quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Vídeo - The Shadows - "Apache"

UFCD - 0092 - Conceção de ilustrações digitais

0092 - Conceção de ilustrações digitais
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Conceção de ilustrações digitais
Código:
0092
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Conceber ilustrações digitais
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Integração de elementos
    • Imagens digitais / revisões
    • Imagens vetoriais / revisão
    • Resolução das imagens
    • Conversões RGB e CMYK
  • Operacionalização da ilustração
    • Imagens digitalizadas
    • Conversão/adaptação de imagens
    • Criação de fundos
    • Considerações geométricas e fotográficas
    • Composição de fotomontagens realistas
    • Implementação de técnicas tradicionais de desenho e pintura - filtro e painter
Referenciais de Formação

213004 - Técnico/a de Desenho Gráfico
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

EFA - STC - Exercício - Sociedade do Telemóvel - Sociedade, Tecnologia e Ciência

Os desenvolvimentos tecnológicos têm consequências, muitas vezes imprevistas, sobre a estrutura social das sociedades. Poderemos falar na emergência de uma sociedade do telemóvel?


Segundo Anthony Giddens o termo modernidade refere-se aos modos de vida e de organização social que emergiram na Europa por volta do século XVII. Para o autor "a modernidade altera radicalmente a natureza da vida social quotidiana e afecta os aspectos mais pessoais da nossa experiência. (...) A vida social moderna caracteriza-se por processos profundos da reorganização do tempo e do espaço, aliados à expansão de mecanismos de descontextualização – mecanismos conducentes à abstracção das relações sociais de localizações específicas, recombinando-se através de vastas distâncias de espaço-tempo". O telemóvel altera radicalmente estas distâncias.


  • O objecto que mais mudou os nossos hábitos sociais não é o computador, nem a Internet, nem o cabo, é o telemóvel. (...)

    É o caso do relógio que saiu do laboratório das excentricidades, um pouco como precursor de um Meccano ou um Lego moderno, ou de um jogo de habilidade mecânica, ou de um objecto de luxo tão curioso como inútil, para se transformar numa necessidade tão vital que biliões de homens o trazem no pulso. Se exceptuarmos o uso dos relógios nos navios para calcular a longitude, os relógios não serviam para nada quando a esmagadora maioria das pessoas trabalhava de sol a sol, ou ao ciclo das estações, e estas dependiam de um calendário que estava escrito nos astros. Calendários eram precisos, relógios não eram precisos, até ao momento em que a Revolução Industrial apareceu e mudou quase tudo por onde passou. Milhões de pessoas vieram dos campos para as cidades, para as fábricas e para as minas, e precisavam de horas. O relógio subiu primeiro para as torres ou para o centro da fachada neoclássica das fábricas e lá continuou, passando depois para dentro, e depois para o bolso dos ricos e por fim para o pulso de todos. Hoje o relógio ordena o nosso tempo com um rigor muito para além do biológico e manda no nosso corpo, como nenhum objecto do passado. É tão presente que parece invisível, nem damos por ela que está lá, é parte do nosso corpo, mais do que objecto estranho. Um figurante do Ben Hur esqueceu-se dele, e nos filmes há quem vá para a cama sem ser para dormir, só vestido no pulso. (...)

    (...) Luta-se por um telemóvel, porque num telemóvel de um adolescente está muito do seu mundo: telefones dos amigos, telefone dos namorados, passwords, fotografias, mensagens, vídeos, o equivalente a um diário pessoal, em muitos casos mais íntimo que um diário à antiga,com a sua chavinha de brincar que dava a ilusão de que ninguém o lia. À medida que se caminha pela idade acima o conteúdo do telemóvel muda, mas continua pessoal e intransmissível, com os SMS comprometedores que arruínam muitos casamentos, até se tornar quase um telefone de emergência que os filhos dão aos pais com os números deles já gravados e os das emergências: "é só carregar aqui e eu atendo, se houver qualquer problema, assim não se sente sozinho." Sente. (...)

    (...) o magnífico instrumento de controlo que é o telemóvel, pessoa a pessoa, numa rede que prende os indivíduos numa impossível fuga àquilo que é o objecto sempre presente, sempre ligado (os telemóveis desligados são de desconfiar), no qual a primeira pergunta é sempre "onde tu estás?", uma pergunta sem sentido no telefone fixo, esse anacronismo. Adolescentes jovens ou tardios, casais, maridos, mulheres, amantes, namorados, patrões e empregados, jogam todos os dias esse jogo do controlo muito mais importante do que a necessidade de falar ao telemóvel. Na verdade a esmagadora maioria das chamadas de telemóvel não tem qualquer objecto ou necessidade de ser feita, ninguém as faria num mundo de telefones fixos, que não seja pelo controlo, pela presentificação do indivíduo no seu jogo de inseguranças, solidões, afectos, e medos, através da caixa electrónica que se segura numa mão.

    Não é a necessidade que justifica a presença quase universal dos telemóveis desde as crianças de seis anos até aos velhos, os milhões de chamadas a qualquer hora do dia, em qualquer sítio, da missa à sala de aulas, do carro à cama, é o complexo jogo de interacções sociais que ele permite, sem as quais já não sabemos viver. Viver num mundo muito diferente e cada vez mais diferente.


  • A cultura e a dependência da imagem que caracterizam os jovens de hoje exigem novas abordagens. E assim chegamos ao telemóvel, afinal o protagonista desta triste estória. Um pequeno telefone é um herói para o seu jovem dono, espécie de prolongamento do seu corpo e definidor dos seus relacionamentos: com ele se namora, se evita a solidão, se copia nos testes, se recebem ralhos ou mimos dos pais, se goza com os políticos ou os professores.As mensagens escritas, gratuitas em muitos casos por jogada bem calculada das operadoras, são os "papelinhos" trocados à socapa dos velhos tempos. Mais do que isso: com as câmaras de filmar dos telemóveis, registam-se cenas sexuais depois exibidas sem pudor ou, na terrível moda do "happy slapping", um adolescente agride outro desprevenido, para riso de um grupo que filma a cena.


  • Onde é que já se viu hoje em dia não ter telemóvel, deixar de jogar playstation ou counterstrike em rede, ir para o hi5, deixar de mandar mails, chats e MSN, sacar filmes e umas músicas, ou para aqueles mais rebarbados sacar uns filmes XXX para vêr à noite?
    Pois, há cerca de 10-15 anos atrás, não havia.



Resumo
O uso dos telemóveis generalizou-se de tal modo, que se pode afirmar que essa tecnologia se naturalizou, passou a fazer parte integrante das dinâmicas do indivíduo. Quem não tem hoje um telemóvel em Portugal e, no mundo ocidental em geral? O fenómeno expandiu-se sem olhar a classe social, económica, cultural, género ou idade. Os serviços disponibilizados pelos equipamentos foram-se desdobrando para atrair e satisfazer necessidades e desejos.

Onde quer que se esteja está-se com quem e com o que se quer e precisa – “A era da conexão é a era da mobilidade” (Lemos,2004:3). Abre-se uma nova vaga na dinâmica das rotinas cognitivas e sociais metamorfoseadas pelas tecnologias da informação e da comunicação, em que a ubiquidade e o nomadismo são características marcantes. Mas, não deixa de ser igualmente marcante a nova dinâmica de gestão dos contactos e dos laços sociais. O que aparentemente traria um alargamento do círculo de sociabilidade, afinal afigura-se como meio de fechamento do sujeito num círculo restrito e controlado, no qual só entra quem é reconhecido. Deste modo, gerando o que Gournay (2002:355) designa de insularidade mediática mas, que também poderemos designar de geração de arquipélagos de comunicação –
«L’insularité médiatique constitue la propriété marquante de la communication mobile, autant dans l’espace public que prive. Une insularité mouvante qui assure une fluidité maximale de la circulation des informations et des personnes, au prix de l’évitement ou du contournement de la proximité indésirable avec l’entourage, qu’il s’agisse du public anonyme, de clients ou d’administrés inopportuns, ou tout simplement de relations trop pesantes.» (Gournay 2002:355)

Com a expansão do uso das comunicações móveis são identificados três níveis de tensão com a ecologia do espaço público (Morel,2002:51), a saber: o primeiro deve-se às melodias e sonoridades intempestivas que ferem a dinâmica sonora e relacional dos espaços; em segundo lugar, o acto de telefonar onde quer que se esteja altera os modos de presença e relacionamento com o espaço públicos e respectivos actores, alguns dos quais passam a estar presentes, mesmo na ausência física; num terceiro nível, o uso público de meios de comunicação móvel transporta do que foi durante muito tempo tido como do espaço privado para o espaço público, ou seja, o acto de telefonar estava associado ao lar ou ao espaço de trabalho, passa agora a estar onde quer que estejamos, com especial impacto na dinâmica de estar no espaço público ou em espaço partilhados (semipúblicos).

A presente comunicação propõe-se reflectir sobre as mudanças sociais que a comunicação móvel introduz e apresentar alguns resultados frutos de estudos empíricos. Deste modo, pretende-se dar um contributo para estimular a reflexão sobre as implicações do uso de uma tecnologia que se alojou no nosso quotidiano como um vírus multiresistente ao qual ninguém escapa, mesmo os que tentam minimizar a sua presença e impacto, tal é a pressão social.







1. Considera excessiva a expressão "sociedade do telemóvel"? Justifique.

2. Será que o telemóvel promove o anulamento do diálogo directo, já que é mais fácil mandar uma mensagem ou falar via telemóvel? 

Discuta contextos diversificados.


3. Estamos a assistir à construção de uma sociedade mais aberta os mais fechada? Justifique. 

4. Comente os valores de Sónia no modo como efectuou o carregamento do telemóvel. 


Candidatos a professor quase sem emprego a partir de 2020

Os alunos que entraram agora no ensino superior ou que estão nos primeiros anos e que esperam vir a dar aulas no 3º ciclo e secundário podem vir a enfrentar grandes dificuldades de emprego, sobretudo se chegarem ao mercado de trabalho entre 2020 e 2025. Nos cinco anos seguintes, as perspetivas devem melhorar um pouco, mas o “sistema não terá capacidade para absorver os 1500 novos professores que, por hipótese, se continuem a formar anualmente”. A redução acentuada do número de jovens no sistema, por causa da quebra da natalidade, assim o determina, conclui-se no estudo “Professores: uma profissão sem renovação à vista”, da autoria da investigadora Isabel Flores.

Os cálculos foram feitos com base no número de nascimentos em Portugal até 2017 e ponderando as elevadas taxas de insucesso (que mantém os alunos mais tempo no sistema), a escolaridade obrigatória até aos 18 anos e a redução do abandono escolar.

Apesar de as estimativas preverem igualmente a reforma de “30 mil professores nos próximos 15 anos”, a dimensão da quebra da natalidade fará com que sejam precisos muito menos docentes a trabalhar em pleno no sistema: “apenas 13 mil novas entradas entre 2015 e 2030” para dar aulas no 3º ciclo e secundário, com a maioria a acontecer até 2020. Nos cinco anos seguintes, o número poderá ficar abaixo das 500 contratações para a totalidade desse período. Isto se se quiser manter o atual rácio de alunos por professor e não houver alterações na organização do sistema, como mexidas no limite de estudantes por turma ou horários de trabalho dos professores, sublinha-se neste estudo.


A análise, juntamente com outros dez trabalhos de investigação, está incluída no relatório anual do Conselho Nacional de Educação dedicado ao “Estado da Educação”, divulgado esta terça-feira.

De acordo com os números apresentados neste estudo, em 2030 haverá quase menos 160 mil alunos a frequentar as escolas do 3º ciclo e secundário face a 2020, ou seja, uma queda de 22% em 10 anos. E o número de professores deverá passar de 74 mil em 2015 para 57 mil em 2030, uma redução de 17 mil profissionais (menos 22%).



Isabel Flores fez uma análise detalhada por cinco disciplinas do 3º ciclo e secundário - que agregam cerca de metade de todos os docentes nestes níveis de ensino – e concluiu, por exemplo, que serão necessários cerca de mais 2100 professores de Português. Quase metade dos que dão aulas a esta disciplina têm mais de 50 anos e apenas 14 têm menos de 30 anos, representando 0,1% do total.

Dado o envelhecimento da classe, estima-se que até 2020 sejam necessários mais 1425 professores só para esta disciplina. Mas entre 2020 e 2025, não serão precisos mais reforços e só voltará a ser essencial contratar no período 2025-2030.

Já a Matemática haverá uma necessidade “mais faseada e em menor quantidade”. No total, os “oito mil professores de Matemática atualmente no sistema serão reduzidos para cerca de 6300”. A Educação Física, calcula o mesmo estudo, nos próximos 15 anos serão precisos poucos mais de 500 novos professores.



Todas estas contas são feitas no pressuposto de que o rácio alunos/professor é para manter. Mas a autora da investigação, doutoranda do ISCTE, também põe outros cenários que, no limite, podem resultar na “não contratação de novos docentes nos próximos 15 anos”.

“Se permitirmos que os professores se reformem sem se fazer novas contratações, o rácio aumentará de 10 para 13 alunos por professores, o que está em linha com os restantes países da OCDE. Neste cenário, com a diminuição do número de alunos no sistema, o número de professores pode passar de cerca de 74 mil em 2015 para 45 mil em 2030, considerando os 30 mil que se reformarão”.

Sendo certo que a maior fatia do orçamento do Estado da educação vai para o pagamento de salários, a variação no número de professores no sistema tem sempre muito impacto. “Mesmo mantendo o rácio alunos/docente em 10, sem fazer qualquer alteração na gestão dos professores, horários e turmas, o orçamento do Estado com a Educação tenderá a reduzir cerca de 10% nos próximos 15 anos, por via da diminuição do número de docentes em mais de 20%”.

Para Isabel Flores, se é certo que as instituições de ensino superior têm autonomia para definir a sua oferta e os jovens liberdade para escolher a área de ensino que mais lhe interessa, ambos têm de conhecer e decidir em função destas previsões e que apontam para um acesso à profissão “bastante restrito”, sobretudo dentro de dois a três anos.

“Em 2016 foram mais de 30 mil os professores que se inscreveram nos centros de emprego, significando que há neste momento um excesso de oferta para as necessidades do sistema. Destes, cerca de 15 mil terão sido colocados em contratos temporários. Existem outros tantos que são excedentários”, lê-se na investigação.

O cenário para os candidatos à profissão está, pois, longe de ser promissor, conclui Isabel Flores: “A ideia de que a proximidade temporal de uma reforma massiva dos professores, que entraram no sistema de ensino em grande número nos anos 80, daria lugar a uma renovação dos quadros e abriria uma janela de oportunidade para a entrada de novos professores, não se vai verificar. A profissão tende a permanecer envelhecida”.

Após 2030 ainda não é possível fazer previsões já que as crianças que irão estar no 3º ciclo ou secundário nessa altura ainda não nasceram e tudo dependerá da evolução da taxa de natalidade. Qualquer alteração até lá, estando o número de jovens a diminuir, estará assim dependente de um aumento na educação de adultos, muitos deles ainda com baixa escolarização.

Informação retirada daqui

Póvoa de Varzim recebe 9.º Colóquio Nacional do Milho


A ANPROMIS organiza o 9º Colóquio Nacional do Milho a 7 de fevereiro de 2018, no Hotel Axis Vermar, na Póvoa de Varzim.
Ponto de encontro obrigatório para produtores de milho, técnicos e empresas do setor agrícola, a 9ª edição do Colóquio Nacional do Milho contará com 3 painéis de debate sobre os temas: “Os desafios técnicos da produção de milho sila­gem em Portugal”; “O Mercado Mundial do Leite: situa­ção atual e perspetivas futuras” e “A Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Cereais”, além de uma palestra sobre “A importância do milho no desenvolvimen­to socioeconómico do nosso país”.
O programa do evento continua no dia 8 de fevereiro com uma visita ao Banco Português de Germoplasma Vegetal, em Braga e à Sociedade Agrícola Teixeira do Batel, em Vila do Conde.

Informação retirada daqui

Manual - Melhorar o Ambiente Organizacional em prol da Saúde dos Profissionais


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Sistema de Gestão Ambiental


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Flyer - Centro Internet Segura



Manual - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo dos Processos de Fabrico da Cola Light


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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Conteúdo - Défice de atenção


O défice de atenção corresponde à ocorrência de períodos de atenção escassos ou breves e uma impulsividade exagerada para a idade. Este défice pode associar-se ou não à hiperactividade.

Embora seja mais comum nas crianças, pode também afectar os adultos.

Este problema afecta cerca de 5% a 10% das crianças em idade escolar e é 10 vezes mais frequente em rapazes do que em raparigas.
As primeiras manifestações costumam surgir antes dos 4 anos e quase sempre antes dos 7.

O défice de atenção, isolado ou associado a hiperactividade, gera problemas em casa, na escola, no trabalho e nas relações interpessoais, pelo que o seu reconhecimento e abordagem são fundamentais.

Desenhos para colorir - Dia da Mãe


Higiene e Segurança no Trabalho - Lista de Verificação da Segurança de Máquinas de Elevação


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Biografia - Dumouriez, Charles-François du Périer


General francês que conquistou vitórias assinaláveis  para a Revolução Francesa, em 1792-93, e de seguida, traiçoeiramente, desertou para os austríacos.

Nasceu em 25 de Janeiro de 1739, em Cambrai, França, morreu em 14 de Março de 1823, em Turville Park, no Buckinghamshire, Inglaterra.

Filho de um comissário de guerra, Dumouriez entrou para o Exército Francês em 1758 e serviu com distinção contra os prussianos na Guerra dos Sete Anos (1756-63). Luís XV enviou-o em missões diplomáticas , no âmbito do Gabinete Secreto, a Madrid (1767), Polónia (1770-72) e Suécia (1773), acabando por ser chamado a França e preso (1773-75) por se ter metido em intrigas. Ao sair da prisão escreveu o seu célebre livro État présent du Royaume de Portugal en l’année 1766. Possivelmente, não mais do que um panegírico do marquês de Pombal em final de carreira. Em 1778 foi nomeado comandante de Cherbourg, onde nos onze anos seguintes supervisionou o desenvolvimento do porto.

A Revolução de 1789 abriu novas oportunidades às ambições de Dumouriez. Aderiu ao Clube dos Jacobinos em 1790 sendo nomeado, em Março de 1792, ministro das Relações Exteriores num gabinete dirigido pelos Girondinos. Em 20 de Abril de 1792, quando a guerra foi declarada à Áustria, Dumouriez tentou ganhar rapidamente o conflito, com a intenção provável de, após a vitória, usar o exército para derrubar a Assembleia Legislativa (sucessora da Assembleia Nacional) e governar em nome do rei, mas as forças francesas sofreram uma série de reveses nas campanhas iniciais e o plano inicial não teve possibilidade de se concretizar. Dumouriez foi nomeado ministro da Guerra em 12 de Junho de 1792, mas renunciou três dias mais tarde, para assumir o comando do Exército no Norte, no momento em que a Prússia entrou no conflito ao lado da Áustria. Com François-Christophe Kellermann, Dumouriez foi capaz de parar a invasão do Exército da Prússia na Batalha de Valmy, em 20 de Setembro, e obrigá-lo a retirar de França. De seguida, Dumouriez conquistou a Bélgica esmagando um exército austríaco na batalha de Jemappes, em 6 de Novembro de 1792.

Em 26 de Fevereiro de 1793, Dumouriez invadiu a Holanda, mas foi forçado a retirar para a Bélgica, onde acabou por ser derrotado pelos austríacos em Neerwinden, em 18 de Março, e em Lovaina, em 21 de Março. Concluiu um armistício com o inimigo, e planeou marchar para Paris com intenção de derrubar a Convenção Nacional, que tinha sucedido à Assembleia Legislativa em Setembro de 1792. Quando a Convenção enviou ao ministro da guerra, Pierre Riel, conde de Beurnonville, e quatro comissários para o substituírem no comando, Dumouriez prendeu-os e entregou-os aos austríacos em 2 de Abril. Os soldados desertaram em massa e, em 5 de Abril, Dumouriez entregou-se aos austríacos. A sua deserção desacreditou o Partido Girondino, o seu grupo político e, em 2 de Junho, os jacobinos conseguiram expulsar os dirigentes Girondinos da Convenção.

Depois de viajar por toda a Europa durante vários anos, Dumouriez assentou em Inglaterra, onde lhe foi concedida uma pensão no início de 1800. Correspondeu-se com várias personalidades portuguesas e escreveu, possivelmente para se fazer notado num país que era conhecido por receber bem oficiais estrangeiros, Campagnes du Maréchal de Schomberg,depuis l'année 1662 jusqu'en 1668, publicado em 1807 em Londres.

Após a restauração da monarquia francesa em 1814, o rei Luís XVIII recusou-se a permitir o seu regresso a França.


Fontes: 
Enciclopédia Britânica;


Conteúdo - George Berkeley


George Berkeley (Condado de Kilkenny, 12 de março de 1685 - Oxford, a 14 de janeiro de 1753) foi um filósofo idealista irlandês.

Estudou no Trinity College de Dublin, onde se tornou fellow em 1707. Lecionou hebraico, grego e teologia. Por esta época, dedicou-se ao estudo sistemático da filosofia (em especial John Locke, Isaac Newton e Malebranche).

Dois anos mais tarde, publicou seu primeiro livro importante: Ensaio para uma nova teoria da visão. Em 1710, apresentou seu princípio de que ser é ser percebido (esse est percipi) na primeira parte da obra Tratado sobre os princípios do conhecimento humano. Em 1712 publicou Três diálogos entre Hilas e Filonous a fim de melhor explicar as concepções propostas na obra anterior.

Ao mesmo tempo, Berkeley era ministro da Igreja Anglicana e, em Londres, escreveu uma série de artigos no jornal The Guardian contra os livre-pensadores. Em 1713 abandona essa atividade e torna-se preceptor de jovens ingleses que desejavam conhecer a Itália. Viajou para lá, onde permaneceu até 1721. Nesse período, perdeu o manuscrito da segunda parte dos Princípios, que jamais voltaria a escrever. Após este período, ele encontrou diversos outros filósofos dos quais ele viria à criticar algumas posições mais tarde, como Ian Neheelson.

Em seguida, atirou-se à polémica religiosa, atribuindo todos os males de seu país à incredulidade. Pensando em remediá-los, tornou-se missionário e foi para as Bermudas, onde ficou três anos. Nessa viagem pelo novo mundo, escreveu o Alciphron em 1732.

De volta a Londres, escreveu O analista entre 1732 e 1734. Nesta obra, criticava o cálculo diferencial e integral de Newton. Também escreveu Uma defesa do livre pensamento em matemática. Ainda em 1734, é nomeado bispo de Cloyne, na Irlanda. Durante a fome e a epidemia de peste, que ocorreram entre 1737 e 1741, Berkeley devotou-se aos doentes, tentando curá-los com água de alcatrão. Sobre o tema, escreveu uma obra chamada Siris, em 1744. Também por esta época escreveu O questionador, onde reflete sobre questões económicas e sociais.

Em 1752, já velho e doente, Berkeley renunciou ao episcopado e se retirou para Oxford, onde veio a morrer.

Biografia - Friedrich August Kekulé

(1829 - 1896) Químico alemão nascido em Darmstadt, Hesse, que concebeu a estrutura da molécula de benzeno, em forma de anel (1865). Estudou na Universidade de Giessen, onde iniciou estudando arquitetura, mas sob a influência de Justus von Liebig, veio a se dedicar à Química. Depois de se doutorar (1852), foi estagiar em Paris com Charles Gerhardt e depois em Londres. Nomeado professor da Universidade de Heidelberg , na Alemanha (1856), lá estabeleceu que o carbono era tetravalente (1857), simultaneamente e independentemente com o escocês Archibald Scott Couper. Assumiu a cadeira de química da Universidade de Gand, na Bélgica (1858) e lá confirmou que o carbono era tetravalente e que os átomos do elemento podiam associar-se para formar longas cadeias. Um dos criadores do importante conceito de valência (1858), do latim valens = força, quando se mudou para Bonn (1865) apresentou a representação hexagonal do benzeno.

Suas descobertas foram fundamentais para a explicação das reações orgânicas e para a determinação de estruturas atômicas de uma série de moléculas orgânicas. Estas explicações trouxeram desenvolvimento tanto para a química como para a biologia e, também, para a indústria petroquímica e dos plásticos. Também desenvolveu trabalhos importantes sobre fulminato de mercúrio, ácidos insaturadose , tioácidos, ácidos orgânicos que possuem enxofre em sua estrutura. Sua mais importante publicação foi o livro Lehrbuch der organischen Chemie (1861-1887), um tratado de química orgânica em quatro volumes, além de trabalhos em revistas científicas.

4ºAno - Estudo do Meio - Cientistas


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Postal Antigo - Grécia - A guarda do Presidente


Vídeo - Isto é Matemática T07E06 Nós Mágicos

Vídeo - Vangelis - "Conquest of Paradise"