domingo, 19 de agosto de 2018
sábado, 18 de agosto de 2018
Vídeo - Miguel Guilherme: o ator intuitivo
Miguel Guilherme experimenta-se em todos os registos. Ele que chegou ao teatro por acaso, não saberia agora viver longe dos palcos. Aqui, fala da composição de personagens tão distintas como o capitão Ahab e o Lopes, da série "Conta-me como foi".
Vídeo - Maria Rueff: o trabalho de fazer rir
Atriz, sobretudo de comédia, Maria Rueff adora representar. Estudou no Conservatório e descobriu no humor a fórmula certa para ultrapassar a timidez. Confessa que a fase de criação é espinhosa e defende que o teatro precisa de muita técnica e dedicação.
Vídeo - Beatriz Batarda: a formação de um talento
Não sonhou ser atriz mas é uma das mais prestigiadas atrizes portuguesas. Estudou em Londres, na Guildhall School of Music and Drama e foi a melhor aluna do seu curso. Beatriz Batarda diz que para pisar os palcos é preciso estudar, trabalhar e não desistir
Vídeo - Diogo Infante: a entrega generosa do ator
Começou por fazer os grandes clássicos, com eles aprendeu a importância do texto e da palavra em teatro. Diogo Infante já perdeu o controlo emocional em palco. O ator recorda a experiência assustadora e as técnicas que usou para resolver a cena.
Vídeo - Vera Sam Payo de Lemos: o texto em cena
O que faz um dramaturgista? O que acontece ao texto quando entra no teatro? Vera Sam Payo de Lemos conhece bem estes labores que já lhe valeram distinções. É ela quem escolhe e traduz as peças, pesquisa todos os pormenores e acompanha os ensaios.
Vídeo - Máscaras que revelam tradições transmontanas
Assustadoras, misteriosas e fascinantes são as máscaras que andam à solta no Inverno transmontano. A tradição tem raízes milenares e transforma pacatos rapazes em diabos, chocalheiros, zangarrões e caretos. Do Natal ao Carnaval, esta festa é muito nossa.
Das mãos do artesão surge a máscara que há de afugentar e animar a aldeia inteira e mais os forasteiros que ali vão só para a ver. Os preparativos para os dias de festa começam antes do Inverno chegar ao nordeste português. Trabalha-se a madeira, o cabedal, o latão, a lã. Aos poucos aparecem as caras e os fatos que vão esconder a identidade dos rapazes. Assim, temíveis e divertidos, os mascarados quebram a rotina do quotidiano rural. O disfarce é a chave destes rituais que anunciam um novo ciclo: na natureza e na vida dos homens.
As festividades nestas aldeias são heranças de um passado muito antigo. Encontramos as suas raízes nas festas milenares que se faziam em Roma, em honra do deus Saturno, as Saturnais romanas e, nas Lupercais, celebradas em honra de Pan, o protetor dos pastores e dos rebanhos. Estas práticas festivas tiveram sempre um cariz profano e foram sempre associadas ao solstício de Inverno e à agricultura. Em Trás-os-Montes, o ciclo dos 12 dias, que começa no Natal e acaba nos Reis, e o período do Carnaval são os momentos mais fortes das celebrações.
Os mascarados transmontanos simbolizam a vida que se renova na Primavera, a entrada num tempo fecundo e próspero, a passagem da puberdade à idade adulta. A comunidade revitaliza-se e reforça laços nestas festas organizadas por rapazes onde até os excessos servem para expurgar os males. O povo ainda os vê como se fossem o próprio diabo.
As mais significativas máscaras transmontanas podem ser apreciadas no Museu Ibérico da Máscara e do Traje, em Bragança e, no Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa. Faz aqui a tua primeira visita.
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