sábado, 18 de agosto de 2018

Vídeo - Caretos de Carnaval


De chocalhos à cintura e vara na mão, os caretos têm o diabo no corpo. Correm, saltam, dançam, perseguem as raparigas solteiras, intimidam visitantes. A brincar a brincar, este Carnaval recicla tradições e enche de orgulho o povo da aldeia de Podence.
As festas de Domingo Gordo e do dia de Carnaval em Podence são da inteira responsabilidade dos Caretos, seres mágicos que vivem nas máscaras e nos trajes exuberantes, que invadem as ruas desta aldeia para a expurgar dos males e purificar. E, claro está, dar  umas “chocalhadas” nas raparigas casadoiras…

Esta forma de celebrar o Carnaval vem do tempo dos romanos, embora alguns autores reportem as festividades ao período do Neolítico. Certo é que os rituais estavam ligados  à entrada na Primavera e à necessidade das sociedades agrícolas terem boas colheitas. A tradição esteve em risco de se perder nos anos 60, por causa da guerra colonial e da imigração, que afastaram os homens desta aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros. Vinte anos depois, a tradição foi recuperada. Hoje, é uma atração turística.

Tudo o mais que há para saber dos Caretos é aqui contado pelo ator André Gago e pela antropóloga Paula Godinho, numa conversa conduzida pela jornalista Paula Moura Pinheiro.





Vídeo - A aventura artística de Júlio Pomar


Vendeu o primeiro quadro a Almada Negreiros por 100 mil réis. Tinha 20 anos e já conquistara o estatuto de artista. Sete décadas depois, Júlio Pomar continuava com o vício da pintura. Mas a sua produção era mais extensa: desenhador, escultor e escritor também. Porque nele vivia o apelo de criar.
A sua pintura está em movimento constante, como a paisagem que via da janela da casa que habitava às Janelas Verdes, em Lisboa: burros, cavalos, a faina no porto, o Tejo ao fundo; paisagem em transformação. Júlio Pomar não se fixa em correntes, antes viaja por elas, como um menino à procura de um tesouro. Tinha sete anos quando o puseram a desenhar gesso. Ficaram-lhe os sentidos despertos na pulsão biológica de querer ser pintor.

A obsessão por desenhar levou-o à Escola António Arroio. Depois foram dois anos na Escola de Belas-Artes, em Lisboa e no Porto; da primeira saiu porque “não se aprendia grande coisa”, da segunda, foi expulso por participar nas lutas estudantis.

Por essa altura é já artista militante, com assumidas atividades políticas que visavam derrubar o fascismo. Foi um dos fundadores do MUD, Movimento de Unidade Democrática. Vítima de censura, é preso pela Pide antes de completar a primeira encomenda, o mural do Cinema Batalha. Em Caxias partilha cela com o líder do partido socialista português. Aí mesmo faz o primeiro retrato de Mário Soares. O segundo, quando Soares já é Presidente da República, causará polémica por romper com a pose de estadista.

Em Paris, no centro do mundo

O jovem tímido que vendera o primeiro quadro a Almada Negreiros por 100 mil réis – no tempo em que um café custava 8 tostões ! –  iria mudar-se para Paris, em 1963 para “alargar horizontes, conviver com outros artistas e outros movimentos”. Foi ver a “matéria ao vivo” que em Portugal só conhecia dos livros e das reproduções.

A capital francesa fica a sua segunda cidade: passará a dividir o tempo entre Paris e Lisboa, a terra onde nasceu em 1926 e e à qual só volta após  o 25 de Abril.

Ao longo de mais de seis décadas de carreira, Pomar, que confessa ter pouca imaginação, percorre várias estéticas da pintura: no neorealismo, deixa obras significativas como  “Almoço do Trolha” e “O  Gadanheiro”. Recebe influências  do expressionismo e do abstracionismo. Faz colagens, desenhos, gravuras, assemblage (colagens com objetos), esculturas, cerâmicas, tapeçarias. Admira Cézanne, Matisse, Picasso, Goya, Velásquez e os muralistas mexicanos. A sua obra está marcada por ciclos e inspirações de temáticas específicas: Maio de 68, D. Quixote, tauromaquia, corridas de cavalos, os índios Xingu do Brasil, a série dos tigres e a dos fadistas.

Júlio Pomar (1926-2018), um dos artistas mais conceituados do século XX português, distinguido com numeroso prémios, com obra devidamente apreciada em incontáveis exposições, teve sempre a necessidade de “recorrer às palavras” e de estar perto delas. Não só acompanhou a literatura com ilustrações, como fez obra poética e  letras de fados, muitos já musicados. A necessidade de estar sempre a criar.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Vídeo - Lápis de cor aguareláveis

Vídeo - Técnica de lápis de cera

Vídeo - Como desenhar um objeto usando formas geométricas e eixo central

Vídeo - Aguarela com marcadores

Vídeo - Como desenhar um objeto orgânico, assimétrico, com estrutura geométrica e eixo central

Vídeo - Como fazer luz e sombra em um objeto transparente com superfície reflexiva

Economia - Tratado de Lisboa - 13 de Dezembro de 2007


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Economia - Tratado de Lisboa - 13 de Dezembro de 2007


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Economia - Ano Europeu da Criatividade e Inovação


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Economia - Dia da Europa


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Economia - Tratado de Lisboa - A Europa rumo ao século XXI


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Economia - O Mercado Interno e a Coesão Social

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Economia - O Mercado Interno e a Coesão Social

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Economia - Poverty is Not a Game

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Economia - A Coesão Social

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