quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
Biografia - Beresford, William Carr
n: 2 de Outubro de 1768 (Irlanda)
m: 8 de Janeiro de 1854 em Bedgebury (Inglaterra)
Filho ilegítimo do Conde de Tyrone, futuro Marquês de Waterford, frequentou a academia militar de Estrasburgo e em Agosto de 1785 foi aceite como cadete no 6º Regimento de Infantaria. Em 1793 era capitão, servindo com a Frota britânica do Mediterrâneo, tendo-se notabilizado na ocupação da Córsega. Em 1794 era tenente-coronel, servindo na Índia a partir de 1799. Em 1801 participou na campanha do Egipto, comandando o seu regimento que pertencia ao contigente enviado da Índia.
Em 1806, participou, com o posto de Brigadeiro, na captura do Cabo da Boa Esperança, colónia holandesa, e mais tarde, em 27 de Julho, ocupou a cidade de Buenos Aires. O levantamento da população da colónia espanhola em Agosto obrigou-o à capitulação, tendo sido feito prisioneiro. Conseguiu fugir seis meses mais tarde, regressando a Inglaterra. Em finais de 1807, devido à invasão de Portugal pelo exército de Junot, ocupou a ilha da Madeira, sendo promovido a Major-General em Abril de 1808. Foi transferido para o exército que desembarcou em Portugal em Agosto desse ano, chegando a Lisboa, já liberta da ocupação francesa, em Setembro. Mais tarde, comandou uma Brigada do Exército britânico que, sob o comando de John Moore, foi enviado para Espanha, tendo participado na Batalha da Corunha.
Escolhido pelo governo britânico, de acordo com o parecer do general Wellesley, para comandar o Exército português, é-lhe atribuído o posto de Marechal do Exército, igual aos usados pelos duque de Waldeck, em 1797, e pelo conde de Goltz, em 1801. A sua missão, ao contrário do que se afirma, não foi tanto a de reorganizar o exército - obra de D. Miguel Pereira Forjaz, entre Julho de 1808 e Abril de 1809 -, mas sim a de compatibilizar a organização e a táctica existentes no exército português com a britânica, permitindo uma actuação conjunta no campo de batalha. É mais tarde que os seus poderes serão alargados, por meio da Carta Régia de 18. , que lhe permitirá propor mudanças na estrutura do exército, assim como das Milícias e das Ordenanças, sem que estas tenham de passar pelo Conselho de Regência, e pelo crivo de D. Miguel Pereira Forjaz.
General com poucas qualidades para o comando em campanha, as suas falhas neste aspecto são conhecidas, sobretudo o seu incompetente posicionamento das forças aliadas na preparação da Batalha de Albuera em 1811; batalha que ganhou devido à iniciativa individual dos seus subordinados. Mas já durante a campanha de 1809 contra Soult tinha mostrado dificuldade em tirar partido de uma situação favorável, ao não apoiar convenientemente o general Silveira, na luta que este travava contra o exército de Soult em retirada. Depois de Albuera, nunca mais terá um comando independente, só voltando a dirigir tropas em 1814, durante a invasão do sul de França, mas sempre sob o comando directo e preocupado de Wellington.
Com o fim da guerra em 1814 mantêm-se no comando do Exército português. Devido ao regresso de Napoleão a França em 1815, tenta organizar uma força expedicionária para se reunir ao exército britânico nos Países Baixos, que se preparava para invadir a França, não conseguindo os seus intentos devido à oposição da Regência. Viaja para o Brasil onde consegue do Rei poderes mais alargados, sendo feito Marechal-General, o título usado anteriormente pelo Barão Conde, pelo Conde de Lippe, pelo Duque de Lafões e pelo Duque de Wellington. Devido à Revolução de 1820, é demitido das suas funções, não lhe sendo permitido desembarcar em Portugal, quando chegou a Lisboa em Outubro vindo do Brasil.
Regressou a Portugal em 1826, mas a sua pretensão de regressar ao comando do Exército não foi aceite. Foi membro do primeiro governo de Wellington, de 1828 a 1830, com o título de Master General of Ordnance, equivalente em Portugal ao posto militar de Director do Arsenal. Em 1834 publicou A Refutation of Napier’s Justification of his third volume onde tentou defender as suas acções de 1811, muito criticadas pelo tenente-coronel Napier na sua obra History of the War in the Peninsula.
Noticia retirada daqui
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
UFCD - 0102 - Design moderno na era da comunicação
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Design moderno na era da comunicação
Código:
0102
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos
- Caracterizar a evolução e a função do design moderno na era da comunicação.
Recursos Didáticos
Conteúdos
- Movimento Isotype; Otto Neurath e Gerard Arntz
- O mapa moderno metro londrino
- Nova tipografia
- Jan Tschichold, Edward Johnston, Eric Gill, Paul Renner, Stanley Morison
- Piet Zwart, Hendrik Werkman, Paul Shuitema, Willem Sandberg
- Herbert Matter
- Informação científica
- Ladislav Sutnar, Will Burtin
- Estilo Tipográfico Internacional
- Ernest Keller, Théo Ballmer, Max Bill,
- Adrian Frutiger, Herman Zapt, Edouard Hoffman, Max Miedinger
- Designers emigrantes nos Estados Unidos
- Escola de Nova York
- Paul Rand, Bradbury, Saul Bass
- Grafismos para revistas e jornais nos EU e Europa
- Novo ambiente publicitário
- CBS, William Golden
- Olivetti, Giovanni Pitori
- CIBA, James Fogleman
- IBM, Westinghouse, American Broad casting Company, Next, Paul Rand
- AT&T, Continental Airlines, Warner, Minolta, Saul Bass
- International Paper Company, Lester Beall
- Lufthansa, Otl Aircher
- Mobil, NBC, Chermayeff & Associates
- Sistema de sinalização das Olimpíadas do México 68, Lance Wyman
- Sistema de sinalização das Olimpíadas de Munique 72, Otl Aircher
- Grafismo nos anos 60 e 70
- Memphis e a Escola de S. Francisco
- Design e Informática
- Paula Scher, Neville Brody, Roger Black, Susan Kare, Rudy Vanderlands, Fabion Baron, David Carson
Referenciais de Formação
213004 - Técnico/a de Desenho Gráfico |
Histórico de Alterações
(*) 2008-05-14 Criação de UFCD.
Prof/explicador MAT/CN/FQ
Estamos a recrutar professor para centro de estudos localizado em Lavra, para acompanhamento de alunos de 2° e 3° ciclos nas disciplinas de matemática, ciências e físico-química.
Horário: das 15:30 às 19:30
Dias: 3 dias por semana
Requisitos:
- experiência comprovada
- recibos verdes
Enviar email com CV atualizado para grandenotacentroestudos@gmail.com
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
Biografia - Antoine-Laurent Lavoisier
(1743 - 1794) Cientista, físico e químico experimental, funcionário público e político francês nascido em Paris, considerado o maior cientista da história da química. Filho de um próspero comerciante, iniciou seus estudos no Colégio Mazarino. Seu primeiro cargo público foi como membro da Ferme Générale, primeiro organismo de arrecadação de impostos; ocupou o cargo de inspetor-geral da fabricação de pólvora. Dedicado ao mesmo tempo à política e à ciência, foi premiado pela Académie des Sciences com a medalha de ouro por seu relatório sobre o melhor sistema de iluminação para Paris (1765), para a qual foi eleito membro (1768). Descobriu a composição do ar e demonstrou que ele era formado basicamente por dois gases: oxigênio e nitrogênio (1777), a composição do gás carbônico (1781) e, em colaboração com o cientista Pierre-Simon de Laplace, provou experimentalmente que a respiração animal era uma forma de combustão interna dos tecidos sob a ação do oxigênio.
Obteve o hidrogênio por ação do ferro em vapor d’água (1783), criou o termo oxigênio (1783) para denominar um gás que provocava as variações de peso sofridas pelos corpos quando queimados. No ano da tomada da Bastilha publicou Traité élémentaire de chimie (1784), onde estavam estabelecidas as bases de toda a química moderna, marcando o nascimento da química tal qual hoje a conhecemos.
Também com Pierre Laplace inventou um calorímetro de gelo (1784). Conseguiu eliminar da Química a teoria do flogístico da combustão metálica (1787), onde o flogístico ou flogisto era um fluido hipotético imaginado pelos químicos da época para explicar a combustão. Neste mesmo ano publicou Méthode de nomenclature chimique, com a colaboração dos também franceses Louis Bernard Guyton de Morveau, Antoine de Fourcroy e Claude Louis Berthollet, seus contemporâneos, propondo uma nova nomenclatura química sistemática e racional para esta ciência, com base nos conceitos de substâncias e suas composições, misturas (definido anteriormente por Boyle), elementos, etc.
Enunciou a lei da conservação das massas nas reações (1789), fundamental na história da química, e identificou a noção de elemento como aquela substância que não pode ser decomposta pela ação de processos químicos e publicou uma tabela com 31 elementos químicos (1790). Não conheceu a diferença entre átomo e molécula, mas desenvolveu a teoria dos ácidos. Suplente de deputado nos Estados Gerais (1789), após a revolução francesa (1784), foi nomeado sucessivamente membro da comissão incumbida de estabelecer o novo sistema de pesos e medidas e secretário do Tesouro. Escreveu De la richesse territoriale du royaume de France (1789), tratado sobre economia e distribuição da riqueza. Por causa de sua função de ex-coletor de impostos do rei, foi preso (1793), condenado pelo governo da revolução e executado na guilhotina (08/05/1794). Em fração de segundos estava estupidamente ceifada uma das maiores mentes científicas da história da humanidade.
UFCD - 0101 - Movimentos artísticos do início do século XX e sua influência no design moderno
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Movimentos artísticos do início do século XX e sua influência no design moderno
Código:
0101
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos
- Identificar os movimentos artísticos do princípio do século XX e a sua influência no design moderno.
Recursos Didáticos
Conteúdos
- Cubismo; Picasso, Braque e Gris
- Futurismo; Marinetti, Boccioni, Carrá, Russolo, Balla e Severini
- Fortunato Depero
- Dada; Tristan Tzara, Marcel Duchamp, Jean Arp, Raoul Hausmann, Hannah Hoch, Kurt Schwitters, George Grosz e John Heartfield
- Surrealismo: André Breton, de Chirico, Max Ernst, René Magritte, Salvador Dali, Man Ray
- Suprematismo e Construtivismo; Malevitch e Kandinsky; Tatlin, Rodchenco, El Lissitzky e Gregory e Vladimir Stenberg
- De Stijl; Théo van Doesburg e Piet Mondrain Plakatstil
- Lucien Bernhard, Ludwig Hohlwein, Julius GipKens, Hans Rudi Erdt, Julius Klinger
- O Cartaz na I Guerra Mundial
- Macknight Kauffer, Cassandre, Jean Carlu
- Bauhaus; Weimar e Dessau, fases e objetivos estéticos e pedagógicos
- Forma, função e multiplicação industrial; utilização de novos materiais
- Walter Groupius, Hannes Meyer e Mies Van de Rohe
- Professores e alunos
- O Cartaz na II Guerra Mundial
Referenciais de Formação
213004 - Técnico/a de Desenho Gráfico |
Histórico de Alterações
(*) 2008-05-14 Criação de UFCD.
Biografia - André Vidal de Negreiros
André Vidal de Negreiros (1620-1680) foi militar, líder na expulsão dos holandeses da Capitania de Pernambuco. Foi Governador das Capitanias de Pernambuco, Maranhão e do Grão-Pará. Foi também Capitão-Geral de Angola.
André Vidal de Negreiros (1620-1680) nasceu no Engenho São João, na província de Filipéia de Nossa Senhora das Neves, atual cidade de João Pessoa, Paraíba, no ano de 1620. Era filho de nobres proprietários de terra e de engenhos de açúcar. Foi orientado para a carreira das armas e para a administração das terras.
Andre Vidal de Negreiros era criança por ocasião da invasão holandesa. Logo cedo participou das guerrilhas contra os invasores. Incendiou canaviais e engenhos. Com a permanência dos holandeses na Capitania de Pernambuco, Vidal de Negreiros, segue para a Bahia, mas sempre lutando para a reconquista da Capitania.
Em 1642, com a autorização de Maurício de Nassau, e o compromisso de não conspirar, veio a Pernambuco visitar amigos e parentes, e embarcar para Portugal onde lutaria na guerra contra a Espanha. Em Pernambuco, ele não foi fiel ao compromisso e organizou uma conspiração, com o apoio de Antonio Dias Cardoso e João Fernandes Vieira, ricos comerciantes e senhores de engenho.
Enfrentou os holandeses na batalha de Casa Forte, onde derrotou os invasores na propriedade de D. Ana Paes, grande colaboradora dos holandeses, que foi casada duas vezes com holandeses e era amiga do Conde Maurício de Nassau. Participou do cerco ao Recife, onde foi ferido ao entrar com suas tropas no Forte das cinco pontas, no extremo sul da ilha de Antonio de Vaz, onde se encontra hoje o bairro de Santo Antônio. Lutou nas duas batalhas nos Montes Guararapes, ao sul do Recife. A primeira em 19 de abril de 1648 e a segunda em 19 de fevereiro de 1649, sendo os holandeses derrotados nas duas batalhas.
Com a expulsão dos Holandeses, Vidal de Negreiros foi incumbido de levar a notícia ao Rei Dom João IV, que o designou Alcaide de Marialva e concedeu-lhe o hábito da Ordem de Cristo. De volta ao Brasil, procurou ocupar importantes cargos públicos e adquirir novas propriedades. Foi governador das Capitanias do Maranhão, e do Grão-Pará.
No dia 26 de março de 1657 assume o governo da Capitania de Pernambuco, onde permaneceu até 1660. Após deixar o governo de Pernambuco, foi nomeado para atuar em Angola, que nessa época mantinha estreitas relações comerciais e políticas com Pernambuco, momento em que a produção açucareira dependia da mão de obra escrava. De volta a Pernambuco, recolhe-se ao Engenho Novo, propriedade sua, em Goiana, na então Capitania de Itamaracá.
André Vidal de Negreiros morreu no Engenho Novo, em Goiana, na Capitania de Itamaracá, no dia 3 de fevereiro de 1680
Notícia retirada daqui
domingo, 24 de dezembro de 2017
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