segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Biografia - Ivante August Arrhenius

(1859 - 1927)Físico, matemático e químico sueco, nascido no condado de Wijk, criador da teoria da dissociação eletrolítica. Filho de um administrador do local, perto de Uppsala. Realizou seus estudos iniciais e de graduação em Uppsala.

Foi para Estocolmo (1821) a fim de cursar o doutoramento, estudando com o professor Erik Edlund, que o orientou no estudo das descargas elétricas através dos gases (1891-1905). As anomalias observadas nas propriedades das soluções de eletrólitos, substâncias solúveis pela ação da eletricidade, levaram-no a estabelecer a teoria da dissociação eletrolítica, cujos fundamentos foram apresentados pela primeira vez à comunidade científica quando da defesa de sua tese de doutorado (1884), no Instituto de Física de Estocolmo, passando a se dedicar exclusivamente a sua pesquisa sobre eletrólitos (1886-1890). Definitivamente se tonou o criador da teoria da ionização dos eletrólitos (1887), ao aperfeiçoar o enunciado de sua teoria e receber o apoio de renomados cientistas de sua época como William Ostwald, Ludwig Boltzmann e Jacobus van't Hoff.

Sua conclusão foi a de que os eletrólitos em solução dissociavam-se em partículas carregadas eletricamente e que a soma das cargas positivas e negativas era igual, sendo a solução, portanto, eletricamente neutra. Essas partículas carregadas, denominadas ânions, quando negativas, e cátions, quando positivas, se formavam a partir das estruturas químicas das substâncias solubilizadas.

Também desenvolveu a equação físico-química que determina a dependência da velocidade da maioria das reações com a temperatura.

Foi nomeado reitor do Real Instituto de Tecnologia de Estocolmo (1896). Cunhou a expressão efeito estufa (1896), prevendo que a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, aumentaria a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera e levaria ao aumento das temperaturas em todo o globo terrestre. Também formulou uma teoria sobre as caudas dos cometas com fundamento na pressão de radiação (1900). Apesar de seu prestígio no exterior, teve de enfrentar forte oposição na Suécia para ser nomeado (1901) membro da Academia Sueca de Ciências. Ganhou o Prêmio Nobel de Química (1903) por sua teoria da dissociação eletrolítica e foi diretor Instituto Físico-Químico da Fundação Nobel (1905-1927). Em Worlds in the Making, advogava a teoria de que a energia no mundo era auto-renovável.

Biografia - Rosalía de Castro

Nascida em Santiago de Compostela, em Fevereiro de 1837, Rosalía de Castro deixou uma obra ímpar. Os seus Cantares Gallegos são unanimemente considerados como a primeira grande obra da literatura galega contemporânea, vindo assim contrariar um conceito antigo de que o idioma galego não é propício à poesia.

Noite de Inverno chuvosa, em Santiago de Compostela. A catedral barroca impõe-se com a sua majestade. Alguém passa apressado, e discreto, debaixo das arcadas bem protegido da insidiosa chuva. Dirige-se ao Hospital Real, onde acabava de ser trancada a porta principal. O vulto bate com força. De dentro alguém reabre a porta, uma breve troca de palavras e a carta com a mensagem urgente dirigida ao médico chefe é entregue pelo vulto a uma mão que está lá dentro. Já bateram as três horas da madrugada. O médico, com a sua maleta na mão segue o criado da fidalga Dona Teresa de Castro e Abadia que ilumina o caminho com uma lanterna. Dona Teresa saiu do seu solar e hospedou-se numa modesta casa de Barreiras. O médico chega. Às 4 horas do dia 24 de Fevereiro de 1837 nasce Rosalía. Foi imediatamente baptizada, ainda nos braços do médico, numa capela contígua ao Hospital, e ficou registada com o nome de Maria Rosalía Rita. A madrinha foi uma mulher modesta, criada do solar dos Castros. 
             Como a nossa Florbela Espanca, Rosalía de Castro ficou marcada, desde o nascimento, por ter sido fruto de uma relação extra-conjugal. Florbela e Rosalía viriam a ser os símbolos máximos da poesia do sofrimento e da tristeza, da amargura e da fatalidade. As suas vidas tiveram, no entanto, rotas diferentes. Florbela não era fidalga, mas a menina galega, era filha de Doña Maria Teresa de La Cruz de Castro y Abadia, de ascendência nobre e o pai um seminarista, ou sacerdote, de nome José Martinez Viojo. Muitas enciclopédias omitiram durante anos esta condição do pai de Rosalía, bem como o facto de ela ter sido registada como filha de pais incógnitos. Eram tempos impiedosos para quem nascia fora das regras estabelecidas. O seu nascimento, nestas circunstâncias marcou profundamente a sensibilidade de Rosalía de Castro. A vida também lhe não sorriu, como a Florbela. A sua única felicidade foram os filhos, mas dos sete que gerou, apenas Gala sobreviveu. 
             Rosalía foi educada e mimada por duas tias paternas, na aldeia de Ortoño na Casa do Castro. Até aos oito anos viveu como qualquer menina de aldeia, se bem que com outro conforto. No entanto, foi este contacto com os costumes e cantares galegos que imprimiram um cunho especial a esta menina de sangue fidalgo, mas de coração e alma embalados por essa língua galega que ela tão bem conheceu e amou. Rosalía estava longe da mãe, porque era necessário preservá-la de comentários sobre o seu nascimento “indigno”. Na época um nascimento destes tinha de ser abafado, para que o escândalo não arruinasse a reputação de uma casa fidalga, mas Doña Teresa amava a filha e não suportando a ausência da filha, passados anos reclama a sua presença. Mãe e filha vão finalmente viver juntas. 
             Aos 14 anos Rosalía estuda em Santiago de Compostela, onde tem aulas de desenho e música. Também frequentava actividades culturais organizadas pelo Liceo de la Juventude. Nessa altura conhece Eduardo Pondal, Aurelio Aguirre por quem Rosalía se apaixona. Por ali aparece também Manuel Murguía com quem virá, mais tarde, a casar. Nestes tempos Rosalía dedica grande parte do tempo à música. Tocará piano mesmo depois de casada. Os filhos gostavam de ouvir os acordes do piano ecoarem pela casa e, quem sabe Rosalía refugiava-se na poesia e na música para esconder as suas amarguras. 
             Galiza foi durante séculos a mais agreste região da Espanha e durante muito tempo as fomes eram cíclicas e devastadoras. Nos séculos XIX e parte do XX a única solução de sobrevivência era a emigração. Partiam os homens deixando as mulheres sós, as “viúvas de vivos”, como lhes chamou Rosalía de Castro. 
             Como o galego é semelhante ao português não traduzimos, para não tirar autenticidade a este trecho sobre emigração, no poema Pra Habana!: Vendéronlle«Vendéronlle os bois,/vendérolles as vacas,/o pote do caldo/i a manta da cama//Vendéronlle o carro/i as leiras que tiña;/deixárono soio/ca roupa vestida.//”Maria, eu sou mozo,/pedir non me é dado;/eu vou pelo mundo/pra ver de ganado.//Galicia esta probe,/iá Habana me vou.../Adiós, prendas/do meu corazón”//...«Este vaise i aquel vaise,/etodos se van:/Galicia, sin homes quedas/que te podan traballar./Tes, en cambio, orfos i orfas/e campos de soledad; e pais que non teñen fillos/e fillos que non tén pais./E tes corazóns que sufren/longas ausencias mortás./Viudas de vivos e mortos/que ninguem consolaré.» (Livro IV de Follas Novas). 
             O ano de 1853 teve um Inverno extremamente rigoroso e por toda a Galiza grassava a fome e a miséria. Rosalía de Castro e a mãe vão viver para o antigo convento de Santo Agostinho, onde funcionava então o Liceo de la Juventude e aqui Rosalía chegou a protagonizar peças de teatro. Em 1856 parte sozinha para Madrid, tendo ficado hospedada em casa de uma prima da mãe, Doña Carmen García-Lugin, que morava na rua da Ballesta. 
             Embora Manuel Murguía convivesse com o grupo de amigos de Rosalía em Santiago de Compostela, só se vão conhecer e casar mais tarde, precisamente em Madrid. 
             Manuel Murguia chegou a cursar Farmácia, mas depois enveredou para outras áreas como História, literatura, arqueologia. Pedagogo e jornalista é considerado um dos mais representativos eruditos do seu tempo. A ele se deve que a obra poética de Rosalía tenha sido publicada e conhecida. Modesta a autora sugeriu que ele publicasse mas que colocasse o nome dele como autor, o que não aconteceu. Daí Rosalía ser conhecida e reconhecida como autora de grande mérito. 
             Os espanhóis das colónias espanholas eram um dos seus públicos mais entusiastas. Sentiam-se irmanados na poesia desta galega discreta e tão sensível. 
             Manuel Murguía e Rosalía casaram em 10 de Outubro de 1858, em Madrid. As vendedeiras do mercado de Santo Ildefonso repararam naquela noiva alta e bonita que saía da igreja pelo braço daquele exótico senhor baixinho de barba escura e «sombrero de copa y levita». Na boda estiveram amigos de ambos, do mundo político e artístico de Madrid, mas Doña Teresa de Castro não quis estar presente. A noiva contava 20 anos e o noivo 25. Nesse tempo Murguia escrevia para jornais.
             Em 1858 Rosalía perde o seu grande amigo Aurelio Aguirre e no ano seguinte a sua melhor amiga. Tinham ambas ido à festa da Virgem de la Barca em Muxia. Era Setembro. Ambas apanham o tifo, mas em poucos dias morre Eduarda Pondal. Rosalía desfeita pelo desgosto escreve La Hija del Mar, depois integrado nos Cantares Gallegos. 
             Os meses passam e a jovem Rosalía sabe que vai ser mãe, mas passa uma gravidez dolorosa. Regressa a casa e vai viver com a mãe numa rua perto da Catedral de Santiago de Compostela. Ali nasce a primeira filha, Alexandra, em 1859. O emprego precário do marido faz com que passem a vida a mudar de terra, entre 1858 e 1875. Em 1860 vivem na Corunha, onde Manuel Murguía é director do Arquivo Geral da Galiza. 
             Em 1861 Rosalía publica Flavio (prosa), mas parece que os desgostos se seguem na sua vida numa sequência constante. Em 1862 perdeu a mãe que ela adorava e expressou a sua dor em A Mi Madre, poesia dedicada aquela que ela amou sem reservas, sem qualquer ressentimento pelo seu nascimento. Edição de 1863. Hoje é uma raridade, porque apenas se fizeram 50 exemplares que Rosalía deu apenas aos mais íntimos. Em 1868 nasceu a segunda filha, Aura. Em 1871 nascem os gémeos Gala e Ovídio e, em 1873 a filha Aura. Mas a doença de Rosalía de Castro agrava-se a cada parto. Em 1875 nasce Adriano, que morre de uma queda, apenas com dois anos. Rosalía chora através da sua poesia: «mi niño, tierra rosa (...)Que sosiego en tu fronte! Al verle yo alejarse! Qué borrasca en la mía ». Ao desgosto da perda dos filhos somava-se um casamento não completamente feliz, como se depreende das cartas que escrevia aos mais íntimos. Mais tarde a filha Gala diria que não era verdade a mãe ser triste e infeliz, que ria muito e brincava e tocava piano para os filhos. Quem podia saber o que lhe ia na alma? 
             Rosalía foi «céptica perante o amor». Para o prof. Jacinto do Prado Coelho, a obra de Rosalía é caracterizada «pela pungente amargura dos seus versos.» Para o prof. francês Claude Henri Poullin, que fez doutoramento sobre a obra de Rosalía de Castro a sua poesia é «a encarnação e símbolo da alma galega.» E acrescenta que Rosalía não surge como um fenómeno isolado, mas sim integrada num conjunto da literatura espanhola da segunda metade do séc. XIX a que se chamou renascimento galego e onde temos nomes como Eduardo Pondal (1835-1917), amigo de Rosalía, Manuel Curros Enriquez (1881-1908). Estes, com Rosalía «constituem o grande triunvirato do renascimento galego do séc. XIX» (Ernesto Guerra Da Cal). 
             Certos críticos literários são de opinião que a vida de um poeta tem de ser sofrida, não saída de quem tem cama fofa e risonha, para que as palavras possam tocar quem as lê. Verdade ou não, no caso de Florbela Espanca, como no de Rosalía a dor vivida é patente, real. A vida da poeta galega foi realmente pungente. Em 1874 nasceu morta a última filha, a quem puseram o nome de Valentina. «Todo acabó, quiza, menos mi pena.» Em 1880 é editado Follas Novas que são um conjunto de poesias escritas ao longo de vários anos. Uma crítica no jornal El Imparcial de 4 de Abril de 1881 em termos francamente negativos, atacando a autora por denunciar os males da emigração e a tristeza das mulheres galegas, fez com que Rosalía, profundamente sentida, nunca mais escrevesse em galego. A partir dessa data só escreveu em castelhano. 
             A obra que a tornou conhecida no mundo literário foi Cantares Gallegos, editado em 1883. São trinta e cinco poemas considerados obra fundamental do ressurgimento poético galego. O livro teve muito boa recepção junto dos espanhóis de além-Atlântico, especialmente na Argentina, Cuba e Uruguai. Os escritores portugueses Antero de Quental e Teófilo Braga escreveram com admiração e apreço sobre este livro de Rosalía. Também para En las Orillas del Sar os leitores foram muitos e sentiam enorme admiração por esta filha da Galiza, autêntica e cheia de talento, que recorda a cidade de Padrón, onde viveu a sua meninice e onde há hoje uma casa-museu em sua homenagem. 
             Mas a doença ia minando o seu corpo frágil. Rosalía sofria em silêncio. Nem o próprio marido jamais soube a extensão do seu mal. Só o médico de Padrón, o dedicado Dr. Roque Membiela a quem Rosalía oferecia os seus livros com uma dedicatória que terminava sempre do mesmo modo: «a sua eterna enferma», sabia que a doença era incurável. 
             Sabendo que o seu fim se aproximava Rosalía de Castro quis ir a Carril com os filhos para ver o mar, esse mar que ela tanto cantou na sua poesia. Volta então para casa e o poeta galego, Lisardo Barreiro, que a visitou, no leito de morte, diria. «Ali estava como a pomba ferida que permanece para sempre rodeada dos filhos.» 
             No dia 15 de Junho de 1885 Rosalía vítima de cancro pede, já delirando: «Abram a janela que quero ver o mar!» e morre serenamente. Antes, pedira às filhas que queimassem todos os manuscritos inéditos. Sabe-se que este pedido foi cumprido de imediato, com a ajuda do padre que lhe ministrou a extrema-unção, aproveitando a ausência do marido que tal não teria consentido. 
             Ficou sepultada em Adina, mas fruto de um movimento de solidariedade de todos aqueles que lhe quiseram dar um lugar mais digno para dormir o último sono, em Maio de 1891 foi transladada, em cerimónia de grande dignidade e pompa para o Pantéon de Galegos Ilustres no convento de São Domingos, em Santiago de Compostela. 
             A sua última viagem foi de combóio, do cemitério de Iria Flavia para Santiago de Compostela. Estava um dia límpido e ameno. Das colónias galegas vieram representantes. Foi um enorme cortejo, onde se incorporaram todos os galegos e espanhóis que a admiravam, desde os anónimos aos mais ilustres. Houve elogio fúnebre e cânticos religiosos. A escritora Emilia Pardo Bazán leu um texto escrito para a ocasião. Galegos da América espanhola patrocinaram a estátua a Rosalía de Castro erigida no chamado, em 1917, passeio da Ferradura, em Santiago de Compostela. 
             Esta poeta galega de enorme talento não terá tido, em vida, toda a notoriedade que merecia, mas como disse alguém: «A popularidade nem sempre é o melhor caminho para a imortalidade.» Para terminar, um pouco mais do talento de Rosalía, nestes palavras que nos deixou: 

                         «Arbol duro y altivo que gustas 
                         De escuchar el rumor del océano 
                         Y gemir com la brisa marina 
                         De la playa en el blanco, 
                         Yo te amo!...» 

             Nós também te amamos Rosalía!

Notícia retirada daqui

sábado, 11 de novembro de 2017

Vídeo - Isto é Matemática T06E04 O Donuts Perfeito

Ficha de Trabalho - Formas e Revestimento do Corpo dos Animais


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Desenhos para colorir - Verão


Postal Antigo - Angola - Vista de uma Sanzala


Biografia - Leonhard Euler


(1707 - 1783) Físico-matemático suíço nascido em Basiléia, o mais brilhante gênio da matemática pura e aplicada de todos os tempos. De uma família tradicionalmente dedicada à pesquisa científica, filho de um pastor luterano que tinha sido aluno de Jacques Bernoulli, este um matemático de renome à época, mas que preferiria que o filho seguisse a carreira teológica. Estudou matemática com Jean Bernoulli, tornando-se grande amigo dos seus dois filhos Nikolaus e Daniel. Além de matemática também estudou medicina, astronomia, física óptica, teologia e línguas estrangeiras com o pai e outros professores. Por indicação dos irmãos Bernoullis, a convite de Catarina I, que morreria pouco depois, assumiu a área de medicina e fisiologia na Academia de Ciências de São Petersburgo (1727). Antes de ir para a Rússia já havia recebido menção honrosa da Académie des Sciences de Paris (onde ganhou por 12 vezes o cobiçado prêmio bienal) por um ensaio sobre mastros de navio.

Com o retorno de Daniel à Suíça, tornou-se o principal professor de matemática da Academia, contribuindo intensamente com o conteúdo e credibilidade da revista matemática da Academia: Commentarii Academiae Scientiarum Imperialis Petropolitanae. Ainda na Rússia casou e teve alguns dos seus treze filhos e perdeu a vista direita (1733), ao que parece por excesso de trabalho ou por um problema neurológico.

Introduziu o conceito de derivadas parciais (1734), iniciou pesquisa sobre mecânica analítica e criou a moderna teoria das frações contínuas e o cálculo das variações. Publicou seu primeiro livro histórico, Mechanica (1736). A convite de Frederico II o Grande, foi para a Alemanha (1741), para fazer parte da Academia de Berlim, onde viveu os 25 anos seguintes, e onde continuou recebendo pensão de São Petersburgo e publicando naquela instituição. Publicou o Introductio in analysin infinitorum (1748), talvez seu mais importante livro.

Desgostoso com o pouco interesse da corte alemã por matemática e já sabendo que estava ficando cego por causa de catarata, voltou a Rússia (1766), a convite de Catarina II a Grande, onde além de ampliar sua atividade ao estudo da mecânica, óptica, acústica e astrofísica, estudou o movimento lunar, o fenômeno dos eclipses e as posições relativas dos astros, e publicou o livro Institutiones calcalis algebricorum (1771), sistematizando o estudo da álgebra. Neste ano (1771) cegou definitivamente, porém não parou de produzir, normalmente ditando para seus filhos, vivendo assim até que morreu repentinamente (1783), em São Petersburgo.

Publicou mais de 500 livros e artigos durante sua vida, mas muitas outras obras foram publicadas postumamente por quase meio século totalizando em torno de 900 publicações conhecidas, com uma produção matemática durante sua vida girando em torno da inigualável marca de 800 páginas por ano. Por meio de livros e monografias que apresentou à Academia, aperfeiçoou os conhecimentos da época sobre cálculo integral, desenvolveu a teoria das funções trigonométrica e logarítmica e simplificou as operações relacionadas à análise matemática. Sua contribuição para a geometria analítica e para a trigonometria é comparável à de Euclides para a geometria plana.

A tendência a expressar operações físicas e matemáticas em termos aritméticos incorporou-se desde então aos procedimentos das ciências exatas. Com muita facilidade para aprender idiomas, preferia escrever em latim, mas também escreveu em francês e alemão. Escrevia também em vários níveis, inclusive livros de texto para uso em escolas russas sendo o principal deles a Intruductio (1748). Também deve-se a ele a maioria das notações matemáticas (simbologia, terminologia e idéias) em uso nas universidades nos dias de hoje, com por exemplo, p , S , i, e e f(x), a base dos logaritmos naturais ou neperianos e (de Euler) a, b, e c para os lados de um triângulo e A, B e C para seus ângulos.

Na hidráulica desenvolveu estudos sobre pressões em escoamento de fluidos, introduziu o conceito de cavitação e princípios sobre máquinas centrífugas, formulou a equação básica de movimento do teorema de Daniel Bernoulli e foi o autor do conjunto de variáveis, as variáveis de Euler, que servem para definir em cada ponto de um escoamento, em cada instante, um vetor velocidade. Também é de sua autoria trabalhos sobre turbo-máquinas (1751-1754), básicos para a compreensão do funcionamento das máquinas de reação e que foram fundamentais no século XIX, para os estudos das Rodas Poncelet e sobre turbinas propriamente ditas.

Biografia - Liam James Payne


Liam James Payne, nascido em Wolverhampton, Inglaterra, a 29 de agosto de 1993, é filho de Karen e Geoff. Tem duas irmãs mais velhas, Ruth e Nicola. Até aos quatro anos de idade, Liam teve acompanhamento médico e fez diversos testes, pois foram detectados problemas disfuncionais num dos rins.

Liam sofreu bullying na escola, o que o levou a frequentar aulas de boxe, comentando: "Eu tinha que aprender a defender-me, e aos doze anos, lutava contra o treinador de 38 anos. Eu parti o meu nariz, tive um tímpano perfurado e chegava a casa com o rosto inchado. Mas isso deu-me confiança. Eu saí-me muito melhor nos anos seguintes". Ele estudou tecnologia da música na City of Wolverhampton College e, além de cantar, toca piano e guitarra.

A primeira audição de Liam para o The X Factor foi feita na quinta temporada, aos catorze anos, mas Simon Cowell achou que ele não estava ainda pronto para a competição e pediu-lhe para voltar dai a dois anos. Ele voltou na sétima temporada e cantou "Cry Me a River" uma canção popular, recebendo os aplausos de pé da plateia e de Cowell. No campo de treino, ele cantou "Stop Crying Your Heart Out" antes de ser eliminado na categoria "boys" e ter-se juntado ao grupo One Direction.

Payne cita Justin Timberlake como a sua primeira e maior influência. Liam tinha um caso com a dançarina Danielle Peazer, que já tocou em bandas como The Saturdays e Jessie J. Eles conheceram-se no The X Factor em 2010, e namoraram até setembro de 2012, retomando o namoro em dezembro do mesmo ano. 

Todavia, por volta de maio de 2013, ambos colocaram novamente um fim no namoro e estão separados desde então. Peazer recebeu ameaças de morte e outras formas de cyberbullying no Twitter, por causa de sua relação com Liam.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Greve -15 de novembro


FENPROF envia Pré-aviso de Greve para dia 15 de novembro


O Secretariado Nacional da FENPROF enviou, esta tarde, o Pré-Aviso de Greve para o dia 15 de novembro pelo descongelamento justo das progressões, recuperação dos anos de congelamento e contagem integral do tempo de serviço prestado pelos docentes.

15 de novembro de 2017 será um Dia Nacional de Luta dos Professores, coincidindo com a data em que, na Assembleia da República, o Ministro da Educação irá debater, na especialidade, a proposta de Orçamento do Estado para 2018, onde procurará justificar as insuficientes verbas destinadas à Educação.

Com este Dia Nacional de Luta, os professores e educadores pretendem, ainda, fazer-se ouvir, nesta importante fase de debate e aprovação do Orçamento do Estado para 2018, exigindo compromissos e negociação em torno de aspetos tão importantes como a aposentação, horários de trabalho e concursos. Os docentes reafirmam, ainda, a sua oposição a qualquer processo de municipalização da Educação e reiteram a necessidade de democratizar a gestão das escolas.

O Secretariado Nacional

Ficha de Trabalho - Locomoção dos Animais


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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Vídeo - Isto é Matemática T06E03 Circo Matemático

Conteúdo - Revestimento dos animais


1. Revestimento do corpo dos animais
O revestimento do corpo dos animais varia com as espécies e tem como principais funções:
-proteger o animal contra os agentes do ambiente;
-regular a temperatura do corpo;
-facilitar a defesa do animal.


2. Revestimento do corpo dos animais vertebrados
Os animais vertebrados estão cobertos pela pele que é formada por duas camadas:
-epiderme: camada exterior da pele;
-derme: camada interior da pele onde se encontram os vasos sanguíneos, glândulas produtoras do suor, etc.

A pele pode apresentar-se:
-nua: nos anfíbios, coberta apenas por muco, importante para a respiração;
-com pêlos: nos mamíferos, com origem na espiderme mantêm a temperatura do corpo;
-com escamas: nos répteis têm origem na epiderme e nos peixes têm origem na derme;
-com penas: nas aves, têm origem na epiderme, mantêm a temperatura e são impermeáveis.


3. Revestimento do corpo dos animais invertebrados
Os animais invertebrados podem ser revestidos por:
-cutícula: camada inpermeável que protege o corpo mole dos animais;
-esqueleto externo ou exosqueleto: protecção externa que dá rigidez ao corpo constituída por quitina (substância rígida que imepede a perda excessiva de água nos insectos) ou por substâncias calcárias (crusta, conchas, placas e espinhos calcários).

Desenhos para colorir - Verão


Postal Antigo - Angola - Esta jovem parece tomar iniciativa, em questões de moda feminina


Biografia - Linus Carl Pauling

(1901 - 1995) Engenheiro químico norte-americano, nascido em Portland, Oregon, um dos cientistas mais conhecidos pelo público no século XX. Estudou no Oregon State Agricultural College (agora Oregon State University), onde se graduou em engenharia química (1922) e obteve doutoramento no California Institute of Technology, Caltech (1925), em Pasadena. Após estágios em Munique, Copenhague, Zurique e Londres, voltou aos Estados Unidos para ser catedrático de química na Universidade da Califórnia (1927-1931). Notabilizando-se por ser dotado de uma imaginação altamente criativa, sua maior contribuição científica foi no campo das ligações químicas através da hábil aplicação da teoria quântica, desde que começou a publicar seus trabalhos (1928). Dirigiu os laboratórios de química de Gates e Crellin (1936-1958). Reuniu os resultados de suas pesquisas em um livro de grande repercussão no mundo científico: The Nature of the Chemical Bond (1939), adaptando a mecânica quântica ao estudo químico de átomos e moléculas, e publicou Uma teoria da estrutura e do processo de formação de anticorpos (1940).

Também se destacou em pesquisas sobre estruturas moleculares com publicações sobre proteínas, aminoácidos e polipeptídeos. Suas ousadas experiências levaram-no também a descobertas no campo da biologia molecular, como a identificação do defeito genético, nas moléculas de hemoglobina, que causa a anemia falciforme, e foi também um dos pioneiros no estudo da estrutura do ADN. Ganhou o Prêmio Nobel de Química (1954) e o Nobel da Paz (1962) pela sua militância pacifista, foi perseguido pelo macarthismo, seu empenho contra os testes nucleares e a publicação do livro No More War! (1958), sendo o único a ganhar duas vezes sozinho o Prêmio Nobel. Recebeu da URSS o Prêmio Lenin por sua militância pela paz (1970).

Fundou o Instituto Linus Pauling de Ciências e Medicina, em Palo Alto, Califórnia, no qual permaneceu trabalhando, mantendo-o com recursos provenientes dos prêmios que tinha recebido. Também ensinou na Universidade de Califórnia em Santa Barbara e associou-se ao departamento de química da Stanford University (1969), onde se notabilizou por defender a teoria de que altas doses de vitamina C poderiam prevenir ou curar resfriados comuns e outras doenças. Mais tarde, foi demonstrado por pesquisas in vivo que o organismo absorve no máximo 1g de vitamina C por dia, eliminando o excesso pela urina.

Biografia - Harry Edward Styles


Harry Edward Styles, nascido em Cheshire, Inglaterra, a 1 de fevereiro de 1994,1é filho de Anne e Des, e tem uma irmã mais velha, Gemma.Harry tinha sete anos quando os seus pais se separaram. Ele estudou na Holmes Chapel Comprehensive School.

Antes de participar no The X Factor, ele foi o vocalista de uma banda chamada White Eskimo, que tinha Haydn Morris como guitarrista, Nick Clough como baixista e Will Sweeny como baterista. Harry citou Elvis Presley como sendo uma das suas influências. Ele fez a sua audição para o X Factor com "Isn't She Lovely?" de, Stevie Wonder, e recebeu comentários positivos de dois dos três jurados, com Louis Walsh tendo dúvidas se ele estaria preparado para avançar na competição. No campo de treino, ele cantou "Stop Crying Your Heart Out" da banda Oasis. Harry foi eliminado da categoria "boys" mas depois foi convidado para a banda por Simon Cowell, juntamente com os outros membros.