sábado, 2 de dezembro de 2017

Conteúdo - Choque de asteróides

O telescópio espacial ‘Hubble’ captou uma imagem em forma de "X" com uma espécie de cauda, semelhante a um cometa, que deverá ter sido criada pela colisão frontal de dois asteróides. O impacto terá ocorrido a uma velocidade média de 11 000 quilómetros por hora.

O objecto, baptizado como P/2010 A2, foi descoberto no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter e estaria a 144 milhões de quilómetros da Terra, quando foi captado pelo ‘Hubble’, em Janeiro. O P/2010 A2 é da família Flora, a mesma que produziu o asteróide que atingiu a Terra há 65 milhões de anos e levou à extinção dos dinossauros.

Conteúdo - O Mensageiro das Estrelas foi escrito para causar sensação e agora está em português

É o primeiro livro escrito por Galileu. Depois de ter construído e experimentado o primeiro telescópio, em 1609, o pai da astronomia moderna não conseguiu conter o mundo novo que descobriu do outro lado da luneta. E quis escrever sobre isso. Foi a única vez que escreveu um livro em latim. Portugal esperou 400 anos para o ler em português. Isso é possível a partir de hoje, depois de a Fundação Calouste Gulbenkian ter decidido aceitar um desafio proposto pela organização portuguesa do Ano Internacional da Astronomia (AIA) e pelo físico e historiador da ciência Henrique Leitão para traduzir, pela primeira vez, uma obra de Galileu para o português de Portugal.

"É um livrinho", descreve Henrique Leitão, folheando as 30 folhas que constituem a primeira obra de Galileu. O livro, hoje lançado às 18h00 na Fundação Calouste Gulbenkian, tem mais folhas que isso, uma vez que conta com a tradução, um estudo crítico e ainda uma nota de abertura de luxo, assinada por Sven Dupré, a maior sumidade mundial em matéria de telescópios de Galileu.

Mas, sendo "um livrinho", Henrique Leitão não tem dúvidas em afirmar sobre este Mensageiro das Estrelas: "Foi feito para causar sensação. Está escrito como se de notícias rápidas se tratasse, quase em estilo jornalístico. Ele não se dirige às elites. Queria chegar às pessoas comuns. E queria chegar também a toda a Europa. Ele era um divulgador de ciência", diz o investigador, justificando a opção pelo latim. Nas obras seguintes, Galileu optará pelo italiano. "Para além disso, dedicando o livro ao grão-duque Cosme II de Medici, acaba por arranjar emprego, ele que era professor mas que não gostava de dar aulas, que queria dedicar-se à astronomia e à observação do Universo. Daí Sven Dupré dizer, na introdução, que este livro é "uma candidatura a um emprego".

E é em homenagem ao espírito divulgador de Galileu que Henrique Leitão lança o desafio que espera ser aceite pelo público português: "A minha sugestão é que as pessoas leiam directamente o que Galileu escreveu. E entende-se tudo. Ele escreveu de um modo muito acessível. Pela primeira vez podemos comprovar isso através da leitura em português. E o estudo crítico torna esta leitura ainda mais divertida."

Este é o livro onde Galileu, depois de ter iniciado as primeiras observações com telescópios construídos por si próprio, anotou aquilo que descobriu. E o que Galileu descobriu veio inaugurar a astronomia moderna. "O livro, embora pequeno, abre uma perspectiva infinita para um novo Universo", diz Henrique Leitão. "As descrições das fases da Lua e o facto de ter montanhas e vales, o facto de relacionar o tamanho das estrelas com a distância a que elas se situam e de haver muito mais estrelas do que as 1022 que eram consideradas no catálogo de Ptolomeu. E ainda as "estrelinhas" que andavam à volta de Júpiter, os satélites, a que chamou estrelas mediceias, em homenagem aos Medici. Hoje sabemos que são planetas. Há 65 imagens sobre tudo isto no livro original. Nunca ninguém tinha abordado este problema desta maneira e a evidência visual é muito persuasiva. Num século XVII onde se pensava que o céu era algo absolutamente familiar, ele veio provar que havia um imenso e admirável universo desconhecido."

Tudo, explica Henrique Leitão, graças a "esse instrumento que veio aumentar os sentidos", ou seja, o telescópio. "Galileu transforma a sua casa numa pequena fábrica de telescópios para conseguir ultrapassar o problema que tinha de validação pelos pares. Como é que ele explicava que havia satélites em torno de Júpiter, se não tornasse possível a todos observarem o mesmo que ele via?"

É para celebrar esta entrada na astronomia moderna inaugurada pelas primeiras observações com o telescópio de Galileu que João Fernandes, coordenador do Ano Internacional da Astronomia em Portugal, decidiu integrar o lançamento da tradução de O Mensageiro das Estrelas na cerimónia de encerramento do AIA, que decorre hoje na Fundação Calouste Gulbenkian.

"O AIA marca as primeiras observações feitas com um telescópio por Galileu, em 1609. E em 1610 essas observações continuaram a acontecer, ano em que Galileu escreveu este livro. É uma obra muito importante, marca a metodologia moderna da astronomia. O que hoje fazemos ainda é replicar o que Galileu nos ensinou. Pode-se dizer que esta é a obra fundacional da astronomia moderna", diz João Fernandes, que observa que esta tradução já devia ter acontecido antes e que o trabalho prévio feito por Henrique Leitão no estudo sobre a obra e sobre Galileu tornou possível apresentar O Mensageiro das Estrelas hoje em português.

Astronomia portuguesa

Na cerimónia de encerramento é também inaugurada uma mostra - A astronomia no Portugal de hoje -, comissariada pelo astrónomo António Pedrosa, director do planetário do Centro Multimeios de Espinho, onde se faz o retrato da astronomia actual em Portugal. "Temos entre 50 a 60 astrónomos profissionais em Portugal; há 30 anos tínhamos dois ou três. E a astrofísica é a área com mais impacto na produtividade científica nacional", sustenta João Fernandes.

Há ainda uma maqueta que explica como vai ser o European Extremely Large Telescope ou E-ELT, o telescópio de grandes proporções que a Agência Espacial Europeia está a construir, e como funciona o ESO, o Observatório Europeu do Sul, a que Portugal pertence. No âmbito das palestras que decorreram ao longo do ano, sobre as Fronteiras do Universo, será ainda atribuído um prémio à melhor pergunta de astronomia colocada pelos alunos do básico e secundário que assistiram às palestras.

Público

Conteúdo - Astrónomos descobrem ilha de estrelas em formação na constelação Orion

Se a constelação Orion é já bem conhecida dos observadores assíduos do céu, o mesmo já não se pode dizer da nebulosa NGC 1788, “um tesouro subtil”, segundo o ESO. Esta “nuvem fantasmagórica” de gases e poeiras encontra-se relativamente afastada das estrelas brilhantes da cintura de Orion. No entanto, “os poderosos ventos e radiação oriundos destas estrelas tiveram um forte impacto na nebulosa, definindo a sua forma e tornando-a o lar de inúmeras estrelas bebés”, explica o ESO em comunicado.

Os astrónomos decidiram chamar “Morcego Cósmico” à nebulosa, devido à forma que se assemelha a um gigantesco morcego de asas abertas.

A borda vermelha quase vertical que se pode observar na metade esquerda da imagem resulta da ignição do hidrogénio gasoso nas partes da nebulosa que se encontram de frente para Orion, fenómeno causado pelas estrelas de grande massa.

Na imagem - obtida com o instrumento Wide Field Imager, montado no telescópio MPG/ESO em La Silla, no Chile - é também visível a estrela brilhante HD 293815, na parte superior da nuvem, acima do centro da imagem.

Segundo o Observatório, “todas as estrelas desta região são extremamente jovens, com idades médias de apenas um milhão de anos”. O nosso Sol tem 4,5 mil milhões de anos.

O ESO é financiado por 14 países: Áustria, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Itália, Holanda, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça. De momento tem em funcionamento três observatórios no Chile: La Silla, Paranal e Chajnantor.

Público

Powerpoint - Geologia - A Terra, um Planeta a Proteger


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Vídeo - A Composição da Lua

Conteúdo - Minuto de Astronomia - O telescópio

O telescópio é um instrumento que mudou de uma forma fundamental a percepção que a Humanidade tem do Universo. Antes da sua invenção, estávamos limitados a observar o céu a olho nu e como tal apenas podíamos descobrir uma pequeníssima fracção do Universo.


Powerpoint - Entendendo o Sol da Meia-Noite


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Ficha de Trabalho - Geologia Planetária


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Ficha de Trabalho - Geologia Planetária


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Exercício - Terra e os planetas telúricos


Integrada no tema A Terra - um planeta muito especial, da componente de Geologia, do programa de Biologia e Geologia (ano I), a abordagem aos planetas telúricos permite compreender as afinidades entre a Terra e os planetas mais próximos estabelecendo paralelismos ao nível da actividade geológica. Seguem-se brevescomentários de imagens integradas numa aplicação para quadros interactivos sobre a A Terra e os Planetas Telúricos.
Exercício 1

O exercício seguinte permite identificar os planetas telúricos e classificá-los em função da sua (in)actividade. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após identificação e classificação dos planetas telúricos...



Escrito por José Salsa

Ficha de Trabalho - Sistema Solar


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Exercício - Formação do Sistema Solar

Integrada no tema A Terra - um planeta muito especial, da componente de Geologia, do programa de Biologia e Geologia (ano I), a abordagem à formação do Sistema Solar é imprescindível para a compreensão  da Terra como um planeta com características raras no Universo, ideia que se vai confirmando à medida que se acumulam novas observações e descobertas no domínio da Astronomia. Seguem-se breves comentários de imagens integradas numa aplicação para quadros interactivos sobre a Formação do Sistema Solar.
Exercício 1

O exercício seguinte permite explorar a sequência de fases de formação do Sistema Solar, segundo a Teoria Nebular. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após colocação das imagens na ordem correcta...


Exercício 2

O exercício seguinte permite identificar e posicionar os principais corpos do Sistema Solar. Nem os corpos nem as distâncias entre eles se encontram à escala, o que deve ser esclarecido com os alunos. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação das imagens e respectivas legendas para a posição correcta...

 

Escrito por José Salsa
 

Conteúdo - Viagem interplanetária


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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Biografia - Galileu Galilei

Físico, matemático e astrónomo Italiano, Galileu Galilei (1564-1642) descobriu a lei dos corpos e enunciou o princípio da Inércia. Por pouco Galileo não seguiu a carreira artística. Um de seus primeiros mestres, d. Orazio Morandi, tentou estimulá-lo a partir da coincidência de datas com Michelângelo (que havia morrido três dias depois de seu nascimento). Seu pai queria que fosse médico, então desembarcou no porto de Pisa para seguir essa profissão. Mas era um péssimo aluno e só pensava em fazer experiências físicas (que, na época, era considerada uma ciência de sonhadores). Aristóteles era o único que havia descoberto algo sobre a Física, ninguém o contestava, até surgir Galileu. Foi nessa época que descobriu como fazer a balança hidrostática, que originaria o relógio de pêndulo. A partir de um folheto construiu a primeira luneta astronômica em Veneza. Fez observações da Via Láctea a partir de 1610 que o levaram a adotar o sistema de Copérnico.

Pressionado pela Igreja, foi para Florença, aonde concluiu com seus estudos que o Centro Planetário era o Sol e não a Terra, essa girava ao redor dele como todos os planetas. Foi condenado pela inquisição e teve que negar tudo no tribunal. Colocou em discussão muitas idéias do filósofo grego Aristóteles, entre elas o fato de que os corpos pesados caem mais rápido que os leves, com a famosa história de que havia subido na torre de Pisa e lançado dois objetos do alto. Essa história nunca foi confirmada, mas Galileu provou que objetos leves e pesados caem com a mesma velocidade. Ao sair do tribunal, disse uma frase célebre: "Epur si Muove!", traduzindo, " e com tudo ela se move ".

Morreu cego e condenado pela igreja, longe do convívio público. Trezentos e quarenta e um anos após a sua morte, em 1983, a mesma igreja, revendo o processo, decidiu por sua absolvição.

Principais Realizações: A Luneta Astronômica, com a qual descobriu, entre outras coisas, as montanhas da Lua, os satélites de Júpiter, as manchas solares, e, principalmente, os planetas ainda não conhecidos. A balança hidrostática. O compasso geométrico e militar. Foi o primeiro a contestar as idéias de Aristóteles Descobriu que a massa não influi na velocidade da queda.

UFCD - 0083 - Evolução da industria gráfica

0083 - Evolução da industria gráfica
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Evolução da industria gráfica
Código:
0083
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Caracterizar a evolução da indústria gráfica.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • A invenção da escrita
  • A evolução da escrita
    • Período mnemónico
    • Período pictórico
    • Período ideográfico
    • Período fonético
    • Período fonético
  • Os copistas
    • Códices
    • Xilografia
  • A invenção da tipografia
    • Incunábulos
    • Tipos de letra
    • Ponto tipográfica (Didot e pica)
    • Prelo
  • A industrialização da tipografia
    • Composição manual (composição, paginação e imposição)
    • Composição mecânica (Linotype e monotype)
    • A impressão (evolução do prelo)
    • Encadernação/acabamento (mecanização do acabamento)
  • A invenção da litografia
  • Fotografia na industria gráfica
    • Fotogravura
    • Zincogravura
  • Sistemas de impressão
    • Serigrafia
    • Tipografia
    • Offset
    • Rotogravura
    • Flexografia
    • Digital
  • Reconversão da pré-impressão
    • Fotocomposição
    • Fotomontagem
    • Fototransporte
  • Introdução ao DTP
    • Sistemas Operativos
    • Programas de texto
    • Scanner
    • Impressoras P/B
    • Impressoras a cor
    • Expositora/fotocompositora
    • Suportes informáticos
Referenciais de Formação

213004 - Técnico/a de Desenho Gráfico
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

Higiene e Segurança no Trabalho - Powerpoint sobre Equipamentos de Protecção Individual


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Desenhos para colorir - Dia da Mãe


Powerpoint - Dentição dos Animais


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Conteúdo - Thomas Hobbes


Hobbes alegou, em sua autobiografia, que "ao nascer, sua mãe teria dado a luz a gémeos: Hobbes e o medo", já que a mãe de Hobbes havia entrado em trabalho de parto prematuro com medo da Armada Espanhola (a Invencível Armada), que estava prestes a atacar a Inglaterra. Embora os temas do medo e do seu poder avassalador fossem aparecer mais tarde em suas obras, os primeiros anos de vida de Hobbes foram, em grande parte, livres de ansiedade. Seu pai era o vigário de Charlton e Westport, cidades próximas de Malmesbury, mas uma disputa com outro vigário o levou a se mudar para Londres. Como resultado, aos sete anos de idade, Thomas Hobbes ficou sob a tutela de seu tio Francisco. Hobbes fez seus primeiros estudos em Malmesbury e mais tarde em Westport, onde exibiu seus dotes intelectuais em estudos clássicos. Aos quatorze anos, em 1603, seu tio Francisco financiou os seus estudos, permitindo que Hobbes entrasse na Magdalen Hall, onde predominava o ensino da escolástica de inspiração aristotélica, no qual Hobbes, no entanto, não demonstrou grande interesse.

Em 1610, ele empreendeu uma viagem à Europa acompanhando William Cavendish, indo para França, Itália e Alemanha. Pôde, então, observar, em primeira mão, a pouca apreciação da escolástica na época - que já estava em claro declínio. As muitas tentativas de abrir portas para o desenvolvimento de outros conhecimentos fez com que ele decidisse retornar à Inglaterra para aprofundar o estudo dos clássicos. Nesse período, já de volta à Inglaterra, suas relações com Francis Bacon irão reforçar a linha de seu próprio pensamento, bem fora do aristotelismo e da escolástica.

Em 1631, a família de nobres ingleses Cavendish novamente pede seus serviços como guardião do terceiro Duque de Devonshire, e Hobbes irá ocupar este cargo até 1642. Durante este período, faz outra viagem ao continente, lá permanecendo de 1634 a 1637. Na França, entra em contato com o círculo intelectual do padre Mersenne, mentor de Descartes. Em geral, Hobbes era a favor da explicação mecanicista do universo (que predominava na época), em oposição à teleológica defendida por Aristóteles e a escolástica. Também teve a oportunidade de conhecer Galileu durante uma viagem à Itália em 1636 (6 anos antes de Galileu morrer), sob cuja influência Hobbes desenvolveu a sua filosofia social, baseando-se nos princípios da geometria e ciências naturais.

Em 1640, teve a possibilidade de apresentar suas teorias mais uma vez quando foi recebido por um círculo de intelectuais franceses.

Em 1646, ainda em Paris, vira professor de matemática do Príncipe de Gales, o futuro Carlos II, que também se encontrava exilado em Paris devido à Guerra Civil Inglesa. Em 1651, dois anos após a decapitação do rei Carlos I, Hobbes decide voltar para a Inglaterra com o fim da Guerra Civil e o começo da "Ditadura de Cromwell". Neste ano, também publica "Leviatã", que provoca o início de sua disputa com John Bramhall, bispo de Derry, o principal acusador de Hobbes como sendo um "materialista ateu".

A publicação do De Corpore em 1665 irá resultar em uma polêmica com os principais membros da Royal Society, que criticaram suas contribuições para a matemática bem como as posições ateístas defendidas por Hobbes. Na Inglaterra, o "anti-Hobbismo" atingiu um pico em 1666 quando seus livros foram queimados na sua alma mater, Oxford.

Hobbes manteve-se um escritor extremamente produtivo na velhice, mesmo sendo prejudicado pela oposição generalizada a seu trabalho. Viveu até os 91 anos durante uma época em que a expectativa média de vida não era muito mais do que quarenta anos. Aos 80 anos, Hobbes produziu novas traduções para o inglês tanto da Ilíada quanto da Odisseia e escreveu, em 1672, uma autobiografia em latim. Apesar da polémica que causou, ele foi uma espécie de símbolo na Inglaterra até o final de sua vida. Seu ponto de vista pode ser considerado abominável ou atraente; suas teorias brilhantemente articuladas são lidas por pessoas de todos os espectros políticos.

Encontra-se sepultado na Igreja de São João Batista, em Ault Hucknall, em Derbyshire, na Inglaterra.

Olimpíadas Portuguesas de Geologia


A Sociedade Geológica de Portugal, com o apoio do Ministério de Educação, da generalidade das Universidades Portuguesas, da Agência e Rede Ciência Viva, do Geoparque Açores e daInternational Geoscience Educational Organization, tem o prazer de anunciar que, no ano letivo de 2017/18, terá lugar a quarta edição das “Olimpíadas Portuguesas de Geologia” (OPG 2018), na sequência do enorme êxito das três edições anteriores, quer quanto ao número de participantes, quer quanto aos resultados obtidos pelos nossos “estudantes olímpicos” nas International Earth Science Olympiads (IESO) que se realizaram no Brasil, em 2015, no Japão, em 2016 e em França, em 2017. Nestas três primeiras edições, os estudantes portugueses arrebataram uma medalha de ouro, três medalhas de prata e quatro medalhas de bronze, para além de vários diplomas de mérito.

As “Olimpíadas Portuguesas de Geologia” são dirigidas aos alunos do 11º ano de escolaridade.

As datas de realização das provas das três fases da competição - escolar, regional e final – serão, este ano, as seguintes: 26 de janeiro, 17 de março e 26-27 de maio de 2018, respetivamente.
Informação mais detalhada poderá ser consultada no “Regulamento das Olimpíadas Portuguesas de Geologia”, disponível em  http://www.socgeol.org/olimpiadas_1, ou ser obtida por contacto com o Secretariado Nacional das Olimpíadas de Geologia – Centro Ciência Viva do Lousal (e-mail: olimpiadasgeologia@lousal.cienciaviva.pt; Tel.: 269 750 522).