sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Fotografias da Natureza








Natureza em equilíbrio ...

A

Fotografias da Natureza








Exercício - Terra, Planeta em Mudança





Imagens de exercícios, da aplicação para QI "TERRA, PLANETA EM MUDANÇA" 

Integrada no tema introdutório à componente de Geologia, do programa de Biologia e Geologia (ano I), a abordagem ao mobilismo geológico, afigura-se importante para a compreensão do objecto da Geologia, da complexidade do trabalho dos geólogos e da necessidade de diferentes métodos e instrumentos de trabalho para o estudo da Terra. Eis alguns comentários de imagens integradas numa aplicação para quadros interactivos sobre mobilismo geológico.

Exercício 1

O exercício seguinte permite explorar o conceito de mobilismo geológico, de placa litosférica, de limites de placa e de interacções tectónicas. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após indicação das localizações mais correctas...


Exercício 2

O exercício seguinte permite explorar a relação da mobilidade das placas litosféricas com os fluxos de materiais na astenosfera e manto. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...
 


Exercício 3

Este exercício permite a exploração do conceito de limite de placa e o seu alcançe tectónico. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução.
Exercício 4

Neste caso são exploradas situações tectónicas específicas, concretamente a formação das ilhas japonesas. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...
 
Exercício 5

Este exercício permite explorar o enquadramento tectónico da cadeia montanhosa andina. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...

Exercício 6

Este exercício permite explorar a formação dos himalaias do ponto de vista tectónico. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...
Exercício 7

Este exercício permite explorar os tipos de limite de placas. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...

Escrito por José Salsa

Powerpoint - Porque o Evereste sobe e desce?


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Exercício - Terra, Planeta em Mudança


Integrada no tema introdutório à componente de Geologia, do programa de Biologia e Geologia (ano I), a abordagem ao mobilismo geológico, afigura-se importante para a compreensão do objecto da Geologia, da complexidade do trabalho dos geólogos e da necessidade de diferentes métodos e instrumentos de trabalho para o estudo da Terra. Eis alguns comentários de imagens integradas numa aplicação para quadros interactivos sobre mobilismo geológico.
Exercício 1

O exercício seguinte permite explorar o conceito de mobilismo geológico, de placa litosférica, de limites de placa e de interacções tectónicas. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após indicação das localizações mais correctas...


Exercício 2

O exercício seguinte permite explorar a relação da mobilidade das placas litosféricas com os fluxos de materiais na astenosfera e manto. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...
 


Exercício 3

Este exercício permite a exploração do conceito de limite de placa e o seu alcançe tectónico. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução.
Exercício 4

Neste caso são exploradas situações tectónicas específicas, concretamente a formação das ilhas japonesas. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...
 
Exercício 5

Este exercício permite explorar o enquadramento tectónico da cadeia montanhosa andina. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...

Exercício 6

Este exercício permite explorar a formação dos himalaias do ponto de vista tectónico. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...
Exercício 7

Este exercício permite explorar os tipos de limite de placas. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...

Escrito por José Salsa

Postal Antigo - Angola - Antílope


Biografia - Karl Gauss



Matemático, astrónomo e físico alemão. Nasceu em Brunswick em 30/04/1777 e faleceu em 23/02/1855 na cidade de Göttingen. Aprendeu a ler e trabalhar com os números sem a ajuda de ninguém. Quando ainda criança, percebeu mentalmente um erro nas contas do pai, um empreiteiro.  A sua educação superior, bem como a secundária foi, assegurada pelo duque de Brunswick, que se impressionava com as habilidades matemáticas de Gauss. Um de seus teoremas foi a maior contribuição, na época, que a geometria euclidiana teve em 2200 anos.

Aos 12 anos criticava os fundamentos da geometria da época. Aos 13 já projetava uma geometria não-euclidiana. Aos 16 criou um método utilizado até hoje para determinar os elementos da órbita de um planeta com medidas tomadas da Terra.
Aos 18 determinou o método dos quadrados mínimos.

Aos 22 determinou as funções elípticas.

Formou-se em 1798 na Universidade de Göttingen.

As suas maiores contribuições foram na Física e principalmente na Matemática.

Formulou a teoria dos erros e também desenvolveu um método geral para as resoluções de equações binomiais.

Estudou óptica, a electricidade e sobretudo o magnetismo, sobre o qual publicou Teoria geral do magnetismo terrestre (1839).

Muitas de suas obras só foram publicadas postumamente.



Principais obras:
Disquisitiones arithmeticae (1798; Discussões aritméticas): Nesta obra, Gauss estuda as congruências, as formas quadráticas, as convergências das séries etc.

Theoria motus corporum coelestium (1809; Teoria do movimento dos corpos celestes).

Teoria geral do magnetismo terrestre (1839).

Biografia - Zain Javadd "Zayn" Malik


Zain Javadd "Zayn" Malik, nascido em Bradford, Inglaterra, a 12 de janeiro de 1993, é filho de Tricia Malik e Yaser. Tem uma irmã mais velha, Doniya, e duas irmãs mais novas, Waliyha e Safaa. Malik cresceu no East Bowling e foi um aluno da Lower Fields Primary School e mais tarde da Tong High School. Zayn não se sentiu integrado nas suas duas primeiras escolas, por ser multirracial. Contudo, Malik diz ter começado a apreciar a sua aparência depois de mudar de escola aos 12 anos.

Na audição para The X Factor, o vocalista disse que procurava experiências. Ele citou música urbana como a sua primeira influência musical, seguida por R&B e rap. Para a sua audição no programa, ele cantou o single "Let Me Love You" do cantor Mario. Assim como os outros membros da banda, Zayn classificou Bruno Mars como uma das suas maiores influências. Em maio de 2012, o cantor revelou que estava a namorar Perrie Edwards, que faz parte do grupo Little Mix. Em agosto de 2013, foi anunciado que Zayn e Perrie estão noivos.

Conteúdo - Baruch Espinoza - Conteúdo Filosófico - Os afetos - o desejo, a alegria e a tristeza


Os corpos se individualizam em razão do "movimento e do repouso", da "velocidade e lentidão" e não em função de alguma substância particular (escólio 1 da proposição 13 da parte 2 da Ética), e a identidade individual através do tempo e da mudança consiste na manutenção de uma determinada proporção de movimento e repouso das partes do corpo (proposição 13 da parte 2 da Ética). O corpo humano é um complexo de corpos individuais, e é capaz de manter suas proporções de movimento e de repouso ao passar por uma ampla variedade de modificações impostas pelo movimento e repouso de outros corpos. Essas modificações são o que Espinoza chama de "afecções".

Uma afecção que aumenta a capacidade do corpo de manter suas proporções características de movimento e repouso aumenta a "potência de agir" e tem, em paralelo, na mente, uma modificação que aumenta a "potência de pensar". A passagem de uma potência menor para uma maior é o "afeto de alegria" (definição dos afetos, parte 2 da Ética). Uma afecção que diminui a potência do corpo de manter as proporções de movimento e repouso diminui a potência de agir e tem, em paralelo, na mente, uma diminuição da potência de pensar. A passagem de uma potência maior para uma menor é o "afeto de tristeza". Já uma afecção que ultrapassa as proporções de movimento e repouso dos corpos que compõe o corpo humano destrói o corpo humano e a mente (morte).

Os indivíduos (mentes e corpos) se esforçam em perseverar em sua existência tanto quanto podem (proposição 6 da parte 3 da Ética). Eles sempre se esforçam para ter alegria, isto é, um aumento de sua potência de agir e de pensar, e eles sempre se opõem ao que lhes causa tristeza, ou seja, aquilo que diminui sua capacidade de manter as proporções de movimento e repouso características de seu corpo. O esforço por manter e aumentar a potência de agir do corpo e de pensar da mente é o que Espinoza chama de "desejo" (conatus).

“Não é por julgarmos uma coisa boa que nos esforçamos por ela, que a queremos, que a apetecemos, que a desejamos, mas, ao contrário, é por nos esforçarmos por ela, por querê-la, por apetecê-la, por desejá-la, que a julgamos boa.”
— Espinoza, Ética, parte 3, proposição 9 esc.

As afecções que são atribuídas à "ação" do corpo humano testemunham o aumento de sua potência de agir e de pensar e, por isso, o afeto de alegria sempre impulsiona a atividade. Em contraste, as afecções que diminuem a potência de agir e de pensar (provocando tristeza) testemunham sempre a passividade do corpo humano, são sempre passivas, são "paixões" (do grego pathos, "sofrer uma ação").

Para Espinoza, a ilusão dos homens de que suas ações resultam de uma livre decisão da mente é consequência de eles serem conscientes apenas de suas ações enquanto ignoram as causas pelas quais são determinados, o que faz com que suas ações sejam determinadas pelas paixões. Isso é o que ele chama de "primeiro gênero de conhecimento", "imaginação" ou "ideias inadequadas" (a consciência de nossos afetos, e a inconsciência do que os determina). O "segundo gênero de conhecimento" são as "noções comuns" ou "ideias adequadas", que se caraterizam pela consciência do que nos determina a agir. As ideias adequadas sempre são efeitos da alegria, acarretam alegria e impulsionam a atividade, enquanto a imaginação (ideias inadequadas) se caracteriza pela passividade e pelo acaso de causar ou ser efeito da alegria ou da tristeza.

“[...] uma criancinha acredita apetecer, livremente, o leite; um menino furioso, a vingança; e o intimidado, a fuga. Um homem embriagado também acredita que é pela livre decisão de sua mente que fala aquilo sobre o qual, mais tarde, já sóbrio, preferiria ter calado. Igualmente, o homem que diz loucuras, a mulher que fala demais, a criança e muitos outros do mesmo gênero acreditam que assim se expressam por uma livre decisão da mente, quando, na verdade, não são capazes de conter o impulso que os leva a falar. Assim, a própria experiência ensina, não menos claramente que a razão, que os homens se julgam livres apenas porque são conscientes de suas ações, mas desconhecem as causas pelas quais são determinados. Ensina também que as decisões da mente nada mais são do que os próprios apetites: elas variam, portanto, de acordo com a variável disposição do corpo. Assim, cada um regula tudo de acordo com o seu próprio afeto e, além disso, aqueles que são afligidos por afetos opostos não sabem o que querem, enquanto aqueles que não têm nenhum afeto são, pelo menor impulso, arrastados de um lado para outro. Sem dúvida, tudo isso mostra claramente que tanto a decisão da mente, quanto o apetite e a determinação do corpo são, por natureza, coisas simultâneas, ou melhor, são uma só e mesma coisa, que chamamos decisão quando considerada sob o atributo do pensamento e explicada por si mesma, e determinação, quando considerada sob o atributo da extensão e deduzida das leis do movimento e do repouso [...]”
— Spinoza, Ética, parte 3, proposição 2 esc.

A grande inovação da ética de Espinoza foi que, nela, a razão não se opõe aos afetos, pelo contrário, a própria razão é um afeto, um desejo de encontrar ou criar as oportunidades de alegria na vida e de evitar ou desfazer ao máximo as circunstâncias que causam tristeza, mas o próprio desejo-razão (do mesmo modo que os outros tipos de afetos) não depende da vontade livre, mas de afecções que fogem ao controle do indivíduo porque são modos da substância única infinita, que não tem finalidade nem providência. Em diversas obras, Espinoza diz que é nocivo (diminui nossa potência de agir e de pensar) ridicularizar ou reprovar alguém dominado pelas paixões, porque isso não depende da livre decisão da mente. O único modo do homem que se guia pela razão ajudar os outros é, nas palavras de Espinoza:

“Não rir nem chorar, mas compreender.”
— Espinoza, Tratado Político

A ética de Espinoza é a ética da alegria. Para ele, só a alegria é boa, unicamente a alegria nos leva ao amor (que ele define como a ideia de alegria associada a uma causa exterior) no cotidiano e na convivência com os outros, enquanto a tristeza sempre é má, intrinsecamente relacionada ao ódio (que ele define como a ideia de tristeza associada a uma causa exterior), a tristeza sempre é destrutiva para nós e para os outros.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Notícia - Onde estão sepultados cada um dos Reis de Portugal?


Onde estão sepultados os Reis de Portugal? Estamos habituados a pensar que Portugal tem apenas um panteão nacional, na Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa. Mas na realidade não é bem assim. Em Portugal existem como também como panteões nacionais os mosteiros de Santa Cruz em Coimbra, o mosteiro de Alcobaça, o mosteiro da Batalha, o mosteiro dos Jerónimos e o mosteiro de São Vicente de Fora. De um modo geral, a eles estão associadas dinastias reais.

Panteão Nacional
A dinastia Afonsina (de Borgonha) é a dinastia cujos Reis têm as suas sepulturas mais dispersas: No mosteiro de Santa Cruz em Coimbra estão D. Afonso Henriques e D. Sancho I; O mosteiro de Alcobaça alberga D. Afonso II, D. Afonso III e D. Pedro I; O rei D. Sancho II estará eventualmente sepultado na catedral de Toledo, tendo resultado infrutíferas as tentativas efectuadas para uma sua comprovação; O rei D. Dinis tem a sua sepultura no convento de Odivelas;  Os restos mortais do rei D. Afonso IV estão na Sé de Lisboa; O corpo do rei D. Fernando I encontra-se no Convento do Carmo, em Lisboa, apesar de inicialmente ter estado na igreja de São Francisco em Santarém.

Mosteiro de Alcobaça
A Dinastia de Avis (rei D. João I ao cardeal-rei D. Henrique) tem as suas sepulturas divididas pelos mosteiros da Batalha: D. João I, D. Duarte, D. Afonso V e D. João II; e dos Jerónimos: D. Manuel I, D. João III, D. Sebastião, D. Henrique.

Mosteiro da Batalha
A dinastia de Bragança (D. João IV a D. Manuel II) tem as sepulturas dos seus Reis no designado Panteão Nacional na igreja de S. Vicente de Fora, com excepção de D. Pedro IV cujo corpo se encontra em São Paulo no Brasil e de D. Maria I com sepultura na basílica da Estrela em Lisboa.

Mosteiro dos Jerónimos
Entre D. Afonso Henriques, que se proclamou rei em 1139, e D. Manuel II, destituído em 1910 após a revolução republicana, Portugal conheceu quatro dinastias em quase 800 anos de história. Curiosamente, nenhum dos Reis portugueses está sepultado no Panteão Nacional localizado na Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa.

A razão é simples: 
Salazar visita o monumento em 1964 e terá perguntado ao então responsável pelas obras: “O que é que é preciso para terminar Santa Engrácia?” “É preciso dinheiro e alguém que mande.” Ele disse: “O senhor vai mandar e eu vou-lhe dar o dinheiro.” Assim foi. Em 1966, no 40.º aniversário do regime – fragilizado pela guerra colonial e pela candidatura de Humberto Delgado à presidência -, o Panteão Nacional era inaugurado (tal como a Ponte 25 de Abril, então Ponte Salazar), e terminava o mito das obras de Santa Engrácia, que se transformaram num adágio para tudo o que é moroso na sua finalização. Ou seja… Nenhum Rei está sepultado no Panteão Nacional porque o edifício começou a funcionar como tal há apenas algumas décadas.

Dinastia de Borgonha:
– D. Afonso Henriques – Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
– D. Sancho I – Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
– D. Afonso II – Mosteiro de Alcobaça
– D. Sancho II – Toledo?
– D. Afonso III – Mosteiro de Alcobaça
– D. Dinis I – Mosteiro de Odivelas
– D. Afonso IV – Sé Catedral de Lisboa
– D. Pedro I – Mosteiro de Alcobaça
– D. Fernando I – Convento do Carmo em Lisboa, inicialmente o túmulo estava em Santarém.

Dinastia de Avis:
– D. João I – Mosteiro da Batalha
– D. Duarte I – Mosteiro da Batalha
– D. Afonso V – Mosteiro da Batalha
– D. João II – Mosteiro da Batalha
– D. Manuel I – Mosteiro dos Jerónimos
– D. João III – Mosteiro dos Jerónimos
– D. Sebastião I – Mosteiro dos Jerónimos?

Dinastia Filipina (de Habsburgo):
– D. Filipe I – Espanha
– D. Filipe II – Espanha
– D. Filipe III – Espanha

Dinastia de Bragança:
– D. João IV – Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa
– D. Afonso VI – Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa
– D. Pedro II – Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa
– D. João V – Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa
– D. José I – Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa
– D. Maria I – Basílica da Estrela em Lisboa
– D. Pedro III – Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa
– D. Pedro IV, Pedro I do Brasil, esteve no Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa até a transladação dos seus restos mortais para o monumento do Ipiranga no Brasil, em São Paulo, o coração dele esta na igreja da Lapa no Porto.
– D. Maria II – Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa
– D. Fernando II – Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa
– D. Pedro V – Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa
– D. Luís I – Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa
– D. Carlos I – Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa
– D. Manuel II ultimo Rei Português – Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa

Informação retirada daqui

Notícia - O estranho acidente que impediu que Portugal e Espanha fossem um único país


Dom Afonso de Portugal  nasceu em Lisboa no dia 18 de Maio de 1475 e faleceu em Santarém a 13 de Julho de 1491. Era o único filho e herdeiro de D. João II e de D. Leonor, Reis de Portugal. O rei tanto adorava este seu filho que, em sua homenagem, baptizou de “Príncipe” a ilha mais pequena do arquipélago de São Tomé e Príncipe.

Ainda em criança, D. Afonso casou com a princesa Isabel de Aragão, filha mais velha dos Reis católicos. Ficara escrito no tratado de anulação das terçarias de Moura, que aos 14 anos, o príncipe herdeiro D. Afonso casaria com a infanta Joana, filha segunda dos Reis Católicos, mas se a sua irmã mais velha, herdeira dos reinos de Castela, Aragão e parte de Navarra, ainda se encontrasse solteira nessa altura, então o matrimónio do príncipe Afonso, efectuar-se-ia de preferência com ela e foi mesmo isso que aconteceu.

Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão tinham um herdeiro, Juan, que era um jovem frágil e que viria a falecer com dezanove anos de idade. A princesa Isabel seria, portanto, a herdeira mais provável das coroas de Castela e Aragão e, como estava casada com o Príncipe herdeiro de Portugal, adivinhava-se uma união dos reinos ibéricos sob a alçada de Portugal.

Estava implícito neste acordo o plano da união ibérica, pelo que alguns boatos sobre a possível aproximação, para efeitos de casamento com a infanta Isabel a mais velha e herdeira, com as casas de França e de Nápoles, não passavam disso mesmo, pois nada mais poderia agradar à coroa de Castela que o casamento da sua herdeira com o infante de Portugal.

Em Janeiro de 1490, foram convocadas cortes, reunindo-se em Évora no mês de Março, que aprovaram o enlace e estabeleceram uma contribuição de 100.000 cruzados, para cobrir as despesas com as solenidades. Os esponsais celebraram-se em Sevilha, num domingo depois da Páscoa, debaixo de grandes festejos. Desde essa data o príncipe Afonso e a infanta Isabel estavam casados por procuração.

A reunião dos noivos, viria a realizar-se já perto do fim desse ano, depois de grandes preparativos, minuciosamente dirigidos pelo próprio Rei. Tudo preparado com grande fausto, conforme descrito por Garcia de Resende. Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão tinham um herdeiro, Juan, que era um jovem frágil e que viria a falecer com 19 anos de idade.

A princesa Isabel seria, portanto, a herdeira mais provável das coroas de Castela e Aragão e, como estava casada com o Príncipe herdeiro de Portugal, adivinhava-se uma união dos reinos ibéricos sob a alçada de Portugal.

Os Reis católicos tentaram manobrar diplomaticamente para dissolver o casamento, sem sucesso, dada a influência portuguesa junto do Papa. A sua causa estava aparentemente perdida, quando um acidente salvou Castela e Aragão de uma anexação.

Afonso morreu em circunstâncias misteriosas, de uma queda de cavalo durante um passeio, em Alfange, Santarém, à beira do Tejo. A hipótese de assassinato nunca foi provada, mas os Reis católicos tinham tudo a ganhar com este desaparecimento. Ainda para mais, o aio castelhano do jovem Afonso desapareceu para Castela no próprio dia, depois de ter sido a única testemunha ocular do incidente. Segundo outra fonte, (Bernardo Rodrigues, em os Anais de Arzila), o seu aio era João de Meneses, conde de Cantanhede. As preces que D. João II mandou rezar por todo o Reino e os esforços dos físicos, não conseguiram as melhoras de D. Afonso, que viria a falecer no dia 13 de Julho de 1491.

As exéquias decorreram no mosteiro da Batalha, com o espectáculo de dor habitual nas épocas medievais, homens que arrancavam as barbas até ficarem com o rosto em sangue, cabeças que batiam contra o cadafalso ou mulheres arranhando desesperadamente a face.

Depois da morte de D. Afonso, D. João II nomeou como sucessor o Duque de Beja, seu primo, que viria a governar como D. Manuel I de Portugal.

Ainda em Évora em 1490, após o casamento do filho, tinha D. João II, sofrido os primeiro sintomas da estranha enfermidade que o havia de matar. Em 1495 já não sofria apenas de mal estar e desmaios, também o seu aspecto outrora belo se havia começado a alterar devido a um inchaço.

Os seus últimos anos de vida foram, de imensa actividade em permanente mudança pelo País, um pouco como procura e qualquer lado, a receita que pudesse minimizar os seus padecimentos.

A rainha D. Leonor também adoecera gravemente, aumentando a aflição do Rei, que se nunca se recompusera do falecimento do infante, julgava agora também vir a perder a mulher.

Acabou a rainha por salvar-se e o rei, que nunca deixara abrandar a sua actividade, encontrava-se com a corte em Évora mo verão de 1495 quando uma inoportuna peste assola a cidade, obrigando a corte a retirar-se para Alcáçovas.

O mal que padecia estava avançando, de tal forma que a s mãos de tanto incharem, já mal lhe permitiam segurar uma pena para escrever de tal forma que mandara fazer uma chancela em ouro para as assinaturas.

Infrutíferas continuavam a ser as tentativas de D. João II, junto de D. Leonor, para que autorizasse a legitimação do filho Jorge, bastardo de D. João.

Tinham tido notícias de algumas maravilhas curativas que com as águas de Monchique se obtinham, que o levaram a decidir partir para o Algarve . Com o franciscano João da Póvoa se confessou e com ele redigiu o seu testamento, optando por não afrontar a Rainha e não nomear seu filho Jorge herdeiro do trono, optando por nomear D. Manuel, duque de Beja e seu cunhado.

Também cuidou em Alcáçovas antes de partir, de deixar nomeado Vasco da Gama, como capitão da frota que deveria ir à Índia.

Em Monchique porém as águas fizeram-lhe ainda pior, retirando para o Alvor, onde viria a morrer, em casa de D. Álvaro de Ataide, mas foi o próprio rei que desenganado pelos médicos, sobre as suas hipóteses de salvação, organizou o próprio cenário da sua morte, ordenou a sua extrema unção, e faleceu no dia 25 de Outubro de 1495, apenas com 40 anos, não sem antes pedir aos que o rodeavam que não o agoniassem com o seus prantos.

Isabel a Católica, quando recebeu a notícia, terá exclamado “morreu o Homem”, D. João II passou na História de Portugal a ser conhecido pelo Príncipe Perfeito.

Informação retirada daqui