quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Biografia - D.Miguel Pereira Forjaz, conde da Feira

n.       1 de novembro de 1769.
f.        6 de novembro de 1827.

Tenente general, etc. Nasceu em 1 de novembro de 1769, faleceu a 6 de novembro de 1827. Era filho de D. Diogo Pereira Forjaz Coutinho Barreto de Sá e Resende, que foi coronel de cavalaria, governador e capitão-general da ilha da Madeira.

Alistando-se D. Miguel Pereira Forjaz no exército, foi logo despachado alferes, e serviu no estado-maior do conde de Oeynhausen, e com ele esteve no campo da Porcalhota em 1790. Foi promovido a capitão em 1791 e a sargento-mor em 1793, sendo nomeado ajudante de ordens do general Forbes, comandante da divisão portuguesa, que foi combater no Rossilhão e na Catalunha. Já com o posto de coronel, foi em março de 1800 nomeado governador e capitão-general do Pará, mas não chegou a partir para o Brasil, e na campanha do ano seguinte exerceu o cargo de quartel-mestre-general do general Forbes. 
Em 1806 foi elevado a brigadeiro, e encarregado da inspecção-geral das Milícias do reino. Quando a família real saiu de Portugal para o Brasil em 1807, teve a nomeação de secretário do governo no impedimento do conde de Sampaio. Tendo acompanhado como ajudante-general de Bernardim Freire o exército por ele comandado na sua marcha do Porto para Lisboa, foi nomeado, depois da convenção de Sintra, secretário da regência e encarregado da pasta dos negócios da guerra e estrangeiros. Neste cargo prestou relevantes serviços ao país, cooperando eficazmente para a organização da nossa força militar e contribuindo poderosamente para que o general Beresford tivesse à sua disposição os elementos com que se opôs aos soldados de Napoleão, e com que, expulsando-os do território português, levou triunfante a nossa bandeira até além dos Pirenéus. Deixando o seu lugar na regência em resultado da revolução de 1820, conservou-se desde então inteiramente afastado dos negócios públicos. 

Em 1808 foi promovido a marechal de campo, e em 1812 a tenente general. Por decreto de 13 de Maio de 1820 recebeu a mercê do título de conde da Feira, e em 1826 foi eleito par do reino, por ocasião da outorga da Carta Constitucional.

Informação retirada daqui



A Reserva Natural do Estuário do Tejo

Resumo - Plantas Vivazes

As plantas vivazes são plantas que duram vários anos mas que não acumulam ramos de madeira, contrariamente aos arbustos e às árvores. É por isso que se chamam perenes. Encontrará uma variedade extraordinária de flores e de folhagem, mas também bagas, além de cores de Outono. É impossível não as ter no jardim !



Antes de plantar...
A palete de plantas vivazes é tão grande que tem que pensar qual o efeito que deseja obter. Algumas são conhecidas como sendo fáceis de cultivar (as ásters, por exemplo), outras pelo seu tamanho grande (as eulálias ou Miscanthus) e outras ainda, pela sua floração sem igual (como as gaura). Há também pequenas jóias muito frágeis, belas, como as orquídeas ou com uma cor muito distinta. Experimente-os se já tem alguma experiência, mas se é principiante escolha valores seguros.
Todas as cores e todas as folhagens são possíveis: faça a sua escolha associando vários tipos. Algumas vivazes têm tendência a crescer em tufos densos e apertados como o lírio da Sibéria enquanto que, outros se espalham em tufos largos e podem mesmo ser invasivas como a neve-na-montanha (Aegopodium podagraria 'Variegata'). As plantas vivazes grandes podem servir de sebe sazonal (desaparecem no Inverno), ou podem preencher a parte detrás de um maciço. As mais pequenas devem ser colocadas na frente dos maciços ou junto do pé dos arbustos, para cobrir o solo. Chamam-se “cobertura” porque têm tendência a espalhar-se, como por exemplo, os gerânios vivazes.




Na altura de plantar
A melhor época para plantar as vivazes é na Primavera ou no Outono. Num clima quente é preferível plantar no Outono para que os indivíduos se instalem durante a época de repouso. Nos outros sítios, plante na Primavera depois de terem passado as geadas. É preferível plantar quando a planta ainda está a hibernar: os vasos grandes com plantas em flor que encontramos à venda dar-nos-ão efeito imediato mas não serão elas que nos darão maior satisfação, acredite !
Desfazer o torrão não é tão crucial para as plantas vivazes como o é para as árvores e os arbustos. Como não produzem ramos, as raízes não vivem muito tempo sendo depois substituídas por outras. No entanto, com solo argiloso ou pobre é preferível espalhar as raízes no fundo do buraco de plantação pois assim ficam mais em contacto com a terra. Enriqueça a terra com substrato: as plantas vivazes adoram isso. Mas evite o estrume não decomposto que as faz apodrecer. Para as mais gulosas, que formam caules grandes ou folhas grandes, dê-lhe um pouco de fertilizante no fim do Inverno.


Cuidar delas
No Outono, as plantas vivazes gostam que lhes coloquem uma camada de folhas mortas no solo à volta delas. Limpe-as no fim do Inverno quando os rebentos jovens se formam na base dos caules velhos. Cuidado com o ataque das lesmas que roem os rebentos tenros. Um produto anti-lesma feito à base de fosfato férrico, respeita a fauna e o ambiente, mas será de grande utilidade.

UFCD - 0106 - História da fotografia

0106 - História da fotografia
(*) Em Vigor
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História da fotografia
Código:
0106
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Identificar a história da fotografia.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Invenção da fotografia
  • Evolução de suportes fotossensíveis
Referenciais de Formação

213005 - Operador/a de Fotografia
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

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Powerpoint - Equilíbrio de ácido-base


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Vídeo - Dire Straits - "Sultans Of Swing"

Vídeo - Isto é Matemática - T08E10 - “Um Euromilhões Só Para Si”

Conteúdo - Diferenças entre Células Animais e Vegetais



Medicina já não é tão procurada pelos melhores alunos


A média de entrada no curso de Medicina continua alta, mas agora não está sozinha no topo da lista das notas mais elevadas. Medicina continua a ser um dos cursos com uma das maiores taxas de empregabilidade no nosso país, mas já não é tão procurada pelos melhores alunos que saem do Secundário. Neste ano letivo, os três melhores alunos que entraram na Universidade do Porto não optaram por Medicina. Nuno Oliveira, de 17 anos, de São João da Madeira, é um desses estudantes. Entrou com a melhor nota, 19,88 valores, no curso de Bioengenharia. 

“Nunca tive aquela atração particular pela Medicina. Esse estigma de quem tira boas notas tem de ir para Medicina está a passar, espero eu”, diz ao EDUCARE.PT. Nuno Oliveira sempre gostou de Química, de Física, de Biologia. Estudou numa escola pública, na Secundária João da Silva Correia, em São João da Madeira, e foi no 12.º ano que decidiu candidatar-se ao curso de Bioengenharia, depois de ainda ter pensado em Engenharia Química numa vertente mais virada para a Biologia. 

Com média de quase 20 valores não foi problema entrar na universidade. A sua escolha foi pensada para não fechar possibilidades. “Não queria deixar assuntos de parte”, explica. Ou seja, não queria escolher apenas uma abordagem e assim optou por um curso abrangente que não o obrigasse já a decidir uma área específica. São cinco anos com mestrado integrado. Depois de terminar o curso, Nuno pretende dedicar-se à investigação numa área que lhe interesse, que entretanto lhe capte toda a atenção. Ainda não sabe bem qual é. 

“Gostaria de trabalhar em investigação e ter margem para o fazer de forma razoavelmente livre e digna”, adianta. No nosso país, se possível. “Queria trabalhar em Portugal, pelo menos no início, mas não fecho portas.” Nuno é um aluno de excelência, média de 19,88, e garante que não há mistérios à volta disso. Qual o segredo? “Não há um segredo escondido. É uma questão de gostar das coisas, estar atento, e trabalhar bastante tanto nas aulas como em casa. Gostar do que se está a estudar”, responde. Estudou Música na Academia de São João da Madeira, aprendeu a tocar piano, concluiu o 8.º grau de música. Gosta de estar com os amigos, não passa todos os minutos do dia a estudar, e é focado. “Fui tendo professores bons que me despertaram interesse para as coisas”, sublinha Nuno, filho de uma professora de Educação Visual e de um empresário do ramo da Segurança Alimentar. 

Além de Nuno Oliveira, os dois alunos com médias mais altas que este ano entraram na Universidade do Porto também não escolheram Medicina. Rodrigo Albuquerque, de 17 anos, do Porto, entrou com 19,85 valores no curso de Economia. Maria Teresa Teixeira, de 18 anos, de Braga, entrou com 19,83 no curso de Engenharia e Gestão Industrial. 

“Mentalidade absurda”
Pedro Escaleira, de Sátão, Viseu, entrou com 19,1 valores em Engenharia Informática na Universidade de Aveiro. Medicina nunca lhe passou pela cabeça na hora de decidir. “Não houve quaisquer dúvidas. Esta decisão estava tomada desde o meu 9.º ano.” Sempre se interessou pela forma como os aparelhos eletrónicos funcionam e porque trabalham de uma forma e não de outra. A decisão foi fácil, mas não ter optado por Medicina causou “algum espanto” em alguns seus conhecidos. 

“Infelizmente hoje em dia, em Portugal, quem é médico parece ter adquirido um estatuto social muito mais elevado do que as outras pessoas e, devido a esta mentalidade absurda, nos últimos anos a procura por este curso chegou a níveis surreais”, refere. Pedro sabe que há casos e casos, há quem siga Medicina por paixão e quem o faça por outras razões mais ligadas ao estatuto social. “Na realidade, é um curso no qual não me consigo imaginar e que não iria seguir pelo simples facto de alcançar esse referido mérito social.” 

“Tudo o que sobe demasiado, tem mais facilidade em cair. Neste momento, há ainda uma forte procura de Medicina, apesar da ascensão notória das engenharias, que, penso, dentro de poucos anos, serão também os cursos mais procurados. E tudo pode mudar em pouco tempo. “Toda esta sucessão de ‘subidas e descidas’ acontece consoante as necessidades da sociedade, e aí reside o facto do aumento da procura por cursos de Engenharia em detrimento de Medicina, neste momento”, acrescenta. 

Depois do curso, Pedro quer tirar o mestrado em Engenharia Informática, porque na Universidade de Aveiro não está integrado na licenciatura, e começar a trabalhar em part-time numa empresa da área. Admite que o curso não é fácil, mas está a gostar dos temas apresentados, dos colegas, da praxe e da universidade.

Marta Ferreira é colega de curso de Pedro Escaleira, em Aveiro. Entrou com 17,8 valores e sempre soube que não iria escolher um curso ligado à saúde. Sangue? Nem vê-lo. As seis opções na candidatura de acesso ao Ensino Superior foram todas preenchidas na área das informáticas. “Medicina nunca fez parte dos meus planos.” E, de qualquer forma, a média final do liceu não chegava para entrar nesse curso. 

Satisfeita com o seu desempenho escolar no Secundário, que fez em Oliveira do Bairro, Marta seguiu o seu caminho. “Estou contente com a escolha que fiz. As engenharias são altamente valorizadas.” Agora é um ano de cada vez. “O curso está a ser desafiante.” E as aplicações informáticas continuam a despertar-lhe bastante interesse. 

Informação retirada daqui

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Conteúdo - John Locke


John Locke (Wrington, 29 de agosto de 1632 — Harlow, 28 de outubro de 1704) foi um filósofo inglês conhecido como o "pai do liberalismo", sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social.

Locke ficou conhecido como o fundador do empirismo, além de defender a liberdade e a tolerância religiosa. Como filósofo, pregou a teoria da tábua rasa, segundo a qual a mente humana era como uma folha em branco, que se preenchia apenas com a experiência. Essa teoria é uma crítica à doutrina das ideias inatas de Platão, segundo a qual princípios e noções são inerentes ao conhecimento humano e existem independentemente da experiência.

Locke escreveu o Ensaio acerca do Entendimento Humano, onde desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza do conhecimento.

Um dos objetivos de Locke é a reafirmação da necessidade do Estado e do contrato social e outras bases. Opondo-se à Hobbes, Locke acreditava que se tratando de Estado-natureza, os homens não vivem de forma bárbara ou primitiva. Para ele, há uma vida pacífica explicada pelo reconhecimento dos homens por serem livres e iguais.

Notícia - A nova tendência do YouTube deixa-o a dormir em menos de 20 minutos


Luz baixa, sons pronunciados como se fosse um sussurro e música tranquila. Este é o cocktail que promete relaxar o mais ansioso dos utilizadores do YouTube, na mais recente tendência que tem cada vez mais seguidores.

Os vídeos ASMR, um acrónimo de resposta sensorial autónoma do meridiano, são o novo fenómeno do YouTube. A rede social tem mais de 10 milhões de resultados em torno deste tema.

E há vídeos para todos os gostos. Uma mulher a falar para o microfone durante vinte minutos, enquanto faz gestos estranhos para a câmara, foi visto por quase três milhões de utilizadores.

Num outro vídeo, em que se promete adormecer em vinte minutos, e que já leva meio milhão de visualizações, pode ver-se uma jovem a tocar em objetos do dia-a-dia, enquanto sussurra para os microfones.

Ainda não existe qualquer evidência científica que demonstre que os vídeos ajudem realmente em problemas de ansiedade, mas, a julgar pelos comentários, têm agradado os utilizadores que os veem.

"Eu não dormi em 20 minutos, dormi em 3", escreve uma utilizadora. "Durmo em bem menos que vinte minutos nesse vídeo", diz outra.

Ficha de Trabalho - O Microscópio



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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Conteúdo - Abcesso pulmonar


Os abcessos pulmonares são cavidades que se originam no pulmão, com acumulação de tecido pulmonar morto e líquido no seu interior. Como regra, um abcesso pulmonar corresponde a uma cavidade com um 1 cm ou mais de diâmetro. São causados por bactérias e são mais frequentes no lado direito.

Abcesso pulmonar
Antes da existência de antibióticos, o abcesso pulmonar era uma doença devastadora, com uma taxa de mortalidade de cerca de um terço de mortalidade. Esta situação evoluiu favoravelmente ao longo do tempo, e, atualmente, a taxa de mortalidade e o prognóstico são muito mais favoráveis, com cerca de 90% dos doentes curados apenas mediante o recurso ao tratamento médico.

A frequência dos abcessos pulmonares na população geral não é conhecida. Eles são mais comuns na população idosas, pela maior prevalência de doenças periodontais e maior risco de aspiração. Um dos principais fatores de risco parece relacionar-se com a imunodepressão e com a doença obstrutiva brônquica, podendo nestes casos a mortalidade atingir taxas de 75%. Os abcessos pulmonares podem ser classificados com base na sua duração: com menos de 4-6 semanas de duração são considerados agudos, tendo os crónicos uma duração superior. Podem ser únicos ou múltiplos primários ou secundários, estando os primeiros relacionados com processos infeciosos, por aspiração ou pneumonia, e sendo os segundos causados por condições preexistentes, nomeadamente doença obstrutiva, bronquiectasias (dilatações dos brônquios), imunodepressão, entre outras.

Quais as causas do abcesso pulmonar?
O abcesso pulmonar resulta da passagem das bactérias da cavidade oral para o tecido pulmonar. Estes doentes apresentam particular tendência para pneumonias de aspiração, tendo com frequência doença periodontal, nomeadamente gengivite. São as bactérias anaeróbias existentes na cavidade oral a causa mais frequente de abcessos pulmonares. Outros agentes infeciosos, aeróbios, podem também causar abcessos pulmonares, embora menos frequentemente. São habitualmente infeções mais agressivas, associadas a pneumonia bacteriana, com necessidade de terapêutica urgente, surgindo a cavidade à medida que se desenvolve o processo de necrose do tecido pulmonar. Dentro destes incluem-se os Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Haemophylus influenzae, Streptococcus pneumonia), Klebsiella, entre outros. 

Os doentes mais vulneráveis são os que apresentam doença dentária ou gengival, epilepsia ou alcoolismo, estando o risco relacionado com a maior possibilidade de aspiração de conteúdo da orofaringe, por alteração do estado de consciência. Dentro dos grupos de risco há a referir os doentes com alterações da junção gastroesofágica, alterações estruturais da faringe e esófago, doença de refluxo, dificuldade de deglutição por lesão neurológica, obstrução brônquica por tumor ou corpo estranho, má higiene dentária e oral, indivíduos com impossibilidade de proteção das vias aéreas, em casos de coma, perda de conhecimento, anestesia geral ou sedação. Outros casos de abcessos pulmonares estão relacionados com embolizações sépticas para o pulmão, tendo como causa a existência de bacteriémia (presença de bactérias no sangue) ou endocardite da válvula tricúspide.

Como se manifesta o abcesso pulmonar?
O quadro clínico é variável, dependendo dos antecedentes do doente, da gravidade e extensão da doença e do microrganismo implicado. Os doentes com abcessos pulmonares por agentes bacterianos anaeróbios apresentam sintomas discretos que podem evoluir durante semanas ou meses, tendo habitualmente doença gengival associada. Estes sintomas podem assemelhar os da tuberculose pulmonar. Os principais sintomas são febre ao final do dia, com temperatura axilar de cerca de 37°-37,5°C, suores noturnos, tosse inicialmente seca e depois produtiva, dificuldade respiratória, dores torácica, perda de apetite e emagrecimento. A expetoração tem habitualmente cheiro fétido e causa um paladar desagradável. Podem surgir sangue na expetoração e pleurisia, em caso de rotura do abcesso para os brônquios ou para a cavidade pleural, respetivamente.

A avaliação médica e a auscultação fornecem elementos importantes que permitem um melhor esclarecimento do quadro clínico.

As complicações dos abcessos pulmonares resultam da rotura para o espaço pleural provocando empiema, fibrose pulmonar, pulmão encarcerado, insuficiência respiratória, fístula broncopleural ou cutâneo-pleural ou disseminação da infeção pela corrente sanguínea.

Nos doentes com empiema associado a abcesso pulmonar, a drenagem do empiema sob tratamento antibiótico prolongado é com frequência essencial.

Como se diagnostica o abcesso pulmonar?
Para lá da avaliação médica, deve ser realizado um estudo analítico pormenorizado, sendo o hemograma e os parâmetros inflamatórios essenciais.

A colheita de expetoração deve ser realizada antes do início do tratamento antibiótico, englobando o teste de sensibilidade aos antibióticos.

A colheita de sangue para cultura de agentes microbianos pode ter um papel importante na identificação da causa do quadro clínico.

A radiografia é útil. A imagem radiográfica típica de um abcesso pulmonar é a de uma cavidade de contornos irregulares com um nível hidroaéreo no seu interior.

A tomografia computorizada permite uma melhor definição anatómica das lesões pulmonares.

Para obtenção de material estéril pode realizar-se aspiração de conteúdo do abcesso por punção transtraqueal ou transtorácica com agulha, cultura do líquido pleural ou hemoculturas.

A broncoscopia é importante quando se suspeita de obstrução brônquica por carcinoma ou inalação de corpo estranho.

Como se trata o abcesso pulmonar?
O principal problema no tratamento dos abcessos pulmonares é a presença crescente de resistências aos antibióticos. Face ao risco elevado de recorrência com regimes terapêuticos de menor duração, a terapêutica antibiótica dos abcessos pulmonares deve ter a duração média de cerca de 4 a 6 semanas, devendo manter-se até haver resolução da imagem radiológica ou ate a redução para uma lesão pequena e estável. Os antibióticos devem ser inicialmente administrados por via intravenosa e só depois por via oral. A intervenção cirúrgica é muito raramente necessária, limitando-se a casos de má resposta à terapêutica médica, neoplasias ou malformações congénitas.

Como se previne o abcesso pulmonar?
O reconhecimento e tratamento precoce das infeções respiratórias são essenciais para prevenir a sua evolução para abcesso pulmonar. Uma boa higiene oral é igualmente importante. Os doentes com perturbações gastroesofágicas devem ser instruídos de modo a evitar a aspiração do conteúdo gástrico, devendo dormir com a cabeceira elevada e não enchendo demasiado o estômago antes de irem dormir.

Fontes
Koegelenberg C, Lung Abscess, SA Fam Pract 2007;49(5): 50-52
Family Practice Notebook, 2013
Ana Moura Gonçalves e col., Os abcessos pulmonares em revisão, Rev Port Pneumol 2008; XIV (1): 141-149
BMJ Publishing Group Limited, Set. 2012

Notícia - Santarém: Culturas Agroindustriais em debate


Este evento, de âmbito nacional, «irá constituir um amplo fórum de debate e de troca de experiências, com todos os agentes da fileira agroindustrial, e possibilitará um forte estímulo ao desenvolvimento da agricultura do nosso País», salienta a organização.

Os temas a abordar no evento «inserem-se numa época em que, para além da forte competitividade dos mercados e da desvalorização dos produtos agrícolas, são também ordem do dia as questões ligadas à segurança alimentar e à inovação dos produtos alimentares, em busca de produtos mais saudáveis, nutritivos e funcionais», acrescentam os organizadores.

Destacamos alguns temas em debate:

- Modelos preditivos para os inimigos chave da couve-brócolo no âmbito do projeto Safebrócolo

- Amendoim Nacional - oportunidades e desafios

- NEC CropScope: Solução tecnológica para otimização da produção de Tomate-Indústria

- Novos Desafios na Proteção Fitossanitária

- AsfertGlobal: All-Grip - biofertilizante solubilizador de fósforo

Syngenta: Nova solução inseticida

- A Certificação Global G.A.P. em culturas agroindustriais

- Certificação nas agroindústrias: tendências e desafios

- A Segurança dos alimentos em Portugal

- As exigências dos mercados face aos consumidores

- O que está a mudar na mesa portuguesa?

- Pedir o produto pelo nome. uma marca que fica, um valor que soma

- Financiamento do investimento agroindustrial: situação atual e expectativas.

O Simpósio é organizado pela Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal (SCAP), a Associação Portuguesa de Horticultura (APH) e as entidades associadas ao evento: FNOP (Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutos e Hortícolas) e COTHN (Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional).

Informação retirada daqui

Biografia - José Augusto Alves Roçadas

Oficial do exército, foi governador de Angola e o último comandante do Corpo Expedicionário Português a França, durante a Primeira Guerra Mundial

Nasceu em Vila Real, em 6 de Abril de 1865;
morreu em 28 de Junho de 1926.

Entrou para o exército em 1882, tendo concluído em 1889, em primeiro lugar, o curso do Estado-Maior da Escola do Exército. Promovido a alferes para Cavalaria 2, era tenente no ano seguinte, e capitão 4 anos depois, com 29 anos de idade.

Em 1897 foi enviado para Angola, como chefe de estado maior, servido na colónia até 1900. Nesta estadia realizou vários reconhecimentos geográficos, tendo feito alguns levantamentos cartográficos, como os de Luanda, Benguela e Moçamedes. Em 1902 foi enviado para a Índia, de novo como chefe de estado-maior das forças estacionadas naquela colónia do Índico. Voltou a Angola em 1905, nomeado governador do distrito da Huíla, devido ao massacre de Pembe de uma força de 500 homens destacada da coluna que ia submeter os Cuanhamas, tribo sedeada no baixo Cunene.

Alves Roçadas começou por submeter a região dos Mulondo, a leste de Huíla, entre os rios Calculevar e Cunene, tendo morto o soba Haugalo. Em 1906, atacou a sul em direcção ao baixo Cunene, ao longo do rio Calculevar, ocupando Pocolo, Bela-Bela e Jau. Atravessou o Cunene, fundando o Forte Roçadas, em terras dos Cuamato. O avanço além Cunene, para ocupação da parte portuguesa do Ovampo, foi preparado com expedição de novas tropas. Para comandar esta expedição é nomeado em Maio de 1906 o capitão Alves Roçadas. As forças expedicionários saíram do Forte Roçadas em 27 de Agosto de 1907, sendo atacadas logo de seguida em Mufilo. Roçadas mandou formar um quadrado que conseguiu suster o ataque, sendo a cavalaria a decidir o combate. Seguiram-se vários outros combates, até que a embala de Nalueque foi finalmente ocupada. A campanha acabou em Outubro, com a pacificação das tribos do baixo Cunene, os Cuamatos.

De regresso a Lisboa é promovido a Major e nomeado ajudante-de-campo do rei, grande oficial da Torre e Espada, recebendo as medalhas de ouro de Serviços Distintos e Valor Militar. Em 20 de Maio de 1908, no começo do reinado de D. Manuel II, foi promovido por distinção a tenente coronel.

Nomeado governador de Macau, regressou a Angola como governador-geral, mas por pouco tempo, por se ter demitindo do cargo devido à revolução republicana de Outubro de 1910. De regresso a Portugal, é colocado como chefe de estado-maior de várias grandes unidades. Em 1914, quando se organizou a primeira expedição a Angola, para defender o sul da colónia, que fazia fronteira com a colónia alemã do Sudoeste Africano, Roçadas foi escolhido para a comandar. O incidente de Naulila,  nas margens do Cunene, perto da fronteira entre as duas colónias, incidente entre forças militares portuguesas e alemãs, acontecido em 18 de Outubro, fez com os alemães atacassem o posto isolado de Cuangar, nas margens do Cubango. Alves Roçadas decidiu então, com as poucas forças de que dispunha, atravessar o Cunene e procurar as forças alemãs que tinham entrado no território português. Mas foi derrotado em Naulila, em 18 de Dezembro, e obrigado a atravessar o Cunene e o Caculevar, concentrando-se à volta do Forte Gambos. Devido a esta retirada os povos do Humbe revoltaram-se. Alves Roçadas foi, por isso, chamado a Portugal, embarcando em princípios de Maio de 1915.  

Em Setembro de 1918 foi enviado para França, com o posto de general graduado, tomando interinamente o comando da 2.ª divisão do C.E.P. em Dezembro, já depois do Armistício. Em 16 de Abril de 1919 foi nomeado comandante do Corpo português, sendo responsável pelo seu regresso a Portugal. Em Setembro de 1918 foi nomeado governador dos territórios da Companhia de Moçambique, tendo regressado em 1923 a Portugal. Confirmado no posto de general em Novembro de 1924, depois de ter prestado provas, foi nomeado comandante da 1.ª Divisão militar.

Desde o seu regresso, fez parte do grupo que em torno de Sinel de Cordes, preparou a conspiração que levou ao golpe de 28 de Maio de 1926, sendo o chefe indicado para tomar o poder, o que não se realizou devido a ter adoecido pouco tempo antes do golpe, acabando por morrer pouco tempo depois. 

Fonte:
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. 25, págs. 828-829

Como fazer a compostagem caseira

Resumo - Plantas de Bolbos

As plantas de bolbos constituem um pequeno milagre da natureza: enterra-se uma "cebola" e alguns meses mais tarde, vemos sair um caule vigoroso com flores sumptuosas! No entanto, é bastante delicado conseguir que volte a dar flores...



Antes de plantar...
Verifique o seu tipo de terra : os solos pesados e argilosos, que retêm muita água no Inverno não são indicados para os bolbos. Eles preferem solos que drenem bem e que sejam ricos, como o solo limoso. Todos necessitam de luz em proporções variáveis. A falta de luz impede-os de reconstituir as suas reservas depois de darem flor e vão florindo cada vez menos. De qualquer maneira, não é fácil de voltar a fazer florir as túlipas com flores dobradas e as coroas imperiais, que são muito exigentes. Prefira os bolbos mais fáceis, que se naturalizam voltando a semear-se no jardim. O muscaris e o Galanthus são extraordinários, em grandes colónias, debaixo das árvores.
Os bolbos de verão, dálias e gladíolos, são menos exigentes pois não terão de passar o inverno na terra. Também gostam do sol directo. Como não quer deixar o lugar vazio no Inverno, durante a época fria pense em substituí-los por plantas com interesse invernal, como a urze colorida ou as couves de ornamento.



Na altura de plantar
Trabalhe a terra em profundidade e se estiver um pouco compacta, misture-lhe matérias que facilitarão o escoamento da água tal como o composto fibroso. Não faça uma camada de gravilha, no solo argiloso mesmo se por vezes se recomenda que se faça tal coisa. A água vai acumular-se como se fosse uma banheira e os bolbos vão apodrecer. Enterre os bolbos na profundidade devida, isto é, três vezes a sua altura. Numa terra arenosa, plante-os um pouco mais profundo e um pouco menos profundo se a terra for pouco drenante. Coloque-os com o rebento virado para cima. Em caso de dúvida, plante-os de lado e o caule encontrará ela mesma a boa orientação. Não coloque fertilizantes nem regue depois de plantar: os bolbos desenrascam-se. Marque o sítio onde os plantou para que não se esqueça deles e os vá perturbar sem dar por isso !


Cuidar deles
As plantas de bolbos são vegetais muito fáceis. Não é necessária rega pois eles entram em hibernação quando as condições se tornam desfavoráveis. Deixe a folhagem mesmo depois de terem florido. Não deve cortar nem atar as folhas pois deixariam de ter luz e no ano seguinte não voltariam a florir.
No Outono, arranque os bolbos de verão e guarde-os na cave à temperatura entre 5-10ºC, ao abrigo do gelo e da luz. Não se esqueça de lhes colocar etiquetas para saber qual é a sua cor. Os bolbos que dão flor na primavera e que passaram o inverno na terra não necessitam de ser arrancados depois de murcharem.

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Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Cartazes
  • Ilustração editorial com fotomontagem
  • Fotomontagem para publicidade
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