quarta-feira, 11 de outubro de 2017

UFCD - 0022 - Técnicas de vectorização manual e automática

0022 - Técnicas de vectorização manual e automática
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Técnicas de vectorização manual e automática
Código:
0022
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Identificar e aplicar técnicas de vectorização manual e automática.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Scanner de baixa resolução
  • Digitalização em baixa resolução
  • Vectorização sobre imagens de baixa resolução
  • Vectorização sem imagens
  • Illustrator/Freehand
  • Saídas e análise de fotolitos
  • Adobe Steamline
  • Corel trace
  • Auto trace/freehand
Referenciais de Formação

213001 - Operador/a de Pré-Impressão
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Conteúdo - Autismo - O meu filho é diferente... será autista?


As manifestações da doença são notadas quase sempre antes dos 3 anos, geralmente entre os 6 e os 20 meses de idade. 
Desde os primeiros tempos de vida, a maioria das crianças são sociáveis e procuram activamente o contacto com os outros: jogam ao "faz-de-conta", brincam com os seus pares, gostam de dar e receber mimos.
No entanto, em certos casos, os pais notam que o seu filho não interage com os outros desta forma. É o que acontece com a criança autista, na qual existe problemas em três domínios: socialização, comunicação e comportamento.
Leo Kanner descreveu esta patologia em 1943 e cerca de um ano mais tarde, um grupo de crianças com características semelhantes foi descrito por Asperger. 

Em que idade aparece?
As manifestações da doença são notadas quase sempre antes dos 3 anos, geralmente entre os 6 e os 20 meses de idade.
Tipicamente não existe um período de desenvolvimento normal, embora em cerca de 20% dos casos os pais tenham descrito um desenvolvimento relativamente normal durante um ou dois anos.

É uma doença frequente?
Não. Segundo os estudos mais recentes, para uma população de 10 000 indivíduos há 10 pessoas com autismo. Transpondo para o nosso país, haverá cerca de 10 000 pessoas com esta doença.
O autismo pode ocorrer em qualquer família, independentemente do seu grupo racial, étnico, socio-económico ou cultural.
Sabe-se que é mais frequente no sexo masculino, numa proporção de 4 a 5 rapazes para 1 rapariga.

Quais as causas desta doença?
Foram propostas diversas teorias para tentar explicar o autismo.
Trata-se de uma perturbação biológica, com forte componente genético; contudo, a sua etiologia é desconhecida, parecendo ser multifactorial.
Nas décadas de 40 e 50 acreditava-se que a causa do autismo residia nos problemas de interacção da criança com os pais/família. Hoje sabe-se que esta ligação não tem qualquer fundamento.
A partir dos anos 60, com investigações baseadas em estudos de casos de gémeos e doenças genéticas associadas ao autismo (X frágil, esclerose tuberosa, fenilcetonúria, entre outras), descobriu-se a existência de um factor genético multifactorial e de diversas causas orgânicas relacionadas com a sua origem. Factores pré-natais (como a rubéola materna) e durante o parto (prematuridade, baixo peso ao nascer, infecções graves neonatais) também parecem ter influência no aparecimento das perturbações do espectro do autismo.

Quais as manifestações a que os pais devem estar atentos?
-O bebé com autismo apresenta determinadas características diferentes dos outros bebés da sua idade.
-Pode mostrar indiferença pelas pessoas e pelo ambiente ou ter medo de objectos. Por vezes tem problemas de alimentação e de sono.
-Pode chorar muito sem razão aparente ou, pelo contrário, pode nunca chorar.
-Quando começa a gatinhar pode fazer movimentos repetitivos (bater palmas, rodar objectos, mover a cabeça de um lado para o outro).
-Ao brincar não utiliza o jogo social nem o jogo de faz-de-conta.
-Tem grande dificuldade de interagir com as outras crianças.
-Não utiliza os brinquedos na sua função própria: um carro pode servir como objecto de arremesso e uma boneca para desmanchar.

Que outras características têm estas crianças?
Partindo do que se denomina a tríade de perturbações do autismo, com manifestações nos já citados três domínios, podemos agrupar as características:

Domínio social
-Parecem viver no seu próprio mundo, desligadas, alheadas, desinteressadas e insensíveis aos outros.
-Grande dificuldade em interagir com outras crianças: partilhar, cooperar ou jogar à vez são para eles tarefas muito difíceis.
-Seres humanos, animais e objectos poderão ser tratados da mesma forma.
-Relativa incapacidade de partilha de alegrias ou procura de ajuda/conforto em situações de stress.

Domínio da comunicação
-Evitam o contacto ocular e podem resistir ou mostrar desagrado ao serem pegados ou tocados.
-Têm perturbações da linguagem (tanto da compreensão como da expressão), por vezes mesmo uma ausência de linguagem que faz pensar em surdez. Se existe linguagem, o vocabulário é pobre. É frequente não usarem o eu e repetirem de modo estranho, como que em eco, o que acabaram de ouvir (ecolalia).
-Problemas na comunicação não-verbal: mantêm-se muito próximas ou muito afastadas dos interlocutores e olham para os lábios em vez de para os olhos durante a comunicação. Fazem um uso muito pobre da mímica facial ou dos gestos.

 Domínio do comportamento 
-Tendem a entregar-se a jogos e rotinas repetitivas, de forma isolada, como por exemplo fazer girar objectos. Têm com frequência, em particular em situações de angústia e excitação, movimentos repetitivos das mãos, dedos, etc. (por exemplo abanar as mãos como a imitar um passarinho).
-Grande rigidez do pensamento e comportamento, por vezes com crises de auto e heteroagressividade face às mudanças das rotinas ou do meio que as rodeia ou quando são contrariadas.
-Ligações bizarras a certos objectos ou partes destes.
-Por vezes são extremamente sensíveis a cheiros, sabores e sensações tácteis.
-A hiperactividade é um problema comum.
-Em certos casos existem talentos especiais, por exemplo para o cálculo, a música ou o desenho.

Todas as crianças com autismo têm atraso mental?
O défice cognitivo (atraso mental) ocorre em 65-88% dos casos. Algumas destas crianças têm inteligência normal ou até superior, como pode acontecer na síndrome de Asperger.

Há tratamento para esta doença?
É muito importante que a criança seja orientada o mais precocemente possível para uma consulta de Pediatria de Desenvolvimento, onde, no caso de se concluir por este diagnóstico, se irá traçar um programa de intervenção específico. Este envolve vários tipos de terapia (psicológica, de linguagem, ocupacional) e estratégias educativas. O tratamento pode também envolver psicofármacos em situações de agressividade, autodestruição ou convulsões. É fundamental a participação activa da família.

Qual a evolução destas situações?
O prognóstico do autismo tem vindo a melhorar. De acordo com estudos recentes, 5% a 10% destas crianças tornam-se adultos autónomos.
É importante relembrar que nesta doença há uma ampla variedade, quer na qualidade quer na gravidade das manifestações da doença e que cada caso é único e tem que ser abordado de modo individualizado.

Gabriela Marques Pereira in Educare (20-10-2010)

UFCD - 0021 - Ferramenta Photoshop

0021 - Ferramenta Photoshop
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Ferramenta Photoshop
Código:
0021
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Identificar as ferramentas principais do photoshop.
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  •  Princípios básicos
  • Ferramentas
  • Paletas
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Referenciais de Formação

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Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

EFA - STC - Exercício - Automóvel vs Transporte Público - Sociedade, Tecnologia e Ciência

O automóvel é um dos grandes símbolos do século XX industrial e do consumo de massas. Inicialmente objecto de luxo, quase exclusivo de elites, depressa se fez acessível às massas, ainda que em versões diversas de «carros para o povo», legitimando a técnica como fonte original de benefícios para todos. E os benefícios do automóvel incidem sobre duas das dimensões fundamentais da nossa experiência: espaço e tempo. Mais longe, mais rápido, afectando a experiência de tempo e espaço, num mundo em aceleração, o homem moderno passou a deslocar-se preferencialmente sobre rodas.

No entanto, no dealbar do século XXI, o automóvel começa a revelar-se surpreendentemente também uma incomodidade, e, quase tão grave como isso, uma incomodidade tanto com custos económicos como ambientais. O trânsito, a sinistralidade, a poluição (sonora, atmosférica, visual ou global) e o próprio espaço que a sua presença e utilização exigem no serviço ao cidadão individual estão a torná-lo insustentável e alvo de uma necessária, quiçá inevitável, obsolescência enquanto modo de transporte preferencial em meio urbano.

Das instâncias internacionais em que se debate o problema da alteração do clima até à gestão autárquica do espaço da cidade, o automóvel aparece já hoje como pretexto para uma movimentação, embora talvez ainda dispersa e não generalizada, no sentido de encontrar novas estratégias, técnicas ou formas de mobilidade, que se articulam ao modelo estabelecido de predomínio do transporte individual, o qual, inevitavelmente, terá de ser reconvertido – tanto tecnologicamente como nos seus regimes de uso. As novas concepções de políticas dos transportes para os espaços urbanos começam a apontar para mudanças de fundo nos padrões de mobilidade. Mas como é que os cidadãos, utilizadores diários do automóvel, percepcionam esta mudança? Qual a sua consciência dos problemas gerados pelo uso quotidiano e indiscriminado do automóvel e quais as suas atitudes perante as mudanças que se anunciam?

Em Lisboa e no Porto começam a surgir medidas, talvez ainda desconexas e pouco integradas, mas ainda assim que mostram se não vontade política, ao menos a consciência da inevitabilidade de encarar o automóvel como uma fonte de problemas e de promover o uso do transporte público. Igualmente, por força dos compromissos que decorrem do Protocolo de Quioto, adivinham-se novas medidas penalizadoras do uso do automóvel e de incitamento a um maior recurso a formas alternativas de transporte individual e colectivo.

Mas as viragens de orientação que despontam na política de transportes implicam aceitação social e uma efectiva mudança de comportamento na relação como o automóvel, mormente por parte dos que, adultos e jovens, todos os dias se deslocam, volante nas mãos, para chegar a um local de trabalho, estudo ou lazer. Ora, mesmo no pressuposto de que na vertente política e organizacional esta viragem seja feita de forma consistente, exemplar e coerente, estas mudanças raramente são pacíficas ou isentas de confronto de interesses, desejos, alternativas e percepções diversas. Afinal, o automóvel desempenha uma função social específica e está profundamente enraizado no nosso quotidiano e, se os seus usos viraram 'desusos', no fim de contas, as atitudes e comportamentos dos cidadãos são o elemento fulcral de qualquer mudança que vá ao encontro da ideia de desenvolvimento sustentável.

Adaptado, O Automóvel - Usos e Desusos do Transporte Individual

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

Actividade:

1- Após a leitura do texto anterior, realize uma pesquisa sobre a problemática apresentada, tendo em conta os seguintes aspectos:

mudanças dos padrões de utilização no transporte público e privado, observadas em Portugal;
motivações para o uso diário do automóvel em detrimento do uso dos transportes colectivos públicos;
impacto da utilização crescente de transportes individuais (no ambiente, na saúde pública, na qualidade de vida, …);
eficácia das políticas urbana e de transportes, na substituição do transporte individual pelo transporte público;
principais factores a ser melhorados para incentivar o uso do transporte colectivo público.
2- Elabore um texto (2 a 3 páginas) com os resultados da pesquisa efectuada.




Links para sites que abordam a temática dos Transportes e da Mobilidade Sustentável:



Programas para ensinar competências emocionais ajudam a resolver problemas nas escolas


Especialistas em inteligência emocional, uma área da Psicologia, garantem que ensinar os alunos a conhecerem e a regularem as suas emoções é a melhor forma de potenciar resultados escolares e resolver problemas de indisciplina.

Trata-se da nossa capacidade para perceber, expressar e compreender e regular as emoções. A sociedade está mais ciente do potencial da inteligência emocional (IE). “Quando há 25 anos a IE se popularizou era um novo ideário, agora há imensa pesquisa que a suporta como um conceito bem estabelecido na área da psicologia”, explica John Pellitteri, presidente da Sociedade Internacional de Inteligência Emocional (ISEI, na sigla inglesa). Não é de estranhar, por isso, o aumento do número de programas de aprendizagem na área da inteligência social e emocional. 

Como o célebre programa desenvolvido por Marc Brackett, diretor do Centro de Inteligência Emocional de Yale e professor no Centro de Estudos da Criança de Yale, o “Ruler” foi adotado em quase mil escolas públicas e privadas nos EUA, Austrália, Inglaterra, Itália, México e Espanha. É aqui no país vizinho, mais precisamente na região da Andaluzia, que Rosário Cabello, psicóloga, e Pablo Fernández-Berrocal, diretor do Laboratório das Emoções, ambos professores na Universidade de Málaga, estão a aplicar um outro programa designado por “Intemo+”, já testado em dois mil adolescentes espanhóis. 

“Há uma grande necessidade a ser preenchida com a IE nas escolas”, constata John Pellitteri. Mas “para ter professores e diretores de escolas envolvidos nestas questões é preciso mudar o seu estado de espírito”, alerta. “Têm de perceber que as emoções são importantes e não podem ser ignoradas. Só depois se pode começar a pensar em incorporar estes programas nas nossas escolas.” 

Por onde começar? “Não basta ensinar algumas competências do mesmo modo que ensinamos numa aula de História ou Matemática. Tem de haver um compromisso de toda a escola em colocar o foco nas emoções”, explica Marc Brackett. Razão pela qual o “Ruler” tem uma abordagem sistémica. “É preciso mudar todo o sistema da escola. É a melhor maneira de desenvolver as competências emocionais e atingir melhores resultados, melhores relações e menos problemas disciplinares.” 

A Sociedade Internacional de Inteligência Emocional (ISEI) reuniu-se em congresso no Porto, durante quatro dias. Foi o sexto encontro, desde que Pablo Fernández-Berrocal organizou, em 2007, o primeiro, na cidade de Málaga. A ISEI tem representação em Portugal, através da diretora regional Luísa Faria, professora na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto onde se realizou este encontro. 

O presidente da ISEI deu por si a enumerar, um a um, os 42 países representados no Congresso de Inteligência Emocional deste ano. Da Argentina, passando pela Índia, Jamaica aos EUA. “É muito fácil perceber porque necessitamos da IE na sociedade”, explicava ao Observador: “Se olharmos para a economia, condições sociais de vida das pessoas, todos os conflitos no mundo, genocídios, guerras, conflitos internacionais, há tantas áreas onde não existem apenas emoções negativas, mas também uma regulação pobre de emoções.” 

Rosário Cabello, psicóloga, pertence à equipa que durante três anos aplicou o programa Intemo+ a dois mil alunos, com idades entre os 12 e os 17 anos, na Andaluzia. Os resultados mostraram a eficácia do programa na resolução de problemas com o uso de drogas ou a indisciplina. Bastou uma hora por semana e um protocolo rígido. Começava com o resumo da sessão anterior. Seguia-se a introdução da habilidade a desenvolver. Por exemplo, a perceção da emoção – uma das quatro ramificações da IE, que incluiu ainda a facilitação, a compreensão e a regulação. Depois, exercícios em que os jovens trabalhavam a conexão da habilidade com a vida real. E, no final, a recapitulação da sessão numa frase-chave. 

Após seis meses do fim do programa, uma avaliação comprovava aos investigadores, que os resultados obtidos não só se mantinham como aumentavam. O que tinha acontecido? “Os alunos tinham assimilado os conteúdos das sessões e estavam a por em prática o que tinham aprendido”, diz Cabello, com a dose merecida de entusiasmo: “Conseguimos promover a saúde mental destes alunos!” 

O que aprenderam estes adolescentes nesta viagem pelas emoções? O “Intemo+” tem uma atividade que ensinou os alunos a reconhecerem as expressões faciais de cada emoção básica. Elas são sete: medo, tristeza, felicidade, surpresa, nojo, raiva e desprezo. É importante conseguir identificá-las nos rostos daqueles com quem interagimos. Usam-se fotografias de pessoas reais, retiradas, por exemplo de filmes. Se o programa for aplicado a crianças as imagens terão de ser adaptadas. Há quem defenda o uso de rostos de desenhos animados. Outros alegam que assim é mais difícil fazer os mais pequenos percecionar as expressões reais. 

Compreender a utilidade das emoções e o seu significado são as etapas seguintes. Qual o estado mais adequado para fazer a revisão final de um trabalho para entregar na escola? A euforia não será, com certeza. A depressão faz-nos ver tudo negativo, num grau “mais leve” ajudará a detetar os erros. Como o aluno se deveria sentir para fazer melhor um exame? Tristeza, talvez não. Mas um pouco de tensão certamente evitará alguma distração. Com estas interrogações, Cabello reitera que “saber como usar a emoção é um aspeto muito importante na facilitação emocional”. 

Imagine-se, agora, um outro cenário. Um aluno estudioso recebe uma nota negativa. Que emoção deve sentir? Definitivamente, surpresa. No entanto, esse mesmo aluno é capaz de ir ter com o professor e em vez de se expressar surpreso, mostrar-se furioso. O que despoletará no docente uma reação de defesa e afastamento. 

Voltando atrás. Se o mesmo aluno for capaz de chegar junto do professor e manifestar surpresa, a situação terá um desfecho mais positivo. Porventura, resultado da IE do aluno. Veja-se o quadro completo, segundo Rosário Cabello: “A priori não se justifica que o aluno se aborreça perante a nota negativa. Depois de ver o teste com o professor, a posteriori, talvez tenha motivos para se aborrecer, por exemplo, se perceber que cometeu erros que não devia ou se verificar que o erro foi do professor.” 

Apesar dos resultados, a equipa do Laboratório das Emoções da Universidade de Málaga continua a encontrar resistência nas escolas para intervir. Percebe-se porquê? “Os professores, os diretores e as escolas têm muito trabalho”, constata Cabello. Tanto em Espanha como em Portugal, as escolas são chamadas a atuar em várias frentes. Seja na prevenção do uso de drogas ou da violência na abordagem à sexualidade ou na promoção de bons hábitos alimentares. Tudo cabe dentro das paredes escolares. A IE também quer ganhar o seu espaço. 

Perguntamos se um programa de IE poderia ser a chave para a resolução de muitos destes problemas? “Sim, claro!”, responde Rosário Cabello. “Melhorando a IE podemos também diminuir o consumo de drogas, os comportamentos agressivos, o distúrbios alimentares, porque na base de muitos dos problemas que se geram na adolescência está uma desordem emocional.” Mostrar isso às escolas tem sido o maior desafio para quem trabalha nesta área. 

Desafios não faltam a Marc Brackett, diretor do Centro de Inteligência Emocional, professor no Centro de Estudos da Criança de Yale. Publicou mais de 100 artigos académicos sobre IE e as suas pesquisas têm sido bastante premiadas. Numa dessas pesquisas, Brackett inquiriu estudantes de Yale, professores do ensino público e privado espalhados pelos EUA, funcionários de 50 empresas americanas e centenas de crianças, sobre como se sentiam. As respostas pouco variaram, todos se sentiam cansados, stressados e sobrecarregados, indicando, segundo Brackett, “um mau sinal para o futuro”. 

“Com sentimentos constantes de stress, cansaço e aborrecimento, o cérebro não consegue gerar novas ideias ou ser criativo”, explica Brackett. Além disso, “a maneira como nos sentimos influencia a nossa tomada de decisões. A emoção também conduz a nossa qualidade relacional. O aborrecimento na cara de um entrevistado para um emprego não gera no empregador a vontade de o contratar”. 

Todos sabemos que existem dois tipos de stress, um é bom, o outro mau. Quando Brackett conduziu entrevistas intensivas no grupo de estudantes de Yale verificou que o stress que os afetava era do pior tipo. Os estudantes tinham a perceção de ter feito um grande esforço para entrar naquela prestigiada instituição. No entanto, sentiam que não pertenciam ali. 

Quando os investigadores perguntaram, em alternativa, como se queriam sentir? A resposta surpreendeu. Talvez porque seria de esperar que se quisessem sentir entusiasmados, com energia, alegres. Mas não. Queriam sentir-se amados. “Essa necessidade tem a ver com um sentimento de solidão. Os estudantes sentem-se um produto da educação recebida dos pais, das escolas e chegam à universidade sem identidade”, explica o psicólogo e professor. 

Olhando para os inquéritos realizados às crianças, Brackett explica que os seus níveis de stress são superiores aos dos adultos. E conta a história de uma professora que lhe pedia ajuda com um menino de 12 anos. O rapaz confessava-se preocupado por todos os seus colegas estarem stressados e ele não. 

Como fechar o fosso emocional? É a mesma velha questão de sempre, explica Brackett. “Quando tentamos introduzir a IE num ambiente, a emoção tem de ser valorizada. Mas em muitos contextos a emoção ainda é vista como uma coisa má. Se a cultura de uma escola torna os alunos e os professores cansados e aborrecidos, tentar falar de IE é difícil”, conclui. 

Os mais céticos talvez ainda se interroguem sobre o que fazer com todos os sentimentos? “Podemos usar pensamentos e ações para prevenir, reduzir, iniciar emoções para promover o crescimento pessoal, construir relações, atingir metas e maior bem-estar”. A isto chama-se regular ou gerir emoções e é o que Brackett ensina através do “Ruler” que “não é apenas um programa de IE, mas um modo de colocar a IE no sistema imunitário de qualquer organização”. Essa organização pode ser a escola. 

“É subestimado o quanto as pessoas precisam destas competências emocionais e da regulação emocional.” A quem nunca ouviu falar em IE, Brackett tranquiliza: “A IE é um conjunto de competências, estão localizadas no nosso cérebro, e nunca é cedo ou tarde de mais para as aprender e desenvolver.” E acrescenta: “Promover a IE pode ajudar a construir um mundo onde as pessoas são mais felizes e saudáveis.” Em relação aos mais novos: “Fazer com que as crianças se sintam confortáveis ao experimentarem todas as emoções.” Pablo Fernández-Berrocal, fundador do Lab Emotion na Universidade de Málaga, Espanha, psicólogo desenvolve, programas de inteligência emocional em vários ambientes, escolas e empresas, assegura que “a regulação emocional não é fácil, mas que a inteligência emocional ajuda a evitar erros estúpidos”. Mas está sobretudo preocupado com o impacto da regulação emocional das crianças na sua vida futura. Citando um estudo realizado na Nova Zelândia, em mil crianças seguidas durante 30 anos, o investigador explicou como menos regulação emocional, se relaciona com uma saúde pior, menores rendimentos e mais participações em crimes. 

A necessidade de levar a IE para dentro das escolas seria confirmada pelos resultados sobre o bem-estar dos alunos, avaliados pelo PISA 2015, que mostravam que 19% dos estudantes da OCDE reportavam terem sido vítimas de bullying várias vezes no último mês, mais de 50% sentia-se ansioso, mesmo quando estavam bem preparados para os exames. “Estes alunos pontuam menos a Ciências e estão mais insatisfeitos”, lembra Berrocal. Brackett concorda: “Depois destes resultados é preciso incluir a IE nas escolas assim que possível”. Em Espanha, Berrocal e a equipa do Lab Emotion estão a fazer isso. 

Em Portugal, as experiências de programas de promoção de competências socio-emocionais em ambientes educativos acontecem em intervenções realizadas por académicos, investigadores e estudantes de mestrado e doutoramento. Existem, alguns, adianta Luísa Faria, coordenadora regional para a Europa da ISEI e professora na área da psicologia. São “programas desenhados para alunos do pré-escolar, do primeiro ciclo e para adolescentes e que permitem treinar as emoções, a regulação, a expressão a perceção emocional e que apresentam várias situações fictícias e reais do quotidiano que os alunos discutem e sobre as quais tomam posições”. 

Mas há muito espaço para a educação socio emocional nas escolas portuguesas. Um programa ao nível nacional “ajudaria muito”, garante Luísa Faria acrescentando que “a evidência científica da psicologia tem demonstrado que a inteligência emocional é fundamental para que as pessoas possam ser mais felizes, produtivas, integradas e capazes de transformar os seus contextos de vida”. 

E este é um aspeto particularmente importante, tendo em conta a instabilidade da vida da maioria dos jovens, diz Luísa Faria. “Hoje em dia os jovens saem das faculdades e não sabem bem o que os espera do ponto de vista profissional, têm de criar os seus próprios empregos e ter um conjunto de habilidades, não apenas cognitivas, mas cognitivo-sociais e cognitivo-emocionais. É fundamental para poderem construir percursos de vida mais saudáveis.”

Informação retirada daqui

Powerpoint - Topologias de Redes


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Biografia - Nikola Tesla

(1856 - 1943) Engenheiro eletricista e físico croata nascido em Smiljan, Croácia, então parte da Áustria-Hungria, naturalizado norte-americano (1889), famoso por suas descobertas no campo da eletrotécnica e da radioeletricidade, como os princípios da corrente alternada (1881). Filho de um sacerdote ortodoxo sérvio, foi um brilhante estudante e dotado de uma memória fotográfica. Cursou a escola politécnica de Graz, na Áustria, onde estudou principalmente física e matemática e fez sua graduação na Universidade de Praga (1880). Trabalhou como engenheiro eletricista na telefônica de Budapeste, Hungria, onde passou a se interessar por motores e correntes elétricas (1882). Depois de passar um período em Paris, onde trabalhou na Companhia Continental Edison, foi para os EEUU (1884), estabelecendo-se em Nova York, onde se tornou assistente de Thomas Alva Edison.

Atritado com o patrão perdeu este emprego (1886), mas no ano seguinte (1887) ganhou bastante dinheiro de patrocinadores para construir um laboratório próprio em New York City, onde deu início independentemente a sua genialidade. Criou a corrente alternada e vendeu a patente para George Westinghouse, que iniciou a campanha junto ao governo dos EEUU pela adoção da nova modalidade de corrente. Iniciou viagens (1891) pelos Estados Unidos e Europa, durante as quais apresentou relatórios detalhados sobre aplicações da corrente alternada de alta freqüência e outras descobertas.

Ainda desenvolveu numerosos inventos de produção ou movidos a eletricidade como o motor elétrico e registrou mais de 100 patentes, entre eles o acoplamento de dois circuitos por indução mútua, que seria utilizado nos primeiros geradores industriais de ondas hertzianas, o princípio do campo magnético rotativo como meio de criar energia por meio da corrente alternada e projetou o primeiro motor assíncrono de campo giratório. Também inventou as correntes polifásicas, dos comutadores e da ligação em estrela, novos tipos de geradores e transformadores e sistemas de comunicação sem fios e de transmissão de energia.

O Museu Tesla, em Belgrado, Iugoslávia, foi criado e dedicado ao inventor. A tesla, uma unidade de densidade de fluxo magnético do sistema MKS, foi criada (1956) em sua honra.

Notícia - Ovos podres poderão curar a impotência?

Não há muito tempo foi noticiado que era um mito a ideia de que comer mais que dois a três ovos por semana aumentava drasticamente os níveis de colesterol no sangue. Agora, surge uma investigação que demonstra que o gás libertado pelos ovos podres pode ser uma cura para a impotência. Os ovos podem estar definitivamente a chegar ao topo dos alimentos mais populares.

Apesar de ser tóxico e do seu odor reconhecidamente nauseabundo, o gás presente nos ovos podres, o ácido sulfídrico, em pequenas quantidades, desempenha um papel importante no corpo humano, como demonstra uma investigação de cientistas italianos, referida pela revista “Science”.

Os investigadores da Universidade de Nápoles, Federico II, sabiam que o ácido sulfídrico está associado a erecções em ratos. Dessa forma, decidiram juntar o ácido sulfídrico a pequenas tiras de pele de pénis, obtida através de oito operações de mudança de sexo. Foi verificado que as veias existentes no pedaço de pele relaxaram, o que significa que na vida real isto permitiria um aumento do fluxo sanguíneo e uma consequente erecção.

O gás parece actuar como um neurotransmissor que aumenta o relaxamento vascular e a segregação de hormonas. O Viagra actua da mesma forma através de outro gás, o óxido nítrico. Os investigadores começam agora a testar se o ácido sulfídrico nos pode proteger contra os riscos de ataques cardíacos e se pode ser uma alternativa aos comprimidos azuis.

Segundo a “Science”, o fisiologista Rui Wang, da Universidade de Ontário no Canadá, saúda a descoberta, mas alerta para o facto de que é cedo para falar de comprimidos compostos por ácido sulfídrico. Como salienta Wang, os níveis de concentração de ácido sulfídrico usados na investigação para causar erecções são tóxicos, o que por enquanto impede a sua aplicação clínica.

Rafael Pereira

Vídeo - Consciencialização sobre higiene e segurança alimentar para o manipulador de alimentos

Higiene e Segurança no Trabalho - Higiseg

Biografia - Francisco Taranco

n:  
m: 26 de Janeiro de 1808 no Porto (Portugal)

Em 1769 foi transferido para a Luisiana às ordens do conde O'Reilly, com o posto de cadete, regressando a Espanha no ano seguinte.
Em 1772 voltou à América, onde se manteve até 1783. Em 1793 era comandante do regimento de Soria, encarregado de apoiar as forças do general Ricardos no Rossilhão. Nessa campanha salientou-se na acção de Pla del Rey onde defendeu a sua posição contra forças quatro vezes superiores.

Em 1794, já brigadeiro, era o responsável pelo flanco direito da linha espanhola en Espolla (Gerona), tendo atacado o flanco esquerdo francês no campo de Cantallops com êxito. Participou na campanha do Alentejo em 1801, sendo promovido, em 1802, a tenente general e nomeado capitão-general da Galiza.

Em 1807 comandou as forças que invadiram o Entre Douro e Minho ocupando o Porto, em nome da antiga Rainha da Etrúria, e futura rainha da Lusitânia Setentrional, como previa o tratado de Fointainebleau de Outubro desse mesmo ano. Morreu no Porto em Janeiro de 1808.

Bibliografia:
Enciclopedia Universal Ilustrada Europeo-Americana, vol. LVII, Bilbao, Espasa-Calpe
Arquivo Histórico Militar, 1.ª Divisão, 14.ª Secção, Caixa 1, n.º 63, «Ofício de Gonçalo Pereira Caldas para o conde de Sampaio, conselheiro de governo, de 28 de Janeiro de 1808»

Postal Antigo - Andorra - Grande Lado de Pessons (1998)


Biografia - Carlos Maria Trindade

Carlos Maria Trindade nasceu em 1954. Ingressa no Conservatório de Lisboa onde faz os seus estudos de piano e composição.

Em 1971 forma os Soft Thud com Paulo Pedro Gonçalves. Em 1979 é um dos fundadores dos Corpo Diplomático que chegam a editar o álbum "Música Moderna". Depois do fim do grupo, formam os Heróis do Mar, em Setembro de 1980.

Em 1982 é editado pela Vimúsica o single "Princesa". O álbum "Tédio" chega a estar previsto mas não é editado devido à falência da editora.

Em 1986 produz o álbum "Spleen" dos Rádio Macau. Nos anos seguintes, produz o álbum "Circo de Feras" dos Xutos & Pontapés e os dois primeiros álbuns dos Delfins. Os Heróis do Mar terminam a sua carreira em 1989.

Em 1991 é editado o álbum "Mr. Wollogallu" de Carlos Maria Trindade e Nuno Canavarro. Ainda nesse ano, substitui Tozé Brito no lugar de A&R nacional da Polygram.

Em 1994, Carlos Maria Trindade produz discos de Issabary e  de Paulo Bragança. É convidado para substituir Rodrigo Leão nos Madredeus, abandonado o cargo de A&R.

Em 1996 é editado o álbum "Deep Travel" que incluí temas como "Sky and Soul", com a participação da cantora Natacha Atlas, e "Urban Monks" (o primeiro single). Produz o álbum "Love?" dos Santos & Pecadores.

Carlos Maria Trindade e Paulo Bragança participam na compilação "Onda Sonora - Red Hot + Lisbon" com o tema "A Névoa".

Produz o álbum "Fado Curvo" de Mariza (2003) que inclui dois temas da sua autoria, "O Deserto" e "Fado Curvo".

Colabora com Anabela no disco  "Aether" de 2005. Um dos temas de Carlos Maria Trindade é incluído no disco de duetos de Teresa Salgueiro.

É editado o disco "Música nAIVE"  (2006) dos No Data, projecto de Carlos Maria Trindade com Luis Bethoven.

DISCOGRAFIA
Princesa/Em Campo Aberto (Single, Vimúsica, 1982)
Mr. Wollogallu (com Nuno Canavarro) (CD, União Lisboa, 1991)
Deep Travel (CD, União Lisboa, 1996)

Colectâneas
Onda Sonora (1998) - A Névoa (com Paulo Bragança)
Noites Longas (1998) - Sky and Soul (Leaving Mouraria Mix)

NO RASTO DE...
É teclista dos Madredeus desde 1994.

Biografia retirada de Anos80

Conteúdo - Gottfried Wilhelm Leibniz - O Argumento Ontológico de Leibniz - Contexto Histórico


A história da filosofia atribui a Anselmo de Cantuária, ainda no período da Renascimento do século XII, no âmbito das Escolas de Catedral, a primeira formulação de um Argumento ontológico. Tal Argumento pretende demonstrar a existência de Deus de maneira A priori, ou seja,  a partir da mera compreensão lógica do conceito de Deus,  deve-se concluir a necessidade de sua existência. Podemos entender o argumento ontológico como um salto do campo da lógica (conceito de Deus) para o campo da ontologia (existência de Deus). Ao longo da história da Filosofia moderna e Filosofia contemporânea, muitos pensadores dedicaram-se a formular definições sobre 'Deus' e produzir novas maneiras de demonstrar sua existência. Dentre muitos, destacam-se René Descartes, Alvin Plantinga, Kurt Gödel e, especialmente, Leibniz.

Biografia - Abu Ja'far Mohamed [ou Muhammad] ibn Musa al-Khwarizmi

(Brilhante matemático e astrónomo )
780 - 850

Brilhante matemático e astrónomo persa-muçulmano nascido provavelmente na região de Khwarizm, sul do mar de Aral, na Ásia central, descobridor do Sistema de Numeração Decimal e dos dez símbolos, que hoje são conhecidos como algarismos indo-arábicos, e introdutor desses numerais e dos conceitos da álgebra na matemática européia. O Califa al-Mamum ocupava o trono do Império Árabe e decidiu transformar seu reino em um grande centro de ensino onde se pudesse dominar todas as áreas do conhecimento, originando a primeira época áurea da ciência islâmica. E para atingir esse objetivo, contratou e trouxe para Bagdá os grandes sábios muçulmanos daquela época. Entre esses sábios estava al-Khowarizmi, o maior matemático árabe de todos os tempos. Vivendo sob os califados de al-Mamun e al-Mutasim, de sua vida anterior a Bagdá pouco se sabe, porém escreveu principalmente sobre astronomia, geografia e matemática. Da importância de sua obra também se originou a palavra álgebra (al-jabr = reunir). Seu extraordinário trabalho sobre matemática elementar Kitab Al-jabr w'al-mukabalah (A arte de reunir desconhecidos para igualar ao conhecido, 820), uma compilação de regras para solução aritmética de equações lineares e de segundo grau, baseado nos trabalhos de Diofante, foi traduzido no século XII para o latim e quando deu origem ao termo álgebra. Encarregado de traduzir para o árabe os livros de matemática vindos da Índia, numa dessas traduções o matemático se deparou com aquilo ainda hoje é considerado, a maior descoberta no campo da matemática: O Sistema de Numeração Decimal. Ele ficou tão impressionado com a utilidade daqueles dez símbolos, que hoje são conhecidos como: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, que escreveu um livro explicando como funciona esse sistema. Este importante trabalho (825) foi preservado numa tradução latina Algoritmi de numero Indorum (975), um texto sobre a arte hindu de calcular, obra que divulgou os símbolos e o sistema numérico indo-arábico. Este livro introduziu bibliograficamente na Europa, o sistema numérico dos hindus, que passou a ser conhecido como algarismos arábicos, além de importantes conceitos algébricos. Deste texto surgiu o termo algorítmo. Também compilou tabelas astronômicas, baseadas no Sind-hind, versão árabe do original sânscrito Brahma-siddhanta, no século VII da era cristã, e morreu em Bagdá. O termo algarismo vem de al-Khowarizmi, usado para denominar os símbolos de 0 a 9, uma homenagem a esse matemático árabe que mostrou a humanidade a utilidade desses dez e magníficos símbolos.

Notícia retirada daqui

Conteúdo - A tentar perder peso? Erros a evitar - Deixar de comer doces


As pessoas pensam que deixar de comer doces e viver apenas de sopas e legumes é fundamental para perder peso mais rápido, mas pode perder esses quilos extra, desfrutando de bolos, de vez em quando. Guarde sempre um dia (de batota) em que pode comer o seu lanche favorito sem se sentir culpado. É bom para manter uma dieta equilibrada que contém variedade e não faz com que sinta que está a perder alguma coisa.

Desenhos para colorir - Primavera


UFCD - 0020 - Fotolitos

0020 - Fotolitos
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Fotolitos
Código:
0020
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Estudar e analisar fotolitos.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Estudo e análise de fotolitos
  • Saídas e análise de fotolitos
Referenciais de Formação

213001 - Operador/a de Pré-Impressão
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

domingo, 8 de outubro de 2017

Conteúdo - Autismo - A Tríade do Autismo


Lorna Wing definiu o autismo como uma síndrome que apresenta comprometimentos em três importantes domínios do desenvolvimento humano: a comunicação, a sociabilização e a imaginação. A isto, ela deu o nome de tríade.

Desvios qualitativos da comunicação
Caracterizada pela dificuldade em utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não verbal. Isto inclui gestos, expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal.
Portanto, dentro da grande variação possível na severidade do autismo, poderemos encontrar uma criança sem linguagem verbal e com dificuldades na comunicação por qualquer outra via - isto inclui ausência de uso de gestos ou um uso muito precário dos mesmos; ausência de expressão facial ou expressão facial incompreensível para os outros e assim por diante - como podemos, igualmente encontrar crianças que apresentam linguagem verbal, porém esta é repetitiva e não comunicativa.
Muitas das crianças que apresentam linguagem verbal repetem simplesmente o que lhes foi dito. Este fenómeno é conhecido com ecolalia imediata. Outras crianças repetem frases ouvidas há horas, ou até mesmo dias antes (ecolalia tardia).
É comum que crianças com autismo e inteligência normal repitam frases ouvidas anteriormente e de forma perfeitamente adequada ao contexto, embora, geralmente nestes casos, o tom de voz soe estrando e pedante.

Desvios qualitativos na sociabilização
Este é o ponto crucial no autismo e o mais fácil de gerar falsas interpretações. Significa a dificuldade em relacionar-se com os outros, a incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções e a dificuldade na discriminação entre diferentes pessoas.
Muitas vezes a criança que tem autismo aparenta ser muito afectiva por aproximar-se das pessoas, abraçando-as e mexendo, por exemplo, no seu cabelo ou mesmo beijando-as quando na verdade ela adopta indiscriminadamente esta postura, sem diferenciar pessoas, lugares ou momentos. Esta aproximação, usualmente, segue um padrão repetitivo e não contém nenhum tipo de troca ou compartilhamento.
A dificuldade de sociabilização, que faz com que a pessoa que tem autismo tenha uma pobre consciência da outra pessoa, é responsável, em muitos casos, pela falta ou diminuição da capacidade de imitar, que é um dos pré-requisitos cruciais para a aprendizagem, e também pela dificuldade de se colocar no lugar de outro e de compreender os factos a partir da perspectiva do outro.
Pesquisas mostraram que mesmo nos primeiros dias de vida um bebé típico prefere olhar para rostos do que para objectos. Através das informações obtidas pela observação do rosto dos pais, o bebé aprende e encontra motivação para aprender. Já o bebé com autismo dirige a sua atenção indistintamente para pessoas e para objectos, e a sua incapacidade em perceber pessoas faz com que perca oportunidades de aprendizagem, refletindo-se num atraso do desenvolvimento.

Desvios qualitativos na imaginação
Caracteriza-se por rigidez e inflexibilidade e estende-se às várias áreas do pensamento, linguagem e comportamento da pessoa. Isto pode ser exemplificado por comportamentos obsessivos e ritualísticos, compreensão literal da linguagem, falta de aceitação das mudanças e dificuldades em processos criativos.
Esta dificuldade pode ser percebida por uma forma de brincar desprovida de criatividade e pela exploração peculiar de objectos e brinquedos. Uma criança que tem autismo pode passar horas a fio explorando a textura de um brinquedo. Em crianças que têm autismo e têm inteligência preservada, pode-se perceber a fixação em determinados assuntos, na maioria dos casos incomuns em crianças da mesma idade , como calendários ou animais pré-históricos, o que é confundido às vezes com nível de inteligência superior.
As mudanças de rotina, como de casa, dos móveis, ou até mesmo de percurso, costumam perturbar bastante algumas dessas crianças.

Espectro do Autismo
O Autismo não é uma condição de "tudo ou nada"; ao contrário, é visto como um continuum que vai do grau leve ao severo. Existe uma grande associação entre autismo e défice cognitivo, desde o leve até o severo, sendo que considera-se que a gravidade do défice cognitivo não está necessariamente associado à gravidade do autismo.
A palavra autismo actualmente pode ser associada a diversas síndromes. Os sintomas variam amplamente, o que explica por que actualmente refere-se ao autismo como um espectro de transtornos.
Dentro deste espectro encontramos sempre a tríade de comprometimentos que confere uma característica comum a todos eles. Alguns são diagnosticados simplesmente como autismo, traços autísticos, etc, ou síndrome de Asperger (considerado por muitos como o autismo com inteligência normal). Além destes, existem diversas síndromes identificáveis geneticamente ou que apresentam quadros diagnósticos característicos, que também estão englobadas no espectro do autismo.

Fonte: Ama.org

UFCD - 0019 - Métodos e técnicas de tratamento de imagens

0019 - Métodos e técnicas de tratamento de imagens
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Métodos e técnicas de tratamento de imagens
Código:
0019
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Identificar e aplicar técnicas de tratamento de imagens.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Correcção de gama tonal
  • Definição de altas luzes
  • Definição das zonas de sombra
  • Definição de tons intermédios
  • Brilho e contraste
Referenciais de Formação

213001 - Operador/a de Pré-Impressão
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.