ao Sol, pelo que o tamanho deste núcleo é maior do que o sistema solar inteiro”, responde ao PÚBLICO Ana Duarte Cabral. “No entanto, quando a estrela for adulta e parar de crescer, se atingir as tais 100 massas solares, terá um raio que será cerca de 30 vezes maior que o raio do Sol. Mesmo assim, esta distância corresponde a menos do que a distância entre Mercúrio e o Sol. Seria uma estrela 30 vezes maior (em raio) do que o Sol, mas não chegaria a nenhum dos planetas.”

Mas estrelas como esta nascem, crescem e morrem depressa. “Não são apenas raras, o seu nascimento é também extremamente rápido e a sua infância muito curta. É por isso que encontrar um objecto com tanta massa numa fase tão inicial da sua evolução é um resultado espectacular”, acrescenta outro elemento da equipa, Gary Fuller, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, que foi o orientador da tese de doutoramento de Ana Duarte Cabral.

Esta fase precoce do nascimento de uma estrela maciça demora cerca de um milhão de anos. “Uma vez adulta, penso que viverá qualquer coisa como cinco milhões de anos. Pode parecer muito para nós, mas comparado com estrelas como o Sol, que duram cerca de 9000 milhões de anos, é muito curto”, diz-nos ainda a astrofísica portuguesa. “O facto de as estrelas maciças serem raras e evoluírem tão depressa é que as torna tão difíceis de observar.”

Quando o seu fim chegar, ela tornar-se-á um buraco negro, refere Ana Duarte Cabral. “Só as estrelas maciças acabam a vida de forma tão dramática.”

Noticia retirada daqui

Notícia - Um canivete suíço à escala da célula

Numa célula, o ADN/DNA (ácido desoxirribonucleico) - presente, fundamentalmente, no núcleo - determina os parâmetros segundo os quais ela se vai reproduzir. "Podemos dizer que está para a reprodução celular, como a planta do arquitecto para a construção de uma casa", explica Cecília Arraiano, coordenadora do Laboratório de Controlo de Expressão Génica do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) da Universidade Nova de Lisboa.

Um grupo de trabalho do ITQB, dirigido por esta investigadora acaba de publicar um artigo na edição online da revista 'Nature Structural and Molecular Biology' expondo uma nova descoberta.

Esta tem a ver com o ARN/RNA (ácido ribonucleico). As respectivas moléculas existem em toda a célula (núcleo, citoplasma, organelos, etc) e, dentro da mesma analogia, vão funcionar como os diversos executores da obra da 'casa celular' (cujos 'tijolos' serão as proteínas e os aminoácidos). Para que tudo funcione de acordo com o plano, há 'fiscais da obra' que são as ribonucleases. Estas enzimas actuam a diversos níveis, exercendo um controlo apertado sobre a quantidade e a qualidade de moléculas de ARN/RNA.

Sabia-se já, até por um trabalho publicado há dois anos na revista britânica 'Nature' por uma outra equipa do ITQB com a mesma coordenação, que o exossoma (complexo de proteínas), assumia um papel fulcral neste processo de controlo, actuando, quando necessário, como 'assassino molecular'. O que agora se descobriu foi a função desempenhada por uma zona, até agora mal compreendida, desta substância.

Observando o exossoma de células de leveduras (cujo metabolismo do ARN/RNA é semelhante ao das células humanas) esta equipa verificou que o mecanismo de degradação é muito mais sofisticado do que se pensava. Assim, além de fazer o que já se sabia, ou seja, 'segurar' e degradar as moléculas de ARN/RNA a partir das pontas, também as 'corta' internamente, à maneira de uma tesoura molecular.

Ou seja, revela-se, no dizer de Cecília Arraiano, "um mecanismo versátil de degradação", com várias funções, "à maneira de um canivete suíço" em que cada lâmina tem uma função específica.

As aplicações são 'enormes', uma vez que abrem a possibilidade de combater doenças de origem genética, não pela modificação física do genoma humano mas mediante o silenciamento da expressão de certos genes, por exemplo, os que podem causar doenças graves. "É como impedir que um aparelho funcione, não o removendo mas desligando-lhe as fichas ou os cabos da corrente eléctrica".

O trabalho agora publicado envolveu, também, as investigadoras do ITQB Ana Barbas e Filipa Pereira Reis, bem como colegas da universidade norte-americana de Houston.
Rui Cardoso

Biografia - Cândido José Xavier Dias da Silva

n.      11 de março de 1769.
f.       26 de julho de 1833.

General e estadista que se tornou célebre, principalmente no tempo da luta constitucional. 
Nasceu em 11 de março de 1769, onde também faleceu a 26 de Julho de 1833. 
Seu pai, ou que era havido como tal, como diz Inocêncio Francisco da Silva, no Vol. II do Dicionário Bibliográfico, chamava-se Alberto Dias, exerceu por muitos anos a profissão de alveitar, tendo o seu estabelecimento no pátio do Duque, junto ao Rossio. Não se conhecem as particularidades da vida Cândido José Xavier nos seus primeiros anos, e apenas consta ter sido professor de retórica em Santarém, mas tendo adquirido bastante instrução e granjeado a estima de vários fidalgos, foi empregado na secretaria de um dos nossos generais e passando depois às fileiras, era sargento-mor do estado-maior, quando em principios de 1808 Junot dissolveu o exercito português e formou com parte dele a legião que dirigiu para França. 

Cândido José Xavier entrou nessa Legião de Tropas Ligeiras, como chefe de batalhão no 1.° regimento de infantaria e assim se conservou, até que sendo ferido em Wagram, em Moscova e ficando a noite no campo entre mortos até ser transportado no dia imediato para o hospital de Vienne, foi em seguida feito major do 4.º regimento. Em princípios de agosto recebeu ordem, assim como outros oficiais portugueses, para se apresentarem no quartel-general de Massena e acompanhou depois as tropas francesas, que entraram no nosso país ás ordens daquele general, pelo que foi condenando à morte pela regência do reino em 1810. Vendo assim fechadas as portas da pátria, conservou-se em França até 1820. Estando em Paris em 1818 foi um dos fundadores e mais assíduos colaboradores dos Anais das ciências, letras e artes, que ali se publicaram. Inseriu alguns trabalhos importantes, assinados com as iniciais do seu nome C. X. que muito contribuíram para dar ao seu autor reputação de homem de letras - e de partidário decidido das ideias e principies liberais 

A revolução de 1820 anulando as sentenças que tinham sido dadas contra ele e contra os outros portugueses que estavam em idênticas circunstancias, permitiu-lhe regressar a Portugal, e vindo em companhia de Pamplona, mais tarde conde de Subserra, logo que este entrou no ministério, como ministro da Guerra, Cândido José Xavier foi reintegrado no posto de sargento-mor, que tinha quando saiu de Portugal, e nomeado chefe da 1.ª direcção do ministério da guerra. Em 15 de outubro de 1821 foi, pela exoneração de Pamplona, encarregado interinamente do expediente e despacho dos negócios pertencentes àquele ministério, passou em 31 de dezembro seguinte a ministro efetivo daquela repartição, e deixando de exercer o cargo em 12 de novembro de 1822, tendo igualmente servido de ministro da Marinha de 18 de junho a 29 de agosto, e de ministro dos Estrangeiros de 10 de maio a 12 de junho do mesmo ano de 1822. Em dezembro seguinte foi nomeado sub-director do Colégio Militar, e levantando-se nas cortes de 1823 vozes desfavoráveis a esse estabelecimento foi incumbido de o reformar, e passando a ser dele director por morte do marechal de campo Teixeira  Rebelo, nessa situação permaneceu até que continuando a  doença de Saldanha e enfermando também o marquês de Valença que o estava substituindo como ministro da Guerra, foi Cândido José Xavier chamado a tomar conta interinamente dessa pasta em 2 de janeiro de 1827. Deixando o poder no princípio de maio, por estar restabelecido o general Saldanha, voltou depois em setembro a reassumir a pasta da guerra, que conservou até à chegada do infante D. Miguel, e organizou o ministério de 26 de fevereiro de 1828. 

Retirando-se logo depois para Inglaterra, aí viveu obscuramente, até que rebentado em maio a revolução no Porto, e organizando-se a expedição do Belfast, foi Cândido José Xavier um dos portugueses que acompanharam o duque de Palmela ao Porto, sendo por isso segunda vez condenado à morte. Retirando-se novamente para Inglaterra em consequência do triste resultado daquela revolução, foi nomeado chefe do depósito de emigrados em Plymouth e, com razão ou sem ela, o acusaram de ter sido odiosamente injusto no modo porque repartia os subsídios, concedendo aos seus amigos e protegidos grossas quantias, ao passo que aos outros dava uma insignificância. Esta desigualdade deu origem a muitas sátiras em verso e em prosa, entre as quais se notam principalmente as conhecidas Noites do Barracão, e a tal ponto chegou a guerra que foi preciso remover Cândido Xavier desse cargo, substituindo-o pelo general Tomás Guilherme Subbs. Passando depois a Paris, relacionou-se ali intimamente com D. Pedro IV, que lhe tomou grande afeição e o escolheu para seu secretário particular. Acompanhando sempre desde então o duque de Bragança, teve grande influência no ânimo do príncipe, e sendo nomeado ministro do Reino em 12 de janeiro de 1833, foi encarregado interinamente também da pasta dos estrangeiros em 26 de julho, e exerceu essas funções até falecer. Cândido José Xavier foi também do conselho do rei D. João VI e sócio da Academia Real das Ciências. 

Inocêncio Francisco da Silva, no Dicionário, já citado, diz o seguinte a seu respeito: «Os actos do seu ministério e vida publica foram muito diversamente avaliados pelas diferentes parcialidades políticas, entre as quais contava igualmente bom número de amigos dedicados e de adversários implacáveis. O que ninguém poderia negar-lhe era instrução não vulgar e muita actividade nas coisas a seu cargo.»

Do ensino mutuo, chamado de Lancaster; Nos Anais, já, citados, tomo II, parte I, pág. 1 a 40; Sobre as «Cartas portuguesas de D. Jerónimo Osório» publicadas em Paris por Veríssimo Alvares da Silva; no tomo IV, parte I, pág. 139 a 160; Sobre a tradução em português dos livros de «Re rustica» de Colmella, por Fernão de Oliveira; no tomo IV, parte II, pág. 3 a 13; Acerca do «Ensaio histórico sobre a origem e progressos das Matemáticas em Portugal por F. de B. Garção Stockler», no tomo V, parte I, pág. 138 a 156; Dos progressos do ensino mutuo em 1818 nos países das diferentes partes do mundo, e das novas escolas do ensino mutuo em Portugal; no tomo VI, parte I. pág. 53 a 79; e no tomo X. parte I, pág. 89 a 105; Ácerca do «Leal Conselheiros de El Rei D. Duarte, e do «Livro da Ensinança de bem cavalgar»; no tomo VIII, parte I, pág. 3 a 35, e tomo IX, pág. 92 a 127; Sobre as «Geórgicas Portuguesas» de Luiz da Silva Mousinho e Albuquerque; no tomo IX parte I, pág. 3 a 25; Reflexões acerca da obra que tem por titulo «Coup d'oeil sur Lisbonne et Madrido, escripta por Mr. d'Montefort, e publicada em Paris no mês de maio do corrente ano; no tomo X, parte I, pág. 3 a 32; Considerações sobre a Estatística; no tomo X, parte I, pág. 134 a 172: Cândido José Xavier deu-se também na sua mocidade ao cultivo da poesia. No opúsculo Sessão académica no faustissimo nascimento da Sereníssima sr.ª Infanta D. Maria Isabel,. etc:, celebrada no Real Colégio da vila de Santarém, publicado em Lisboa, 1799, saíram alguns versos seus. Era então, professor de humanidades no referido colégio.

Informação retirada daqui

EFA - STC - Vídeo - A Quinta do Futuro - Sociedade, Tecnologia e Ciência


Biografia - Abraham Maslow

Abraham Maslow (1908-1970) foi um psicólogo norte-americano, conhecido pela teoria da hierarquia das necessidades humanas ou a pirâmide de Maslow. Abraham Maslow nasceu no Brooklyn, EUA. Descendente de russos e judeus, viveu uma infância bastante infeliz e miserável, segundo o próprio.
Para fugir da situação, Maslow refugiava-se em bibliotecas. Estudou Direito no City College of New York (CCNY), mas interessou-se pela psicologia, curso que faria na Universidade de Wisconsin, onde também fez mestrado e doutorado. Maslow estudou diversas correntes da psicologia como a psicanálise, Gestalt e a humanista. Trabalhou em pesquisas sobre sexualidade humana com o psicólogo com E. L. Thorndike na Universidade de Columbia. Também coordenou o curso de psicologia em Brandeis. Foi responsável pela publicação da Revista de Psicologia Humanista juntamente com Anthony Sutich, pioneiro nos estudos da psicologia transpessoal, em 1961, e incentivou criação de uma revista sobre o assunto.
A teoria mais famosa de Maslow é a da hierarquia das necessidades, segundo a qual, as necessidades fisiológicas estavam na base de outras: segurança, afetividade, estima e realização pessoal. Nessa ordem, uma necessidade só poderia ser satisfeita se a anterior fosse concretizada. É também famosa a pesquisa que realizou em Connecticut com grupo de negros e judeus, onde grupos revelavam conflitos. Morreu vítima de ataque Califórnia, onde vivia quase sem contato social.

Biografia retirada de e-biografias

Biografia - Mafalda Veiga


BIOGRAFIA
Ana Mafalda da Veiga Marques dos Santos nasceu, em Lisboa, no dia 24 de Dezembro de 1965. Passou a infância em Montemor-o-Novo. De 1974 a 1984 viveu em Badajoz. É aí que, com onze anos, começa a  tocar viola. O mestre da altura foi Pedro da Veiga, guitarrista de Nuno da Câmara Pereira.

Começou por fazer as suas primeiras composições em espanhol e inglês. Em 1983 fez a primeira canção em português: "Velho". Foi com essa canção que venceu o Festival da Canção de Silves. Apresentava-se ainda como Mafalda Santos.

O seu álbum de estreia, "Pássaros do Sul", foi editado em 1987. O disco, com produção de Manuel Faria, inclui temas como "Menino de Sua Mãe", "Restolho", "Balada de Un Soldado" e "Planície" (o primeiro single, com "Me Escape Com Mi Guitarra" no lado B). O álbum chega rapidamente a disco de prata e torna-se um grande sucesso.Mafalda Veiga

Em 1988 ganha o prémio "Revelação" do jornal Se7e e o troféu "Nova Gente" para melhor cantora. É nomeada também para os prémios "Zeca Afonso".

Em Novembro de 1988 é editado o álbum "Cantar". Os temas mais divulgados deste trabalho foram "Nazaré" e "Cidade". O acordeonista Gabriel Gomes (Sétima Legião, Madredeus) participa em "Llovizna", o único tema deste disco que é cantado em espanhol.

Em 1991 é a convidada especial dos últimos espectáculos dos Trovante, em Sagres e nos Coliseus de Lisboa e Porto.

O álbum "Nada Se Repete" é editado em 1992. O disco conta com a participação de Luís Represas no tema "Fragilidade" e na autoria da letra de "Prisão". Com este álbum, Mafalda Veiga ganha o Se7e de ouro para melhor disco.

Em 1993 e 1994, actua pela primeira vez em Cabo Verde (duas vezes) e em Macau.

Muda de editora, passando da EMI para a Strauss. Em 1996 é editado o disco "A Cor da Fogueira" com produção de José Sarmento. O Concerto de apresentação deste disco foi no dia 9 de Outubro no Centro Cultural de Belém.

Durante a Expo-98 é uma das cantoras envolvidas no projecto "Afinidades" para o qual convidou o músico cubano Raúl Torres.

O quarto álbum, "Tatuagem", é editado em 1999 pela Popular. A produção é de Manuel Paulo Felgueiras. Um dos temas em meior destaque é "Tatuagens" com a participação de Jorge Palma.

No fim de Maio e Outubro de 2000 a cantora actua duas vezes no CCB e também no Teatro Rivoli. Os concertos tiveram a direcção musical do guitarrista António Pinto. Em Dezembro de 2000 é editado o disco-duplo "Ao Vivo" gravado nos concertos do CCB e do Rivoli.

Em 2001 participa no espectáculo "Come Together" de homenagem aos Beatles. Participaram no espectáculo nomes como Rui Veloso, Silence 4, Xutos & Pontapés, Clã e Blind Zero.

No início de 2003 é lançado o disco "Na Alma e Na Pele" com produção de Rui Costa.

Em Novembro de 2003 actua no ciclo de espectáculos "A Cantora, o compositor, o estilista e o convidado dela" onde interpreta temas de Jorge Palma.

Dá dois concertos, nos dias 4 e 5 de Outubro de 2003, com casa cheia, no Coliseu dos Recreios. O Primeiro DVD de Mafalda Veiga foi editado no dia 13 de Dezembro de 2004. O DVD  inclui ainda um CD áudio do espectáculo do Coliseu de Lisboa.

Alguns temas da cantora são incluídos em novelas da Rede Globo (Brasil).

É editado pela Quasi um livro com letras de Mafalda Veiga.

Em Maio de 2007 é editado o disco "Lado a Lado" gravado com João Pedro Pais.

DISCOGRAFIA
Pássaros do Sul (LP, EMI, 1987) 
Cantar (LP, EMI, 1988)
Nada Se Repete (LP, EMI, 1992)
A Cor da Fogueira (CD, Strauss, 1996)
Tatuagem (CD, Popular, 1999)
Ao Vivo (2CD, Popular, 2000)
Na Alma e Na Pele (CD, Popular, 2003)
Lado a Lado (CD, VSL/Som Livre, 2007) com [João Pedro Pais]
Chão (CD, VC/iPlay, 2008)

Colectâneas
Olhos de Água (2001) - O Meu Abrigo/Ouve-se o Mar/No Fundo dos Teus Olhos/A Fantasia (Tem Brilhos Como As Estrelas)
Lovely Mammy & Baby (200*) - O Melhor do Mundo (com Fernanda Serrano)

Informação retirada daqui 

Postal Antigo - Espanha - Andaluzia - Estampa típica de Andaluzia


Desenhos para colorir - Primavera


domingo, 3 de setembro de 2017

Conteúdo - Banco de Alimentos e Colheita Urbana - Organização e Controlo de Almoxarifado


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Manual - Fórmulas em Excel


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Notícia - E se houvesse dois sóis?



Embora a vida que conhecemos tivesse poucas probabilidades de êxito num mundo que orbitasse em redor de duas estrelas, talvez pudesse haver uma humanidade mais bem adaptada à luz e à temperatura extrema.

No pior dos casos, o mundo seria habitado por bactérias, baratas e aqueles organismos extremófilos que se adaptam a tudo. Haveria mais estações no ano, com tempestades gigantescas e dias abrasadores, seguidas de outras com temperaturas insuportavelmente frias. Teríamos igualmente noites pouco escuras, como se estivéssemos a viver na Antárctida ou no Árctico durante o Verão. Se os sóis estivessem próximos, não notaríamos muita diferença na luz diurna, mas o pôr-do-sol seria duplamente espectacular. Mais drásticos ainda seriam os efeitos sobre a órbita da Terra, pois a força de gravidade de cada estrela tentaria puxá-la em direcções opostas. Talvez o planeta descrevesse um oito entre ambas.

No conto Anoitecer, Isaac Asimov imaginou um planeta iluminado por seis astros. Todos se punham em simultâneo cada mil anos. Quando isso acontecia, a população entrava em pânico: nunca experimentara a escuridão total. Além disso, os cientistas não suspeitavam que o céu pudesse estar tão cheio de estrelas. Num sistema com vários sóis, haveria mais luz, mas também seríamos privados da poesia da noite. Nesta infografia, imaginámos um cenário agradável e favorável à vida humana.

SUPER 154 - Fevereiro 2011

Notícia - Açores: monte submarino Condor vedado à pesca para permitir investigação científica


O monte submarino Condor, um dos mais importantes bancos de pesca dos Açores, está vedado a toda a actividade pesqueira durante dois anos para permitir a realização de um importante projecto de investigação científica.
A iniciativa do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores pretende criar um observatório para o estudo a longo prazo e monitorização dos ecossistemas dos montes submarinos nos mares do arquipélago.

“Os bancos e montes submarinos suportam uma elevada densidade biológica, mas o conhecimento da sua biodiversidade ainda é diminuto”, frisou Gui Menezes, investigador do DOP. Este desconhecimento resulta do facto de apenas terem sido estudados até agora cerca de 200 dos 100 mil montes submarinos que se estima existirem em todo o mundo.

Para conhecer melhor o Condor, este banco submarino foi fechado a toda a actividade pesqueira a 1 de Junho e assim se manterá durante dois anos para permitir o trabalho dos investigadores, num projecto em que o DOP tem como parceiros o Instituto Nacional de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR) e o Instituto de Recursos Marinhos da Noruega.

No mar dos Açores, os montes submarinos são estruturas muito comuns, onde se estima que existam 63 grandes montes submarinos e 398 pequenos montes ou estruturas afins.

“Nos Açores, cerca 60 por cento das pescas demersais e de profundidade são efectuadas em montes submarinos”, frisou Gui Menezes, para quem estes ecossistemas marinhos são “de extrema importância, tanto ao nível biológico como económico”.

Com a área fechada à pesca, os cientistas vão instalar vários equipamentos científicos e realizar campanhas de investigação que permitirão recolher dados sobre questões como a variabilidade espacial e temporal nas abundâncias de organismos, a recuperação do impacto das pescas e as migrações de algumas espécies.

Em Julho está prevista uma campanha de recolha de organismos na coluna de água e a colocação de uma sonda para a recolha permanente de imagens.

“O que se passar no Condor vai dar indicadores muito importantes para a gestão pesqueira”, frisou Gui Menezes, admitindo que, no final do projecto, “é natural que se observem algumas alterações na abundância das espécies”. Por isso, admitiu que esta medida de encerramento de um banco de pescas poderá vir a ser aplicada noutros locais.

O monte submarino Condor está localizado a 18,5 quilómetros a sudoeste do Faial, a uma profundidade que varia entre 180 e 1000 metros. Aos 800 metros de profundidade tem 26 quilómetros de extensão e 7,4 quilómetros de largura.

Biografia - Jean Travot

n: 7 de Janeiro de 1767, em Poligny (França)
m: 7 de Janeiro de 1836, em Chaillot [Paris] (França)

Soldado em 1784 no regimento de Infantaria de Enghien, licenciado em 1786, realista-se no ano seguinte sendo cabo em 1788, sendo novamente licenciado em 1789; eleito major de um batalhão de Voluntários em 1791, é tenente coronel em 1793. Combate na fronteira do Reno, no começo da Guerra, sendo transferido para o exército que combate os monárquicos franceses no Oeste da França. Promovido a general de Brigada em Março de 1796, captura alguns dias depois o célebre Charette, chefe dos insurrectos. Em 1805 é general de Divisão, sendo nomeado comandante do campo móvel de de Napoléon-Vendée em Fevereiro de 1807.
Comanda a 3ª Divisão do 1º Corpo de Observação da Gironda que invade Portugal em Novembro de 1807. Regressado a França com o exército francês, serve sobretudo no interior, sendo Barão do Império em 1813. Em 1814, participa sob as ordens de Soult na batalha de Toulouse. Durante os Cem Dias é encarregue de manter a ordem na Vendeia, derrotando os monárquicos em vários reencontros. Preso em 1816 é condenado à morte por um tribunal de guerra, mas a sua pena é comutada em 20 anos de detenção. Enloquece pouco tempo depois, morrendo numa casa de saúde de Chaillot.

Fonte:
Jean Tulard e outros,
Histoire et Dictionnaire du Consulat et de l'Empire, 
Paris, Laffont, 1995. 

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Desenhos para colorir - Primavera


Conteúdo - René Descartes - Biografia



René Descartes nasceu em 31 de Março de 1596 em La Haye, a cerca de 300 quilómetros de Paris (hoje Descartes), no departamento francês de Indre-et-Loire.

Sua mãe, Jeanne Brochard (1566 - 1597) morreu quando ele tinha um ano. Com oito anos, ingressou no colégio jesuíta Royal Henry-Le-Grand, em La Flèche. O curso em La Flèche durava três anos, tendo Descartes sido aluno do padre Estêvão de Noel, que lia Pedro da Fonseca nas aulas de lógica, a par dos Commentarii. Descartes reconheceu que lá havia certa liberdade; no entanto, no seu "Discurso sobre o método", declara a sua decepção, não com o ensino da escola em si, mas com a tradição escolástica, cujos conteúdos considerava confusos, obscuros e nada práticos. Em carta a Mersenne, diz que "os Conimbres são longos, sendo bom que fossem mais breves (crítica já então corrente, mesmo nas escolas da Companhia de Jesus). Descartes esteve em La Flèche por cerca de nove anos (1606-1615). "Descartes não mereceu, como se sabe, a plena admiração dos escolares jesuítas, que o consideravam um deficiente filósofo". Prosseguiu depois seus estudos, graduando-se em direito, em 1616, pela Universidade de Poitiers.

No entanto, Descartes nunca exerceu o direito, e em 1618 foi para a Holanda, alistando-se no exército do príncipe Maurício, com a intenção de seguir carreira militar. Mas se achava menos um ator do que um espectador: antes ouvinte numa escola de guerra do que verdadeiro militar. Conheceu então Isaac Beeckman, que o influenciou fortemente, e compôs um pequeno tratado sobre música intitulado Compendium Musicae (Compêndio de Música).

Também é dessa época (1619-1620) o Larvatus prodeo (Ut comœdi, moniti ne in fronte appareat pudor, personam induunt, sic ego hoc mundi teatrum conscensurus, in quo hactenus spectator exstiti, larvatus prodeo). Esta declaração do jovem Descartes no preâmbulo das Cogitationes Privatae (1619) é interpretada como uma confissão que introduz o tema da dissimulação, e, segundo alguns, marca uma estratégia de separação entre filosofia e teologia. Jean-Luc Marion, em seu artigo Larvatus pro Deo : Phénoménologie et théologie refere-se à abordagem dionisíaca do homem escondido diante de deus (larvatus pro Deo) como justificativa teológica do filósofo que avança mascarado (larvatus prodeo).

Em 1619, viajou para a Alemanha, onde, segundo a tradição, em dia 10 de Novembro, teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico. No mesmo ano, ele viajou para a Dinamarca e a Polónia. Em 1622 retornou à França, passando os anos seguintes em Paris.

Em 1628, compôs as Regulae ad directionem ingenii (Regras para a Direção do Espírito) e partiu para os Países Baixos, onde viveria até 1649. Em 1629, começou a redigir o "Tratado do Mundo", uma obra de física na qual aborda a sua tese sobre o heliocentrismo. Porém, em 1633, quando Galileu é condenado pela Inquisição, Descartes abandona seus planos de publicá-lo. Em 1635, nasce Francine, filha de uma serviçal. A criança é batizada em 7 de Agosto de 1635, morrendo precocemente em 1640, o que foi um grande baque para Descartes.

Em 1637, publicou três pequenos tratados científicos: "A Dióptrica", "Os Meteoros" e "A Geometria", mas o prefácio dessas obras é que faz seu futuro reconhecimento: o "Discurso sobre o método".

Em 1641, aparece sua obra filosófica e metafísica mais imponente: as "Meditações Sobre a Filosofia Primeira", com os primeiros seis conjuntos de "Objeções e Respostas". Os autores das objeções são: do primeiro conjunto, o teólogo holandês Johan de Kater; do segundo, Mersenne; do terceiro, Thomas Hobbes; do quarto, Arnauld; do quinto, Gassendi; e do sexto conjunto, Mersenne.

Em 1642, a segunda edição das Meditações incluía uma sétima objeção, feita pelo jesuíta Pierre Bourdin, seguida de uma "Carta a Dinet".

Em 1643, o cartesianismo é condenado pela Universidade de Utrecht. Descartes inicia a sua longa correspondência com a princesa Isabel (1618 – 1680), filha mais velha de Frederico V e de Isabel da Boémia. A correspondência deverá durar sete anos, até a morte do filósofo, em 1650.

Também no ano de 1643, Descartes publica "Os Princípios da Filosofia", onde resume seus princípios filosóficos que formariam "ciência". Em 1644, fez uma visita rápida à França, onde encontrou Chanut, o embaixador francês junto à corte sueca, que o põe em contato com a rainha Cristina da Suécia. Nesta ocasião, Descartes teria declarado que o Universo é totalmente preenchido por um "éter" onipresente. Assim, a rotação do Sol, através do éter, criaria ondas ou redemoinhos, explicando o movimento dos planetas, tal qual uma batedeira. O éter também seria o meio pelo qual a luz se propaga, atravessando-o pelo espaço, desde o Sol até nós.

Em 1647, Descartes foi premiado pelo Rei da França com uma pensão e começa a trabalhar na "Descrição do Corpo Humano". Entrevista Frans Burman em Egmond-Binnen (1648), resultando na "Conversa com Burman". Em 1649, foi à Suécia, a convite da rainha Cristina. Seu "Tratado das Paixões", que ele dedicou a sua amiga Isabel da Boêmia, fora publicado.

René Descartes morreu de pneumonia em 11 de Fevereiro de 1650, em Estocolmo, depois de dez dias doente, onde estava trabalhando como professor a convite da rainha. Acostumado a trabalhar na cama até meio-dia, há de ter sofrido com as demandas da rainha Christina, cujos estudos começavam às 5 da manhã. Como um católico num país protestante, ele foi enterrado num cemitério de crianças não batizadas, na Adolf Fredrikskyrkan, em Estocolmo.

Em 1667, os restos mortais de Descartes foram repatriados para a França e enterrados na Abadia de Sainte-Geneviève de Paris. Um memorial construído no século XVIII permanece na igreja sueca.

No mesmo ano, a Igreja Católica coloca os seus livros na lista proibida.

Embora a Convenção, em 1792, tenha projetado a transferência do seu túmulo para o Panthéon, ao lado de outras grandes figuras da França, desde 1819, seu túmulo está na Igreja de Saint-Germain-des-Prés, em Paris.

A vila no vale do Loire onde ele nasceu foi renomeada La Haye-Descartes e, posteriormente, já no final do século XX, Descartes.

Biografia - Adolfo Lutz

Adolfo Lutz (1855-1940) foi médico brasileiro. Foi responsável pela identificação dos principais agentes transmissores da malária. Criador da medicina tropical e da zoologia médica no Brasil. Adolfo Lutz (1855-1940) nasceu no Rio de Janeiro no dia 18 de dezembro de 1855.
Filho dos suíços Gustav Lutz e Matihild Oberteuffer, que vieram para o Brasil no início da década de 50, época em que o país passava por uma grave epidemia de febre amarela. Em 1857, retornam para a Suíça. Adolfo Lutz estudou medicina na Universidade de Berna, concluindo o curso em 1879. Faz cursos de especialização em diversas universidades importantes da Europa, como de Londres, de Paris e Viena.
De 1890 a 1893, trabalha no Havaí como especialista em hanseníase. Nessa época assume a direção do Hospital Kalihi, na ilha de Molocai. De volta ao Brasil, trabalha como clínico na cidade paulista de Limeira. Dirige em São Paulo o Instituto Bacteriológico, hoje Instituto Adolfo Lutz, em sua homenagem. Permanece no cargo até 1908. Convidado por Osvaldo Cruz, trabalha durante 32 anos na chefia de um dos setores do Instituto de Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Participa de expedições pela região do rio São Francisco e pelo Nordeste e Sul do país para pesquisar doenças como hanseníase, esquistossomose, febre tifoide, malária e leishmaniose. Deixa publicados diversos trabalhos sobre sua área de atuação. Adolfo Lutz morreu no Rio de Janeiro, no dia 6 de outubro de 1940.

Biografia - Maio Moço


BIOGRAFIA
O grupo Maio Moço foi fundado em 1985 por Vítor Reino. Os outros elementos do grupo - Ana Rita Reino, Sérgio Contreiras e João Simões Lima - também tinham sido membros dos grupos Almanaque e Ronda dos QuatroMaio Moço Caminhos. A eles juntou-se Mário Gameiro.

Em 1987 foi editado o disco "Inda Canto Inda Danço". Os dois lados do LP estavam divididos em "Danças de Terreiro" e "Danças de Salão".

"Cantigas de Marear" foi editado em 1989. O tema deste disco era o Mar e os Descobrimentos no Cancioneiro Tradicional Português. O disco venceu o "Grande Prémio do Disco" da Rádio Renascença. Rui Sardinha começa a colaborar regularmente com o grupo. 

Em 1991 foi editado "Histórias de Portugal" que incluía o disco "Cantigas de Marear" com temas de raiz tradicional do período histórico de D. Afonso Henriques a D. Sebastião. Rui Sequeira colabora neste disco que recebeu mais uma vez o "Grande Prémio do Disco" da Rádio Renascença.

O disco "Amores Perfeitos", editado em 1994, incluía nove poemas de outros tantos autores (de Camões a Fernando Pessoa) e um texto de origem tradicional que ilustra uma outra faceta do "Amor Português". 

O álbum "Estrada de Santiago de 1996 apresentava 13 canções que representava uma viagem imaginária pela tradição musical de todas as províncias portuguesas. 

Em 1998 foi editada a compilação "O Som e a História" com 18 dos temas mais representativos do grupo.

Em 2002, os Maio Moço regressaram aos discos de inéditos com a edição de "CantoMaior". No disco aparecem romances velhos, danças, cantigas infantis ou de trabalho, cantos de amor ou de índole religiosa. O grupo utilizou velhos instrumentos tradicionais portugueses quase desconhecidos, como o rajão, a viola de arame e a viola toeira. Foram também utilizados o oboé e um quarteto de cordas.

DISCOGRAFIA
Inda Canto Inda Danço (LP, 1987)
Cantigas de Marear (LP, Discossete, 1989)
Histórias de Portugal (LP, Discossete, 1991)
Amores Perfeitos (CD, 1994)
Estrada de Santiago (CD, 1996)
O Som e a História (CD, Vidisco, 1998)
CantoMaior (CD, Ed. Autor, 2002)

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