quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Saúde: Só as mulheres com mais de 45 anos têm cancro da mama

Errado.
Embora a incidência do cancro da mama aumente com a idade, aos 30 anos, ele atinge uma em cada 3000 mulheres e uma em cada 250 mulheres, aos 40 anos. A prevenção é essencial, pelo que a observação regular (auto-exame) dos seios e o rastreio são fundamentais. À medida que o rastreio do cancro da mama tem vindo a ser implementado, vão-se descobrindo cancros em formas mais iniciais, com o consequente benefício quer a nível do tipo de tratamento, quer ao nível da sobrevida da doença. E é preciso não esquecer que, quando os casos são detectados a tempo, cerca de 80 a 85% das biopsias mamárias são benignas.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

SIDA: Uma mulher seropositiva não pode engravidar

Errado.
Para muitas pessoas, não directamente afectadas pelo VIH, os termos "infecção com o VIH" e "SIDA" encontram-se directamente relacionadas com uma doença grave, a invalidez e a morte. Nem conseguem acreditar que os seropositivos pensem sequer em ter filhos. Contudo, graças aos medicamentos actuais, a infecção tornou-se uma doença crónica, algo com que os seropositivos têm de viver. Tecnicamente, uma mulher seropositiva pode ter uma criança sem que esta nasça contaminada pelo vírus VIH.
Sem qualquer tratamento médico, o risco de infecção é muito elevado (até 40%). Mas, com um tratamento adequado, este risco pode ser reduzido para menos de 2%.

Geralmente, a mãe infectada com o VIH é tratada com medicação antiretroviral, pelo menos durante os últimos três meses de gravidez. Se esta não tiver recebido terapia contra o VIH e se o seu estado de saúde o permitir, muitos médicos esperam até à 32.ª semana para iniciar a terapia. Se já está a tomar medicamentos antiretrovirais e se se encontrar em boas condições de saúde, os médicos podem considerar uma pausa na terapia durante os primeiros três meses de gravidez (até à conclusão da formação dos órgãos do feto).

Durante o parto, na maioria dos casos, a mãe recebe AZT por via intravenosa. Uma cesariana planeada antes de rebentarem as águas pode evitar que a criança seja exposta ao sangue e às secreções maternas reduzindo significativamente o risco de transmissão durante o parto.

O recém-nascido é normalmente tratado com AZT imediatamente após o nascimento e durante as primeiras quatro a seis semanas de vida. Uma vez que o vírus pode ser transmitido através do leite da mãe, os médicos não recomendam a amamentação do bebé.

Note-se que a terapia actual de combinação antiretroviral é muito dispendiosa. Não são apenas os medicamentos, mas também os testes periódicos necessários, como a determinação da carga viral e a contagem das células T no sangue do paciente.

Se o pai for seropositivo, a situação é mais simples, pois o esperma pode ser "lavado", o que significa que as células vivas do esperma podem ser separadas dos vírus. O esperma sem vírus é usado para uma inseminação artificial ou para uma fertilização in vitro.

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Sempre pronto para o sexo

Errado.
Existe uma "exigência social" que impõe ao homem uma postura de obrigatoriedade face ao sexo. Ou seja, "homem que é homem" deve (sempre) "estar a fim". Não será uma carga muito grande? A verdade é que isso é um mito. O homem nem sempre está disponível para o sexo. Tal como várias outras características, isso varia com a idade e as características de cada indivíduo. Normalmente, o jovem do sexo masculino tem maior disposição para a actividade sexual porque tem mais apoio social para procurar alívio sexual que uma jovem mulher. Mas, em qualquer idade, ao longo do dia, a vontade de ter actividade sexual pode variar e é absolutamente normal, em determinadas ocasiões, um homem não apresentar desejo sexual algum.

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UFCD - 0224 - Execução de tapeçarias simples - iniciação

0224 - Execução de tapeçarias simples - iniciação
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Execução de tapeçarias simples - iniciação
Código:
0224
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Preparar o tear e a teia para a execução de peças de tapeçaria.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Preparação do tear
  • Preparação da teia
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-03-07   Criação de UFCD.

Lidl volta a transformar o plástico das praias



Este ano será em Vila Nova de Gaia que o projecto terá o seu ínicio, sendo 15 locais na totalidade a receber a iniciativa.

Durante 45 dias os banhistas poderão depositar as embalagens num depósito próprio, e participar ativamente na reciclagem e nova vida destes desperdícios. O objetivo é claro, que estas embalagens não acabem no mar, como acontecem a milhões de plásticos e metais todos os anos.

Segundo o responsável da iniciativa, os resultados da primeira edição foram ótimos e existe a expectativa que este ano a abrangência seja ainda maior.

O projecto TransforMAR resulta de uma parceria entre o Lidl Portugal, o Eletrão, Associação Bandeira Azul da Europa, Quercus e Agência Portuguesa do Ambiente.

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domingo, 14 de setembro de 2025

"Eu gosto de pés"

Há uns tempos atrás reparei que tenho um gosto diferente dos demais meninos (gosto de pés, principalmente solas); gostaria de saber o ponto de vista feminino diante deste facto. Obrigado!

Resposta:
Numa relação afectiva há sempre partes do corpo que nos atraem mais. Se no teu caso são os pés, pois são os pés!
Não deixes é que esse "gosto" se torne numa obsessão e "esconda" tudo o resto - que é bem mais importante.

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

EFA - STC - Texto - Eficiência Energética - Sociedade, Tecnologia e Ciência



47 Milhões de euros é quanto as famílias e empresas vão poupar na factura de electricidade com Programa ECO, de acordo com as contas da empresa eléctrica.
A eficiência energética vai passar a ser uma das grandes apostas da EDP. A empresa eléctrica prepara-se para investir sete milhões de euros através do Programa ECO. Segundo um comunicado emitido pela empresa, o conjunto de iniciativas previsto no plano de acção para este ano deverá gerar poupanças de 47 milhões de euros na factura de electricidade a pagar pelos clientes domésticos e industriais.
Em 2007, o Programa ECO evitou o desperdício de 407.706 MWh, o equivalente à electricidade consumida anualmente por 150 mil famílias, o que equivale a uma poupança de 43 de milhões de euros.
Além do benefício económico, as medidas previstas terão também impacto ambiental, isto é, o aumento da eficiência energética evitará a emissão de 182.222 mil toneladas de CO2 para a atmosfera, segundo a EDP. Trata-se de “um objectivo chave na estratégia do grupo que elegeu a sustentabilidade ambiental como base do crescimento, visível na aposta simultânea nas energias renováveis e na promoção da eficiência energética”.
A distribuição de 700 mil lâmpadas eficientes, 400 mil das quais em bairros sociais e históricos, é uma das medidas previstas. O plano contempla ainda a entrega de 100 mil multi-tomadas e a atribuição de subsídios de 40 euros na compra de arcas frigoríficas eficientes. A pensar na competitividade das empresas portuguesas, a EDP vai oferecer auditorias energéticas, distribuir lâmpadas economizadoras ao comércio e serviços e instalar variadores electrónicos de velocidade ou corrigir o Factor de Potência em empresas industriais.
A componente pedagógica do Programa ECO será assegurada com a realização de acções de formação em 1.200 escolas, havendo ainda prémios para incentivar alunos universitários a criar produtos que reduzam o consumo energético. A generalidade dos consumidores terá ainda a possibilidade de fazer o seu auto-diagnóstico energético no site eco.edp.pt ou ver quais os equipamentos mais eficientes no topten.pt. O Programa ECO é co-financiado pela Entidade Reguladora do Sector Energético – ERSE, através do Plano de Promoção de Eficiência Energética (PPEC).
Jornal Reconquista, 13-11-08

O que se entende por eficiência energética?

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

EFA - STC - NG1 - DR3 - Colectânea de Textos - Equipamentos e Sistemas Técnicos - Utilizadores, Consumidores e Reclamações - Sociedade, Tecnologia e Ciência



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UFCD - 0225 - Execução de tapeçarias simples - análise de projeto

0225 - Execução de tapeçarias simples - análise de projeto
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Execução de tapeçarias simples - análise de projeto
Código:
0225
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Analisar o projeto para a execução de peças de tapeçaria.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Leitura e interpretação de debuxo
  • Analisar o projecto
    • Tipo de linha (qualidade e característica) a aplicar
    • Processo de entrelaçamento da linha
    • Ponto/s a aplicar
    • Nós necessários
    • Manuseamento das peças
    • Acessórios necessários
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-03-07   Criação de UFCD.

“Ou nos preparamos hoje para as alterações climáticas ou pagamos um preço devastador amanhã”, alerta comissário europeu


Christos Stylianides sublinhou durante o discurso de abertura da cimeira pelas alterações climáticas, que nenhum país está imune às alterações climáticas e que “nenhum país deve combater a enormidade deste desafio sozinho”, dando destaque à importância das parcerias entre os setores público e privado como o “próximo passo em frente”.

O Comissário Europeu integrou no painel de abertura da 4.ª Conferência Europeia de Adaptação às Alterações Climáticas (ECCA 2019), juntamente com o Ministro do Ambiente João Matos Fernandes e o Presidente da Câmara de Lisboa Fernando Medina. É a primeira vez que este evento se realiza num país do Sul da Europa. Durante três dias vão ser apresentados estudos e partilhadas experiências sobre temas variados, que vão dos incêndios florestais extremos à inovação e resiliência urbana, passando pelos serviços da ciência para os sistemas de tomada de decisão e pela adaptação de infraestruturas urbanas ou de negócios à nova realidade.

Para além da cooperação entre os dois setores, Stylianides aproveitou o momento para destacar as Estratégias para Adaptção às Alterações Climáticas, nomeadamente refinar o conhecimento com conferências como esta e programas europeus como o Copernicus (sistema satélite de observação da Terra); “o reforço da cooperação público-privada”, nomeadamente com o setor dos seguros, para prevenir riscos e compensar perdas; e a “aposta em investimentos e infraestruturas resilientes”.

Christos Stylianides aproveitou o momento para relembrar lançado “rescEU” – o Mecanismo Europeu  Proteção Civil, que serve de “resposta coletiva” ou “rede de segurança” para eventos extremos como os incêndios florestais. “O rescEU é uma rede de segurança. Uma rede disponível para quando as nações estão sobrecarregadas”, afirmou.

O programa foi desenhado para ajudar as cidades em risco e fortalecer a resistência urbana, capacitando, preparando, respondendo e recuperando de ameaças significativas com o mínimo de danos.

Ao longo de três dias, em 580 apresentações, o encontro será a maior edição da conferência bienal, que se realiza pela primeira vez num país do sul da Europa.

A conferência centra-se em temas como os incêndios florestais, a necessidade de o setor empresarial privado ter que se adaptar às mudanças trazidas pelo aquecimento global, as zonas verdes nas cidades, inovação na maneira como as cidades são desenhadas e geridas e iniciativas dirigidas à juventude, entre outros.

Powerpoint - Primeiros Socorros


Manual - Segurança e Contaminação - Informação para o Consumidor visando o Controlo, a Qualidade e a Segurança nas Cadeias de Produção Biológica

Manual - Violência no Local de Trabalho no Sector da Saúde - Estudos de Caso Portugueses

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Ficha de Avaliação de História e Geografia de Portugal

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quarta-feira, 10 de setembro de 2025

UFCD - 0230 - Execução de tapeçaria artesanal tradicional

0230 - Execução de tapeçaria artesanal tradicional
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Execução de tapeçaria artesanal tradicional
Código:
0230
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Executar tapeçaria tradicional de acordo com o projeto desenvolvido.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Pontos de tapeçaria – revisão
  • Elementos
    • Bainhas
    • Remates
    • Nós
    • Franjas
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-03-07   Criação de UFCD.

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

UFCD - 0229 - Execução de tapeçaria artesanal - iniciação

0229 - Execução de tapeçaria artesanal - iniciação
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Execução de tapeçaria artesanal - iniciação
Código:
0229
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Preparar e organizar materiais e o posto de trabalho para a execução de tapeçaria artesanal.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Preparação e organização de materiais
  • Preparação do posto de trabalho
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-03-07   Criação de UFCD.

domingo, 7 de setembro de 2025

UFCD - 0228 - Elaboração de projeto de tapeçaria

0228 - Elaboração de projeto de tapeçaria
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Elaboração de projeto de tapeçaria
Código:
0228
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Efectuar um projeto/desenho de auto criação que contenha elementos da natureza, devidamente decorado.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Criação, desenvolvimento e execução do projecto
    • Tapeçaria tradicional
    • Tapeçaria contemporânea
  • Elementos da natureza
    • Fauna
    • Flora
    • Paisagem
    • Fainas
    • Vestuário
    • Figura humana
  • Técnicas para elaborar composições
  • Técnicas de transferência de desenhos
    • Cartão
    • Papel quadriculado
    • Outras
  • Tapeçarias criativas e temáticas
  • Execução de cálculos
    • Noções de escala
    • Redução e ampliação
    • Técnicas de quadriculado
  • Prevenção
  • Ergonomia
  • Higiene no posto de trabalho
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-03-07   Criação de UFCD.

sábado, 6 de setembro de 2025

UFCD - 0227 - Execução de tapeçarias simples - acabamentos

0227 - Execução de tapeçarias simples - acabamentos
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Execução de tapeçarias simples - acabamentos
Código:
0227
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Aplicar acabamentos a peças de tapeçaria.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Acabamento da peça (tapete)
  • Revisão dos conceitos sobre a prevenção de acidentes
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-03-07   Criação de UFCD.

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

UFCD - 0226 - Execução de tapeçarias simples

0226 - Execução de tapeçarias simples
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Execução de tapeçarias simples
Código:
0226
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Executar peça de tapeçaria, aplicando as técnicas de acordo com o projeto realizado.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Execução da peça (tapete)
    • Cortar e aparar os fios
    • Retirar a peça (tapete) do tear
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-03-07   Criação de UFCD.

domingo, 31 de agosto de 2025

Mamas de tamanho diferente

Mensagem:
Por que é que uma mama cresce sempre primeiro que a outra? É que eu tenho uma grande e outra que ainda nem começou a crescer...

Resposta:
As mamas das raparigas crescem a velocidades ligeiramente diferentes, mas não se gera uma diferença assim tão grande que seja problema, até porque rapidamente os peitos "acertam" o tamanho.

Só deves preocupar-te se for uma diferença muuuito visível, e mesmo assim, não corras para o médico, pois o nosso corpo na maior parte das vezes ajusta-se sempre naturalmente.
Dá tempo ao teu corpo, ok?

Tudo de bom

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Laqueação de trompas

Mensagem
Desejava saber como é que cirurgicamente se processa a laqueação de trompas; se é por incisão externa ou por via vaginal. Tenho 37 anos, duas filhas e eu e o meu marido estamos seriamente a pensar nessa opção.

Resposta:
A laqueação (tanto quanto sabemos) pode ser feita pelos dois processos. Só o médico pode saber qual o mais indicado, mas lembramos que é um método dificilmente reversível.
Por favor, consulte o seu ginecologista e exponha-lhe as suas dúvidas. É o mais seguro e o mais sensato.

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Homossexualidade: será que sou?

Mensagem:
Bom, tenho 14 anos e há cerca de alguns meses que tenho uma dúvida. Tem a ver com a homosexualidade. Eu muitas vezes que navego na net e vou ver sites pornográficos "excito-me" mais a ver pénis erectos e sites gay do que a ver mulheres. No entanto até hoje nunca me senti atraido por homens.. só por mulheres. Resumindo: Eu gosto de mulheres no que toca ao amor... mas no que toca ao sexo.. prefiro ver homens nus. Será normal ou apenas uma fase do meu crescimento?!


Resposta:
Por nós, o facto de te excitares mais ao veres pénis do que com mulheres não faz de ti um homossexual. Do que contas, essas são as experiências com a internet e com revistas e filmes. As tuas inclinações com gente de carne e osso são para mulheres, certo?
Talvez os pénis te cativem mais porque também tens um, porque comparas, porque é símbolo de poder...

Não dês muita importância à questão. E investe um pouco mais nas relações com gente a sério, pode dar-te segurança, autoconfiança e experiências mais válidas.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Homossexuais, bissexuais e transgenders: qual a diferença?

Mensagem:
Qual a diferença entre homossexuais, bissexuais e transgenders

Resposta:
Sinteticamente: são homossexuais (gays ou lésbicas) as pessoas que se sentem sexual e emocionalmente atraídas por pessoas do mesmo sexo.
As pessoas designadas bissexuais tanto se envolvem com pessoas do sexo feminino como do sexo masculino.
A palavra transgenders é geralmente utilizada para designar um grupo de pessoas que não se encaixa nas definições de "homem" e "mulher" comummente utilizadas; inclui transexuais, andrógenos, travestis e transformistas.
Podemos dizer que as palavras homossexual e bissexual são, regra geral, utilizadas para indicar a orientação sexual de uma pessoa, enquanto transgender se refere à identidade do género da pessoa em causa.

sábado, 23 de agosto de 2025

Gravidez e partilha de toalhas

Mensagem:
Numa conversa de amigas, disseram-me que era possivel engravidar caso uma rapariga se limpasse a uma toalha antes utilizada por uma pessoa do sexo masculino. O que eu sabia é que, se fosse depois do acto sexual, havia possibilidade. Mas a minha dúvida é se quando não ha relaçoes sexuais é possivel engravidar ao utilizar a mesma toalha. Agradeço a vossa atenção.

Resposta:
Não te preocupes. Um espermatozóide, para chegar ao útero, tem de "sair disparado", ajudado pela força da ejaculação. Esses da vossa toalha, além de estarem mais mortos que vivos, provavelmente já não tinham energia para lá chegar. Sem relações sexuais (ou mesmo com esperma na toalha), usar uma toalha de outro não engravida de certeza. Excepto, é claro, se se recorrer à inseminação artificial, mas isso já é outro assunto.

Tudo de bom.

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Gravidez e menstruação

Mensagem
Pode-se engravidar quando se tem menstruação?

Resposta
A resposta é SIM, mesmo que seja bastante improvável.
Na dúvida, usem o preservativo. Protejam-se!
Tudo de bom!

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Gravidez

Mensagem:
"Fazer amor" na banheira ou na piscina engravida?
Mesmo eu tomando a pílula, para controlar a menstruação e para evitar gravidez, eu podeia "fazer amor" com o meu parceiro sem usar camisinha?

Resposta:
Fazer amor na banheira pode engravidar, sim, mas estamos a falar de ter relações sexuais completas: penetração e ejaculação na vagina da mulher.
Se o homem ejacular na água (na água mesmo), o risco de a mulher engravidar não existe. Os espermatozóides "nadam" bem, mas só no meio que lhes é favorável: dentro do corpo da mulher.

Se tomas a pílula (como indicado), não só regulas a menstruação como evitas a gravidez. Se nenhum de vocês tiver (de certeza absoluta) nenhuma doença sexualmente transmissível, claro que podem dispensar a camisinha, mas SÓ nesse caso.

domingo, 17 de agosto de 2025

Gosto dele

Mensagem:
Na minha escola existe um rapaz que eu gosto muito; pode-se mesmo dizer que o amo.
Não sei se ele partilha os mesmos sentimentos que eu.
Gostaria de saber como saber isso.
E já agora saber como é que eles podem ser comquistados.
Gostaria de ter a resposta o mais depressa possivel se não ainda o perco.
com muito amor e carinho

Resposta:
A nossa opinião é simples. Se achas que gostas dele tens de tentar conquistá-lo. Se ele não gostar de ti, tens de ter paciência...
Se ele gostar, é fixe. Se não... Dói, tens de aceitar, mas ao menos ficas a saber.
Claro que primeiro deves arranjar maneira, talvez com as tuas amigas, de perceber se ele sabe que tu existes. Se ele não souber que tu estás aí, tens de ir arranjando maneira de ele dar por ti. Estar perto, pedir algo emprestado, dar um recado de alguém, sei lá...

Depois, fala com ele (a sós, é melhor), diz-lhe o que sentes e logo vês.
Sim, é preciso moooooontes de coragem, mas ao menos, tiras daí o sentido.. Arrisca.

E conquistar alguém?
É preciso afinidade de gostos (não todos), de feitios, de interesses e algum humor,... Neste momento és tu que o "conheces" melhor e terás de te aplicar: usa os teus sentidos e muito bom senso.

Boa sorte!

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Gostar de duas pessoas ao mesmo tempo

Mensagem:
Sei que estar a perguntar isto é uma estupidez mas eu não me estou a sentir mesmo nada bem! Há pouco tempo um rapaz mais velho (eu estou no 9.º ano) pediu o meu número e tudo bem falávamos muito como amigos, tudo normal.

Ele tinha namorada, gostava de outra rapariga e dizia que gostava de "curtir" comigo! E eu tudo bem porque ia ser só uma curte mas já gostava dele. Mas no meio disto tudo começo a receber mensagens do irmão mais novo dele (também é mais novo que eu 1 ano) e ficámos muito bons amigos. Eu e o mais velho acabámos por não curtir porque ele dizia que eu falava muito com o irmão dele e que ele (o irmão) só falava comigo para o confrontar. Eu fiquei na minha e continuei a falar com o mais novo e ele disse que gostava de mim.

Quando eu já estava disposta a ter um tipo de relacionamento com o mais novo aparece o mais velho a dizer que me adorava! Fiquei confusa e perguntei que tipo de relacionamento é que ele queria e ele disse que primeiro curtir e depois de 2 semanas se ele não conseguisse nada com a rapariga de quem gostava começava a pensar em namorar comigo (e acabou com a namorada!). Depois disse que o irmão não queria nada comigo e que já tinha feito isto com outras raparigas que ele tinha conhecido e eu ao confrontar o mais novo ele não desmentiu nada mas disse que comigo era muito a sério e já imensa gente me disse que ele gosta imenso de mim mas não tenho a certeza! Que confusão!

Sei que isto parece um atrofio de miúdos mas eu não estou nada bem! Só queria uma opinião que me pudesse ajudar a escolher... porque eu acho que gosto dos dois! Ah! E também gostava de perguntar se será melhor confiar nos rapazes mais velhos ou nos mais novos! Um dos rapazes que costuma estar quase sempre com os dois irmãos diz que o mais novo gosta mesmo de mim mas que tem quase a certeza de que o mais velho não ia gastar dinheiro em mensagens só para gozar com uma pessoa!

Gostava que me ajudassem, nem que fosse só uma opinião para eu organizar as ideias! Obg! =) *


Resposta:
Na verdade, tens aqui uma situação chata... Gostas de qual? Qual gosta (mais) de ti?
Sabes, nós achamos que estas coisas todas passam por se falar directamente com as pessoas... Sem intermediários.
Não é o facto de um deles ser mais novo um ano que pode fazer muita diferença em termos de maturidade.

Esclarece com ambos se gostam mesmo de ti - essa do "curtir para ver se dá" é que é um atrofio... Será que esse rapaz anda desesperado por ter "alguém"? Quanto ao outro, parece que o grande "azar" dele é ter o irmão irmão como rival.

Fala sempre directamente com as pessoas quando tiveres estas questões.
E ouve o teu coração - é que gostares de alguém implica responsabilidades (tu gostares é importante, mas ele gostar é essencial). Ou então, se não tens a certeza, encara estas coisas como um passo na aprendizagem dos afectos. E não te compromentas se não achas que o que sentes é suficientemente forte.

Tudo de bom.

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

EFA - STC - Conteúdo - Perfil de Competências - Sociedade, Tecnologia e Ciência

Perfil de Competências
Sociedade, Tecnologia e Ciência

Pretende-se que um adulto, que obtenha certificação de nível secundário demonstre nesta Área uma capacidade de agir nos seus diferentes contextos de vida, de modo informado e crítico, incorporando na sua prática conhecimentos validados sobre sociedade, tecnologia e ciência. Assegura-se assim o reconhecimento a adultos que, não tendo completado o ensino secundário formal, evidenciam na sua acção diária competências científicas e tecnológicas significativas, sendo capazes de identificá-las e explicitá-las fora desses contextos imediatos. Neste caso, definem se os contextos privado, profissional, institucional e macro-estrutural como os quatro domínios fundamentais de referência para a acção nos quais os candidatos deverão possuir e validar as suas competências. Por outro lado, tratando-se de competências geradas em contexto, definem-se sete núcleos fundamentais nos quais estas são desenvolvidas e que os candidatos podem escolher conforme as suas experiências de vida. Nestes vários contextos e para alguns dos núcleos geradores, o adulto certificado deverá evidenciar competências de forma integrada a partir de critérios não apenas de identificação rigorosa de procedimentos, mas também de compreensão de processos e ainda de intervenção transformadora.
Competências-Chave

• Reconhecer, na sua vida corrente, a multiplicidade e interligação de elementos sociais, tecnológicos e científicos;

• Agir de forma sistemática, com base em raciocínios que incluam conhecimentos científicos e tecnológicos validados;

• Operar na vida quotidiana com tecnologias correntes, dominando os seus princípios técnicos bem como os impactos (positivos ou negativos) nas configurações sociais e ambientais;

• Procurar informação técnico-científica, interpretando-a e aplicando-a na resolução de problemas ou na optimização de soluções;

• Planificar as suas próprias acções, no tempo e no espaço, prevendo e analisando nexos causais entre processos e/ou fenómenos, bem como recorrendo a métodos experimentais logicamente orientados;

• Conceber as próprias práticas como, simultaneamente, produto e produtor de fenómenos sociais específicos, passíveis de uma abordagem científica;

• Saber explicitar alguns dos conhecimentos científicos e tecnológicos que utiliza na sua vida corrente, através de linguagens abstractas de nível básico;

• Entender a ciência como processo singular de produção e validação de conhecimentos mais adequados ao mundo real, mas também como prática social em constante transformação, incluindo amplas áreas de incerteza.
Quadro integrador dos Núcleos Geradores e Domínios de Referência _ 28 temas



NÚCLEO GERADOR: Equipamentos e Sistemas Técnicos (EST)

DR1. Contexto privado - Equipamentos Domésticos
DR2. Contexto profissional - Equipamentos Profissionais
DR3. Saberes, poderes e instituições - Utilizadores, Consumidores e Reclamações
DR4. Estabilidade e mudança - Transformações e Evoluções Técnicas

NÚCLEO GERADOR: Ambiente e Sustentabilidade (AS)

DR1. Contexto privado - Consumo e Eficiência Energética
DR2. Contexto profissional - Resíduos e Reciclagens
DR3. Saberes, poderes e instituições - Recursos Naturais
DR4. Estabilidade e mudança - Clima

NÚCLEO GERADOR: Saúde (S)

DR1. Contexto privado - Cuidados Básicos
DR2. Contexto profissional - Riscos e Comportamentos Saudáveis
DR3. Saberes, poderes e instituições - Medicinas e Medicação
DR4. Estabilidade e mudança - Patologias e Prevenção

NÚCLEO GERADOR: Gestão e Economia (GE)

DR1. Contexto privado - Orçamentos e Impostos
DR2. Contexto profissional - Empresas, Organizações e Modelos de Gestão
DR3. Saberes, poderes e instituições - Sistemas Monetários e Financeiros
DR4. Estabilidade e mudança - Usos e Gestão do Tempo

NÚCLEO GERADOR: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

DR1. Contexto privado - Comunicações Rádio
DR2. Contexto profissional - Micro e Macro Electrónica
DR3. Saberes, poderes e instituições - Media e Informação
DR4. Estabilidade e mudança - Redes e Tecnologias

NÚCLEO GERADOR: Urbanismo e Mobilidade (UM)

DR1. Contexto privado - Construção e Arquitectura
DR2. Contexto profissional - Ruralidade e Urbanidade
DR3. Saberes, poderes e instituições - Administração, Segurança e Território
DR4. Estabilidade e mudança - Mobilidades Locais e Globais

NÚCLEO GERADOR: Saberes Fundamentais (SF)

DR1. Contexto privado - O Elemento
DR2. Contexto profissional - Processos e Métodos Científicos
DR3. Saberes, poderes e instituições - Ciência e Controvérsias Públicas
DR4. Estabilidade e mudança - Leis e Modelos Científicos
Unidades de Competência e Critérios de Evidência

UNIDADE DE COMPETÊNCIA 1.
Intervir em situações de relacionamento com equipamentos e sistemas técnicos tendo como base a identificação e compreensão dos seus princípios e o conhecimento das normas de boa utilização, conducentes ao reforço de eficiência e de capacidade de entendimento das relações sociais.

NÚCLEO GERADOR: Equipamentos e Sistemas Técnicos (EST)

COMPETÊNCIAS DR1.
Operar com equipamentos e sistemas técnicos em contextos domésticos, identificando e compreendendo as suas normas de boa utilização e os seus diferentes utilizadores

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar nos modos de utilização de equipamentos técnicos no contexto doméstico, equacionando as desigualdades entre mulheres e homens e explorando formas de as ultrapassar.
• Actuar no modo de utilizar equipamentos técnicos na vida doméstica no sentido de melhorar a eficiência e evitar danos.
• Actuar tendo em conta os princípios científicos em que assenta o funcionamento de equipamentos domésticos (electricidade, calor, força, etc.).

COMPETÊNCIAS DR2.
Operar equipamentos e sistemas técnicos em contextos profissionais, identificando e compreendendo as suas normas de boa utilização e seus impactos nas organizações

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar no quadro das qualificações profissionais para lidar com equipamentos e sistemas técnicos, no sentido da reconversão das posições hierárquicas ocupadas pelos trabalhadores nas organizações.
• Actuar no sentido de clarificar as propriedades e limitações dos equipamentos e dos procedimentos técnicos disponíveis ou que possam vir a ser disponibilizados num contexto profissional ou na interacção com profissionais especializados.
• Actuar na interacção com profissionais especializados com base nos princípios científicos em que assenta o funcionamento de equipamentos e sistemas técnicos (mecânica, calor, etc.) tendo em conta as relações matemáticas entre as noções envolvidas.

COMPETÊNCIAS DR3.
Interagir com instituições, em situações diversificadas com base nos direitos e deveres de utilizadores e consumidores de equipamentos e sistemas técnicos

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar enquanto utilizador informado e consumidor responsável de equipamentos e sistemas técnicos, reconhecendo a diversidade de instituições, competências e relações de poder que existem nesta área, nas sociedades contemporâneas.
• Actuar com base em conhecimentos técnicos no relacionamento com fabricantes ,vendedores e fornecedores, em questões sobre garantias, qualidade dos produtos e dos serviços prestados, etc.
• Actuar recorrendo a fundamentos científicos, em particular a modelos matemáticos nas tomadas de decisão sobre equipamentos e
sistemas técnicos com vista à defesa de direitos dos consumidores.

COMPETÊNCIAS DR4.
Mobilizar conhecimentos e práticas para a compreensão e apropriação das transformações e evoluções técnicas e sociais

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar perante as transformações e evoluções dos equipamentos e sistemas técnicos considerando as suas consequências nas estruturas e interacções sociais.
• Actuar nas utilizações de equipamentos e sistemas técnicos tendo em conta a sua evolução tecnológica no sentido da melhoria de rendimento, da redução do número de horas por tarefa, etc.
• Actuar face às transformações e evoluções técnicas dos equipamentos relacionando-as com a evolução histórica dos princípios científicos, com especial ênfase nas ciências físicas e químicas, suportada pela evolução da própria matemática ao nível do cálculo diferencial.


UNIDADE DE COMPETÊNCIA 2.
Identificar e intervir em situações de tensão entre o ambiente e a sustentabilidade, fundamentando posições relativas a segurança, preservação e exploração de recursos, melhoria da qualidade ambiental e influência no futuro do planeta.

NÚCLEO GERADOR: Ambiente e Sustentabilidade (AS)

COMPETÊNCIAS DR1.
Promover a preservação e melhoria da qualidade ambiental através de práticas quotidianas que envolvam preocupações com o consumo e a eficiência energética

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar face aos consumos energéticos e sua eficiência no contexto privado, identificando práticas sociais diferenciadas e correlacionando conhecimentos científicos e técnicos com modos de actuação.
• Actuar em situações da vida quotidiana aplicando técnicas, procedimentos e equipamentos que evitem o desperdício energético (por exemplo, lâmpadas de baixo consumo, isolamento térmico das habitações, etc.) ou promovam a rentabilização local de recursos energéticos renováveis e alternativos (por exemplo, energia solar para aquecimento de águas sanitárias, etc.).
• Actuar tendo em conta os processos físicos, químicos, biológicos que fundamentam a optimização dos recursos energéticos (por exemplo, explicitando as dependências da eficiência de um sistema nas suas variáveis ou, os princípios fundamentais que regulam a transmissão de calor e energia, etc.).

COMPETÊNCIAS DR2.
Incluir processos de valorização e tratamento de resíduos nas medidas de segurança e preservação ambiental

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar a nível individual, tendo em conta as diferentes ocupações profissionais relacionadas com a recolha e tratamento de resíduos e as posições ocupadas na estrutura social, no sentido de incrementar trajectórias de mobilidade social ascendente.
• Actuar sobre a produção, tratamento e valorização de resíduos numa base técnico-profissional de forma a detectar melhorias possíveis e meios de as concretizar, com vista à redução da poluição e dos consumos energéticos, e do aumento da segurança.
• Actuar relativamente aos princípios científicos químicos, físicos e biológicos em que assenta a reciclagem e o tratamento e valorização de resíduos.


COMPETÊNCIAS DR3.
Diagnosticar as tensões institucionais entre o desenvolvimento e a
sustentabilidade face à exploração e gestão de recursos naturais

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar face à multiplicidade de instituições com saberes e poderes diferenciados na gestão dos recursos naturais nas sociedades contemporâneas.
• Actuar nos debates técnicos sobre o ambiente e em particular sobre os processos de gestão de recursos naturais, energéticos, etc., distinguindo as posições em confronto, os interesses envolvidos, e discutindo as possibilidades de consensos (política da água, etc.).
• Actuar face aos debates sobre ambiente, pondo em evidência o
papel da fundamentação científica rigorosa, reconhecendo a sua
validade relativa.

COMPETÊNCIAS DR4.
Mobilizar conhecimentos sobre a evolução do clima ao longo do tempo e a sua influência nas dinâmicas populacionais, sociais e regionais


CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar na interacção com as variáveis climáticas, reconhecendo que os grupos sociais, as regiões e os modos de produção podem ter modos diferenciados de relação com o ambiente.
• Actuar em ligação com o processo de evolução das tecnologias e sua consequência na estabilidade ambiental e em particular na evolução climática.
• Actuar tendo em conta os conhecimentos científicos relativos à
história e evolução da Terra, e também ao papel da intervenção humana (por exemplo, relacionar a dependência climática com as grandes erupções vulcânicas, com a revolução industrial, etc.) sendo capaz de reconhecer correlações estatísticas entre os diversos factores envolvidos.


UNIDADE DE COMPETÊNCIA 3.
Compreender que a qualidade de vida e bem-estar implicam a capacidade de accionar fundamentada e adequadamente intervenções e mudanças biocomportamentais, identificando factores de risco e de protecção, e reconhecendo na saúde direitos e deveres em situações de intervenção individual e do colectivo.

NÚCLEO GERADOR: Saúde (S)

COMPETÊNCIAS DR1.
Adoptar cuidados básicos de saúde em função de diferentes necessidades e situações de vida

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar nos comportamentos sociais face aos cuidados básicos de saúde, tendo em conta a sua associação a contextos socioculturais, práticas de sociabilidade e processos culturais e económicos específicos.
• Actuar quotidianamente de acordo com as necessidades básicas de saúde (exercício, alimentação e lazer) adoptando produtos e procedimentos que se ajustem a situações específicas e ao modo de vida.
• Actuar com conhecimento das necessidades específicas do organismo em função da idade, tipo de actividade e estado de saúde, evitando comportamentos desajustados.

COMPETÊNCIAS DR2.
Promover comportamentos saudáveis e medidas de segurança e prevenção de riscos, em contexto profissional

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar face aos sistemas de protecção social como elementos do Estado-Providência, identificando as suas diferentes consequências no acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde, tendo em conta os riscos de determinadas profissões.
• Actuar conscientemente na manipulação de equipamentos e materiais e na preservação e melhoramento das condições ambientais no local de trabalho tendo em conta a preservação e promoção da saúde.
• Actuar na prevenção de doenças e acidentes profissionais, com base no conhecimento do modo de actuação no organismo de factores potenciadores de desequilíbrios e na forma de adequar o trabalho às características e capacidades do trabalhador.

COMPETÊNCIAS DR3.
Reconhecer os direitos e deveres dos cidadãos e o papel da componente científica e técnica na tomada de decisões racionais relativamente à saúde

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar no campo da saúde, entendendo-o como um campo composto por instituições com competências especializadas na produção e distribuição de medicamentos, mas incluindo também áreas de liberdade, desigualdade e conflito.
• Actuar no relacionamento com serviços e sistemas de saúde reconhecendo as possibilidades de escolha e os limites da auto-medicação, bem como intervindo no sentido de conhecer a fiabilidade de técnicas e produtos para a saúde.
• Actuar na promoção e salvaguarda da saúde recorrendo a conhecimentos científicos para a tomada de posição em debates de interesse público sobre problemas da saúde (planeamento familiar, terapêuticas naturais, toxicodependência, etc.), suportando essas posições em análises matemáticas que permitam perspectivar medidas de forma consistente.

COMPETÊNCIAS DR4.
Prevenir adequadamente patologias em função da evolução das realidades sociais, científicas e tecnológicas

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar na prevenção ou resolução de patologias, compreendendo que os riscos, os meios e as concepções de saúde variam entre grupos sociais e entre tempos históricos.
• Actuar tendo em conta a evolução das regras de prevenção e a sua aplicação em situações adequadas, mostrando capacidade de improvisação de meios de protecção.
• Actuar reconhecendo a evolução do conhecimento científico na forma de melhor enfrentar os agentes causadores de doenças, as suas variantes e o aparecimento de novas doenças, considerando a inferência como um processo importante neste domínio.


UNIDADE DE COMPETÊNCIA 4.
Identificar, compreender e intervir em situações de gestão e economia, desde o orçamento privado e familiar até a um nível mais geral através da influência das instituições monetárias e financeiras na economia em que se está inserido e tendo em conta princípios das ciências económicas.

NÚCLEO GERADOR: Gestão e Economia (GE)

COMPETÊNCIAS DR1.
Organizar orçamentos familiares tendo em conta a influência dos impostos e os produtos e serviços financeiros disponíveis

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar na elaboração de orçamentos familiares de acordo com as características e composições dos agregados, identificando rubricas de despesas e receitas e compreendendo a sua utilização no sentido da redução do endividamento das famílias e indivíduos.
• Actuar na gestão dos bens familiares recorrendo ponderadamente a meios técnicos e a produtos financeiros diferenciados adequados à optimização do rendimento disponível.
• Actuar em situações da gestão do orçamento familiar usando conhecimentos de contabilidade e de aplicações matemáticas.

COMPETÊNCIAS DR2.
Interagir com empresas, instituições e organizações mobilizando conhecimentos de gestão de recursos

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar de forma inovadora em contextos profissionais distintos, identificando diferentes modelos de gestão e estruturas organizacionais e aplicando-os no sentido da eficácia produtiva e relacional das organizações e do bem-estar dos trabalhadores.
• Actuar em situações de gestão profissional ou de contencioso com instituições exteriores, recorrendo à experiência prática de contabilidade e de direito fiscal.
• Actuar em situações da vida profissional que envolvam a gestão de recursos técnicos e humanos, bem como novas estratégias para implementação da eficácia organizacional, considerando o papel que a programação linear e a optimização podem ter neste contexto.

COMPETÊNCIAS DR3.
Perspectivar a influência dos sistemas monetários e financeiros na economia e na sociedade

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar no sistema económico, monetário e financeiro, reconhecendo novos problemas e oportunidades geradas pelas interacções que se estabelecem a nível global, e em particular, no contexto da União Europeia, e seus efeitos no bem-estar e progresso social.
• Actuar ao nível das tecnologias relacionadas com o conhecimento e a segurança de diferentes meios de transacção e na comunicação com instituições económicas e financeiras.
• Actuar com conhecimento dos indicadores macroeconómicos tendo em conta que os problemas económicos envolvem politicas monetárias, e considerando a utilização de modelos matemáticos que permitam simular e prever diversas situações.

COMPETÊNCIAS DR4.
Diagnosticar os impactos das evoluções sociais, tecnológicas e científicas nos usos e gestão do tempo

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar nos usos e na gestão do tempo, compreendendo que os diferentes elementos do sistema económico variam consoante os sectores de actividade e estão em permanente evolução ao longo do tempo.
• Actuar tendo em conta as tecnologias existentes na gestão do tempo (por exemplo, o transporte aéreo versus a vídeo conferência).
• Actuar ao nível da gestão do custo do tempo compreendendo a evolução ao longo da história e tendo em conta factores diversos tais como o custo da hora de salário, encargos socais e amortização de equipamentos, considerando uma vez mais as potencialidades da matemática na simulação de situações alternativas tendo em vista a procura de soluções optimais.


UNIDADE DE COMPETÊNCIA 5.
Identificar, compreender e intervir em situações onde as TIC sejam importantes no apoio à gestão do quotidiano, a facilidade de transmissão e difusão de informação socialmente controlada, reconhecendo que a relevância das TIC tem consequências na globalização das relações.

NÚCLEO GERADOR: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

COMPETÊNCIAS DR1.
Entender a utilização das comunicações rádio em diversos contextos familiares e sociais

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar no quadro das predisposições para os usos e exploração de novas funcionalidades em objectos tecnologicamente avançados que fazem recurso às comunicações rádio, relacionando-os com os perfis sociais dos indivíduos.
• Actuar em situações da vida doméstica na resolução de problemas relacionados com as comunicações a distância (rádio, televisão, telemóvel, telefone fixo, etc.).
• Actuar na utilização das TIC na vida privada com conhecimento dos elementos básicos científicos nas comunicações rádio: ondas electro-magnéticas, electrónica, etc.

COMPETÊNCIAS DR2.
Perspectivar a interacção entre a evolução tecnológica e as mudanças nos contextos e qualificações profissionais

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar em novas formas de aquisição de competências face às TIC, compreendendo os seus usos nas organizações e relacionando-os com as literacias e qualificações exigidas aos profissionais na sociedade da informação.
• Actuar na esfera da vida profissional promovendo o recurso às tecnologias de suporte às TIC (micro electrónica, ecrãs, etc.).
• Actuar na vida profissional, com conhecimentos científicos básicos de funcionamento dos equipamentos de suporte às TIC (por exemplo, o computador, o monitor de cristais líquidos, a aritmética binária, etc.).

COMPETÊNCIAS DR3.
Discutir o impacto dos media na construção da opinião pública

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar recorrendo aos meios de comunicação de massas, compreendendo os diversos actores e interesses envolvidos na sua produção e o poder da informação nas sociedades modernas.
• Actuar em relação à tecnologia de suporte aos meios de comunicação e disseminação de informação (por exemplo, as estações de televisão, estações de rádio, as agências de informação, os satélites, etc.).
• Actuar tendo em conta a evolução dos meios de informação e comunicação de massas, reconhecendo alguns novos conceitos e procedimentos científicos utilizados na produção de informação.

COMPETÊNCIAS DR4.
Relacionar a evolução das redes tecnológicas com as redes sociais

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar na sociedade da informação, identificando novas oportunidades de participação, bem como mecanismos de desigualdade, resultantes da (des)articulação entre redes tecnológicas e redes sociais.
• Actuar tendo em conta o desenvolvimento dos modos de transmissão de informação ao longo da História, relacionando-o com a evolução das estruturas sociais, a ocupação do território, etc. (por exemplo, a rede de televisão, a internet, etc.).
• Actuar em relação à evolução dos conhecimentos científicos na construção das redes (por exemplo, a estrutura celular dos telemóveis, o uso da base binária na internet).


UNIDADE DE COMPETÊNCIA 6.
Identificar, compreender e intervir em questões de relação entre habitação, meios de subsistência, relacionamento social e mobilidade em ambiente rural ou urbano, na perspectiva da contribuição para a harmonização e melhoria da qualidade de vida.

NÚCLEO GERADOR: Urbanismo e Mobilidade (UM)

COMPETÊNCIAS DR1.
Associar conceitos de construção e arquitectura à integração social e à melhoria do bem-estar individual

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar no plano da construção e arquitectura dos espaços físicos, identificando diferentes tipos de alojamento familiar associados a modos de vida particulares, no sentido da melhoria do bem-estar social, da qualidade de vida e da integração sociocultural.
• Actuar ao nível das tecnologias inovadoras de construção na optimização das condições de habitabilidade e arquitectura ajustadas (por exemplo, os materiais isolantes térmicos e acústicos, arquitecturas ecológicas, promoção de acessibilidades).
• Actuar ao nível das propriedades dos materiais, tradicionais e modernos, em função das necessidades e qualidade da construção (por exemplo, tintas ecológicas, isolantes reciclados, etc.) e/ou ao nível das quantidades desses materiais em função das áreas ou volumes em que serão utilizados.

COMPETÊNCIAS DR2.
Promover a qualidade de vida através da harmonização territorial
em modelos de desenvolvimento rural ou urbano

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar ao nível das dinâmicas de desenvolvimento local e regional, em contextos urbanos e rurais, compreendendo a evolução das actividades económicas e os processos de transformação sociocultural num dado território, relacionando-as com as mudanças nas profissões e nos modos de vida das populações.
• Actuar na exploração dos recursos naturais (zonas de agricultura, piscatórias, mineiras), ou nos locais de grande comercialização e consumo (centros urbanos), com conhecimento dos meios técnicos adequados, tradicionais ou inovadores.
• Actuar na vida profissional com conhecimento do modo de actuação dos processos químicos, biológicos e técnicos de produção, em zonas rurais ou urbanas, de modo a salvaguardar e manter o equilíbrio no ambiente e no bem-estar das diferentes comunidades.

COMPETÊNCIAS DR3.
Mobilizar informação sobre o papel das diferentes instituições no âmbito da administração, segurança e território

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar face a instituições reguladoras da administração e segurança do território, compreendendo os seus campos de actuação e modos de regulação.
• Actuar na organização técnica de sistemas administrativos ligados à gestão de serviços relacionados com prevenção e segurança na mobilidade.
• Actuar utilizando os conhecimentos científicos que suportam normas e códigos reguladores de segurança e administração do território (por exemplo no código rodoviário: controlo de velocidade, restrições em piso molhado, distância mínima entre carros, etc.) e, a um nível mais sofisticado, avaliar da justiça dessa regulamentação tendo em conta os modelos estatísticos e matemáticos que governam a matéria regulada.

COMPETÊNCIAS DR4.
Reconhecer diferentes formas de mobilidade territorial – local e global – e sua evolução

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar em contextos interculturais, considerando os fluxos migratórios das populações e o êxodo rural como resultado de desigualdades económicas, culturais e/ou políticas, mas geradores também de processos de (re)construção identitária e de “descoberta do outro”.
• Actuar compreendendo o papel da evolução tecnológica como condicionante das mobilidades, quer ao nível dos transportes e comunicações quer ao nível de possibilidades de valorização profissional.
• Actuar tendo em conta as condições que levam às mobilidades no reino animal, em geral, (condições ambientais, de reprodução e outras) e nas populações humanas em particular (condições económicas, étnicas, políticas e outras) e no sentido de reconhecer os diferentes fluxos e relações entre variáveis através do tratamento estatístico de informação.


UNIDADE DE COMPETÊNCIA 7.
Identificar, compreender e agir criticamente em questões relacionadas com a visão científica do indivíduo, da sociedade e do universo.

NÚCLEO GERADOR: Saberes Fundamentais (SF)

COMPETÊNCIAS DR1.
Mobilizar o saber formal para o reconhecimento do elemento como uma unidade estrutural e organizativa

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar de modo eficaz em processos de integração social dos elementos de uma dada sociedade, compreendendo o conceito de acção social (no sentido weberiano) como atribuição de sentido às práticas e características individuais.
• Actuar ao nível da intervenção da tecnologia na compreensão ou
utilização das estruturas elementares (por exemplo, o papel do protão na imagiologia por NMR, utilizações correntes de análises de DNA, etc.).
• Actuar no sentido de compreender a base científica de diferentes estruturas elementares (por exemplo, o núcleo atómico, o átomo, a molécula, o DNA, a célula, a unidade como príncipio formador dos números, os processos geradores de sequências, etc.).

COMPETÊNCIAS DR2.
Recorrer a processos e métodos científicos para actuação em diferentes domínios da vida social

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar em diferentes contextos profissionais com base em atitudes racionalistas e científicas, identificando e relacionando diferentes processos, métodos e técnicas de produção de conhecimento sobre a realidade em ciências sociais.
• Actuar no contexto da vida profissional procurando encontrar soluções técnicas que melhorem processos e procedimentos (experimentar e melhorar a eficiência).
• Actuar de forma a valorizar o papel das várias componentes na prática científica, em particular, experimentação e teoria, valorizando em simultâneo o papel da representação matemática como suporte para a explicação e previsão dos factos.

COMPETÊNCIAS DR3.
Intervir racional e criticamente em questões públicas com base em conhecimentos científicos e tecnológicos

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar nas sociedades contemporâneas num quadro de pluralidade de instituições, reconhecendo que as argumentações científicas e técnicas interagem com interesses particulares e poderes específicos e diferenciados.
• Actuar de modo fundamentado e consistente nos debates públicos sobre questões de carácter tecnológico.
• Actuar tendo em conta o papel da ciência, reconhecendo as suas potencialidades e limitações, nos debates públicos e face aos diferentes jogos de poder, criando evidência para essa actuação baseada em modelos matemáticos.

COMPETÊNCIAS DR4.
Mobilizar o saber formal na interpretação de leis e modelos científicos num contexto de coexistência de estabilidade e mudança

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA
• Actuar perante fenómenos sociais complexos, concebendo-os como resultado de evoluções históricas e adoptando configurações diversas consoante as sociedades e/ou os grupos sociais.
• Actuar de forma a compreender que as soluções técnicas têm validade limitada e que têm tendência a mudar, tal como muda a ciência e a própria sociedade.
• Actuar tendo em conta que se vive num mundo onde coexistem leis
científicas de invariância (que valorizam a estabilidade) e leis científicas de evolução (que apontam para a mudança), reconhecendo, em particular e no caso da matemática, esta dualidade nos invariantes geométricos e nos aspectos dinâmicos associados à noção de derivada.