quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

RESISTÊNCIAS: BARREIRO / MOITA

REUNIÃO PROFS. BARREIRO/ MOITA
RESOLUÇÃO

Considerando que, em democracia, as leis só são legítimas quando reconhecidas por aqueles a quem se aplicam, e a esmagadora maioria dos professores já demonstrou, em manifestações e greves massivas, que rejeita as medidas deste Ministério da Educação (ME), em particular o modelo de Avaliação de Desempenho Docente (ADD) e o ECD que nos foi imposto a partir de 19 de Janeiro de 2007;

Os professores e educadores, reunidos no Barreiro no dia 17 /Janeiro/ 2009 para analisar a situação da luta dos docentes contra o actual modelo de avaliação de desempenho e o ECD impostos pelo Ministério da Educação, decidem:

1. Afirmar a exigência de revogação do actual modelo de ADD, consubstanciado no dec. 2/ 2008 e subsequentes decretos regulamentares, inclusive o dec. 1-A/2009 (“Simplex 2”);
2. Reafirmar as exigências de reposição da carreira única para os professores, do fim da prova de ingresso, de reposição de horários compatíveis com a especificidade da nossa profissão, de reposição das condições de aposentação do antigo ECD e de regulamentação de mecanismos para a vinculação dos professores contratados – o que implica a construção negociada de um verdadeiro ECD, incompatível com o actual “ECD da Ministra”;
3. Afirmar a exigência de revogação do decreto que regulamenta o novo regime de gestão, o qual irá acabar com o que resta da gestão democrática nas escolas, transformando os directores em meras correias de transmissão das directivas dos governos;
4. Apoiar a luta dos outros trabalhadores da Função Pública contra o novo sistema de vínculos e carreiras aprovado na Assembleia da República, que irá ter inevitáveis repercussões também na nossa carreira, no sentido da sua acentuada precarização;
5. Apoiar as tomadas de posição dos professores das escolas do concelho e do país que reafirmaram, neste 2º Período, a decisão de não entregarem os objectivos individuais no quadro da ADD do ME;
6. Apoiar a posição dos Conselhos Executivos reunidos em Santarém no dia 10 de Janeiro, de rejeição do actual modelo de ADD, incluindo o “Simplex 2”;
7. Apoiar todos os professores que, em condições extremamente difíceis, nomeadamente de oposição dos órgãos de gestão das suas escolas, afirmam ou mantêm a decisão de não entregarem os seus objectivos individuais;
8. Apoiar activamente e mobilizar-se para a greve de 19 de Janeiro, convocada pela Plataforma Sindical;
9. Apoiar activamente e mobilizar-se para a manifestação de dia 24 de Janeiro frente à Presidência da República, convocada pelos Movimentos de Professores;
10. Apoiar a decisão dos professores de Beja, de realização de uma Marcha Nacional da Educação convocada pela Plataforma Sindical, Associações de Pais e as centrais sindicais, CGTP e a UGT.


Decidem ainda:
11. Apelar a que as direcções da CGTP e da UGT declarem publicamente o seu apoio à luta dos professores e discutam com a Plataforma Sindical a iniciativa da Marcha Nacional pela Educação proposta pelos colegas de Beja;
12. Apelar a que os Conselhos Executivos dos concelhos do Barreiro e Moita se reunam, para analisarem as condições em que o ME pretende fazer deles os aplicadores do seu modelo de ADD, nomeadamente por via do dec.1-A, sobrecarregando-os com tarefas burocráticas incompatíveis com uma gestão minimamente pedagógica;
13. Apelar a que as direcções sindicais da Plataforma apoiem activamente, inclusive a nível jurídico, os professores que, nas suas escolas, se vêem impossibilitados de reunirem e discutirem a ADD devido à oposição dos respectivos CEs; sugerimos que os responsáveis sindicais promovam reuniões com esses colegas, se necessário fora das suas escolas;
14. Saudar as posições de várias Assembleias Municipais e Sindicatos de apoio à luta dos professores; apelar a que as Assembleias Municipais do Barreiro e da Moita, assim como as organizações sindicais representadas no nosso concelho, tomem a mesma posição;
15. Constituir-se em Comissão Inter-escolas do Barreiro/ Moita.



Aprovada por unanimidade (cerca de 80 professores presentes)

Escolas ainda esperam chegada dos 'Magalhães'

As entregas dos Magalhães estão abaixo das expectativas dos pais e das escolas, apesar de o Governo garantir que estão a ser entregues sete mil computadores por dia. Segundo o Ministério da Educação, dos 300 mil pedidos, 120 mil chegaram ao destino.

Agrupamentos contactados avançam que os números dados pelo ministério não têm correspondência no terreno, onde muitas escolas ainda não receberam os aparelhos, enquanto outras só agora o começaram a fazer. Os estabeleci- mentos do concelho da Guarda, por exemplo, só há uma semana começaram a receber os Magalhães. Só o Agrupamento de Escolas de Sequeira, o primeiro daquela zona do País a receber os computadores, teve 245 pedidos. "Só 21 alunos não requisitaram o Magalhães, mas até agora recebemos apenas 60. A primeira remessa de 40 chegou na quinta-feira da semana passada, e os outros 20 chegaram esta semana, o que é insuficiente para a procura", reconhece José Grilo Santos, presidente do agrupamento.

Ainda na zona centro, Eduarda Carvalho, presidente do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares, reconhece que as entregas redobraram nos últimos dias, mas ainda assim são insuficientes. "Há mesmo escolas do agrupamento que ainda não receberam os Magalhães, embora outras já tenham recebido todos." Para António José Ganhão, da Associação Nacional de Municípios, "a expectativa criada pelo programa não tem tido resposta nas entregas".

Problema que o Ministério das Obras Públicas e das Comunicações - que divide com a tutela da Educação a responsabilidade pelo programa - atribui a problemas burocráticos. "Falhas de comunicações entre as operadoras e as escolas que já foram resolvidas", garante João Morgado Fernandes, assessor do ministério. A partir de ontem, os mais de 50 mil alunos do básico de escolas privadas e cooperativas também podem inscrever-se para receber o Magalhães. Até Fevereiro, o Ministério da Educação espera ter concluído o processo de inscrição e espera concluir o programa e-escolinhas até à Páscoa.
PEDRO VILELA MARQUES

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Concursos - Informações

• As escolas receberam, da DGRHE, um mapa provisório sobre vagas do respectivo quadro, onde consta a distribuição dos seus professores, sendo um quadro da categoria de professor e outro quadro da categoria de professor titular. Neste mapa é dada a indicação da distribuição dos docentes por índices de vencimentos, do número de alunos e do orçamento anual da respectiva escola;
• O concurso continuará a ser nas modalidades de Interno e Externo. Para as necessidades transitórias, haverá o concurso nacional, a ocorrer em Agosto (1º momento) e a Bolsa de Recrutamento (2º momento), a ocorrer entre Setembro e Dezembro.

É primeiro objectivo destas fases garantir a colocação dos professores do quadro sem componente lectiva e dos Professores dos QZPs não colocados no concurso interno.

Será também, o momento da colocação dos professores sem componente lectiva (horário zero), dos professores candidatos a condições específicas e para aproximação à residência.




Critérios para graduação profissional
– para este concurso os critérios serão os mesmos dos anos anteriores (tempo de serviço e classificação profissional); para os próximos anos, o tempo de serviço só contará se a avaliação for de BOM, tendo as menções de EXCELENTE e MUITO BOM as pontuações que constam na última proposta do Ministério da Educação.




Quadros de Agrupamento
– este próximo concurso de 2009 é já realizado para quadros de agrupamento.




Integração nos Quadros de Agrupamentos
Os Professores dos Quadros de Escola serão automaticamente integrados nos Quadros de Agrupamento ou Escola não agrupada. Ficam a exercer funções na escola onde estão este ano colocados.
Se quiserem mudar de quadro, terão de ser opositores ao concurso;
- Os professores colocados entre 2006/2008 em consequência da fusão, extinção e reestruturação de Escola ficarão no quadro de agrupamento e a exercer funções na escola onde estão colocados; se quiserem mudar de quadro terão de ser opositores a concurso.
- Os Professores dos QZPs terão de concorrer. Poderão fazê-lo apenas às escolas (agrupamentos) do seu QZP.
Caso não sejam colocados, não serão incluídos na Bolsa de Recrutamento para colocação. Irão, assim, para a mobilidade. Se forem opositores às escolas (agrupamentos) do seu QZP e a outro(s) QZPs, serão colocados dentro das suas preferências e integrarão, até obterem colocação, a Bolsa de Recrutamento
Os professores de QZPs que não obtenham colocação continuarão a pertencer ao QZP. Estes quadros serão extintos à medida que forem vagando.
- Os Professores de Educação Especial poderão ter serviço distribuído noutro agrupamento ou agrupamento de concelho limítrofe.
- Os Professores colocados pelo concurso externo poderão ter serviço distribuído em qualquer escola do quadro do agrupamento com critérios a definir pela escola.




Necessidades Transitórias
- São necessidades anuais que dependem das matrículas dos alunos
1º momento de colocação nacional – Agosto
2º momento de colocação (Bolsa Recrutamento) – Setembro a Dezembro




Contratos
- Só haverá lugar a contratação quando não houver professores dos quadros, por colocar;
- Só poderão concorrer professores com habilitação profissional;
- Os alunos finalistas, bem como os que estão a fazer a formação em serviço, não terão época especial para concurso. Só poderão concorrer ao concurso de 2010/11.
- Os professores de Técnicas Especiais ficarão no QZP onde estão colocados. Não serão opositores a este concurso;
- Os professores colocados nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira poderão concorrer, tal como o fizeram nos concursos anteriores;
- Os professores de Português no Estrangeiro concorrerão de acordo com a situação que têm, ou no lugar de quadro de escola ou no lugar de QZP.




Processo de Transferência de Professores Titulares
Podem concorrer para Agrupamento de Escolas ou Escola não Agrupada onde ficaram vagas por preencher no concurso de 2007 os professores com a categoria de professor titular.




Critérios para transferências
- Pontuação obtida no concurso de acesso à categoria de professor titular;
- Para os professores titulares de concurso extraordinário, será feita a graduação de acordo com os critérios do concurso de 2007;
- As escolas poderão indicar os grupos a que os professores titulares estão interessados a candidatar-se;
- Em princípio só os professores candidatos terão acesso às vagas a concurso quando entrarem na candidatura.




Prazos
Concurso normal – dependente da publicação do novo diploma de concursos. Em principio até final de Fevereiro.
Transferência Professores Titulares – dependente de publicação de Despacho que poderá ocorrer na próxima semana.
SPZN

Petição à Ministra da Educação organizada por P ais eEncarregados de Educação

Petição à Ministra da Educação organizada por Pais eEncarregados de Educação - p.f reencaminha para o maior nº de contactos.


Petição à Ministra da Educação organizada por Pais e Encarregados de Educação

A situação a que chegámos é talvez o culminar da "tomada de assalto" das escolas pela burocracia e pelas elites que fomos criando em muitos anos de políticas educativas atípicas para a própria condição humana. Ela reflecte bem o estado geral da educação em Portugal, e não augura nada de bom se não ponderarmos o rumo em que estamos lançados. Várias ameaças pairam sobre a educação nacional neste momento, sobre as quais tecemos as seguintes considerações:

a) Avaliação dos professores

Afirmamos a necessidade de um sistema de avaliação de desempenho, tanto para os professores como para as escolas enquanto instituições colectivas. A avaliação não é uma questão laboral mas sim uma questão educativa de fundo e uma indispensável ferramenta estratégica para a melhoria de competências e práticas pedagógicas e científicas, e para garantia da qualidade das aprendizagens.

Em consciência, não podemos concordar com sistemas de avaliação "fast-food", criados à luz de critérios economicistas, sem quadros independentes, formados e especializados na problemática educativa, e sem critérios e objectivos de longo prazo devidamente estabelecidos. É imperativo saber o que queremos da escola moderna e dos novos professores para saber o que vamos avaliar.

Consideramos prejudicial aos interesses dos nossos filhos e do futuro do país, um sistema de avaliação que visa pressionar o professor a facilitar a avaliação dos alunos. Os nossos filhos merecem uma preparação efectiva e não meramente estatística.As estatísticas de sucesso podem servir para abrilhantar relatórios, mas não servem os interesses dos nossos filhos nem o futuro do país.


b) O estatuto do aluno - em particular o novo regime de faltas

Não podemos concordar com o abandono de valores culturais essenciais para a formação do carácter individual e colectivo de uma sociedade de sucesso. Rigor, esforço, dedicação, dever, responsabilidade e disciplina estão cada vez mais longe da escola.
Consideramos uma grave subversão dos valores que a escola transmite quando se trata por igual situações que são antagónicas, premiando a irresponsabilidade e prejudicando o empenho. Não há sensação de justiça quando se equipara uma falta por doença ou motivo justificativo a uma simples "balda" ou "gazeta".
Acreditamos numa escola humanista, tolerante e geradora de solidariedade que seja capaz de dar todas as oportunidades a todos os alunos. Mas a escola nunca o será verdadeiramente se não for capaz de premiar a competência, reconhecer o esforço, e censurar o desleixo.
Apelando à serenidade e a meios de expressão em que prevaleça o respeito pela ordem pública e pela diferença de opinião, prestamos a nossa homenagem, admiração e solidariedade ao movimento estudantil e às associações de estudantes onde, afinal, o espírito crítico ainda sobrevive. É para nós um desejo que as novas gerações possam ser mais pró-activas (e menos passivas) no uso e reivindicação do seus direitos, liberdades e garantias, numa cultura de intervenção cívica própria das sociedades mais desenvolvidas.
Lamentamos profundamente e recusamos quaisquer atestados de menoridade ou de incapacidade crítica, implícitos nas insinuações de que os nossos filhos estão a ser manipulados. Aos que as fazem, lembramos as palavras de Epicleto: "Não devemos acreditar na maioria que diz que apenas as pessoas livres podem ser educadas, mas sim acreditar nos filósofos que dizem que só as pessoas educadas são livres".


c) Apelamos a um debate nacional, e a uma reflexão profunda

Em tempo de mudança, de uma Sociedade da Informação que se quer transformar em Sociedade do Conhecimento, da velha pessoa "reactiva" para a nova pessoa "pró-activa", que seja um verdadeiro agente de transformação, capaz de construir conhecimento, que aluno é que queremos?
Em tempo de mudança, dos velhos sistemas analógicos para a era digital, em que jovens teclam tão rápido num telemóvel ou num computador e em que nos habituámos a ver o mundo em mudança rápida e permanente até ficar bem diferente poucos anos depois de se ter iniciado o percurso escolar; que professor é que queremos?
Em tempo de mudança, o que é mais importante: traçar um perfil novo para o professor, o educando e as aprendizagens e acompanhar com uma avaliação honesta, sensata e rigorosa, ou avaliar sem se saber o que se está a avaliar porque não se sabe o que se quer? Que escola é que queremos?
Queremos a escola que Kant nos descreve, quando afirma "É por isso que se mandam as crianças à escola: não tanto para que aprendam alguma coisa, mas para que se habituem a estar calmas e sentadas e a cumprir escrupulosamente o que se lhes ordena, de modo que depois não pensem mesmo que têm de pôr em prática as suas ideias"?
Ou acreditamos em Tucídides, quando afirma "Não pensem que um ser humano possa ser muito diferente de outro. A verdade é que fica com vantagem quem tiver sido formado na escola mais rude"?

d) Afinal, o que é que queremos construir?! Afinal, o que é que queremos avaliar?! Resignamo-nos à mediocridade, à falta de meios, à falta de ambição?

A maior derrota é perder a capacidade de reflectir. Perder a oportunidade de parar para pensar, para dialogar. Essa perda afecta o homem e a sociedade no seu último elo: a sociabilidade.
Ao longo dos últimos anos temos vindo a assistir ao desaparecimento das ciências sociais e humanas dos currículos educativos. À luz daquilo em que se transformou a política - discursos e estatísticas - esta acabou por transformar a educação em Português e Matemática.
Como afirmou o reconhecido académico António Damásio, "(...) o ensino das Artes e das Humanidades é tão necessário quanto o ensino da Matemática e das Ciências,(...) Ciência e Matemática, por si, são insuficientes para formar cidadãos".

Não admira pois que alguns titulares de órgãos de soberania tenham "fracos índices de cultura social". São já fruto de políticas educativas avessas à própria condição de cidadania. Não mudemos nada, e imaginem como serão aqueles que nos governarão amanhã.
Resta-nos a esperança de que com o novo modelo de gestão, as escolas passem a responder perante a comunidade e não perante o sistema. Resta-nos a convicção de que com o reforço do peso dos pais e outros elementos da comunidade na gestão das escolas possamos, em conjunto com os professores e os nossos filhos, mudar um destino fatal.
Assim, e pelo exposto, os Pais e Encarregados de Educação abaixo assinado, requerem a Sua Ex.a a Ministra da Educação:

1. A suspensão do Decreto-Regulamentar 2/2008 de 10 de Janeiro, que regulamenta o regime de avaliação de desempenho do pessoal docente do pré-escolar e dos ensinos básico e secundário;
2. A urgente abertura de um processo negocial, que promova um amplo debate nacional e uma reflexão séria sobre os objectivos nacionais a atingir através das políticas educativas;
3. A abertura de um processo de revisão da lei 3/2008 de 18 de janeiro, que aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário, de forma a consagrar princípios de justiça e uma cultura de empenho, rigor, esforço e exigência na vida escolar dos nossos filhos e futuros pais, líderes e garantes deste país.
Os abaixo-assinado:
Subscreva esta petição em http://www.petitiononline.com/minedupt/petition.html

Mãe ameaça professora com navalha

A mãe de uma aluna da Escola José Ruy, na Reboleira, concelho da Amadora, ameaçou com uma navalha uma professora do estabelecimento, tendo de ser afastada do recinto por elementos da Escola Segura da PSP.

O caso ocorreu na semana passada, quando a mãe da menina de seis anos foi falar com elementos docentes da escola e acabou por ameaçar uma professora com uma arma branca de pequenas dimensões. A ocorrência levou à chamada de elementos da Escola Segura que, quando chegaram ao local, encontraram a mulher mais calma.

A Polícia identificou a mãe da criança e elaborou um auto de notícias das ameaças e tentativa de agressão.

Segundo um funcionário da instituição, a aluna, que frequenta o 1.º ano do primeiro ciclo do ensino básico na referida escola - que está integrada no Agrupamento Dr. Azevedo Neves - estava já sinalizada pela Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco e manifestava um comportamento agressivo para com os colegas e funcionários.

O episódio deixou os professores e funcionários da escola perplexos e com medo. A PSP já reforçou a segurança no local.

A maioria dos alunos este estabelecimento de ensino vive com dificuldades económicas graves e em condições de vidas e estruturas familiares deficitárias, segundo um Projecto Educativo do agrupamento a que pertence.
C.M.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

«Jugulai» a senhora ministra!


Janeiro 8, 2009


«Jugulai» a senhora ministra!
8 de Janeiro de 2009 por Ricardo Santos Pinto
Sei que muitos professores nos lêem. Ainda não temos os leitores do «Umbigo», mas lá chegaremos.
É para eles este texto.
Com todo o respeito, chegou a hora de «decapitar» a senhora ministra. «Jugulai-a» de vez! É agora ou nunca. Mesmo que hoje em dia já não seja ministra de nada, que simbolicamente tenha morrido há muito, a carcaça do simbólico cadáver, com o devido respeito, continua por aí. Envergonhada. Escondida. Inexistente. Fantasmagórica. Mas continua por aí.
É preciso, pois, dar a estocada final.
Chega de humilhações públicas. Chega de maus-tratos constantes. Chega de todo um programa que só visou partir a espinha da classe docente.
Não partiu, reforçou-a. Conseguindo transformar pequenas reuniões de professores em mega-manifestações de 25 mil pessoas. De 100 mil. De 120 mil. Conseguindo adesões de 90% a greves habitualmente pouco concorridas. Conseguindo unir uma classe tradicionalmente pouco activa.
Afinal, o que é que está em questão? Sinceramente, já não interessa. Foram anos a ouvir que «quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de leite!» (Jorge Pedreira, Auditório da Estalagem do Sado, 16/11/2008); que «vocês [deputados do PS] estão a dar ouvidos a esses professorzecos» (Valter Lemos, Assembleia da República, 24/01/2008); que «caso haja grande número de professores a abandonar o ensino, sempre se poderiam recrutar novos no Brasil» (Jorge Pedreira, Novembro/2008); que "admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública" (Maria de Lurdes Rodrigues, Junho/2006); que
«[os professores são] arruaceiros, covardes, são como o esparguete (depois de esticados, partem), só são valentes quando estão em grupo!» (Margarida Moreira - DREN, Viana do Castelo, 28/11/2008).
No que me diz respeito, estou completamente à vontade. Na blogosfera em geral, no meu blogue e no «5 Dias», já disse o que tinha a dizer sobre a senhora ministra, já fiz as críticas e já propus as alternativas. Percebo mais destas coisas do que a senhora ministra, que, à excepção dos anos em que fez o Curso do Magistério para poder ser professora primária com o 9.º ano, nunca entrou numa sala de aulas. Nunca teve trinta miúdos problemáticos à sua frente. Nunca se viu entregue à sua própria sorte. Nunca foi insultada olhos nos olhos.
A senhora ministra não aguentava uma semana.
Por isso é que digo que, chegados a este ponto, nada interessa. Mil propostas pode a senhora ministra fazer e mil propostas os professores recusarão. Pode a senhora ministra cobrir-se de ouro que os professores irão ver não mais do que latão.
É a guerra. A guerra total. E, por mais que digam, não há maneira de salvar a face das duas partes. Não há. Ou os professores ou a senhora ministra.
Quanto aos professores, nada têm a perder. Após uma campanha de intoxicação da opinião pública de quatro longos anos, os portugueses continuam a confiar muito mais nos professores (42%) do que nos políticos (7%). E os alunos confiam nos seus professores. É o que interessa. Podem ameaçar com processos disciplinares e com tudo o que quiserem - todos sabem que a lei nada prevê para quem não entregar os objectivos individuais.
Mas se os professores não têm nada a perder, já os senhores da governação estão aflitos. Há eleições daqui a cinco meses e aquela gente, que nunca fez mais nada na vida, não sabe viver sem o poder. Adoece. Definha. Morre.
O exemplo vem de cima e a melhor escola pública do país, a Infanta D. Maria, de Coimbra, voltou a reunir e voltou a decidir que o processo de avaliação vai continuar suspenso. As 458 escolas e agrupamentos que já tinham decidido a suspensão da avaliação irão certamente reafirmar a sua posição. Irão certamente manter a suspensão.
E no Sábado, na reunião dos Presidentes dos Conselhos Executivos, estou em crer que vai sair uma nova posição de força. De muita força. A demissão em bloco se necessário for. E os professores, acredito, sairão em socorro dos seus Presidentes.
Chegou a altura de acabar com isto de uma vez por todas. Antes que os alunos saiam prejudicados. Antes que isto se torne completamente ingovernável.
Os próximos dez dias serão decisivos. Os professores vencerão se não se amedrontarem. Se continuarem unidos. «Há momentos em que a única solução é desobedecer», disse em Abril de 74 aquele que nunca quis cargos. Nem poder. Nem dinheiro. E que pagou por isso. Sigam o seu exemplo.

Aulas acabam mais cedo

Os alunos do 11.º e 12.º anos vão terminar as aulas mais cedo do que o inicialmente previsto, para que os exames nacionais possam estar concluídos antes do início das férias de Verão.

Segundo um despacho publicado em Diário da República, a ministra da Educação determinou que as aulas dos referidos anos terminam no dia 05 de Junho, quinta-feira, em vez de dia 09 do mesmo mês. Para os restantes anos de escolaridade as actividades lectivas acabam a partir de19 de Junho.

A primeira fase dos exames dos últimos dois anos do Ensino Secundário tem início dia 18 de Junho.

Vídeo - Exemplos de Dinossauros

Vídeo - Extinção dos Dinossauros

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

UNANIMIDADE - Escola Secundária de Francisco Rodrig ues Lobo - Leiria

Os professores da Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo reunidos em plenário no dia 20 de Janeiro de 2009 APROVARAM, por
UNANIMIDADE, a seguinte proposta:

Proposta
Considerando que, de momento, a melhor forma legal de provocar a suspensão do actual Estatuto da Carreira Docente e o presente modelo de avaliação de professores é a greve,
O Corpo Docente da ESFRL (Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo) solicita às estruturas sindicais, suas representantes legais, que promovam, a curto prazo, uma greve de duração indeterminada.
Leiria, 20 de Janeiro de 2009.
Os professores da ESFRL

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À atenção Senhora Ministra da Educação

A propósito do sistema de Ensino da Finlândia, veja, Senhora Ministra, se consegue perceber as 9 diferenças:

1. Na Finlândia as turmas têm 12 alunos;

2. Na Finlândia há auxiliares de accção educativa acompanhando constantemente os professores e educandos;

3. Na Finlândia, os pais são estimulados a educar as crianças no intuito de respeitarem a Escola e os Professores;

4. Na Filândia os professores têm tempo para preparar aulas e são profissionais altamente respeitados.

5. Na Finlândia as aulas terminam às 3 da tarde e os alunos vão para casa brincar, estudar, usufruir do seu tempo livre;

6. Na Finlândia o ensino é totalmente gratuito inclusivamente os LIVROS, CADERNOS E OUTRO MATERIAL ESCOLAR;

7. Na Finlândia todas as turmas QUE TÊM ALUNOS com necessidades educativas especiais, têm na sala de aula um professor especializado a acompanhar o aluno que necessita de apoio;

8 . Na Finlândia não há professores avaliadores, professores avaliados nem Inspectores.!!!!!

9. Na Finlândia não há professores de primeira e de segunda;


Conseguiu perceber as diferenças???
Pois é...


Ministério da Educação admite rever natureza da prova de ingresso na carreira

O Ministério da Educação admite rever o tipo de prova a que serão sujeitos os candidatos a professor, mas não prescinde da existência de um exame para ingresso na carreira por duvidar da qualidade da formação de algumas instituições de ensino superior.

O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, afirmou que o Ministério “não tem absolutas garantias” de que a formação prestada por todas as instituições de ensino superior “corresponda aos padrões de qualidade exigível” à profissão, havendo “indícios” de facilitismo e eventual inflação de notas em alguns cursos.

“O Governo entende que a prova de ingresso não é só justificável, como necessária, mas está disponível para reconsiderar em alguns aspectos a natureza da prova e a classificação necessária [para ser admitido], assim como o universo dos que terão de sujeitar-se a ela”, disse Jorge Pedreira.

O responsável admitiu que os dois exames pedidos a todos os candidatos a professor possam vir a ser substituídos por um exame que avalia sobretudo “a capacidade de raciocínio e a resolução de problemas”. Neste sentido, já foi assinado um protocolo com um centro de investigação australiano, que colabora com a OCDE, para a futura elaboração desta prova.

O Ministério também já estabeleceu contactos com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, ponderando vir a atribuir a algumas instituições de referência a elaboração das provas de conhecimentos científicos, caso estas se mantenham.

Na próxima semana, o Ministério e os sindicatos iniciam a revisão do Estatuto da Carreira Docente. A prova de ingresso será uma das primeiras questões a serem discutidas.

Lusa

domingo, 25 de janeiro de 2009

Valorização docente


1. Em Portugal, temos um Governo que calunia os professores, maltrata, insulta e passa para a opinião pública a ideia falsa de que os professores trabalham pouco e faltam muito.
2. Quando os professores são agredidos - e é raro o dia em que não há um professor vítima de agressão física - o Governo fica em silêncio.
3. Quando os professores se levantam numa luta prolongada pela defesa da sua dignidade, o Governo ameaça com a repressão e invoca a mão pesada da Lei e do aparelho repressivo do Estado.
4. Aqui ao lado, na Província da Extremadura, o Governo Autonómico faz passar anúncios na televisão e na rádio a valorizar os professores e a enaltecer o seu trabalho. Veja aqui o vídeo. Vale a pena ver. A Junta da Extremadura chama a esta campanha de Valoracion Docente. 5. Alguém consegue explicar o desdém que os governantes e alguns dirigentes do PS manifestam contra os professores? O que se passa na cabeça dessa gente para insultarem e maltratarem um grupo profissional que desempenha uma das missões mais necessárias à sociedade e ao país?6. Que traumas esses dirigentes do PS e governantes têm para humilharem e insultarem todo um grupo profissional que tem como missão transmitir a herança cultural às novas gerações?

Alandroal avança com dois novos centros escolares

O município alentejano de Alandroal vai avançar com a construção de dois centros educativos no concelho, num investimento global de 5,2 milhões de euros, revelou o presidente da autarquia, João Nabais.

Um dos pólos educativos fica situado na vila de Alandroal (3,3 milhões de euros) e o outro na localidade de Pias, freguesia de Santiago Maior, num investimento de 1,9 milhões de euros. Ambos os projectos, concretizados em parceria com a Direcção Regional de Educação do Alentejo, deverão contar com financiamento comunitário.

O transporte das crianças para os pólos é assegurado pelo município, que vai reforçar a rede de transportes. Actualmente, a autarquia tem em funcionamento cinco autocarros e o reforço da rede pode passar pela aquisição de mais duas viaturas.

Trata-se, segundo João Nabais, da “criação de dois grandes pólos educativos no concelho, reunindo as melhores infra-estruturas para a educação das crianças”.

De acordo com o município, o centro educativo a construir em Pias, em articulação com o Ministério da Educação, vai concentrar crianças provenientes das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, actualmente dispersas pelas freguesias de Santiago Maior e Capelins (Santo António).

O Centro Escolar de Santiago Maior inclui um bloco com cinco salas de aulas, um pavilhão gimnodesportivo e um campo de jogos ao ar livre. A nova unidade escolar será construída junto à actual escola do Ensino Básico existente na localidade que, depois de requalificada, vai funcionar como cantina e albergar a biblioteca e os serviços administrativos.

O espaço destinado ao ensino pré-primário, que já funciona em Pias, vai manter-se.

Na vila de Alandroal, o centro educativo, já em construção, vai reunir crianças desde a pré-primária até ao 12º ano de escolaridade.

LUSA

sábado, 24 de janeiro de 2009

PASSE: Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar

O Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE) estrutura uma forma de intervenção que é multidisciplinar e pretende envolver as escolas no seu todo. Nasceu da intervenção de uma equipa de saúde escolar e foi rapidamente adoptado pelo Departamento de Saúde Pública do Norte. Deste modo, várias equipas de saúde escolar espalhadas pela Região Norte, em colaboração com as escolas e diversos agrupamentos estão a desenvolver este programa de intervenção.

Mas o que é afinal o PASSE?

O PASSE nasceu da necessidade de se trabalhar o determinante da saúde alimentação saudável segundo o prisma da promoção da saúde. Ora, os modelos da psicologia da saúde desde há muito advogam a intervenção no ciclo CAC: conhecimentos atitudes comportamentos. Conjugando os contributos da saúde pública, nutrição e psicologia, surgiram uma série de sessões com jogos e dinâmicas de grupo, dirigidas a alunos do 3º ano de escolaridade. Estas sessões foram agrupadas num manual de procedimentos a que se junta o material indispensável para a condução das actividades.
Mas a comunidade escolar é muito mais abrangente… Por isso, desde essa altura, propôs-se uma série de actividades na área da educação para a saúde. Tratou-se de estudar os curricula e detectar pontos de sinergia entre a saúde escolar e a actividade lectiva. Assim, organizou-se uma série de actividades que podem ser conduzidas pelos professores e que têm como princípio organizador as dinâmicas de grupo. Procura-se sensibilizar não só o corpo docente, uma vez que as actividades podem ser aplicadas do 1º ao 4º ano, mas a comunidade discente no seu todo.
O PASSE pretende ainda tocar outras realidades da comunidade escolar. Assim, desenvolve-se neste momento um manual de intervenção para o serviço de alimentação, bem como outros níveis escolares, sendo que uma das prioridades será tipificar uma forma de intervenção nos jardins-de-infância. Além de contemplar cada agente educativo, o PASSE prevê abranger a componente extra-educativa onde o agrupamento se encontra inserido, de modo a facilitar o trabalho entre a educação, a saúde e os parceiros comunitários.
Iniciaram-se, em Junho de 2008, diversos planos formativos dirigidos a profissionais da saúde escolar dos diversos centros de saúde da Região Norte. Muitas destas equipas encetaram o programa este ano lectivo. Como se processa a intervenção? Nalgumas escolas, através da formação a professores nesta metodologia de trabalho, noutras é a própria equipa de saúde que intervém directamente com os alunos. Nem todos os centros de saúde têm equipas PASSE formadas, pelo que, se o agrupamento pretender trabalhar com esta metodologia, pode contactar a equipa regional do PASSE através do e-mail passe passe@crsp-norte.min-saude.pt, no sentido de se estudar a melhor forma de coordenar esforços.
O programa dá ainda os primeiros passos… esperemos que a caminhada seja longa e partilhada entre a saúde e a educação.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Perfil dos alunos à entrada do ensino secundário

O estudo 'Estudantes à entrada do ensino secundário' permite verificar que dois terços dos alunos à entrada deste nível de ensino alcançaram ou estão prestes a alcançar um patamar de qualificação mais elevado do que o dos seus pais, o que corresponde a um processo intergeracional de aumento de qualificações.


Realizado pelo Observatório de Trajectos dos Estudantes do Ensino Secundário (OTES) do Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE), este estudo tem como objectivo produzir e analisar informação relevante para os processos de tomada de decisão, a nível local e central, relativamente a este nível de ensino.

Abrangendo 588 escolas públicas e privadas das diferentes regiões do País, o estudo baseia-se em inquéritos a 46.175 alunos do 10.º ano ou equivalente (correspondente a 44 por cento do universo de alunos a inquirir), a frequentar as diferentes modalidades do nível secundário de educação, no terceiro trimestre de 2007/2008.

Ao longo do estudo, são abordadas temáticas como o desempenho, as escolhas e os projectos escolares, as expectativas profissionais e os processos de mobilidade entre escolas e entre cursos.

De acordo com os resultados do inquérito, é possível constatar que, à entrada do ensino secundário, se verifica um peso expressivo de alunos oriundos de famílias com recursos escolares e profissões com estatuto socioeconómico elevado.

Outro dos indicadores considerados relevantes nas dinâmicas de selecção é o perfil de desempenho escolar da generalidade dos alunos que chegam a este nível de ensino.

Assim, quando se procede à comparação do trajecto escolar dos alunos que entraram no mesmo ano para o 1.º ciclo, verifica-se que os estudantes a frequentar o 10.º ano revelam percursos escolares mais lineares do que os restantes.

É de salientar que mais de metade dos alunos inquiridos nunca reprovou ao longo do seu trajecto escolar, sendo quase inexistentes as situações de interrupção dos estudos.

A análise dos resultados permite, deste modo, constatar que as diferenças de desempenho escolar identificadas surgem associadas às qualificações escolares e às profissões exercidas pelos pais, sendo pouco relevantes factores como a origem étnico-nacional, as línguas faladas e a participação dos progenitores na vida escolar dos alunos.

Também de acordo com os dados recolhidos, a procura das diversas vias no ensino secundário divide-se essencialmente em duas modalidades de ensino e formação: os cursos científico-humanísticos, com pouco mais de metade dos estudantes, e os cursos profissionais, procurados por cerca de um terço dos inquiridos.

Associada à procura/oferta de cada uma das modalidades de ensino e formação, encontram-se diferentes perfis dos alunos.

Em termos globais, constata-se que à entrada do secundário existem mais raparigas do que rapazes, o que está associado a perfis de desempenho escolar mais elevados por parte das alunas.

Nos cursos científico-humanísticos e no ensino artístico especializado – artes visuais e audiovisuais – encontra-se uma maior proporção de raparigas, de estudantes com trajectos de elevado desempenho escolar, provindos de famílias alta e mediamente escolarizadas e com estatutos socioprofissionais mais favorecidos.

No que respeita às razões da frequência do ensino secundário, os motivos ligados ao prosseguimento de estudos são mais frequentes nos estudantes dos cursos científico-humanísticos e do ensino artístico especializado, enquanto as razões relacionadas com a inserção no mercado de trabalho são preponderantes nos alunos dos cursos tecnológicos, dos cursos profissionais e dos cursos de educação e formação.

No que se refere à escolha da escola, os estudantes seleccionam-na principalmente em função da proximidade da residência e da oferta escolar, embora o factor amigos e o facto de os próprios alunos já terem estado nesse estabelecimento também tenham alguma relevância.

Quanto à questão da mudança de cursos, é de notar que, na maioria das situações, são os alunos dos cursos científico-humanísticos que, proporcionalmente, mais referem pretender mudar para um curso profissionalmente qualificante.


Este estudo integra um conjunto de documentos divulgado recentemente pelo Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação – ver estudo em
http://www.gepe.minedu.pt/np4/newsId=7&fileName=Estudantes___entrada_do_secund_rio.pdf

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Ementas dos Refeitórios do Pré-Escolar (Rede Pública) e 1º Ciclo do Ensino Básico da lousã à distância de um clique


A Câmara Municipal da Lousã, através da sua acção de Modernização Administrativa e com recurso às novas tecnologias, dá mais um importante passo no sentido de facilitar aos seus munícipes, o acesso à informação dos diversos serviços desta Autarquia. Desta vez, dirigido de forma geral à Comunidade Educativa do seu Concelho e, em particular, aos pais e encarregados de educação dos alunos da rede pública do pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico, a Câmara Municipal da Lousã passou a disponibilizar no seu sítio de Internet (www.cm-lousa.pt), através de um simples clique, as ementas mensais dos refeitórios escolares pertencentes a esta Autarquia. Assim, basta aceder ao endereço http://www.cm-lousa.pt/educacao/refeitorios.htm para ficar a conhecer a ementa dos refeitórios escolares da Autarquia em determinado mês, encontrando-se desde já disponível a ementa do mês de Janeiro. Com esta medida, pretende-se que os pais e/ou encarregados de educação tenham acesso rápido e cómodo à informação sobre as ementas naqueles refeitórios escolares, ficando assim a conhecer as refeições dos seus filhos e/ou educandos e permitindo verificar se as refeições são variadas e equilibradas e até mesmo poderem programar o jantar dos seus filhos e ou educandos, tendo em conta o almoço que estes tiveram.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O PS suspendeu o modelo de avaliação nos Açores

Nos Açores, o Governo Regional suspendeu a aplicação do modelo de avaliação do desempenho docente.A Secretária Regional da Educação e Formação mostrou-se sensível aos argumentos do SPRA publicados no Correio dos Açores e no Diário Insular de 08 de Janeiro no sentido de se proceder a uma avaliação simplificada este ano, que passará pela elaboração de apenas um relatório, a realizar pelos docentes.A menos que a Ministra da Educação continue a entender que os Açores constituem uma realidade nacional perfeitamente desligada do resto do país, esta decisão tomada por um executivo do PS tem repercussões enormes no contexto nacional pela assimetria criada e pela diferenciação de tratamento que implica entre os docentes nacionais.Entretanto, e a esta luz, o errado despacho com a generalização do Bom que ocorreu na região da Madeira pode começar a ver-se a uma outra luz.
Mas, e isto é o mais importante, o PS suspendeu o modelo de avaliação nos Açores. Agora resta saber se isto é uma consequência inesperada e desconhecida do novo Estatuto da região e de no continente a suspensão poderá avançar com uma base distrital, para não ser tudo de uma vez.Que me desculpem os comentadores xibangas, silvas, ferreres e campos, mas entendam-se com os vossos camaradas, colegas, companheiros ou lá o que se chamam uns aos outros. O que não podemos viver é numa realidade alternativa para alguns, pois ainda não somos um estado federado como o Jardim diz desejar.Aguardo de igual modo a opinião do SE Pedreira e do legitimista Moreira sobre este assunto.

Quem não se sente, não é filho de boa gente.

"admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública" (Maria de Lurdes Rodrigues, Junho/2006)


"vocês [deputados do PS] estão a dar ouvidos a esses professorzecos"
(Valter Lemos, Assembleia da República, 24/01/2008)


"caso haja grande número de professores a abandonar o ensino, sempre se poderiam recrutar novos no Brasil" (Jorge Pedreira, Novembro/2008)


"quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de leite!" (Jorge Pedreira, Auditório da Estalagem do Sado, 16/11/2008)


"[os professores são] arruaceiros, covardes, são como o esparguete (depois de esticados, partem), só são valentes quando estão em grupo!" (Margarida Moreira - DREN, Viana do Castelo, 28/11/2008)

Depois disto... que se pode dizer?

Manifestação 24 de Janeiro