segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Bancos de sementes quer criar super feijão para resistir à seca em África
Dois «bancos de sementes» estão no continente africano a tentar descobrir «super feijões» que consigam resistir à seca, para combater a fome e mudanças climáticas que ameaçam África, informou o Centro Internacional de Agricultura Tropical.
De acordo com aquele organismo, os feijões estão a ser criados por meios convencionais para resistir às condições de seca.
O grupo opera um dos dois «bancos de sementes» de feijão em África, região onde é esperado que mais consequências das mudanças climáticas, de acordo com o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas.
Um dos campos de testes situa-se no norte do Uganda, onde a chegada recente de mais de um milhão de refugiados do Sudão do Sul, assolado pela guerra, está a levar ao limite as capacidades dos agricultores locais e a própria terra em si.
O chamado «super feijão», uma variedade de rápido crescimento e alto rendimento, está a ser promovido pelo governo do Uganda e por especialistas em agricultura com o objetivo de alimentar zonas propensas à fome em África.
Informação retirada daqui
Negociações da Educação com muitas "dúvidas" mas "de boa-fé"
Reunião de hoje, na Direção-Geral de Educação, deverá servir para definir calendário negocial sobre progressões
Ministério da Educação e sindicatos de professores retomam hoje, pelas 10.00, na sede da Direção-Geral da Educação, as negociações em torno do descongelamento das carreiras e da contagem do tempo de serviço congelado para efeitos de progressão. Reuniões que os representantes dos docentes prometem abordar "de boa-fé", apesar das "dúvidas" que algumas declarações de membros do governo têm suscitado sobre a matéria.
Para João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação (FNE), não são de esperar desenvolvimentos significativos da reunião de hoje - que será realizada em conjunto com todas as organizações sindicais. "É o lançamento do processo negocial. Aquilo que está anunciado pelo próprio Ministério é que serão apresentados elementos que preparam aquele que será o processo negocial", explica. "Veremos se os elementos que o Ministério disponibiliza são suficientes ou se será necessário pedir mais", acrescenta.
O ponto de partida é a Declaração de Compromisso assinada no passado dia 18 de novembro, após uma maratona negocial de vários dias, em que ficou assente que será reconhecido o tempo de serviço congelado aos professores e que o processo de reposição salarial decorrente desse reconhecimento terá início ainda na atual legislatura, embora já não produza efeitos em 2018.
"Há coisas que já estão mais ou menos anunciadas mas o processo negocial é que as irá determinar", considera Dias da Silva, admitindo que algumas declarações contraditórias de membros do governo, nomeadamente do primeiro-ministro, em relação às possibilidades de serem satisfeitas as reivindicações dos professores geraram algum desconforto nas semanas que se seguiram ao princípio de entendimento de
"Às vezes temos dúvidas sobre algum entendimento que pode haver", assume, "mas o processo negocial vai certamente clarificar algumas afirmações que foram feitas. Quanto a nós, da mesma forma que o ministro [da Educação]e o primeiro-ministro anunciaram uma disponibilidade de boa fé, nós também partimos para esta negociação de boa fé ", diz, acrescentando: "esperamos que não haja desenvolvimentos que impliquem mais ultrapassagens na carreira dos professores".
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) reuniu ontem o seu secretariado nacional, não tenso sido possível ter uma reação até ao fecho desta edição.
Informação retirada daqui
domingo, 17 de dezembro de 2017
Conteúdo - Défice de atenção - Como se diagnostica o Défice de Atenção?
O diagnóstico baseia-se na quantidade, frequência e gravidade dos sintomas.
Trata-se de um diagnóstico difícil, por depender de uma avaliação subjectiva.
Os sintomas podem estar presentes noutras condições e estas crianças podem apresentar outros problemas que se associam a manifestações distintas.
Conteúdo - George Berkeley - Cronologia
A maior contribuição do cientista para a Física e o estudo do corpo humano foi o entendimento da visão associado a elementos sensitivos.
Assim como a percepção de distância, tamanho e coordenadas dos objetos, o livro Um ensaio para a nova teoria da visão, situa-se em tese central que a compreensão de análise de variados objetos não é controlada apenas pela visão, mas sim com forte participação de outro sentido, como o tato.
A visualização dos objetos se baseia, em adaptações nas sensações nos movimentos oculares, porém as ideias de distância, grandeza e posição dos objetos, são proporcionadas pelo tato. Para Berkeley, o principio básico da visão é realmente apenas a percepção da luz e das cores. Distância, grandeza e posição são provocadas pelos próprios movimentos oculares, que assumiriam papéis de sinais, que seriam compreendidos pela visão.
A contribuição maior de Berkeley para o estudo posterior da física aplicada ao corpo humano, é o entendimento dos músculos oculares, assim aplicado ao estudo da ótica, possibilitando a compreensão e análise de lentes e patologias associadas a visão.
Biografia - Enrico Fermi
(1901 - 1954) Físico italiano nascido em Roma, que produziu a primeira reação nuclear em cadeia (1942). Filho mais novo de um ferroviário, excepcionalmente inteligente, entrou para a Escola Normal Superior (1918), em Pisa, e obteve o grau de doutor na Universidade de Pisa (1922), defendendo uma tese sobre o emprego dos raios X. A seguir, traído pelas pesquisas de Max Born sobre física quântica e fenômenos atômicos, foi estudar física teórica em Göttingen, na Alemanha. De volta a Itália (1924), foi ensinar matemática na Universidade de Florença, onde desenvolveu um trabalho de interesse fundamental para a física teórica, uma teoria dando tratamento estatístico à distribuição de energia nos diversos níveis eletrônicos. Este trabalho lhe valeu o convite para ocupar a cátedra de física teórica na Universidade de Roma (1926). Criou com Paul Dirac a teoria estatística (1927), que permitiu descrever e determinar com precisão o comportamento dos sistemas de elétrons sujeitos ao princípio da exclusão de Wolfgang Pauli, dando uma interpretação estatística da mecânica quântica.
Foi eleito membro da Academia de Ciências da Itália (1929), tornando-se seu mais jovem acadêmico. Na década seguinte, trabalhando juntamente com seus discípulos Edoardo Amaldi, Bruno Pontecorvo, Franco Rasetti e Emilio Segrè, descobriu e estudou as propriedades dos nêutrons lentos. Apresentou uma importante teoria nuclear sobre a produção das partículas beta (1934) e ganhou o Prêmio Nobel de Física (1938) pelas demonstrações da existência de novos elementos radioativos produzidos por irradiação de nêutrons e pela descoberta correlata de reações nucleares induzidas por nêutrons lentos, concluindo que nêutrons e prótons são as mesmas partículas fundamentais, em estados quânticos diferentes. Demonstrou que todo bombardeio de uma substância por nêutrons leva à ocorrência de transformações nucleares (1936) bombardeando elementos químicos pesados com nêutrons, produzindo elementos mais pesados que os existentes na natureza.
Fugindo com a família do facismo de Mussolini, emigrou (1938) para os Estados Unidos, indo trabalhar na Universidade de Chicago, onde coordenou a construção da sua pilha atômica (1942), o primeiro reator nuclear, produzindo pela primeira vez, uma reação nuclear em cadeia, que controlou por meio da absorção em blocos de carvão empilhados (a pilha atômica), um dos grandes marcos da era nuclear.
Naturalizou-se norte-americano (1944) e foi nomeado catedrático de física nuclear na Universidade Colúmbia, em Nova York (1946), onde colaborou, a convite do governo americano, no projeto Manhattan, que produziu a primeira bomba atômica. Recebeu a Medalha de Mérito do Congresso e foi eleito membro estrangeiro da Sociedade Real de Londres (1950). Foi o primeiro cientista a ser agraciado com o prêmio concebido pela Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos. Suas obras completas foram publicadas pela Accademia Nazionale dei Lincei e pela University of Chicago Press (1962). Em sua homenagem foram designados o férmio, elemento químico de número atômico 100, transurânico, artificial, descoberto após uma explosão nuclear no Pacífico (1952), e a partícula subatômica férmion.
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