terça-feira, 10 de junho de 2025

Orgasmos, namorados vs pais e sexo anal


Mensagem
Tenho algumas dúvidas. Gostava que me explicassem o que é um orgasmo??? E eu tenho um namorado, só que tenho medo que a minha mãe não o aceite, tenho medo de lhe contar - o que devo fazer? Já agora: ele perguntou-me se eu queria experimentar sexo anal - o que é isso?

Resposta
O orgasmo é o clímax do acto sexual, é um momento de grande prazer (mas olha que dura muito pouco). Nem sempre se atinge - nem deve ser o objectivo da relação sexual, ok? Ou seja, não atingir o orgasmo não é um "fracasso" para ninguém.

Aceitação do namorado: é importante que os pais aceitem os namorados, mas pode ser algo que vai acontecendo... Se calhar é melhor contar-lhe. 99% dos pais só querem o melhor para os filhos, têm experiência de vida e intuição. Sim, e às veze enganam-se. Os(As) filhos(as) também.

Sexo anal: Nota que a penetração anal requer muita, muita, muita lubrificação e envolve dor, pois a função do ânus não é essa... 
O parceiro deve respeitar todas as indicações da parceira, e pode nem ser bom das primeiras vezes. A penetração tem de ser feita muito, muito lentamente e seguindo as indicações dela.
Deve-se limpar o intestino antes e manter sempre uma rigorosa higiene.
Mas cada caso é um caso e há mulheres que não têm prazer com o sexo anal e que o fazem por gentileza para com o parceiro... E casos em que gostam... Mas tem de haver da parte dele muito, muito respeito e paciência. Nada de ir à bruta!

Orgasmo e a "mística" associada

Mensagem:
Olá pessoal! Tudo bem com vocês?! Bem, eu costumo visitar o vosso site frequentemente, porque como atenta que sou (ou faço por ser!) às actualidades, gosto de me manter informada, não só em termos de exercícios escolares, como também alguns passatempos que vocês propõem...

A área da Educação Sexual seja talvez aquela que mais atenção desperta... Não é que me considere uma ignorante no assunto, mas acho que é sempre bom tentarmos saber se existe algo que nos passa ao lado! E é também esse motivo que me levou a escrever-vos.

Tenho 16 anos e namoro com um rapaz de 17. É a pessoa mais adulta que eu conheço da minha geração e jamais me faria passar por algo que eu não quisesse. Disso estou certa! Tenho uns pais um bocadinho protectores e, até há 13 meses, nunca me tinha esforçado sequer para eles aceitarem alguma relação minha com outra pessoa, talvez porque não era levada muito a sério e também porque não havia força para tal!

Mas desde que conheci o X, tudo isso mudou, ele fez-me ver que se era mesmo isto que queríamos, porque não tentar? E sim, deu-me bastante força para chegarmos ao ponto em que hoje estamos... Os meus pais sabem da nossa relação e aceitam-na, com alguma apreensão é certo, mas não são contra! Também lhes demonstrei que isso não iria interferir no meu rendimento escolar e talvez tenha sido uma ajuda! Bom, agora que sabem um bocadinho da minha história, vou chegar ao centro da questão (Devem pensar: "Até que enfim!" ... Desculpem =/).

Bem, nós damo-nos super bem, tanto a nível emocional como a nível físico. Sempre tivemos uma grande atracção um pelo outro e há cerca de duas semanas iniciámos uma relação mais profunda, se é que me faço entender! A verdade é que já tinhamos tido alguns encontros 'picantes', mas dessa vez perdemos a cabeça... e a virgindade também! Não foi bem perder a cabeça, aliás fizemos tudo com muita cabeça, protegemo-nos e respeitámo-nos mutuamente.

Tentamos mantermo-nos informados acerca de todos os cuidados e riscos que corremos e, acima de tudo, falamos do que 'nos vai na alma'. Se existe algo que nos preocupa ou que não gostamos, dizêmo-lo simplesmente. Tudo com calma, claro! Resumindo, foi uma experiência espectacular e nunca me vou arrepender do que aconteceu entre nós, mesmo que algum dia a nossa relação termine, apesar de sermos muito unidos. Não atingi o climax, é certo...

Das duas vezes que estivemos juntos, sangrei um bocadinho, mais na segunda, para meu espanto! Não temos problema nenhum em falarmos disso, de todo! Nem sequer eu me importo de não atingir o orgasmo pela penetração como ele... Aliás sinto-me realizada quando acontece com ele! É assim muito único, todo o carinho nos preliminares, todo o cuidado em perguntar se estou bem, se não e depois aquela emoção reflectida na cara dele... É gratificante! Como ainda não atingi o meu ponto alto, não sei bem o que perco... Acredito que é melhor quando podemos partilhar os dois do mesmo, mas não sei quando vai acontecer... Talvez porque não sei bem o que esperar... Será normal?

Pelo que li, dizem que é normal as raparigas não atingirem muito prazer nas primeiras vezes, mas, por mais que eu lhe explique que não faz mal, que isso virá com o tempo, ele fica um bocadinho apreensivo... e por vezes eu também! Para dizer a verdade, não tinha muito a necessidade (tinha?) de vir aqui falar com vocês, porque já conversámos sobre isso e só queremos sentir-nos bem um com o outro. Se eu não me importo realmente com o 'problema', ele também pode ficar descansado. Mas faltará muito? Bem, desculpem o 'testamento', mas parece que vocês tomaram o lugar do diário que não tenho :-) A diferença é que vocês podem responder! Já o diário é complicado :-P * Beijinho e obrigada.


Resposta:
Foi muito bom recebermos o teu e-mail.
É sempre saboroso recebermos um texto tão bem escrito e tão cheio de boas experiências - porque a maior parte dos que nos escrevem têm problemas e dúvidas mais ou menos complexos. E vocês ainda por cima amam-se, respeitam-se e protegem-se! Boa!

Quanto à questão que nos colocas, é natural que essas sensações que procuras, o tão famoso orgasmo, demorem a surgir. Tudo depende das pessoas, e não tem a ver com nada estar certo ou errado. Tem a ver com cada um e com o sentir de cada um.

Enquanto nos homens o orgasmo é quase algo automático que acompanha a ejaculação, no caso das mulheres é mais complicado.
Para além disso, vivemos rodeados de orgasmos "longos", "profundos" e "sentidos", acompanhados de gemidos, gritos, urros ou sons afins quando vemos sexo num filme ou na TV, ou ouvimos descrições...
É a imagem (mítica e romanceada) que nos é transmitida e que procuramos imitar e alcançar...

Lamentamos desapontar-te (caso seja o caso), mas o orgasmo é um momento mais para o curto do que para o longo, mais para o raro do que para o comum - mas que as mulheres "querem" que esteja sempre presente no acto sexual (como nos homens).

Felizmente é um desejo legítimo, e atingir esse clímax «aprende-se» com o tempo, a experiência, com o conhecimento que se vai tendo do parceiro e de si - do que dá mais prazer (como, quando, onde...).
Mas lê. (Agora apelamos nós à tua paciência.)

Enquanto os homens têm uma "evolução" no acto sexual mais "explosiva" (lembra-te do objectivo primário do acto sexual), as mulheres, pela mesma razão funcionam de modo diferente.
Numa sociedade que privilegia o acto pelo prazer e não pela procriação, é legítimo que se procure esse prazer para os dois, só que a mulher leva tempo a "aquecer".
E o homem, se a ama e respeita e lhe quer dar prazer, deve tentar ao máximo abrandar o seu ritmo natural para maximizar o prazer dela.

Acredita que, quanto mais vocês se conhecerem ao nível afectivo e quanto mais tu te conheceres a esse nível, mais perto estarás de um dia, quando menos esperares, sentires o que desejas.
Tudo passa pelo carinho, pelos preliminares, pela comunicação do prazer/desprazer e pela entrega - e pela experiência.

E - o mais importante - é não fazeres (fazerem) disso o objectivo da vossa relação sexual.
Não pensem nisso quando estão juntos: é a melhor maneira de nada acontecer.

Tudo de bom.

Namorar: só as raparigas bonitas?

Mensagem:
Só as raparigas feias é que vêm ter comigo. Não sei o que fazer.

Resposta:
Será que são mesmo feias? Será que não são miúdas interessantes e fixes e carinhosas, para além da parte física? Será que não é também fixe andar com alguém "normal"?
E tu, és considerado como um rapaz muito bonito?
Acredita: quando tu realmente sentires algo por alguém, vais descobrir que ser "feia" ou "bonita" vais ser o menos. E ela achará o mesmo de ti.

(Por outro lado, andar só com as populares e bonitas pode ser um stress, com todos os teus outros colegas doidos de inveja e a tentarem também "caçá-las"...)

Fica bem!

Namorado mais velho

Mensagem:
Gostaria que me dissessem o que hei de fazer para conquistar um rapaz. Ele é mais velho cerca de 15 anos, talvez. Aqui há uns meses atrás ele estava interessado em mim mas eu dei-lhe uma tampa porque pensei que era um palerma mais velho armado em bom.
No entanto, com o passar do tempo fui-me apercebendo que também gostava dele. Tentei aproximar-me dele há pouco tempo e trocámos olhares e ele olhou para mim. Pensei que ele iria reagir com ressentimento mas não, olhou para mim de forma atenciosa e eu também. Ele ainda está receptivo. Ajudem-me a conquistá-lo por favor, já que ainda só trocámos poucas palavras.
Já agora, ele é gestor, é bastante educado e parece ser inteligente. O que poderá despertar a atenção de alguém de trinta e poucos anos?? Gostaria muito que me respondessem depressa por favor, com carinho de uma fã do vosso site.

Resposta
Sabes, nós não temos preconceitos sobre uma diferença de idades acentuada, mas é importante estares alerta para duas coisas (pelo menos):
1. O que vês tu realmente nele?
Um adulto que te dá segurança, carinho, atenção e que já tem a vida estruturada?
Ou uma potencial relação afectiva consistente?

2. O que vê ele realmente em ti?
Uma miúda ainda pouco experiente, sem "vícios", jovem, que procura atenção e carinho?
Ou uma relação afectiva estruturada?

Analisa bem se a vossa relação é genuína, se o que sentes por ele é o que ele sente por ti, se procuram o mesmo da vida, se ele gosta mesmo de ti ou se está a ser, como dizes, educado e paternalista.
Não embarques nas coisas sem pensar com a cabeça, só levada pelo coração.
Quanto à "conquista": ele tem de gostar de ti como és, não vale a pena fingires ser outra pessoa ou usares "tácticas" que não reflectem a tua personalidade. Sê como és, abre os olhos, usa a cabeça e...
Boa sorte!

Menstruação: quando dói

Mensagem:
Porque é que temos dores quando estamos com o período?

Resposta:
Em primeiro lugar, há que referir que nem todas as mulheres têm dores durante o período menstrual. No entanto, para algumas mulheres o início da menstruação pode ser realmente doloroso, pois sentem cãibras (cuja intensidade varia) geralmente localizadas no baixo-ventre. Esta dor é provocada pela contracção dos músculos do útero quando se contraem para expelir o revestimento uterino (que constitui o fluxo menstrual).

Se estás entre as mulheres que enfrentam este problema podes tentar relaxar os músculos tomando um duche quente ou colocando um saco de água quente sobre a barriga. O exercício físico (experimenta "fazer bicicleta" deitada de costas) ou um passeio ao ar livre podem ajudar a reduzir as cãibras. Existem também alguns medicamentos que podem ajudar a aliviar a dor mas... não faças automedicação; não experimentes o comprimido "x" ou "y" que resulta tão bem com a tua amiga. Fala com o(a) médico(a) sobre esta questão, ok?

Masturbação: poderá ser um vício?

Mensagem:
Olá outra vez... O caso agora é outro... Deixem-me perguntar isto apesar de estar muito envergonhado....errr...Como é que se cura o vicio da masturbação? Obrigado.

Resposta:
A masturbação só é vício se for doentio e for mais forte do que tu.
É normal os rapazes (e as raparigas) masturbarem-se mesmo tendo um parceiro certo. Claro que se torna muuuito mais raro. Mas pode suceder.
Curar o vício? É encontrar alguém para partilhar a necessidade de afecto e de vida sexual.

Fica bem.

Masturbação: afinal, o que é "isso"?

Mensagem
O que é que é a masturbação?

Resposta
Masturbar-se é dar prazer a si próprio.
Para isso, a lógica é igual a quando se está numa relação a dois. Dar prazer ao outro é acariciar, estimular, pensar no que dá prazer. Masturbar-se é fazer essas coisas a si mesmo(a).

Basicamente, masturbar-se é dar prazer a si próprio, passa por tocar os órgãos genitais e o corpo para sentir prazer, estimular-se sexualmente, pensar em sexo, em quem ou o quê nos excita sexualmente... Descobrir-se e descobrir fontes de prazer.

Bem...
Para se masturbar, basicamente o rapaz pensa em algo/alguém que o excita - ficando excitado, claro - e usa a mão para "imitar" os movimentos que faria/teria numa relação sexual com penetração, normalmente até ejacular. Também pode acariciar-se ou recorrer a outras formas de estimulação.

A rapariga, regra geral, pode masturbar-se manipulando o clitóris e/ou outra área erógena do seu corpo.

Masturbação: afecta desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos?

Mensagem:
Gostaria de saber se a masturbação masculina antes da puberdade completa ou seja em que o desenvolvimento sexual masculino está no seu início, pode atrasar ou prejudicar o crescimento normal dos orgãos sexuais masculinos (volume dos testículos e tamanho do pénis).

Resposta:
A masturbação é um acto natural e só prejudica o desenvolvimento quando assume um carácter doentio: o exagero incontrolado ou a total ausência.

Normalmente não influi no desenvolvimento (puberdade e adolescência), até porque, antes da puberdade, o desejo sexual é praticamente insignificante.
O tamanho do pénis e dos testículos têm mais a ver com questões genéticas do que com a prática da masturbação.

Masturbação e virgindade

Mensagem:
Queria saber se ao masturbar-nos perdemos a virgindade, ou seja, o hímen rompe-se?


Resposta:
A masturbação feminina pode assumir várias formas com vários graus de contacto. Podem ser apenas carícias (e aí não há o risco de o hímen romper) e pode ser a introdução de objectos (ou afins) na vagina e aí, sim, existe o risco de se romper o hímen.
Mas, como vês, uma mulher também pode masturbar-se sem romper o hímen.
Para concluir, pensa um pouco no que significa perder a virgindade.

Masturbação "a mais"

Mensagem
Masturbo-me regularmente há 3 anos e tenho hoje 18. Ultimamente reparei que aquilo a que chamam epidímio (não sei se o termo está bem escrito mas refiro-me aos canais onde são armazenados os espermatozóides nos testículos) se encontra bastante grande no meu testículo esquerdo, ao contrário do que se passa no direito. Ao apalpar é possível distinguir uma massa de canais quase tão grande como o próprio testículo. Não sei se é normal ou se é grave ou ainda se se deve aos meus estúpidos hábitos e agradecia muitíssimo que me ajudassem.

Envergonho-me de o fazer tanto e não quero falar com nenhum médico antes de ter a vossa opinião visto conseguir algum anonimato por esta via de conversa. Está claro, parei de me masturbar há 8 dias... Obrigado e por favor respondam-me.


Resposta
Masturbar-se muitas vezes não causa mal nenhum. Como em tudo, só será uma prática negativa se se tornar num exagero: se tu não conseguires deixar de pensar nisso ou de passares sem isso em qualquer circunstância. Resumindo: se for um vício, uma dependência.

Se tu te masturbares com uma regularidade semelhante à que terias relações sexuais (que até pode ser todos os dias), não estás a fazer nada de anormal.

O caso que contas tem mesmo de ser visto por um médico. Podes estar com algum problema. (Ah! E os teus hábitos não são estúpidos.)

quinta-feira, 5 de junho de 2025

A fuga da família real para o Brasil



Em finais de Novembro de 1807 a família real portuguesa realiza uma apressada saída de Lisboa para escapar aos invasores franceses. A corte muda-se para o Brasil onde vai ficar até 1821.

A família real parte de Lisboa em Novembro de 1807 e chega ao Brasil em Janeiro do ano seguinte.

Foi uma viagem com alguns perigos. A corte teve de se alimentar da comida de bordo infestada por insetos, foram atacados por uma praga de piolhos e também sofreram os efeitos de uma tempestade.

Apesar de todas as dificuldades conseguiram chegar ao seu destino.

A partida tinha tido lugar em pleno inverno e a chegada ao Brasil aconteceu em pleno verão do hemisfério sul…

A família real vai manter-se no Brasil até muito depois da última invasão francesa, e o regresso vai ficar marcado pela independência da colónia e por uma guerra civil que vai opor dois príncipes, D. Pedro e D. Miguel, numa sanguinária guerra civil.

O que é o efeito de estufa?

https://ensina.rtp.pt/artigo/visiokids-o-efeito-de-estufa/

Uma estufa serve para proteger e manter a temperatura. Mas será que esse equilíbrio dura para sempre? O´Cósmico aprende tudo sobre este fenómeno com a Cassiopeia neste episódio do VisioKids. E tu?

“VisioKids” é uma série que explora as curiosidades e questões da ciência de modo informal e divertido. Os personagens, cinco amigos, representam diferentes áreas do conhecimento e partilham as suas aventuras e experiências para ensinarem os fundamentos da ciência.

Atómico é especialista em energia, luz, química e novos materiais, Bit interessa-se por informática e robótica, Cassiopeia gosta de geografia, animais, plantas e ambiente, Cósmico viaja pelo sistema solar, astronomia e astrofísica e Vita conhece o corpo humano o ADN e a vida.

Juntos mostram, no Ensina, como a ciência também é divertida.

Nuclear sim, mas…

https://ensina.rtp.pt/artigo/nuclear-sim-mas/

Já desde o tempo da máquina a vapor que este é usado para a criação de energia. Contudo, a queimar carvão, fuel ou gás, a obtenção de vapor também liberta substâncias nocivas para o ambiente, como o dióxido de carbono. A energia nuclear evita isto.

A obtenção de vapor para a energia nuclear consiste num sistema diferente da queima de substância combustível: faz-se através da quebra do núcleo dos átomos em partes mais pequenas. Na prática, e por não depender da queima de combustível, isto evita a libertação de dióxido de carbono para a atmosfera.

Há que considerar, no entanto, que os resíduos provenientes da energia nuclear não são isentos de toxicidade e têm de ter particular atenção na forma como são tratados e descartados.

O papel das abelhas na polinização cruzada

https://ensina.rtp.pt/artigo/visiokids-polinizacao-cruzada/

Os VisioKids explicam o que é a polinização cruzada.

“VisioKids” é uma série que explora as curiosidades e questões da ciência de modo informal e divertido. Os personagens, cinco amigos, representam diferentes áreas do conhecimento e partilham as suas aventuras e experiências para ensinarem os fundamentos da ciência.

Atómico é especialista em energia, luz, química e novos materiais, Bit interessa-se por informática e robótica, Cassiopeia gosta de geografia, animais, plantas e ambiente, Cósmico viaja pelo sistema solar, astronomia e astrofísica e Vita conhece o corpo humano o ADN e a vida.

Juntos mostram, no Ensina, como a ciência também é divertida.

Reduzir, reutilizar e reciclar: como se faz?

https://ensina.rtp.pt/artigo/visiokids-reciclagem/

Os VisioKids explicam o que é reduzir, reutilizar e reciclar o lixo.

“VisioKids” é uma série que explora as curiosidades e questões da ciência de modo informal e divertido. Os personagens, cinco amigos, representam diferentes áreas do conhecimento e partilham as suas aventuras e experiências para ensinarem os fundamentos da ciência.

Atómico é especialista em energia, luz, química e novos materiais, Bit interessa-se por informática e robótica, Cassiopeia gosta de geografia, animais, plantas e ambiente, Cósmico viaja pelo sistema solar, astronomia e astrofísica e Vita conhece o corpo humano o ADN e a vida.

Juntos mostram, no Ensina, como a ciência também é divertida.

O que podes fazer na Mata da Machada

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-que-podes-fazer-na-mata-da-machada/

Pedalar, caminhar, observar aves mas não só. Na área protegida da Mata da Machada e do Sapal do rio Coina existe um Centro de Educação Ambiental que promove atividades ligadas à proteção, valorização e conservação da natureza. Vamos lá neste Minuto Verde.

O “Minuto Verde” ensina comportamentos amigos do ambiente. Conservar, prevenir, poupar, são alguns verbos muito ativos nesta rubrica apresentada na RTP, feita em parceria com a Quercus, a Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Em apenas 60 segundos são aconselhadas as melhores práticas ambientais para uma cidadania ecológica.


 

As origens da energia num minuto

https://ensina.rtp.pt/artigo/as-origens-da-energia-num-minuto/

Energia é tudo o que produz movimento, ação, força ou trabalho. Esta grandeza física presente no universo é consumida em grandes quantidades nas nossas atividades diárias. Como se obtem? De onde vem a luz que ilumina as casas? O Infominuto explica.

Andar nas dunas mas sem pisar

https://ensina.rtp.pt/artigo/andar-nas-dunas-mas-sem-pisar/

Mais do que montanhas de areia, as dunas protegem a costa e são habitat de espécies únicas. Apesar de serem áreas de preservação permanente, estão sob ameaça constante, muito por culpa do homem que não as respeita. O Minuto Verde explica o que fazer.

O “Minuto Verde” ensina comportamentos amigos do ambiente. Conservar, prevenir, poupar, são alguns verbos muito ativos nesta rubrica apresentada na RTP, feita em parceria com a Quercus, a Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Em apenas 60 segundos são aconselhadas as melhores práticas ambientais para uma cidadania ecológica.


 

A vida selvagem da Gorongosa

https://ensina.rtp.pt/artigo/a-vida-selvagem-da-gorongosa/

Mantendo as devidas distâncias, é possível ver leões, elefantes, crocodilos, hipópotamos, pássaros exóticos e muitas outras espécies neste parque com cerca de 4 mil quilómetros quadrados! Vamos lá? A visita à Gorongosa, em Moçambique, é no Minuto Verde.

O “Minuto Verde” ensina comportamentos amigos do ambiente. Conservar, prevenir, poupar, são alguns verbos muito ativos nesta rubrica apresentada na RTP, feita em parceria com a Quercus, a Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Em apenas 60 segundos são aconselhadas as melhores práticas ambientais para uma cidadania ecológica.

Silêncio… vamos observar pássaros na Lagoa de Albufeira

https://ensina.rtp.pt/artigo/silencio-vamos-observar-passaros-na-lagoa-de-albufeira/

Uma das mais importantes zonas de circulação e nidificação de aves da Europa fica na Lagoa de Albufeira, em Sesimbra. Composta por outras duas lagoas, tem vários circuitos e observatórios que permitem ver de perto muitas espécies. O Minuto Verde esteve lá.

O “Minuto Verde” ensina comportamentos amigos do ambiente. Conservar, prevenir, poupar, são alguns verbos muito ativos nesta rubrica apresentada na RTP, feita em parceria com a Quercus, a Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Em apenas 60 segundos são aconselhadas as melhores práticas ambientais para uma cidadania ecológica.

Um estuário com lebres, cenouras e batatas do mar?

https://ensina.rtp.pt/artigo/um-estuario-com-lebres-cenouras-e-batatas-do-mar/

Provavelmente nunca ouviste falar destas espécies, talvez duvides até da sua existência, mas se explorares o estuário do rio Sado vais ficar surpreendido. Neste episódio, o Minuto Verde desafia-te a descobrir um tesouro que se chama biodiversidade.

O “Minuto Verde” ensina comportamentos amigos do ambiente. Conservar, prevenir, poupar, são alguns verbos muito ativos nesta rubrica apresentada na RTP, feita em parceria com a Quercus, a Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Em apenas 60 segundos são aconselhadas as melhores práticas ambientais para uma cidadania ecológica.

Ir a banhos sem enterococos

https://ensina.rtp.pt/artigo/ir-a-banhos-sem-enterococos/

Existem organismos microbiológicos impróprios para banhos de mar ou de rio. Para evitar doenças, a qualidade da água das praias é analisada todos os anos. O que se deve então fazer antes de mergulhar? Fica um conselho neste episódio do Minuto Verde.

O “Minuto Verde” ensina comportamentos amigos do ambiente. Conservar, prevenir, poupar, são alguns verbos muito ativos nesta rubrica apresentada na RTP, feita em parceria com a Quercus, a Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Em apenas 60 segundos são aconselhadas as melhores práticas ambientais para uma cidadania ecológica.

WhatsApp web vai deixar de depender do telemóvel: Como funciona?

Já está em testes uma atualização à versão web do WhatsApp que permite usar a aplicação no computador, sem precisar de ter o smartphone sempre ligado e com internet ao lado do segundo ecrã. Veja como funciona e o que pode ou não fazer, e também quem já pode experimentar.  

WhatsApp web vai deixar de depender do telemóvel: Como funciona? 

O WhatsApp começou a testar novidades importantes para quem usa a aplicação no computador. Até agora, para usar a versão web da aplicação no desktop, era necessário ter o smartphone por perto, ligado e com acesso à internet. Esta atualização dá autonomia à versão web e, uma vez validada a conta móvel no computador, já não requer a presença constante do smartphone para poder usar a app num segundo ecrã. 

Para sincronizar a aplicação móvel com a versão web - acessível através do browser - vai continuar a ser necessário fazer a leitura do código QR disponibilizado na versão desktop e usando a aplicação móvel. Quem tiver ativa a autenticação móvel com fotografia ou impressão digital no smartphone pode acrescentar essa segurança ao processo.  

Esta nova opção multiplataforma do WhatsApp é compatível com a ligação do smartphone a um máximo de quatro dispositivos, sendo que cada um passa a estar ligado a uma rede criada pelo serviço e a ter os seus próprios mecanismos de segurança, de forma autónoma à conta móvel. 

A utilização no smartphone, no entanto, mantém-se restrita a um equipamento por conta, uma limitação que o Whatsapp admite poder vir a alterar, mas não para já. A rede social assegura também que a segurança das comunicações nos acessos multiplataforma à conta está garantida e que todas as comunicações nos diferentes dispositivos são completamente encriptadas. Cada dispositivo ligado passa a ter a sua própria chave de encriptação e as mensagens e todas as comunicações em cada acesso são codificadas da origem ao destino, tal como acontece no smartphone.   

O WhatsApp explica ainda que o utilizador pode sempre consultar, em cada momento, o número de dispositivos ligados à sua conta e desativar algum deles remotamente, se verificar que não deve estar ligado. Outra medida de segurança adicional é o desligamento automático das contas remotas, caso o utilizador troque de telemóvel. Os acessos adicionais são também desligados de forma automática se estiverem 14 dias sem serem usados. 

1 - Do lado do PC, abra o WhatsApp Web num browser de internet. Se é a primeira vez que entra, vai necessitar emparelhar o computador com o smartphone através de um QR Code. 

2 – Deve ter em consideração que a transferência dos ficheiros consome dados, pelo que se possível, tente ter o smartphone ligado a uma rede Wi-fi. 

3 – Entre no WhatsApp no seu telemóvel e toque no botão menu (marcado com 3 pontinhos verticais no canto superior direito). 

4 – Escolha a opção WhatsApp Web. 

5 – Se já ligou o smartphone em outros computadores, vai aparecer uma lista com todas as sessões iniciadas. Para adicionar um novo computador toque no sinal (+) no canto superior direito. 

6 – No smartphone vai aparecer o leitor de QR Code, para ler o código com a câmara. 

7 – Utilize o leitor do smartphone para centrar o quadrado do QR Code gerado no browser, como visto no ponto 1. Se demorar muito tempo o emparelhamento será pedido para fazer refresh ao código na página, bastante clicar na imagem do QR Code no browser. 

Na página de suporte o WhatsApp explica que a “beta multidispositivos é um programa de adesão opcional que lhe dá acesso antecipado para experimentar uma nova versão do WhatsApp para Web, Desktop e Portal” A rede social acrescenta que quem “aderir à beta multidispositivos, poderá utilizar os dispositivos complementares associados sem necessidade de manter o telemóvel ligado à internet. As suas mensagens, chamadas e ficheiros multimédia pessoais estão protegidos por encriptação ponto a ponto”.

A versão de testes está para já disponível apenas em alguns países. Portugal não parece ser um deles, mas pode testar a possibilidade clicando no menu à direita no ecrã principal da app e na opção dispositivos associados. Caso surja a opção Beta Multidispositivos vai também aparecer a opção de aderir. Só pode experimentar a novidade, que em breve será lançada a nível global e para todos os utilizadores, quem estiver a usar a versão mais recente da aplicação. 

Algumas coisas que não é possível fazer ainda com a versão beta, exemplificadas pelo WhatsApp: afixar conversas no WhatsApp Web ou Desktop; aderir, ver e repor convites de grupo do WhatsApp Web e Desktop (só possível com o smartphone); enviar mensagens ou ligar do seu dispositivo associado para alguém que tenha uma versão muito antiga do WhatsApp no telemóvel; Ligar do Portal ou do WhatsApp Desktop para dispositivos associados que não estejam na beta multidispositivos

https://tek.sapo.pt/mobile/apps/artigos/whatsapp-web-vai-deixar-de-depender-do-telemovel-como-funciona

Conheça os 10 tipos de nuvens!

Formação e tipos de nuvens

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Relações que "acabam mas não acabam"


Mensagem:
Eu sei que isto parece uma estupiz escrever e "desabafar", mas a verdade é que eu já não sei bem o que fazer. É muito simples.
Tudo começou, basicamente, há 4 meses. Nós namoravamos, mas ele acabou porque eu iria para outra escola, longe, e não nos iríamos ver tantas vezes. Eu aceitei a decisão tomada, mas acho muito normal ter ficado um pouco chateada. Mas não fiquei chateada por ele ter acabado comigo, mas sim por não ter falado comigo antes. Se calhar não estou a ser clara... vou especificar. Eu decidi ir falar com ele porque ele não me respondia ás mensagens, nem ás chamadas nem aos mails. Eu achei muito estranho. Mais tarde manda-me um e-mail a dizer que queria acabar. Concluíndo, fiquei chateada por ele não me ter falado antes. 

Eu fui para a minha vida, ele para a dele......Ficámos algum tempo ser falar. Mais tarde começamos outra vez a falar - por mensagens, por mails....etc..

Em Fevereiro as coisas aqueceram porque ambos começámos a mandar indirectas que algo podia ainda acontecer. Na verdade, eu nunca acabei de gostar dele. Soube que ele teve outra namorada. Mas já acabou; felizmente! (assim tenho o caminho livre!!!) Eu vi o hoje, e ele viu-me. Mas estávamos longe um do outro. Ele ficou muito tempo a olhar. Talvez para certificar que era mesmo eu....Não sei! Gostava de saber se ele gosta de mim...Mas como? Vou falar com ele....Escrevo-lhe..telefono-lhe ou não faço nada! Obrigada.

Resposta
O que nós podemos dizer-te é, quase de certeza, algo que já disseste a ti própria: fala com ele; falem dos vossos sentimentos e definam a vossa relação.
Contudo, se o teu lado descreve a realidade, ele tem de "crescer" um pouco para ser capaz de assumir as suas decisões (e indecisões).
Pela tua parte, se não houver da parte dele nenhum sentimento mais forte por ti, não insistas numa relação de um sentido só.

Primeira vez: com que idade?


Mensagem:
Boas. Tipo, queria saber por que é que os adultos sempre dizem "Ai 13 ou 14 anos é muito novo". Não vejo razão para se ter uma idade específica para ter relações sexuais. Será que um rapaz de 13 ou 14 anos está apto para ter relações sexuais?? ou existem essas tais restrições que não percebo? Obrigado.

Resposta:
Olá!
A "idade específica" para ter relações sexuais tem a ver com maturidade. 
Maturidade dos órgãos sexuais e do aparelho reprodutor e (espera-se) maturidade mental para compreender as implicações de uma relação sexual (nota que neste caso por relação sexual não queremos dizer "acto sexual").

Muitas vezes um rapaz aos 13 anos pode ter os seus órgãos sexuais desenvolvidos, mas pode querer ter sexo apenas para experimentar, para ver se é capaz, para ter prazer sexual... No entanto, o comentário dos adultos (que, quer queiras e aceites, quer não, têm mais experiência e sabem mais) é o de esperar - porque sabem que a tal maturidade mental é essencial.

Num exemplo - que é apenas isso, um exemplo - podes talvez entender o paralelo: a carta de condução tira-se aos 18, mas podes saber conduzir desde a altura em que chegas aos pedais, certo? 
Não é por acaso que se definiram os 18 anos: tem a ver com a tal maturidade que se deve ter (e que muita malta não tem, pois continua a espetar-se/matar-se e a achar que muita velocidade sempre é que mostra valor). (Nota: não queremos com isto dizer que o sexo deve começar aos 18!)

O sexo não tem limite para se começar (nem para acabar), mas deve haver o bom senso de saber mais, de ser mais "crescido" de cabeça/cérebro - aí sabe-se mais e têm-se relações com outra maturidade. Percebes?

No entanto, se tiveres relações aos 13, tudo bem, não há nada contra, mas toma sempre precauções - tu e ela, ok?

Fica bem!

Período: tenho 13 anos e não aparece


Mensagem:
Eu tenho 13 anos, só que ainda não me apareceu o período! Mas nas minhas cuecas aparece um líquido escuro/claro (depende dos dias e do que faço).

Resposta:
Muitas vezes pode haver corrimentos da vagina sem que tal queira significar que algo está mal.
Protege-te utilizando os pensinhos diários.
Mas fica alerta: corrimentos a cheiral mal ou comichões intensas são razão para ires logo ao médico, ok?

Período: atrasos


Mensagem:
O período pode atrasar mesmo se não estiver grávida?

Resposta:
Sim, pode.
Nem todas as mulheres têm períodos regulares. Para além disso, em casos extremos, doenças graves ou problemas psicológicos podem ter influência na menstruação.

Período fértil


Mensagem:
Como podemos saber qual é o dia fértil? Este é o dia que é mais provavel engravidar? 

Resposta:
O dia fértil não é só um, são cerca de seis e situam-se a meio do ciclo menstrual. Se tiveres um ciclo de 28 dias, o período fértil situar-se-á entre o dia 11 e o dia 16, a partir do dia em que começou a tua menstruação.

Mas atenção! Nunca te fies só nisto! O corpo da mulher varia de pessoa para pessoa, e há por aí muitas crianças filhas do período "seguro".
Se queres realmente prevenir uma gravidez, protege-te! Protejam-se! Usem o preservativo combinado ou não com outro método.

Período - nunca mais chega...


Mensagem:
Eu já tenho o corrimento há quase 2 anos... quando posso esperar ter o período??? Há livros que dizem dois anos depois e outros que dizem apenas um ano depois do começo do corrimento.... não sei em que acreditar! Ajudem-me, por favor!

Resposta:
O corrimento é normal, desde que não tenha mau cheiro ou cor amarelada. Se assim for, vai imediatamente ao médico. Isto porque a vagina é uma zona em que existe lubrificação, que é feita por esses fluidos, em quantidade moderada, claro.

A vinda do período depende de outros factores, como o peso da rapariga, por exemplo. É esse um dos factores essenciais, conjuntamente com alguma carga genética e a "velocidade" do desenvolvimento da puberdade.

Se o teu corrimento não apresentar as características que referimos acima, espera calmamente que te venha o período.

Perder a virgindade


Mensagem
Gostaria de saber se na primeira relação sexual se perde logo a virgindade ou não.

Resposta
Antes de mais o que é a virgindade?
É romper o hímen ou é ter relações sexuais completas?
Nós achamos que é a segunda opção... Mesmo se a questão da virgindade hoje em dia está muito atenuada.

Por nós, perderás a virgindade se tiveres relações sexuais completas.

Pénis: tamanho


Mensagem:
Gostaria de saber o tamanho normal de um pénis com 14 anos de idade.

Resposta:
Aos 14 anos podes estar em estádios de desenvolvimento sexual diferente de outros rapazes da mesma idade. Por isso, não fornecemos medidas, até porque a nível de desenvolvimento do pénis, ele continua a desenvolver-se até aos 17, 18 anos (nota: desenvolver-se não significa crescer desmesuradamente).

Mais: a nível de satisfação sexual feminina, importa-lhes mais o desempenho, o carinho, o respeito do que o tamanho... a sério!

Tudo de bom!

Paixão: correspondida ou não?


Mensagem:
Eu conheci uma rapariga fabulosa, chamada X e gosto muito dela, aliás amo-a. Já pedi para andar com ela e ela disse que não. Mas eu não desisti e comecei a dar-lhe toques e a enviar mensagens. Ultimamente disse que gostava muito dela. Ela quando a vejo diz olá e sorri para mim, mesmo sabendo que gosto dela. Eu acho que ela deve ter vergonha para assumir uma relação amorosa. O que posso fazer? Ajudem-me, eu não consigo viver sem ela. Respondam depressa. Abraços a todo o pessoal e obrigado por este fabuloso site. 

Resposta:
Só falando com ela e perguntando-lhe o que ela sente por ti poderias ficar mais "descansado". Mas damos-te um conselho: uma relação em que só um gosta de outro não tem muito futuro... 
Prepara-te para que ela goste de ti, mas prepara-te também para que tal não suceda...

O melhor remédio para as paixões assolapadas (não estamos a gozar!) é o tempo. Atenuam-nas e transformam-nas em amor, em amizade ou em... nada.

Boa sorte!

Os gordinhos também amam

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Porque é que os corais estão a desaparecer?

https://ensina.rtp.pt/artigo/porque-e-que-os-corais-estao-a-desaparecer/

Talvez não saibas mas os corais são animais frágeis, que não gostam que as águas do mar aqueçam mais do que é suposto nem que fiquem demasiado ácidas, ou seja, com pouco oxigénio e muito dióxido de carbono. Quando isto acontece, as algas que lhes dão aquelas cores fantásticas, deixam de fazer a fotossíntese e começam a produzir substâncias tóxicas. É aqui que os corais adoecem e mostram o seu esqueleto esbranquiçado, sinal de que algo não está bem. Nem para eles, nem para todos os peixes que vivem nos recifes de coral. Será que ainda vamos a tempo de salvar estes ecossistemas, responsáveis por vinte e cinco por cento da vida marinha nos oceanos? Responde o ambientalista Francisco Ferreira.

A importância de ser Xico Gaivota

https://ensina.rtp.pt/artigo/a-importancia-de-ser-xico-gaivota/

Trocou a pesca pela recolha do plástico que diariamente o mar empurra para as praias. Desse lixo faz nascer obras de arte, dando uma utilização mais sustentável aos materiais largados nos oceanos. Nas escolas, Xico Gaivota tenta sensibilizar os mais novos para a poluição marinha.

Divide o tempo entre as arribas das praias, onde recolhe lixo – sobretudo plástico – e a oficina onde faz nascer, desses detritos, obras de arte. Xico Gaivota deixou de tirar comida do mar para limpar o lixo que o oceano cospe, em vagas, sobre as praias.

Pesca agora, à mão, escovas de dentes, cartuchos de caça, brinquedos, bocados de tudo que servem para fazer peixes, tartarugas, e toda uma infinidade de peças que retratam a vida marinha. E já mostra esta dupla função de apanhador de lixo/artista por várias partes do mundo.

Tudo isto pode parecer uma pequena gota no oceano, pois sabe-se que 70% dos detritos estão no fundo dos mares e não à superfície. Mas, para chamar a atenção para este drama ambiental, Xico Gaivota faz a sua parte, que inclui ações de sensibilização nas escolas, em que os miúdos podem experimentar essa alquimia de fazer do lixo uma peça artística.

Porque é que o nosso Planeta está mais quente?

https://ensina.rtp.pt/artigo/porque-e-que-o-nosso-planeta-esta-mais-quente/

A temperatura média está a aumentar e bastam dois graus para a Terra ficar muito diferente. Fauna, flora, oceanos, toda a vida é ameaçada com as alterações climáticas provocadas sobretudo pela emissão dos gases com efeito de estufa. O maior responsável é o dióxido de carbono, que pode ser gerado por uma pessoa ou por uma fábrica, por exemplo. Sabias que, numa viagem curta, um automóvel emite mais de um quilo de CO2, ou que a produção de um quilo de bife de vaca liberta 16 quilos de metano para a atmosfera? Andar menos de carro ou comer menos carne são gestos que ajudam a limitar o aquecimento global. Mas vai ser preciso esforçarmo-nos muito mais para a casa dos ursos-polares não derreter completamente.


Alerta, alerta: estamos em emergência climática

https://ensina.rtp.pt/artigo/alerta-alerta-estamos-em-emergencia-climatica/

A mensagem é séria e para ser levada a sério: o planeta Terra está em perigo e a Humanidade também. Mais de 11 mil cientistas avisam que a crise climática está a acelerar mais do que se esperava e que alguns dos pontos críticos identificados há mais de dez anos estão já a acontecer. Substituir combustíveis fósseis por renováveis, reduzir os agentes poluidores e o consumo de carne, estabilizar o crescimento da população mundial fazem parte dos passos essenciais para evitar uma catástrofe. O problema é real, mas não tem merecido a devida atenção de muitos governantes. E tu, que fazes por esta causa?

Primavera, pólen… e alergias

https://ensina.rtp.pt/artigo/primavera-polen-e-alergias/

Quando passamos do Inverno para o Verão, nem tudo são rosas. O pólen é o mau da fita. Para evitar comichões e nariz entupido, há medidas simples que podem ajudar.

As alergias atingem cada vez mais pessoas e a Primavera é a época, por excelência, com uma maior concentração de alergénios no ambiente. Altura em que nas árvores começam a crescer as folhas e do chão a brotar as flores.

Os síntomas vão dos espirros à congestão nasal, passam pelas comichões, lacrimejar dos olhos e mesmo dificuldades em respirar. A tosse irritativa também costuma dar sinal.

Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), um quarto dos portugueses tem rinite alérgica e quase um décimo sofre de asma.

Para evitar ao máximo este sofrimentos primaveris, é recomendado um diagnóstico médico e o cumprimento da prescrição.

Quanto a atividades ao ar livre, não deve fazer exercício físico de manhã e não saia de casa sem os óculos escuros. É absolutamente desaconselhável cortar relva ou fazer campismo. No carro, viaje com as janelas fechadas e na mota aconselha-se o uso do capacete integral. Durante o dia, evite abrir as janelas de casa e durante a noite, não deixe no quarto a roupa usada.

A Cidade do Futuro

 https://ensina.rtp.pt/artigo/a-cidade-do-futuro/

Masdar é conhecida como a cidade do futuro. Foi construída de raiz em pleno deserto e prima pela sustentabilidade. É uma espécie de laboratório de ecomobilidade, com veículos elétricos sem condutor e corredores naturais de arrefecimento entre os edifícios. Tem como meta tornar-se uma cidade descarbonizada.

Pioneira em sustentabilidade, a cidade de Masdar é, em simultâneo, um centro de pesquisa e desenvolvimento e um cluster de tecnologias limpas. Líder em inovações para uma vida urbana mais verde e de crescimento suportável, o objetivo final é atingir o nível zero de dióxido de carbono (CO2).

As ruas foram desenhadas de forma a ajudar a captar o vento para que a temperatura possa baixar até 10 graus celsius com a ajuda de espaços verdes e fontes junto aos prédios. Painéis fotovoltaicos, instalados nos telhados dos edifícios, captam a luz solar, quase permanente, para a produção elétrica.

Nesta cidade, nos Emirados Árabes Unidos, há corredores magnéticos sob os edifícios onde circulam veículos que pretendem ser um modelo do transporte do futuro – com o intimismo de um carro, mas público e sem condutor. Veículos elétricos, tal como os que circulam à superfície.

O fiel tratador

 https://ensina.rtp.pt/artigo/o-fiel-tratatador/

É feito de dedicação, sabedoria e carinho, o dia a dia de Domingos Leal, no Parque Ornitológico de Lourosa. É um dos poucos zoos de aves em toda a Europa e há mais de 30 anos que conta com um fiel tratador que, mesmo sem formação superior, é considerado um dos melhores nesta área. Conhece como ninguém o comportamento e as necessidades dos mais de 500 animais que tem ao seu cuidado.

O Zoo de Lourosa é o único parque ornitológico em Portugal e conta com a dedicação do mesmo tratador desde que abriu ao público, em 1990, sendo, nessa altura, propriedade particular. Dez anos depois, o parque foi adquirido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e, de mero expositor de aves, passou a integrar programas para a conservação e preservação de espécies e biodiversidade e a cooperar na área da investigação, nomeadamente nas áreas do comportamento e bem-estar animal, nutrição e saúde e enriquecimento ambiental.

A olhar todos os dias pelas centenas de aves do parque, Domingos Leal dá-lhes de comer, limpa-lhes os ninhos e zela pela harmonia do espaço, sendo o braço direito e o olhar atento dos veterinários. Criou uma relação de profunda confiança com os animais, vivendo com eles ao ritmo da própria natureza. Conhece-lhes os ritos e os encantos, sabe-lhes os gostos e as necessidades.

As aves do Parque de Lourosa representam 150 espécies de mais de 80 habitats. Há papagaios, pombos coroados, aves do paraíso, pavões, pelicanos. Um mundo de beleza, diversidade e muito conhecimento. São mais de meio milhar de exemplares dos vários cantos do mundo. Umas voam, outras vivem sobretudo na água ou em terra, mas todas contam com a dedicação do tratador que ganhou um estatuto único, fruto da dedicação de mais de três décadas.

De olhos vermelhos e pelo branquinho

 https://ensina.rtp.pt/artigo/de-olhos-vermelhos-e-pelo-branquinho/

Podemos encontrá-los soltos pelos campos, em casa, como animais de companhia, ou no prato, como refeição. Os coelhos há muito relacionam com a espécie humana, tendo-se tornado animais de convívio. Na roda alimentar são apresentados como uma carne recomendada por ser magra e rica em nutrientes.

Povoam o imaginário infantil, como na canção “de olhos vermelhos e pelo branquinho, dou saltos bem altos, sou um coelhinho”, mas são também um alimento de alto valor nutricional. Para animal de companhia ou para criação alimentar, a produção de coelhos, não sendo complicada nem altamente dispendiosa, exige especial atenção à sua qualidade de vida, já que falamos de bichos sensíveis.

É comum ouvir-se a expressão “procriar como coelhos”, o que revela a rentabilidade da criação. Atingem cedo a maturidade sexual e têm grandes ninhadas. Como são animais de pequeno porte, ocupam pouco espaço e alimentam-se basicamente de leguminosas e gramíneas. Assim, os custos de criação são reduzidos, sendo garantida a sua comercialização. Portugal é o quarto país da Europa com maior produção de coelhos.

A cunicultura relaciona-se também com criação para a proteção das espécies, por exemplo para povoamento das reservas ecológicas, havendo regulamentação específica no que toca à preservação da fauna e dos seus habitats. Em relação à produção alimentar, são exigentes os padrões de qualidade e higiene, bem como os de bem-estar animal.

E Se Nós, Animais, Falássemos?

 https://ensina.rtp.pt/artigo/e-se-nos-animais-falassemos/

Terão os porcos, as vacas, as ovelhas ou os frangos níveis de consciência que lhes permitam identificar o sofrimento, a alegria, a empatia, o medo? A ciência garante que sim. E que diferença tem feito para o ser humano ter conhecimento dessa capacidade?

Os animais que levamos para o prato têm perceções idênticas às dos que nos fazem companhia e às das pessoas. São seres sencientes, o que significa que têm sensações e sentimentos de forma consciente (Declaração de Cambridge, 2012). Ainda assim a maioria de nós não olha da mesma forma para um cão ou para um porco. Na cultura dos países ocidentais seria impensável comer um gato, já para os hindus é um pecado tocar numa vaca.

Mas não é apenas a cultura ou a religião que altera a nossa forma de tratar os animais. A industrialização alimentar tem um papel fundamental na matéria. O aumento do consumo de carne, muito sustentado em preços baixos, tem gerado um crescente fluxo de produção, transporte e abate de animais de pecuária. E em que condições tudo isto é realizado?

A União Europeia tem regras bem definidas sobre o bem-estar animal. Tanto para o gado, como para os bichos de estimação e também sobre o uso de animais para fins científicos. Como é feita a abordagem à consciência destes seres em Portugal é o que se reflete nesta reportagem, com imagens inéditas de um mundo resguardado dos olhos do consumidor.

Migradores de Longa Distância: entre o Tejo e o Ártico

 https://ensina.rtp.pt/artigo/migradores-de-longa-distancia-entre-o-tejo-e-o-artico/

O maçarico-de-bico-direito é uma ave migratória que passa os invernos em Portugal. Pode ser visto em bandos de milhares de indivíduos no estuário do Tejo, de onde partem rumo ao sul do Ártico para nidificar. As alterações climáticas e a intervenção humana têm conduzido a um decréscimo das suas populações.

É uma espécie considerada vulnerável e, por isso, protegida por convenções europeias. A população de maçaricos tem vindo a diminuir de forma drástica há várias décadas, em particular nos países onde se registou uma intensificação das práticas agrícolas. Em Portugal, país que acolhe dezenas de milhares destas aves durante a invernia, a ameaça surge devido a uma potencial intervenção na Zona de Proteção Especial do Estuário do Tejo – a construção de um aeroporto no Montijo.

As aves limícolas –  que se alimentam normalmente perto de água, apoiadas nas suas altas pernas e bicos longos, geralmente migradoras – são particularmente sensíveis às alterações ambientais, nomeadamente ao aquecimento do planeta, mais acentuado nas zonas muito frias, onde nidificam, e à destruição de habitats nas zonas húmidas e costeiras onde se refugiam no inverno. Merecem, portanto, especial atenção, estes pássaros que se mostram num espetáculo único em pleno voo, entre Portugal e a Islândia, numa viagem de cerca de três mil quilómetros – sem paragens!

Os maçaricos-de-bico direito são aves de médio/grande porte, exímios na tarefa de se alimentarem, podem, entre marés, ser encontrados a disputar território com os mariscadores, em pleno Tejo. A primavera é passada no sul do Ártico (Escandinávia, Rússia, Canadá, Gronelândia e Islândia), onde põem os ovos. O ciclo anual entre norte e sul da Europa é acompanhado, neste documentário, por uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro, que há mais de uma década estuda esta odisseia.

A Cidade do Futuro

 https://ensina.rtp.pt/artigo/a-cidade-do-futuro/

Masdar é conhecida como a cidade do futuro. Foi construída de raiz em pleno deserto e prima pela sustentabilidade. É uma espécie de laboratório de ecomobilidade, com veículos elétricos sem condutor e corredores naturais de arrefecimento entre os edifícios. Tem como meta tornar-se uma cidade descarbonizada.

Pioneira em sustentabilidade, a cidade de Masdar é, em simultâneo, um centro de pesquisa e desenvolvimento e um cluster de tecnologias limpas. Líder em inovações para uma vida urbana mais verde e de crescimento suportável, o objetivo final é atingir o nível zero de dióxido de carbono (CO2).

As ruas foram desenhadas de forma a ajudar a captar o vento para que a temperatura possa baixar até 10 graus celsius com a ajuda de espaços verdes e fontes junto aos prédios. Painéis fotovoltaicos, instalados nos telhados dos edifícios, captam a luz solar, quase permanente, para a produção elétrica.

Nesta cidade, nos Emirados Árabes Unidos, há corredores magnéticos sob os edifícios onde circulam veículos que pretendem ser um modelo do transporte do futuro – com o intimismo de um carro, mas público e sem condutor. Veículos elétricos, tal como os que circulam à superfície.


Heat burst, um calor fenomenal

 https://ensina.rtp.pt/artigo/heat-burst-um-calor-fenomenal/

Um fenómeno meteorológico pouco comum e extremo aconteceu em Beja, em Maio de 2022 - uma explosão de calor. Em poucos minutos, a temperatura aumentou mais de dez graus, a humidade caiu a pique e as rajadas de vento derrubaram árvores de grande porte.

Em meteorologia, heat burst é um fenómeno atmosférico raro. Traduz-se num aumento inesperado e localizado da temperatura do ar e tende a ocorrer durante a noite. O ar fica extremamente seco e dá-se uma queda abrupta da humidade. Muitas vezes, associam-se ventos fortes inesperados. Tudo acontece em poucos minutos.

O heat burst verificado numa madrugada de maio de 2022, na região de Beja – no Alentejo -, levou os termómetros a subirem mais de 10 graus celsius em menos de cinco minutos, chegando aos 33,5. Por seu lado, a humidade caiu dos 48 para os 13 por cento.

Pedro Santos, adjunto dos Bombeiros de Beja, dá conta dos efeitos sentidos e dos estragos que resultaram da situação, enquanto Paulo Pinto, meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explica o tipo de fenómeno que os especialistas acreditam poder ser potenciado pelas alterações climáticas.

No rastilho dos incêndios

 https://ensina.rtp.pt/artigo/no-rastilho-dos-incendios/

Os grandes fogos de junho e outubro de 2017 voltaram a preocupação dos portugueses para a necessidade urgente de prevenção dos incêndios. Cinco anos depois, o número de ignições diminuiu, mas a intensidade do fogo aumentou. Com as mudanças do clima, as chamas ganham força e os investigadores apelam a novas medidas de gestão territorial.

No espaço de uma década, 2021 foi o ano em que se registaram menos incêndios em Portugal, mas os grande fogos de junho e outubro de 2017 não deixam esquecer o poder destrutivo das chamas. A região centro foi a mais afetada, com um saldo superior a 100 mortos – o maior de sempre no país – e mais de 500 mil hectares de área ardida.

Estima-se que até 2030 haja um aumento de 14 por cento de eventos extremos relacionados com o fogo em todo o mundo, e até final do século essa subida deverá chegar aos 50 por cento. Segundo os especialistas, a intensidade dos incêndios está diretamente relacionada com as alterações climáticas.

Há, no entanto, questões como a gestão do solo e da paisagem que são também fundamentais para os fenómenos extremos a que se assiste cada vez com maior regularidade. Por exemplo, nas áreas mediterrânicas o fogo é potenciado pela forma como se constrói dentro de áreas altamente arborizadas, pelo tipo de vegetação dominante e pelo abandono dos campos agrícolas.

A alteração do coberto vegetal – de grandes manchas homogéneas de pinhal e eucaliptal para espécies autóctones de forte resistência, como os carvalhos e os sobreiros – levanta a problemática do longo tempo de espera e choca com a economia ligada às árvores de rápido crescimento.

A aposta no combate, mas, sobretudo, na prevenção de fogos florestais, tem-se intensificado com outro tipo de medidas. Não há, ainda assim, soluções perfeitas, pois mesmo a limpeza com fogo controlado levanta questões de ordem ambiental.

A topografia, as caraterísticas da vegetação e a falta de chuva, entre outros, são fatores que têm contribuído para a erosão dos solos portugueses. Cada vez mais degradados pela intensificação agrícola e pela seca, Portugal vê a qualidade da sua superfície terrestre ainda mais ameaçada pelos incêndios, o que leva a um aumento galopante da desertificação.

Encontro d´Águas: Segredos da Ria e do Baixo Vouga Lagunar

https://ensina.rtp.pt/artigo/encontro-daguas-segredos-da-ria-e-do-baixo-vouga-lagunar/

É um mosaico visual mágico, o que é criado pela confluência do Rio Vouga e da Ria de Aveiro. Água doce e salobra formam um labirinto de canais onde agricultura e vida selvagem convivem em plena harmonia, de forma única em Portugal.

Ao ritmo das marés, desbravam-se os segredos do emaranhado de águas que forma uma vasta área fértil para a agricultura e propicia habitats ímpares para múltiplas espécies. Aves, insetos e plantas – em especial aquáticas -, encontram nesta que é a maior zona húmida a norte do país a casa ideal para sobreviverem, já que várias espécies se encontram na lista vermelha das ameaçadas.

Campos agrícolas que se inundam com o ir e vir das águas tornam-se áreas com caraterísticas únicas para aves migratórias e limícolas. Do Norte da Europa chegam todos os anos bandos de pintassilgos-verdes e de África, garças-vermelhas. Com muito alimento e clima ameno, o Baixo Vouga Lagunar é também espaço predileto para aves de rapina como a águia-d’-asa-redonda e o gavião.

A rã-verde é a rainha dos anfíbios e répteis, entre os quais a cobra-rateira e os lagartos-de-água, tal como uma enorme variedade de insetos – por exemplo, a libélula que põe os ovos dentro de água -, dão uma vida intensa a todo este ecossistema muito particular no qual se cruzam o rio e a ria. Ao inundarem salgueirais e campos de arroz, as águas determinam quando é o ciclo das tainhas e das garças (maré alta) ou o dos caranguejos do lodo e dos flamingos (maré baixa).

Narcisos e dedaleiras anunciam a primavera que traz consigo a sementeira do arroz. A água volta às valas e aos canais, o gado bovino regressa aos campos do “bocage” que ressurge em todo o seu esplendor.

Campos do Bocage alagados pelo Rio Vouga em época de chuvas.

“Bocage” é um engenhoso agro-ecossistema existente em vários países europeus. Uma estrutura de campos divididos por sebes e árvores que limitam as áreas de cultivo, as pastagens e as linhas de água. Um rendilhado com grande potencial biológico que encontra no Baixo Vouga o mais antigo e notório exemplo nacional.

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Por que o Suriname é Tão Pouco Povoado?

Exemplo de Projecto de Educação Sexual


Download Exemplo de Projecto de Educação Sexual

Exemplo de uma Planificação para o 1º Ano de Escolaridade

Métodos e Técnicas

Role Play ou dramatização

Permite encenar situações hipotéticas ou representar circunstâncias quotidianas que deverão ser comentadas pelos intervenientes.

A intervenção dos alunos deve ser voluntária, visto que é uma técnica de grande exposição perante o grupo.

Caixa de Perguntas

Caixa com ranhura na tampa, como se fosse uma urna de voto, em que os intervenientes colocam as questões que pretendem ver esclarecidas.

A grande vantagem desta técnica é a garantia de anonimato e o facto dos intervenientes se sentirem menos expostos que nas dinâmicas de grupo.

É muito utilizada como forma de preparação de uma actividade, pois permite, ao professor conhecer antecipadamente quais as questões mais pertinentes no grupo.

Brainstorming

Também chamada de "Tempestade cerebral" ou "chuva de ideias", é muito útil para iniciar o tratamento das questões.

As ideias devem ser pouco extensas e rápidas.

Possibilita uma responsabilização significativa dos intervenientes.

Utilização de audiovisuais

O visionamento de audiovisuais deve ser feito, preferencialmente, quando já existe algum trabalho desenvolvido pelo grupo.

Deve ser preparado pelo professor antecipadamente, no sentido de explorar os conceitos e ideias transmitidos pelas imagens.

É necessário prever-se tempo para fazer uma introdução ao visionamento, uma reflexão posterior e o esclarecimento de dúvidas e comentários suscitados pelo filme.

Biblioteca da Sexualidade

A constituição de um pequeno espaço sobre sexualidade na Biblioteca da escola pode ser bastante relevante.

Informe-se com o Professor Bibliotecário da sua escola qual a melhor forma de colaboração.

Garanta a possibilidade de empréstimo domiciliário.

Contracepção - Exemplo de Plano de Trabalho


Educação Sexual na Adolescência




Regras para implementação da Educação Sexual ...

As actividades propostas nesta agenda podem levantar algumas questões sensíveis e por vezes difíceis de gerir em sala de aula[1] . O professor deverá estar atento a tais situações, trabalhar em grupo as questões que surgirem, aproveitando para reforçar a importância da privacidade e do respeito pelo outro (questões pessoais de alunos e o apelo ao relato das experiências dos professores), e, se necessário, remeter para espaços mais adequados (por ex. o gabinete de informação e apoio ao aluno – artigo 10º Portaria nº196-A/2010 de 9 de Abril). Propomos, no entanto, que a definição de regras para as actividades se constitua, per se, enquanto actividade prioritária. De resto, é útil que os alunos tenham parte activa na construção das regras a manter durante as actividades, ainda que assistidos pelo professor, por oposição a uma comunicação/imposição das mesmas.
Aqui ficam algumas sugestões para aspectos a ter em consideração antes de começar a desenvolver as actividades:

Regras para a turma e para o professor
Não é permitido pressionar.
Não se devem fazer perguntas pessoais.
Todas as opiniões ou valores são importantes.
Ninguém é mais nem menos importante na sala de aula e todas as ideias devem ser debatidas.
Sempre que possível substituir palavras de calão por palavras científicas.
Quando não se sabe: perguntar e pesquisar.


Características importantes para o professor
Ser capaz de implementar um clima de confiança e de respeito pela intimidade.
Respeitar a confidencialidade sobre tudo o que for abordado, excepto em situações de potencial risco ou compromisso do bem-estar físico ou psicológico dos alunos.
Não se escandalizar, embaraçar ou ofender com facilidade.
Procurar parcerias que ajudem a desenvolver temas a abordar nas aulas, sempre que necessário.
Integrar pais e família nas actividades propostas.


Relativamente aos recursos disponíveis sugerimos que consulte nesta mesmo site, o capítulo relativo a contactos, leituras e sítios recomendados. Relembramos ainda que é fundamental contactar e envolver o agrupamento do Centro de Saúde local, entidade responsável pela implementação Programa Nacional de Saúde Escolar, no qual se enquadra a educação sexual escolar.



[1] Situações de descriminação (por exemplo a homofobia), suspeita de maus tratos, abuso, comportamentos de risco a nível da sexualidade, gravidez na adolescência, entre outros.

Colocação do preservativo masculino - Identificação de erros

Preservativo - Spot publicitário

Contracepção: tudo o que precisa de saber

Métodos Contraceptivos

Métodos Contraceptivos - Vídeo

Preservativo Masculino

Preservativo Feminino - como usar

Colocação do Preservativo Masculino - Identificação de Erros

Espermatozóides - Preservativo Masculino

Quando o sexo é a arma do crime

 https://ensina.rtp.pt/artigo/quando-o-sexo-e-a-arma-do-crime/

A maioria dos alvos de abuso sexual são mulheres e jovens. Atos sexuais que envolvem menores de 14 anos são sempre crime em Portugal. Mais de metade dos detidos em território nacional por crimes desta natureza são familiares das vítimas.

Num grupo de ajuda para mulheres vítimas de violência sexual, Emília descobriu que era uma sobrevivente. Só em adulta conseguiu verbalizar os abusos cometidos na infância por um elemento da família. O crime foi negado e levou ao seu isolamento familiar. Uma história demasiadas vezes multiplicada.

Cerca de um quinto das mulheres portuguesas entre os 15 e os 49 anos já foi alvo de violência física ou sexual por parte do parceiro. São dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e reportam-se ao final da segunda década do século XXI. As agressões – tendência a nível mundial – começam maioritariamente na adolescência e as mulheres são mais visadas.

A violência com base no sexo é multifacetada. Vai do comentário ou piada que provoca desconforto ou receio a toques íntimos não desejados. Nas suas formas extremas implica ato sexual não consentido, pornografia e prostituição. Há ainda as situações de “grooming “: o aliciamento online de crianças e jovens que visa um posterior contacto direto para fins de abuso sexual.

Uma rota numa Europa onde ninguém os quer

 https://ensina.rtp.pt/artigo/uma-rota-numa-europa-onde-ninguem-os-quer/

Na fronteira da Polónia com a Bielorrússia, milhares de pessoas escondem-se nas florestas à espera de uma oportunidade para entrarem na União Europeia. Sob temperaturas negativas muitos acabam por perder a vida. Rejeitados pelos dois países, o único apoio humanitário é de habitantes locais.

Depois de toda a segunda década do século XXI ter sido marcada pelo fluxo de migrantes e refugiados a tentarem entrar na Europa pelo Mediterrâneo, as rotas terrestres dentro do próprio continente aumentam a olhos vistos. Desesperados por um sonho que muitas vezes não é mais do que uma fuga de um lugar onde a vida se tornou impossível, milhares de pessoas cruzam fronteiras ao mesmo tempo que Estados reerguem barreiras.

Em 2021, uma das mais penosas situações de fluxo migratório verificou-se entre a Bielorrússia e a Polónia. São sobretudo pessoas provenientes do Médio oriente e de alguns países africanos, mas também do Afeganistão, onde voltou a instalar-se o poder fundamentalista religioso talibã. Uns fogem da guerra, outros de perseguições religiosas, raciais, políticas, alguns querem apenas viver melhor.

A Bielorrúsia, que não pertence à União Europeia (UE), empurra estas pessoas – que apenas usam o território como rota de passagem – para a fronteira polaca, país integrante da UE, que por seu lado levanta muros de arame farpado e guarda a fronteira com militares, não permitindo uma entrada maciça de pessoas que diz não poder suportar.

A Sustentável Vida das Berlengas

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É possível recuperar um ecossistema em risco? A provar que sim, o Projeto Life Berlengas devolveu a esperança às plantas e às aves do arquipélago, ao salvar espécies ameaçadas. Com invasores expulsos e nativos protegidos foi restaurado o equilíbrio original.

É nas fendas graníticas da Berlenga Grande que a Armeria berlengensis – uma planta única no mundo – agarra as raízes. Mas esteve por um fio a sua sobrevivência, devido à invasão espécies como o chorão. Em grande risco estiveram também as cagarras e as galhetas, aves migratórias que nidificam no arquipélago e são o seu emblema, mas cujos ninhos eram alvos fáceis do rato-preto e de coelhos, também eles invasores deste território.

Situado ao largo de Peniche, o arquipélago das Berlengas representa um tesouro biológico composto por plantas exclusivas e habitats únicos na costa portuguesa. Um ecossistema em risco de se perder que centenas de especialistas e voluntários de um conjunto de organizações salvaram, através do Projeto Life Berlengas, provando, desde 2015, que a vontade humana pode dar ao Planeta um final feliz.

A partir do farol montaram-se ações, como a monitorização de ninhos nas escarpas, o arranque em massa de plantas infestantes ou a criação de “pássaros-espantalho” que, agarrados aos barcos, afugentam, com sucesso, as aves migratórias que encontravam a morte nas artes de pesca. Um trabalho em várias frentes, que passa também pela gestão do acesso humano à área designada pela Unesco – Reserva Mundial da Biosfera.