domingo, 15 de outubro de 2017

Programa - Biologia e Geologia - Novos programas do 10º ano - Programa da componente de Geologia


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Camaleão

Programa - Biologia e Geologia - Programa da Disciplina


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Biografia - Darwin

Powerpoint - A Medida do Tempo e a História da Terra



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Powerpoint - A medida do tempo e a História da Terra


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Powerpoint - A Medida do Tempo Geológico e a Idade da Terra


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Exercício - A Medida do Tempo, Idade da Terra


Integrada no tema introdutório à componente de Geologia, do programa de Biologia e Geologia (ano I), a abordagem aos métodos de datação e à idade da Terra, afigura-se importante para a compreensão do objecto da Geologia, da complexidade do trabalho dos geólogos e da necessidade de diferentes métodos e instrumentos de trabalho para o estudo da Terra. Eis alguns comentários de imagens integradas numa aplicação para quadros interactivos sobre a idade da Terra.
Exercício 1

O exercício seguinte permite explorar o Princípio da Sobreposição dos Estratos e as dinâmicas a que as rochas sedimentares estão sujeitas, nomeadamente a alternância entre ciclos de erosão e de sedimentação. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após indicação das localizações mais correctas...


Exercício 2

O exercício seguinte permite explorar o Princípio da Identidade Paleontológica e os métodos de datação relativa. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...
 


Exercício 3

Este exercício permite a exploração dos métodos de datação absoluta, nomeadamente a datação radiométrica. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução.

Escrito por José Salsa

Exercício - A Medida do Tempo, Idade da Terra





Imagens de exercícios, extraídas da aplicação para QI "MEDIDA DO TEMPO, IDADE DA TERRA" 

Integrada no tema introdutório à componente de Geologia, do programa de Biologia e Geologia (ano I), a abordagem aos métodos de datação e à idade da Terra, afigura-se importante para a compreensão do objecto da Geologia, da complexidade do trabalho dos geólogos e da necessidade de diferentes métodos e instrumentos de trabalho para o estudo da Terra. Eis alguns comentários de imagens integradas numa aplicação para quadros interactivos sobre a idade da Terra.

Exercício 1

O exercício seguinte permite explorar o Princípio da Sobreposição dos Estratos e as dinâmicas a que as rochas sedimentares estão sujeitas, nomeadamente a alternância entre ciclos de erosão e de sedimentação. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após indicação das localizações mais correctas...


Exercício 2

O exercício seguinte permite explorar o Princípio da Identidade Paleontológica e os métodos de datação relativa. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...
 


Exercício 3

Este exercício permite a exploração dos métodos de datação absoluta, nomeadamente a datação radiométrica. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução.

Escrito por José Salsa

Conteúdo - Gottfried Wilhelm Leibniz - O Argumento Ontológico de Leibniz - post demonstrationem


Com a demonstração da afirmatividade e da compatibilidade entre atributos afirmativos não-analisáveis, Leibniz prova que é possível conceber um ser perfeito dotado de todos os atributos afirmativos sem incorrer em contradição; tal ser é Deus pela sua própria definição, e uma vez que Deus possui todas as qualidades, não lhe pode faltar a existência, logo está provada a existência de Deus a partir de sua própria definição.

Imagem - Dieta Mediterrânica - Roda dos Alimentos Mediterrânica


Desenhos para colorir - Primavera


sábado, 14 de outubro de 2017

Conteúdo - Autismo - Autismo e outras perturbações da Infância (Vídeo)


(Clique na Imagem)

"Autismo e outras perturbações da Infância" é o tema do Causa Pública desta 3ª feira. 

Especialista e Associações estão preocupados com o elevado número de casos de autismo no arquipélago dos Açores, por comparação com o continente. Para abordar a questão Víctor Alves convida o pediatra Nuno Lobo Antunes e Luísa Mendes, mãe de uma criança poertadora de autismo.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

EFA - STC - Exercício - Meios de Transporte e o Homem: uma Breve História - Sociedade, Tecnologia e Ciência


Desde os primeiros tempos da sua existência que o homem reconheceu a necessidade de se deslocar entre variados lugares. O uso do próprio corpo como força electromotriz limitava a capacidade humana de se deslocar de um local para outro e de transportar os seus bens com facilidade. Com a evolução natural, necessitou de meios que lhe permitissem deslocar-se entre dois lugares cada vez com maior rapidez.

É por volta de 3000 anos antes de Cristo que temos os primeiros registros do advento da roda. Graças a este invento, o homem foi capaz de criar meios que lhe permitissem o acesso entre pontos muitas vezes distantes com tracção animal.

No mar, as primeiras embarcações eram movidas apenas pela força humana (remos), mas por volta do ano 3.000 a.C. embarcações dotadas de mastro com vela quadrada começaram a parecer no Egipto. Ao longo do tempo, a navegação a vela foi evoluindo e, para travessias maiores, os remos foram abandonados.

Durante muito tempo, a força muscular e o vento constituíram o principal meio de propulsão das embarcações terrestres e marítimas. Mas as distâncias muitas vezes excessivas levaram a que a mente humana não parasse por aqui. Assim, o homem viu-se na necessidade natural de evoluir, e é graças à revolução industrial que surgem os primeiros engenhos com motores a vapor.

O aparecimento da máquina a vapor originou uma revolução nos transportes (barcos e locomotivas a vapor e mais tarde os caminhos de ferro). Em 1711 o francês Nicolas-Joseph Cugnot criou um veículo de três rodas movido a vapor, que seria um antecedente rudimentar dos automóveis modernos. Desde a invenção de Cugnot, muitos foram os esforços ao longo do século XIX para melhorar as linhas e o desempenho deste tipo de veículos. Todos esses projectos baseavam-se no uso de caldeiras a vapor como fonte de propulsão. Contudo, a pouca segurança, autonomia e a reduzida potência dos veículos a vapor levou ao desenvolvimento de novos sistemas de propulsão.

No final do século XIX uma nova e decisiva descoberta iria acontecer: o motor de combustão interna (motor de explosão). O aparecimento do automóvel coincide, praticamente, com a descoberta do motor de combustão interna

Podemos dizer que o motor de explosão interna se desenvolveu a partir da máquina a vapor. O autor deste invento, o belga Etienne Lenoir, conseguia assim um motor que, apesar de consumir grandes quantidades de gás, ser lento e pouco potente, passou a ser produzido em série, tornando-se o primeiro motor de combustão interna a fazer, de facto, concorrência à máquinas a vapor. Só vinte e cinco anos mais tarde (1885) surgia o motor a gasolina. O mérito da criação do automóvel propriamente dito, com motor a gasolina, foi creditado aos engenheiros alemães Carl Benz e Gottlieb Daimler. Ambos construíram, o primeiro em 1885 e o segundo em 1886, veículos que hoje são considerados os primeiros automóveis, mais tarde aperfeiçoados.

O motor diesel aparece, pela primeira vez, em 1890, na Grã-Bretanha, cinco anos após a descoberta do motor a gasolina. O seu inventor, Herbert Stuart, viu, dois anos depois, a sua máquina ser aperfeiçoada pelo engenheiro mecânico alemão Rudolf Diesel, passando a ser o motor deste o primeiro a ter ampla utilização.

Actualmente, além de transportes terrestres e marítimos cada vez mais rápidos e cómodos, todos os dias milhares de aviões cruzam os céus, permitindo que passageiros e mercadorias percorram enormes distâncias. O desenvolvimento tecnológico permitiu uma melhoria nas acessibilidades, diminuindo a distância-tempo e a distância-custo. Esta é uma característica fundamental do nosso tempo, contribuindo para mudanças profundas que aumentaram em grande escala as possibilidades de mobilidade e tornaram os meios de transporte acessíveis a um crescente número de pessoas.


Actividade I:

1- Com base no texto que acabou de ler identifique os meios de propulsão utilizados ao longo do tempo;

Como ensinar crianças do 1.º Ciclo a não darem erros


Maria Regina Rocha, uma das autoras do Programa e Metas Curriculares de Português do 1.º Ciclo, afirma que se os alunos dão erros então é necessário identificar as causas, explicar regras, fazer exercícios. As crianças que aprendem a escrever devem visualizar e ouvir as palavras. “Eu não dou erros!” é um livro que responde a muitas dúvidas.

A ortografia é um tema de todos os dias. Nos primeiros contactos formais com as palavras, os alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico podem ter dúvidas. Há sons que podem ser escritos com letras diferentes, há palavras que soam de igual forma e que não se escrevem da mesma maneira. “É natural que haja dúvidas porque o sistema é complexo”, diz Maria Regina Rocha, uma das autoras do Programa e Metas Curriculares de Português do 1.º Ciclo, coautora do livro “Eu não dou erros!” com Maria Helena Marques. Um livro para professores, alunos e todos os que querem sentir-se seguros na ortografia. 

A escrita foi evoluindo ao longo dos tempos, não é um código de transcrição exata, e quando uma criança se apercebe que um som pode ser grafado com diferentes letras, surgem dúvidas e os erros podem acontecer. A ortografia é a forma correta de escrever as palavras e é um assunto sério tanto mais no 1.º Ciclo, no primeiro contacto com letras, palavras, frases. Neste nível de ensino, o mais importante é ensinar as regras, as exceções são explicadas mais tarde. “A criança do 1.º Ciclo tem de dominar a regra”, afirma a professora, licenciada em Filologia Românica e mestre em Ciências da Educação, autora de vários livros. 

Há várias formas de adquirir o domínio da ortografia. Desde logo, os contextos e as práticas sociais de linguagem são importantes para aprender a escrever corretamente. O que os adultos dizem, como falam, como escrevem, funciona como exemplos para os mais pequenos. “A palavra correta é indicada à criança em contextos informais, normalmente por adultos”, lembra a autora do livro. E a leitura é fundamental. Ler é uma forma de ganhar bases sólidas para uma escrita correta. Ler com frequência e atenção, ler textos cada vez mais complexos. Escrever textos também é importante. “A produção regular de textos e a respetiva revisão levam à automatização da escrita”, sublinha Maria Regina Rocha.    

Consultar dicionários e prontuários desde idades precoces dá segurança a quem escreve e ajuda a dominar a ortografia. Também é preciso compreender as convenções ortográficas, a origem da palavra, tal como entender que há situações em que a relação entre a letra e o som se processa de maneira irregular. “Letras pronunciadas de forma parecida podem confundir as crianças que estão a aprender a escrever”, avisa. 

Se os erros acontecem então é necessário identificar as causas. Maria Regina Rocha refere que é preciso compreender as razões por que isso acontece: se decorre de uma oralização incorreta, se há confusão entre as diversas grafias de um mesmo som, se há dificuldade na delimitação das palavras, se é recorrente o uso incorreto de determinadas letras, se o erro acontece por dificuldades de natureza morfológica ou sintática, se é a acentuação que está a criar problemas. 

Caixinha da ortografia 
Causas detetadas, insiste-se na forma correta da palavra, na regra, fazem-se exercícios para a sua interiorização. “Dar erros não é fatal”, comenta. Mas é preciso atenção. O contacto com o modelo correto é essencial porque a aquisição de competências na ortografia também se processa pela visualização de palavras. Conhecer as regras, compreendê-las, interiorizar as convenções ortográficas, por exemplo, quando se escreve “e” com o som de “i”, que entre vogais o som “z” escreve-se normalmente com “s”. Tudo é importante para não dar erros. 

Quando se ensina uma palavra nova, o professor pode escrevê-la em letras garrafais numa cartolina ou no quadro. É importante que os alunos a visualizem e ouçam o seu som. Maria Regina Rocha dá mais conselhos. “De dois em dois dias, coloquem na parede da sala uma palavra nova com previsível dificuldade de natureza ortográfica, expliquem o seu significado, escrevam uma frase com essa palavra.” 

Os professores devem fazer uma lista ordenada com os graus de dificuldade dos alunos, explicar uma regra por semana e insistir nela, fornecer às crianças um grande número de palavras, elaborar exercícios para sublinhar palavras - como, por exemplo, enumerar quatro palavras com o mesmo grau de dificuldade, procurar no dicionário e elaborar uma frase com cada uma delas. Ou ainda procurar rimas no dicionário, por exemplo, cinco verbos terminados em “izar” e construir frases.  

Criar uma caixinha da ortografia e colocá-la na sala de aula é uma atividade que pode captar a atenção e eliminar erros nos cadernos. É mais uma sugestão da professora. Uma caixinha com várias palavras, um aluno tira um papel com uma palavra, o professor dita a palavra e se alguém errar, a palavra volta para a caixinha. O objetivo é que a caixa fique vazia. Caixa sem palavras, zero erros nos cadernos. 

Fazer uma lista de erros de cada aluno dá trabalho, mas pode ser bastante útil nesta tarefa de ensinar a escrever. Fazer essa lista e entregá-la aos pais ajuda a remar para o mesmo lado, a congregar esforços. Depois disso, a atuação pode ser cirúrgica, o professor pode elaborar uma bateria de exercícios apenas com essas incorreções e pedir aos alunos que os resolvam.

“Eu não dou erros!” é um livro que ensina regras de ortografia de uma forma clara, apresenta variados exercícios que abrangem muitos assuntos, e que dá resposta à generalidade das dúvidas de ortografia. Como utilizar o “m” e o “n” no final de uma sílaba, quando se usa o “x” e quando é “ch”, o “am” do passado e o “ão” do futuro, o til, a acentuação, são alguns dos assuntos pormenorizados nesta publicação recentemente editada pela Porto Editora e assinada por Maria Regina Rocha e Maria Helena Marques.  

Informação retirada daqui

Manual - Criação de uma folha


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Biografia - Nicolas Sadi Canot


(1796 - 1832) Físico e engenheiro francês nascido e morto em Paris, considerado o fundador da ciência da termodinâmica. Filho mais velho de uma importante figura da Terceira República Francesa, o grande matemático Lazare Carnot, tio dos irmãos Sadi Carnot (1837-1894), presidente da França (1887-1894), e de Adolphe Carnot, químico da Académie des Sciences (1895). Estudou na Escola Politécnica e (1827) assumiu o posto de capitão de engenharia no Exército francês. Trocou a carreira militar para se dedicar às pesquisas científicas.

Considerado o fundador da ciência da termodinâmica, a partir de sua famosa tese Réflexions sur la puissance motrice du feu et sur les machines propres à développer cette puissance (1824), demonstrando que o rendimento teórico máximo de qualquer máquina térmica não depende das propriedades dos fluidos e sim das temperaturas dos corpos entre os quais se processa em última instância a transferência de calor - o princípio de Carnot ou segunda lei da termodinâmica, que constituiria mais tarde a base da termodinâmica. Embora básica para o progresso da termodinâmica, sua obra permaneceu ignorada por seus contemporâneos durante cerca de dez anos, até que Émile Clapeyron a divulgou no Journal de l'École Polytechnique.

Notícia - A maior cobra do mundo foi descoberta na Colômbia e pode dar importantes pistas sobre o clima

Tão grande como um autocarro e tão pesada como um pequeno carro. Esta é a descrição no comunicado que anuncia o achado recordista que hoje merece destaque na revista Nature. É a maior cobra do mundo

É sul-americana, pesava 1,140 quilogramas e media 13 metros desde o nariz até à ponta da cauda. Viveu na Colômbia há já cerca de 60 milhões de anos. Uma equipa de cientistas recuperou os restos daquela que será a maior cobra que terá existido à face da terra e relata os pormenores do achado na edição da Nature. Os seus descobridores chamaram-lhe Titanoboa cerrejonensis e acreditam que o tamanho animal pré-histórico pode fornecer pistas importantes sobre o clima e a evolução dos ecossistemas.

“O tamanho é surpreendente. Mas a nossa equipa quis dar um passo em frente e questionou: que temperatura a Terra teria de ter para que um corpo deste tamanho conseguisse sobreviver?”, refere David Polly, geólogo da Indiana University Bloomington, num comunicado que anuncia a descoberta. O especialista é o responsável pela estimativa do tamanho do animal, que fez a partir da análise de uma da vértebras do fóssil. David Polly é apenas um dos elementos da vasta equipa de especialistas que se dedicou ao estudo destes monstruosos restos mortais encontrados na mina de carvão de Cerrejon, no norte da Colômbia.

O paleontólogo Jason Head, da University of Toronto-Mississauga e que é o principal autor do artigo publicado na Nature, juntou os dados recolhidos para chegar à conclusão que a temperatura na região onde a cobra viveu há aproximadamente 60 milhões de anos oscilava entre os 30 a 34 graus celsius (86 a 93 Fahrenheit). A estimativa revela um clima tropical mais quente no passado, mais cerca de cinco graus que o máximo verificado actualmente nesta região. “O ponto chave nesta descoberta é funcionar como ponto de partida para reconstruções climáticas muito precisas. Vai ajudar a perceber como os ecossistemas respondem às mudanças climáticas e a entender melhor o que acontece quando as temperaturas aumentam e diminuem. É, obviamente, um conhecimento muito relevante no actual momento de mudanças climáticas”, afirma Head.

“Estes dados desafiam as teses que dizem que a vegetação tropical vivia muito perto de um clima óptimo e tem implicações profundas na compreensão do efeitos que o actual aquecimento global tem nas plantas tropicais”, nota ainda Carols Jaramillo, especialista no Smitihsonian Tropical Research Institute

“Os ecossistemas tropicais na América do Sul eram muito diferentes há 60 milhões de anos”, conclui Jonathan Bloch, paleontólogo da University of Florida e Florida Museum of Natural History, acrescentando: “Era uma floresta tropical, como hoje, mas era ainda mais quente e estes animais de sangue-frio eram todos substancialmente maiores. O resultado foi, entre outras coisas, a maior cobra que o mundo já viu... e, esperamos, a maior que alguma vez verá”. A Titanoboa foi classificada como uma cobra não venenosa, numa categoria onde também se encontram as boas ou as anacondas.


Andrea Cunha Freitas

Biografia - Friedrich Herman von Schomberg

n: 16 de Dezembro de 1615 em Heidelberg, Palatinado (Alemanha)
m: 1 de Julho de 1690, na Batalha do Boyne (Irlanda)

Schomberg é o paradigma do soldado mercenário do século XVII. Filho do Marechal do Palácio de Frederico V, Eleitor Palatino, e de Ana, filha do 5.º Lord Dudley, serviu no exército holandês de Frederico Henrique de Orange em 1633. No ano seguinte transferiu-se para o exército sueco comandado por Bernardo de Saxe-Weimar, e em 1635 foi  para o exército francês, tendo comprado uma companhia num regimento alemão. Em 1639, voltou ao exército holandês onde tinha adquirido o posto de coronel, tendo entretanto sucedido nas propriedades da família e casado. Em 1650 estava ao serviço do Cardeal Mazarino durante as guerras civis da Fronda em França, sendo-lhe dado o posto de Marechal de Campo em Outubro de 1652, sendo tenente general três anos mais tarde. Ao serviço do exército francês participou, com o Marechal Turenne, na Guerra contra a Espanha e o Príncipe de Condé.
Devido à assinatura em 1659 da Paz dos Pirinéus entre a França e a Espanha, veio para Portugal.

Em 24 de Agosto de 1660, assinou o contrato para servir como mestre-de-campo General do Alentejo, e comandante das tropas estrangeiras em Portugal, tendo chegado a Lisboa no dia 13 de Novembro seguinte. Tinha-se demorado devido a ter ido à Alemanha, para se despedir da mulher, e a Inglaterra para discutir o apoio militar a dar pela Inglaterra a Portugal, no seguimento das conversações que iriam dar à assinatura do tratado de paz e aliança entre Carlos II de Inglaterra e D. Afonso VI de Portugal, de 23 de Junho de 1661 . Esteve em Lisboa até Janeiro de 1661, após o qual se dirigiu para o Alentejo, em inspecção das praças de guerra da província.

Participou em todas as campanhas e batalhas importantes que se realizaram no Alentejo de 1661 a 1668, nunca exercendo de jure, o comando do exército no Alentejo, para o qual tinha sido contratado.

Segundo Hagner, traduzido do alemão pelo general Dumouriez, o seu contributo para o desenvolvimento da arte da guerra em Portugal, foi o ensinar o exército a acampar em formação de combate, o que fazia com que as saídas dos campos fossem muito mais rápidas. Introduziu também a organização regimental francesa, com efectivos mais reduzidos, o que levou ao desdobramento dos antigos terços criados logo a seguir à Restauração, que teve que ser posta em prática devido à compatibilização com a táctica utilizada pelas forças militares aliadas de Portugal, vindas de Inglaterra e França. E claro, ajudou a introduzir a moda francesa, com utilização da casaca em vez do gibão, à la Schomberg como ficou conhecida em Portugal.

Regressou a França em 1668 tendo-se naturalizado francês. Em 1673 foi enviado a Inglaterra para ajudar Carlos II a organizar um exército de invasão da Holanda, mas regressou rapidamente a França para aconselhar Luís XIV no cerco da cidade de Maastricht em Junho desse mesmo ano. Em 1675, devido à morte de Turenne tornou-se um dos oito Marechais de França, sendo já duque. Em 1685, devido à revocação do Édito de Nantes, que tinha dado a liberdade religiosa aos protestantes, teve de abandonar a França. Veio residir para Portugal, indo mais tarde servir Frederico Guilherme de Brandemburgo, o "Grande Eleitor."  Em 1688 foi emprestado, comandando um corpo de tropas "prussiano", a Guilherme de Orange e, em Novembro, foi nomeado 2.º comandante do exército que invadiu a Inglaterra, a pedido do Parlamento inglês, e destronou Jaime II. Naturalizado inglês em Agosto de 1689, foi-lhe dado o título de Duque de Schomberg entre outros, sendo nomeado Comandante-em-Chefe do Exército inglês que invadiu a Irlanda, que se tinha levantado em defesa de Jaime II. Morreu na célebre batalha do Boyne.

Fontes:
Général Dumuriez,
Campagnes du Maréchal de Schomberg,
depuis l'année 1662 jusqu'en 1668,
Londres, Cox, Fils et Baylis, 1807.

John Childs, 
«Marshal Schomberg. A Patriot for whom ?», 
History Today, volume 38, July 1988, pags. 46-52

Vídeo - Isto é Matemática T05E02 A Escala Pitagórica