quarta-feira, 1 de julho de 2015

Notícia - Os hologramas em tempo real já chegaram

Os hologramas em tempo real chegaram e fizeram a capa da revista Nature desta semana. Uma equipa do Arizona produziu imagens em 3D a formarem-se em tempo real que podem ser observadas sem qualquer tipo de óculos com a ajuda de um ecrã.

“Digamos que eu quero dar uma palestra em Nova Iorque. Tudo o que preciso é um conjunto de câmaras aqui no meu escritório em Tucson [no Arizona] e uma ligação de internet rápida”, explicou por comunicado o professor Nasser Peyghambarian, líder da equipa. “No outro terminal, em Nova Iorque, haveria uma mostra 3D onde se usava o sistema de laser. À medida que os sinais de imagens são transmitidos, os lasers inscrevem-se no ecrã e transformam-se numa projecção a três dimensões de mim a falar”, acrescentou.

O protótipo utiliza um ecrã de dez polegadas feito de um material novo, um polímero capaz de recriar o processo pelo qual nós observamos naturalmente a três dimensões as imagens que vemos.

Com esta tecnologia, as imagens são gravadas num local com várias câmaras e a informação é codificada em pulsos de raio laser a uma grande velocidade. Estes raios laser interferem com outros raios que servem como referência base. É o padrão desta interacção que é inscrito no ecrã. Cada laser grava um “hogel” – um pixel holográfico que tem três dimensões.

“No coração do sistema está um ecrã capaz de actualizar o holograma a cada dois segundos, tornando-o no primeiro sistema a alcançar uma velocidade que pode ser descrita como sendo quase a tempo real”, disse Pierre-Alexandre Blancem professor na Universidade do Arizona, primeiro autor do artigo da Nature.

Uma das grandes novidades que este objecto traz é a capacidade da paralaxe. Quando se olha para o ecrã, ao mover-se a cabeça para a esquerda e para a direita, ou para cima e para baixo, vemos diferentes perspectivas do objecto.

A técnica vai ser aperfeiçoada para se tornar mais rápida e com várias cores, mas os autores já adivinham a utilização da tecnologia no entretenimento, na publicidade, na produção de mapas 3D que se actualizam e na telemedicina. “Cirurgiões em diferentes locais do mundo podem observar em 3D, em tempo real, e participarem nos procedimentos cirúrgicos”, defendem os cientistas.


Público

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terça-feira, 30 de junho de 2015

2ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Sinais de Trânsito


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Higiene e Segurança no Trabalho - Powerpoint sobre a Cromatografia Gasosa


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Conteúdo - Os 10 Mandamentos da Criança aos Pais


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Notícia - Deve dar 10 mil passos por dia


É uma meta a atingir. Chegar aos 10 mil passos por dia quer dizer que queima em média 300 calorias. Mas não é apenas para queimar calorias. O objectivo é ter uma vida saudável, já que esse exercício permite reduzir a tensão arterial e

os níveis de glicose no sangue de diabéticos e de quem tem com excesso de peso. Este número significa que praticou actividade física durante 30 minutos. 

Chegou-se aos 10 mil passados nos anos 60. Quem criou esta meta pela primeira vez foi o japonês Yoshiro Hatano, refere o Huffington Post. A investigação de Hatano aconselhava a que no fim-de-semana se duplicasse o número de passos. Sempre com o objectivo de aumentar a esperança de vida, e dizia o japonês, que podia aumentar em oito anos. Actualmente, os especialistas são mais contidos nas vantagens, mas fazer exercício não faz mal a ninguém. E caminhar é uma questão de alterar os hábitos. Ir a pé para o trabalho, para o supermercado. E basta comprar um pedómetro para conseguir começar a contabilizar.

"As provas científicas que temos é que a dieta e a actividade física são dois domínios separados", disse o médico Eric Rimm, da Harvard School of Public Health, ao Huffington Post. "Há pessoas com excesso de peso que comem mal e fazem exercício, por outro lado, há pessoas que comem muito bem mas ficam no sofá." Outro investigador, 

Ulf Ekelund, um dos autores do Estudo Europeu de Mortalidade, revelou que devemos mudar pequenos comportamentos: "fica em pé em vez de estares sentado, caminha em vez de estares parado, corre em vez de caminhares." 

Vídeo - Platão e Aristoteles

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Notícia - Falcões orbitais


As dunas do deserto, o urbanismo selvagem, o retrocesso dos glaciares. Nada escapa aos satélites de observação, que registam todos os pormenores da superfície da Terra com sofisticados sistemas de teledetecção. Através dos olhos destes guardiães espaciais, contemplamos a beleza do mundo em que vivemos, mas também a marca, por vezes embaraçosa, da acção humana.

A Terra está permanentemente vigiada. Orbitando em seu redor, a uns 800 quilómetros de altura, cerca de 200 satélites de observação de diferentes países e agências espaciais fotografam a sua superfície. Algumas são tão espectaculares como as que ilustram este artigo, reproduzidas do livro Globaler Wandel (alterações globais), dos alemães Stefan Dech, Rüdiger Glaser e Robert Meisner (Frederking & Thaler, Munique, 2008).

A principal missão destes falcões é registar dados físicos que, depois, os cientistas interpretarão nos seus laboratórios. A informação que lhes chega das alturas, quase de forma instantânea, é imprescindível para monitorizar a temperatura terrestre, a concentração de gases na atmosfera, a evolução das correntes oceânicas e a dinâmica dos ventos, tal como a situação dos incêndios florestais, o estado da vegetação, o avanço dos desertos e os processos de urbanização. Outro tipo de satélites, os meteorológicos, orbitam a 3600 km da superfície e são fundamentais para estudar o clima e fazer previsões atmosféricas.

No início, a investigação aeroespacial empregava câmaras fotográficas modificadas para cada missão. Em 1946, fotografou-se pela primeira vez a Terra a partir do espaço. Era uma fotografia a preto e branco, obtida a 104 km de altura, com uma câmara de 35 mm presa a um foguete V-2 do exército norte-americano. Desde então, tudo mudou. Os satélites modernos transportam sensores de teledetecção que operam em regiões do espectro electromagnético invisíveis para a nossa retina, como os infravermelhos e os ultravioletas. A sua acuidade visual, tendo em conta a altura e a velocidade a que orbitam (25 mil km/h), é equivalente à que seria necessária para ler este texto a 130 metros de distância, andando a passo largo.

Estes poderosos olhos artificiais mostram-nos as feridas e cicatrizes deixadas pela acção humana na pele do planeta. Por isso, a geovisualização não é apenas uma ferramenta científica; transformou-se também no melhor dos meios para compreender numa vista de olhos como é profunda a marca feita pelo homem no seu lar azul.

E.G.M.
SUPER 148 - Agosto 2010