terça-feira, 23 de junho de 2020

Próximo ano lectivo começa entre 14 e 17 de Setembro. Ensino presencial é o objectivo


O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou que o próximo ano lectivo vai iniciar-se entre os dias 14 e 17 de Setembro, considerando que esse calendário dará tempo de preparação à comunidade educativa.

“Estamos a trabalhar para que, em Setembro, esse ensino presencial possa ser possível e perene”, disse, acrescentando: “O objectivo é que efectivamente, consigamos condições já a partir do próximo ano lectivo, que queremos que aconteça na semana entre 14 e 17 de Setembro, para que as comunidades educativas tenham tempo para se preparar”.

O ministro, que falava numa sessão de lançamento do programa nacional de remoção do amianto nos estabelecimentos de ensino, que decorreu na Escola Secundária da Ramada, no município de Odivelas, distrito de Lisboa, lembrou ainda que a segunda fase de exames vai acontecer, atipicamente, na primeira semana de Setembro e que é preciso dar tempo para que as escolas se preparem.

Tiago Brandão Rodrigues revelou ainda que está a ser preparado um conjunto de matérias e de trabalhos com as comunidades educativas para que as primeiras cinco semanas sejam de plena recuperação e consolidação de tudo aquilo que não foi possível fazer ao longo deste ano. O ministro garantiu ainda apoio a todos aqueles que, por alguma razão, tem mais dificuldades e anunciou apoio tutorial específico para mais alunos. “Já muitos alunos do segundo e terceiro ciclos usufruem [do regime de tutorias], mas vamos alargar esse universo para chegar a mais alunos”, afirmou.

Estas declarações do ministro da Educação ocorreram depois de os directores escolares terem vindo dizer que querem que seja atribuída mais autonomia às escolas no próximo ano lectivo para poderem organizar o trabalho de recuperação das aprendizagens que ficaram por consolidar no ensino à distância.

Durante o 3.º período, que termina esta sexta-feira, alunos e professores estiveram em casa a tentar dar continuidade ao ensino, mas alguns alunos tiveram dificuldades em acompanhar as actividades online e, do lado dos professores, cerca de 30% optaram por não leccionar novos conteúdos, segundo um inquérito da Federação Nacional de Professores (Fenprof).  

Para os presidentes da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) e da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), o próximo ano lectivo será dedicado, em parte, à recuperação desses conteúdos e ao apoio aos alunos que ficaram para trás, mas seria importante que as próprias escolas pudessem organizar esse trabalho.

“O Ministério da Educação tem de confiar nas escolas e conceder-lhes a autonomia necessária para cada uma tomar as melhores decisões”, disse à Lusa o presidente da ANDE, Manuel Pereira, sublinhando que cada escola tem uma realidade diferente.

Manuel Pereira não considera que os últimos três meses, desde que as escolas encerraram, tenham sido perdidos, sublinhando que se abriu uma janela de oportunidade para desenvolver outras aprendizagens extracurriculares, mas admite que Setembro será um mês de muito trabalho e que alguns alunos vão precisar de uma atenção especial.

Segundo os resultados do mesmo inquérito da Fenprof, cerca de metade dos professores não tinha conseguido chegar a todos os alunos até meados de Maio e, por isso, os jovens vão regressar às escolas com níveis de preparação muito diferentes.

Para o presidente da ANDAEP, as próprias escolas saberão como melhor atenuar essas diferenças, mas, para isso, o despacho normativo de Organização do Ano Letivo (OAL) deve prever um reforço do crédito horário atribuído, para que os agrupamentos possam, por exemplo, contratar mais professores para apoiar determinados alunos.

“O que eu peço ao Ministério é que reforce esse crédito horário para que, de facto, os nossos alunos possam ter ou coadjuvações, em contexto de sala de aula, ou apoios às disciplinas em que possam ter mais dificuldades. Acho que isso é essencial”, afirma Filinto Lima.

Manuel Pereira, da ANDE, não compreende que os alunos sejam obrigados a devolver os manuais escolares a partir do final do ano lectivo, já que terão de recuperar muitos dos conteúdos no próximo ano, mas o presidente da ANDAEP considera que a medida não é problemática. “Percebo a preocupação, mas há outros instrumentos de trabalho, que não os manuais, para dar matéria e os professores estão, cada vez mais, a recorrer ao digital. Não vejo aí um problema irresolúvel”, sublinhou.

Por outro lado, os dois representantes dos directores escolares olham com apreensão e incerteza para o próximo ano lectivo e concordam que o OAL deve prever diferentes cenários possíveis, para que as escolas não sejam novamente surpreendidas, mas Manuel Pereira sublinha que o regime actual, de ensino à distância, não é solução.

https://www.publico.pt/2020/06/23/sociedade/noticia/proximo-ano-lectivo-comeca-14-17-setembro-ensino-presencial-objectivo-1921607

Ministério da Educação recua e garante que "não haverá cortes" no orçamento das escolas


Depois de ter sido anunciado pelo Instituto de Gestão financeira da Educação, esta semana, que as escolas iriam sofrer cortes nos seus orçamentos, entre os 14 e os 25% e o Bloco de Esquerda ter denunciado a situação, esta quinta-feira, no Parlamento, o Ministério veio a público anunciar que tudo não tinha passado de um erro. 

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantiu que "não haverá cortes nas verbas atribuídas às escolas" e que a informação do Instituto de Gestão Financeira da Educação "está a ser retirada". "Nem nos tempos mais negros da troika as escolas sofreram cortes como estes", acusou o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel Pereira, depois de ter lido a circular do Insitutio, citado pelo Jornal de Notícias. 

A deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua denunciou a circular do IGFE qye previa a cativação do dinheiro que as escolas pouparam com a redução de gastos em água, eletricidade e combustível, devido ao facto de estarem encerradas desde o dia 16 de março, para evitar a propagação do novo coronavírus. De acordo com a Lusa, a ideia era que o dinheiro ficasse num fundo para gerir as futuras necessidades das escolas.

https://sol.sapo.pt/artigo/698309/ministerio-da-educacao-recua-e-garante-que-nao-havera-cortes-no-orcamento-das-escolas

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Avaliação do Desempenho Docente e Formação Contínua de Docentes












Ministério não responde; FENPROF não desiste e exige diálogo e negociação!


A FENPROF deslocou-se esta terça-feira (16 de junho) ao Ministério da Educação, onde reclamou pela falta de diálogo dos seus responsáveis, que, em final de ano letivo e quando se aproxima um novo ano, continuam a recusar reunir com as organizações sindicais de professores.

Não tendo havido resposta do ME à reunião solicitada para este dia, uma delegação da FENPROF deslocou-se ao Ministério, onde exigiu a marcação dessa reunião que deverá realizar-se com caráter de urgência e propôs a seguinte agenda:

1. O início urgente de negociações com vista à aprovação do despacho sobre Organização do Ano Letivo 2020/2021, prevendo-se que, pelo menos, no primeiro período do próximo ano letivo, possa ter de se tomar medidas excecionais de organização e funcionamento, devido ao arrastamento da situação epidemiológica, e tendo estas previsível implicação nas condições de trabalho dos docentes, desde logo no tempo de trabalho, nas condições de segurança e saúde nas escolas e, eventualmente, em procedimentos relativos à avaliação do desempenho (por exemplo, a observação de aulas), recordando-se que estas são matérias previstas no artigo 350.º da Lei n.º 35/2014, relativo a “Objeto da negociação coletiva”;

2. A anulação de todas as questões (e, obviamente, eventuais efeitos) colocadas junto dos pais e encarregados de educação que, no âmbito da designada monitorização do E@D, procediam à avaliação, não só ilegítima, como ilegal, dos docentes e do seu desempenho;

3. A negociação de norma, a integrar no código de IRS, que permita deduzir nesta sede as despesas feitas pelos docentes, em 2020, em equipamentos, tais como computadores e de comunicação, e outras relativas ao exercício da profissão em regime de teletrabalho;

4. A realização de um rastreio nacional à Covid-19 junto de toda a comunidade escolar, à medida que tem lugar o regresso à atividade presencial, sendo, também, solicitada informação sobre as medidas reforçadas de prevenção, rastreio e segurança sanitária adotadas nos estabelecimentos em que, após a reabertura, foi detetada a presença de situações de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2;

5. A negociação de uma norma de caráter excecional que assegure a possibilidade de integração, no concurso, dos docentes que não se candidataram ao concurso externo, que, como lembramos, decorreu num período coincidente com o despoletar da pandemia em Portugal e a reorganização de toda a atividade das escolas e dos professores (sete dias úteis contados após a publicação do Aviso de Abertura, em 25 de março);

6. A tomada de medidas que permitam, através do escrutínio público, verificar a correção das listas ordenadas de candidatos à progressão aos 5.º e 7.º escalões da carreira;

7. A divulgação dos resultados relativos à ação inspetiva que teve lugar em 2018/2019 de fiscalização de situações de eventual inflacionamento de notas de alunos no âmbito da classificação interna, bem como o pedido de informação sobre o teor da ação que, segundo a comunicação social, está a ser promovida em cem escolas; 

8. A reflexão no sentido da tomada de medidas que assegurem o rejuvenescimento do corpo docente das escolas e a aprovação de medidas que, de imediato, atraiam para a profissão os jovens que, nos últimos anos, a abandonaram, o que se torna indispensável para evitar ruturas que poderão surgir, tendo em conta o número de docentes que, previsivelmente, se aposentarão nos próximos anos.

Estes são, de imediato, os aspetos de abordagem prioritária, esperando a FENPROF a marcação, para data muito próxima, de reunião em que estas questões sejam abordadas na perspetiva de, sobre elas, se preverem processos negociais ou de auscultação, dependendo da sua natureza, dos quais resultem soluções para os problemas que persistem, alguns há muitos anos.

Num segundo momento, a FENPROF pretende retomar negociações relativas à recomposição da carreira docente, desde logo a recuperação dos 6 anos, 6 meses e 23 dias ainda em falta, a tomada de medidas de combate à precariedade na profissão, a clarificação dos conteúdos das componentes letiva e não letiva do horário dos docentes, a aprovação de um regime específico de aposentação de professores e educadores e a revisão do atual regime de concursos, no sentido do reforço da sua natureza nacional e do respeito pela graduação profissional em todas as suas fase e modalidades.

O Secretariado Nacional

https://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=95&doc=12676

terça-feira, 7 de abril de 2020

FNE levanta reservas a uma eventual decisão de retomar as atividades letivas presenciais em maio


A Federação Nacional da Educação (FNE) levanta reservas a uma eventual decisão de retomar precipitadamente as atividades letivas presenciais na educação pré-escolar ou nos ensinos básico e secundário, já em maio, salvo informação mais consistente que possa vir a ser apresentada pelas autoridades de saúde e que, no contexto da evolução da Covid-19, salvaguarde a garantia de condições de segurança para todos quantos possam ser envolvidos, alunos, docentes e não docentes.

A FNE considera imprescindível que, nos termos legais, é incontornável que o Ministério da Educação promova a sua participação no processo de determinação das condições de desenvolvimento do 3º período letivo. De qualquer modo, e independentemente da auscultação que eventualmente venha a ocorrer, a FNE entende divulgar alguns aspetos da sua análise à situação e das propostas que considera adequadas.

A preocupação com a garantia de realização dos exames não pode sobrepor-se ao respeito pela saúde pública
Estando anunciada para o próximo dia 9 de abril a apresentação de uma decisão sobre as condições em que deve decorrer o 3º período do presente ano letivo, a FNE apela a que sejam consideradas todas as condicionantes específicas que caracterizam o sistema educativo português e que não se sobreponha uma preocupação excessiva em garantir a realização de provas de avaliação final, nomeadamente os exames, nos termos e nos prazos tradicionais. Vivemos momentos de tal forma graves e de contornos tão imprecisos que as questões de saúde e de segurança de toda a população nacional têm de constituir a preocupação mais elevada. Não se pode agora pôr em causa tudo o que foi conseguido em resultado de um esforço de contenção que todos os portugueses têm vindo a realizar.

Acresce que várias Instituições de Ensino Superior já anunciaram que até ao final do presente ano letivo não terão mais atividades letivas presenciais e que adotarão mecanismos de avaliação adaptados a este especial contexto que se vive em todo o Mundo e no nosso país. Em relação a estas Instituições, a FNE entende que a introdução de modalidades de avaliação diversas das que estavam inicialmente previstas, nos termos das deliberações dos respetivos conselhos científicos e pedagógicos, deveria merecer um suporte legal estabelecido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que confortasse as alterações que tiverem de ser adotadas casuisticamente.

Em relação à Educação para a Infância e aos ensinos básico e secundário, com as informações de que dispõe neste momento, e tendo em conta decisões que estão a ser adotadas noutros países, a FNE considera que constitui um risco elevado determinar que as atividades letivas venham a ser presenciais, cedo demais, nem que seja para um só ciclo de escolaridade, tendo em linha de conta as características do nosso sistema educativo.

Com efeito, a FNE sublinha desde logo as deslocações que milhares de alunos iriam ter de efetuar, tendo em linha de conta a organização do nosso parque escolar, resultante da concentração de um número elevado de alunos em cada um dos estabelecimentos a que ficou reduzida a rede escolar. E esta realidade é ainda mais forte ao nível do ensino secundário, devido à concentração da oferta formativa deste nível em ainda menos estabelecimentos de ensino.

Seguidamente, a FNE destaca também a mobilidade a que iriam ficar sujeitos milhares de docentes. Como é o conhecimento geral, há um elevado número de docentes que desenvolvem a sua atividade profissional fora e longe das suas localidades de residência e que seriam chamados a deslocações pelo menos semanais de e para a residência familiar. Sendo que esta circunstância se torna ainda menos compreensível quando se conhece o nível de envelhecimento dos docentes, constituindo desta forma maiores condições de risco.

Ambas as circunstâncias constituem fatores de crescimento do risco que não se pode agora correr, depois de tudo quanto foi conseguido até agora em termos de grau de desenvolvimento da pandemia no nosso país.

De qualquer modo, a retomada da atividade letiva presencial precipitadamente, e cedo demais, implicaria sempre a obrigação de adotar regras de contenção e meios de proteção. higienização e segurança que nos parecem de muito difícil concretização, senão mesmo impraticáveis.

Apesar das suas limitações, devem ser adotadas modalidades de ensino a distância ao longo do 3ºperíodo letivo
A FNE reconhece a dificuldade em determinar, no contexto indefinido em que vivemos, uma solução que seja perfeita ou ótima. Mas, por causa mesmo daquelas circunstâncias, a preocupação primeira deverá ser a de preservar a saúde pública e proteger as pessoas e, nestas condições, definir uma orientação que possa eliminar ou pelo menos atenuar limitações e fragilidades que possam ser identificadas nas modalidades que se vierem a adotar.

Deste modo, a FNE sublinha que nas atuais circunstâncias e com as limitações que são reconhecidas, os conteúdos do ensino a distância deverão fundamentalmente permitir a consolidação de matérias já lecionadas. No atual contexto, não estão reunidas condições para se fazerem progressos nos conteúdos programáticos.

A FNE sublinha, particularmente, as limitações destas metodologias a distância que não só acentuam as desigualdades, como não respondem à concretização de uma efetiva educação inclusiva, nomeadamente ao nível da educação especial. Aliás, a FNE considera indispensável que quaisquer medidas que venham a ser adotadas não deixem de considerar os alunos aos quais tenham de ser dirigidas medidas específicas de apoio.

O Ministério da Educação tem a obrigação de disponibilizar as condições e os recursos que permitam o acesso a modalidades alternativas de contacto com os alunos, incluindo a televisão, de forma a atenuar o agravamento das desigualdades sociais e as inúmeras insuficiências que se verificaram nas últimas semanas de interrupção antecipada das atividades letivas. É que, a continuar-se da mesma forma, só se estarão a reforçar as desigualdades entre alunos. Com efeito, o que temos verificado é que há docentes e alunos que ou não tem ao seu dispor equipamentos adequados ao ensino a distância ou não dispõem de acesso à Internet, pelo que não podemos ignorar que não tem havido um acesso universal a mecanismos de informação/formação.

Mesmo na educação para a infância, a FNE incentiva a que se usem as modalidades de contacto a distância, ainda que por períodos diários curtos, através dos pais, para que as crianças não percam o sentido de grupo e possam ser transmitidas aos pais informações sobre atividades em que podem envolver as crianças.

Assim, é urgente, na perspetiva da FNE, que o Ministério da Educação, por si ou em articulação com outras entidades, promova a rápida disponibilização de equipamentos e de acesso à Internet a docentes e alunos que não reúnam estas condições de participação nas modalidades de ensino a distância.

Devemos ser capazes de aproveitar esta oportunidade para precaver e estar preparados para quaisquer situações que possam vir a ocorrer no futuro.

De qualquer modo, impõe-se assinalar que o recurso a ensino a distância como modalidade de ensino nas atuais circunstâncias só pode ser entendido com caráter transitório e excecional, não podendo criar-se a ilusão de que esta é a solução milagrosa, nem para garantir a normalidade do terceiro período letivo, nem para definir o ensino no futuro.

Assim, o objetivo que o Ministério da Educação tem de traçar é o de criar as condições que permitam envolver todos os alunos nas atividades que vierem a desenvolver-se, reconhecendo-se, mesmo assim, que as ferramentas de ensino a distância não substituem as situações de socialização e outros contextos de formação e aprendizagem, como os práticos, laboratoriais e oficinais.

Os procedimentos de progressão escolar têm de ter em conta a situação extraordinária que o país vive
Em relação aos procedimentos de avaliação dos alunos, entende-se que, no final do ano letivo, em termos de avaliação final, e tendo em linha de conta que as atividades letivas se desenvolveram normalmente em mais de metade do ano, os conselhos de docentes e de turma dispõem de informação importante sobre o trabalho desenvolvido pelos diferentes alunos, para permitir, em resultado da avaliação contínua, a determinação da sua progressão ou da sua retenção.

Independentemente das soluções que venham a ser adotadas, entende-se que no presente ano letivo não devem realizar-se nem as provas de aferição, nem os exames de 9º ano, e que preferencialmente também não deveriam realizar-se os exames de 11º e 12º anos, os quais, a realizarem-se, devem ser adiados, pese embora com consequências para um deslizamento da data de início do próximo ano letivo ou do acesso ao ensino superior.

É que a realização de exames, quer na sua época tradicional, quer mais tarde, suscita-nos muitas questões, até porque só poderiam ocorrer se tivéssemos tido um ano letivo normal, o que de todo não ocorreu. Realizar exames nas épocas calendarizadas implicaria várias circunstâncias negativas:

-  desde logo, em resultado da distorção de calendário que já está a ocorrer desde meados de março e que impediu a continuação do desenvolvimento do trabalho escolar nos termos que estavam planificados para o tratamento de todos os conteúdos programáticos;

- depois, cremos que seria de enorme dificuldade, nesta altura do ano, alterar os enunciados das provas de exame, não se sabendo sequer os ajustamentos aos conteúdos programáticos que em cada circunstância necessariamente vão ocorrer, sejam quais forem as circunstâncias de desenvolvimento do que resta do ano letivo;

- e, finalmente, consideramos difícil que em junho se tenha reencontrado o necessário clima de segurança que permita a realização de exames em plena segurança e que, a concretizarem-se, certamente que com a aplicação de medidas especiais de proteção, o que certamente implicaria um desnecessário sentimento de insegurança para as Famílias dos alunos envolvidos.


Porto, 7 de abril de 2020
A Comissão Executiva

sábado, 4 de abril de 2020

Telescola avança na RTP para alunos até ao 9.º ano


A RTP vai transmitir aulas para alunos até ao 9.º ano, no terceiro período, depois de as aulas presenciais terem sido suspensas face à pandemia de Covid-19.

Trata-se de uma parceria da RTP com o Governo, que ficou acordada na sexta-feira à noite entre o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e o Conselho de Administração da estação pública, avançou hoje o canal.

A estação acrescenta que os pormenores do projeto estão ainda a ser ultimados mas que já é certo que vai avançar no arranque do terceiro período, logo depois das férias da Páscoa.

As aulas vão ser transmitidas na RTP Memória, um dos canais da RTP disponível na TDT e na TV Cabo.

https://www.jn.pt/nacional/telescola-avanca-na-rtp-para-alunos-ate-ao-9-ano-12030543.html

domingo, 22 de março de 2020

Livros sobre Arquitectura

Exposições Universais: Paris 1900

Paris1900_capa.jpgParis 1900António Guerreiro | PDF
Expo'98
1995

Exposições Universais: Sevilha 1992

Sevilha_capa.jpgSevilha 1992João Alfacinha da Silva | PDF
Expo'98
1998

Exposições Universais: Vancouver 1986

Vancouver_capa.jpgVancouver 1986Tereza Coelho | PDF
Expo'98
1998

João Nunes e PROAP/Hargreaves Associates - Parque do Tejo

capa_joaonunes.jpgParque do TejoRolando Borges Martins, João Nunes (citações e desenhos) e PROAP/Hargreaves Associates (citações e desenhos) | PDF
Parque das Nações

Lisboa: urbanismo e arquitectura

BB53Lisboa: urbanismo e arquitectura
José-Augusto França | PDF
ICALP - Colecção Biblioteca Breve - Volume 53
1980

Manuel Salgado - Espaços Públicos

capa-manuelsalgado.jpgEspaços PúblicosAntónio Mega Ferreira, Manuel Salgado (citações e desenhos) | PDF
Parque das Nações

Pavilhão da Utopia: exposição mundial de Lisboa de 1998

PavilhaodaUtopia_capa1.jpgPavilhão da Utopia: exposição mundial de Lisboa de 1998
Adelaide Batista (co-autor) | PDF
Parque Expo'98
1998

Pavilhão do Conhecimento dos Mares: exposição mundial de Lisboa de 1998

PavilhaodoConhecimento_capa.jpgPavilhão do Conhecimento dos Mares: exposição mundial de Lisboa de 1998
A. Estácio dos Reis (co-autor) | PDF
Parque Expo'98
1998

Pavilhão do Futuro: exposição mundial de Lisboa de 1998

PavilhaodoFuturo_capa.jpgPavilhão do Futuro: exposição mundial de Lisboa de 1998Albert Gore (co-autor) | PDF
Parque Expo'98
1998

Pavilhão dos Oceanos: exposição mundial de Lisboa de 1998

PavilhaodosOceanos_capa.jpgPavilhão dos Oceanos: exposição mundial de Lisboa de 1998Agustina Bessa-Luís (co-autor) | PDF
Parque Expo'98
1998

Peter Chermayeff - Oceanário de Lisboa

capa_peter-chermayeff.jpgOceanário de LisboaMário Ruivo, Peter Chermayeff (citações e desenhos) | PDF
Parque das Nações

Regino Cruz, Skidmore e Owings & Merrill - Pavilhão Atlântico

capa-reginocruz.jpgPavilhão AtlânticoJorge Dias, Regino Cruz (citações e desenhos), Nicholas Jacobs (citações e desenhos) e Skidmore, 
Owings &%% Merril (citações e desenhos ) | PDF
Parque das Nações

Livros sobre Arquitectura

A Arquitectura

ArqA Arquitectura
José Manuel Fernandes | PDF
Imprensa Nacional-Casa da Moeda - Comissariado para a Europália 91
Sínteses da Cultura Portuguesa
1991

A reconstrução de Lisboa e a arquitectura pombalina

A Recontrução de Lisboa e a arquitectura pombalinaJosé Augusto França | PDF ICALP - Colecção Biblioteca Breve - Volume 12
1989

Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura - Pavilhão de Portugal

capa-alvaro-siza.jpgPavilhão de PortugalSimonetta Luz Afonso, Álvaro Siza (citações e desenhos) e Eduardo de Souto Moura (citações e desenhos) | PDF
Parque das Nações

António Barreiros Ferreira e Alberto França Dória - Feira Internacional de Lisboa-AIP

antonioferreira-capa.jpgFeira Internacional de Lisboa-AIPLuís Barbosa, António Barreiros Ferreira (citações e desenhos) e Alberto França Dória (citações e desenhos) | PDF
Parque das Nações

Architecture

ArcArchitecture
José Manuel Fernandes | PDF
Imprensa Nacional-Casa da Moeda - Comissariado para a Europália 91
Synthesis of Portuguese Culture
1991

Arquitectura Barroca em Portugal

BB103Arquitectura Barroca em PortugalJosé Fernandes Pereira | PDF
ICALP - Colecção Biblioteca Breve - Volume 103
1986

Arquitectura Vernácula da Região Saloia - Enquadramento na Área Atlântica

ArquitecturaVernáculaArquitectura Vernácula da Região Saloia - Enquadramento na Área Atlântica
José Manuel Fernandes / Maria de Lurdes Janeiro | PDF
ICALP - Colecção Identidade: Cultura Portuguesa
1991

Caminho do Oriente

Caminho-do-Oriente-.jpgCaminho do OrienteComissariado da Exposição Mundial de Lisboa de 1998
Câmara Municipal de Lisboa (co-autor) e Ambelis (co-autor)| PDF
Parque Expo'98
1998

Caminho do Oriente: Guia do Património Industrial

Caminho-do-Oriente_pInd.jpgCaminho do Oriente: Guia do Património IndustrialDeolinda Folgado e Jorge Custódio| PDF
Livros Horizonte
1999

Caminho do Oriente: Guia Histórico, vol.I

Caminho-do-Oriente_GH2jpg.jpgCaminho do Oriente: Guia Histórico, vol. IJosé Sarmento de Matos e Jorge Ferreira Paulo| PDF
Livros Horizonte
1999

Caminho do Oriente: Guia Histórico, vol.II

Caminho-do-Oriente_Guia-His.jpgCaminho do Oriente: Guia Histórico, vol. IIJosé Sarmento de Matos e Jorge Ferreira Paulo| PDF
Livros Horizonte
1999

Documentos para a história da Expo'98: 1989-1992

capa-documentoshistoria1.jpgDocumentos para a história da Expo'98: 1989-1992Parque Expo'98 (ed. lit.), João Paulo Velez (dir.) | PDF
Parque das Nações
1999

Estação do Oriente

capa-estacaooriente1.jpgEstação do OrientePhilip Jodidio (co-autor) | PDF
Livros e Livros
1998

Expo'98: História de Um Território Reinventado

Expo98_capa.jpgExpo'98: História de Um Território Reinventado
João Paulo Velez | PDF
Parque Expo'98
2008

Exposições Universais: Barcelona 1929

Barcelona_capa.jpgBarcelona 1929Cristina Ferreira de Almeida | PDF
Expo'98
1995

Exposições Universais: Bruxelas 1958

Bruxelas_capa.jpgBruxelas 1958Rui Cardoso | PDF
Expo'98
1997

Exposições Universais: Londres 1851

Londres_capa.jpgLondres 1851Nicolau Andresen Leitão | PDF
Expo'98
1994

Exposições Universais: Nova Iorque 1939

NovaIorque_capa.jpgNova Iorque 1939Rui Cardoso Martins | PDF
Expo'98
1996

Exposições Universais: Osaka 1970

Osaka_capa.jpgOsaka 1970Miguel Fontoura | PDF
Expo'98
1997


Exposições Universais: Paris 1889

Paris1889_capa.jpgParis 1889Patrícia Reis | PDF
Expo'98
1994