sexta-feira, 17 de março de 2017
quinta-feira, 16 de março de 2017
Biografia - M.C. Escher
A Matemática de M.C.Escher
Desta vez trago-vos um tema diferente. É sobre o artista gráfico holandês M. C. Escher.
Escher conseguiu aplicar a Matemática, mais precisamente a Geometria, aos seus trabalhos. As suas obras são conhecidas pelo irreal, ilusão espacial e repetição de figuras geométricas. Embora tenha sido péssimo aluno a Matemática e a Artes, Escher consegue cativar reputados matemáticos e cristalógrafos. Ele próprio afirmou que, por vezes, se sentia mais perto do domínio da Matemática que os seus colegas matemáticos! Observando cuidadosamente as suas gravuras, apercebemo-nos das estruturas complexas, criadas geometricamente, que requerem várias observações até se compreender a gravura — se a conseguirem compreender...!!
Escher baseou-se em figuras geométricas de azulejos mouros e na Cristalografia para criar os seus trabalhos. Mas foi mais longe! Pegou nos seus simples desenhos e repetiu-os em série no plano, aplicando múltiplas deslocações e deformações geométricas do desenho base. Estas séries repetem-se até ao infinito, unicamente limitadas pelos limites do papel!
De facto, Escher começou por construir as suas ideias com figuras geométricas. No entanto, o truque engenhoso foi substituir as figuras por pássaros, peixes, lagartos... sem criar espaços perdidos! Mas nunca abandonou os ideais geométricos da translação, simetria, rotação e inclinação. De um modo geral, Escher substituiu as aborrecidas figuras geométricas por outras mais belas e atraentes, criando um maior sentido do uso da Geometria.
Vida e Obra
Se, depois desta pequena introdução, ainda estiveres interessado... poderás saber bastante mais da sua vida em World of Escher. Esta deve ser a primeira página a ser acedida, pois tem a maior concentração de informação sobre Escher. Além de uma Biblioteca (Library), inclui ainda uma loja de Souvernirs, um Concurso (experimentem), e uma Galeria de Arte. Nesta, clica sobre o ficheiro para ter uma análise e melhor reprodução.
Se quiseres uma maior colecção de obras, dirige-te à pagina de David Mcallister ou ThinkQuest 1997 Team 11750. Em ambos os casos, não te esqueças de clicar sobre as obras, para teres uma imagem maior. Se achares que não é suficiente, ou a última pecar pela lentidão de acesso, experimenta (aconselhável) um dos dois sites de FTP: o SUNET ou o deYale.
Se, depois desta pequena introdução, ainda estiveres interessado... poderás saber bastante mais da sua vida em World of Escher. Esta deve ser a primeira página a ser acedida, pois tem a maior concentração de informação sobre Escher. Além de uma Biblioteca (Library), inclui ainda uma loja de Souvernirs, um Concurso (experimentem), e uma Galeria de Arte. Nesta, clica sobre o ficheiro para ter uma análise e melhor reprodução.
Se quiseres uma maior colecção de obras, dirige-te à pagina de David Mcallister ou ThinkQuest 1997 Team 11750. Em ambos os casos, não te esqueças de clicar sobre as obras, para teres uma imagem maior. Se achares que não é suficiente, ou a última pecar pela lentidão de acesso, experimenta (aconselhável) um dos dois sites de FTP: o SUNET ou o deYale.
A Matemática
Perante tanta Arte, falta-nos ainda a nossa querida base científica: a Matemática. A informação sobre este tópico é quase inexistente. Mas, com muito esforço, consegui! NestaTurma de Matemática encontras análises de várias obras, com mini-exposições da técnica usada. Observa bem as páginas introdutórias, onde se mostram estudos gerais de aplicações simples. Aprenderás mais aqui, do que nas análises singulares. Repara nas pequenas alterações feitas; nas interpenetrações de figuras contíguas, alterando-lhes a cor; na inclinação das figuras. Aconselho vivamente a visita a esta página, pois é muito atraente e cativante. Este factor é condicionante para entender a complexidade da Geometria de Escher.
Perante tanta Arte, falta-nos ainda a nossa querida base científica: a Matemática. A informação sobre este tópico é quase inexistente. Mas, com muito esforço, consegui! NestaTurma de Matemática encontras análises de várias obras, com mini-exposições da técnica usada. Observa bem as páginas introdutórias, onde se mostram estudos gerais de aplicações simples. Aprenderás mais aqui, do que nas análises singulares. Repara nas pequenas alterações feitas; nas interpenetrações de figuras contíguas, alterando-lhes a cor; na inclinação das figuras. Aconselho vivamente a visita a esta página, pois é muito atraente e cativante. Este factor é condicionante para entender a complexidade da Geometria de Escher.
Uma outra página, mais complexa, é a de William Chow Aqui tenta-se explicar esta teoria de grafismos, para a aplicarmos a programas de computador. Infelizmente, a inexistência de imagens dificulta muito a sua compreensão. Por isso, é prioritário visitares a primeira página, e, só depois, esta.
Um Desafio...
Em todas as páginas, os infonautas são desafiados a criarem um gráfico à la Escher!! Toma como exemplos os de Jim McNeill ou os de HansKuiper. Esta última tem uma vasta colecção de links sobre este tema. Admira-te!!
Mas se, ainda assim, existir dificuldade em perceber toda esta Geometria de Escher, faz como eu: tenta criar as tuas próprias figuras. Será difícil, a princípio, mas muito cativante. Este é o verdadeiro encanto desta arte.
Para te facilitar, dar-te-ei algumas dicas. Toma o meu molde como exemplo.
Em todas as páginas, os infonautas são desafiados a criarem um gráfico à la Escher!! Toma como exemplos os de Jim McNeill ou os de HansKuiper. Esta última tem uma vasta colecção de links sobre este tema. Admira-te!!
Mas se, ainda assim, existir dificuldade em perceber toda esta Geometria de Escher, faz como eu: tenta criar as tuas próprias figuras. Será difícil, a princípio, mas muito cativante. Este é o verdadeiro encanto desta arte.
Para te facilitar, dar-te-ei algumas dicas. Toma o meu molde como exemplo.
Comecei com uma figura muito simples que me parecesse fácil de encadear (um peixe), e, só mais tarde, criei variações; eis o resultado. É importante que esta simples figura tenha uma simetria, mesmo que só aproximadamente, como a minha. Facilitará bastante o desenho do molde, se o inserires num rectângulo. (Se quiseres estar em vantagem relativamente a Escher, trabalha num computador.) Desenha só uma das metades da figura, criando uma segunda simetria implícita, e tenta criar novos moldes baseados no primeiro! Ao repetires o molde na tua obra, aplicando-lhe transformações geométricas, irás reparar que metade da vizinhança exterior é um cópia da metade interior do molde; parece óbvio (repara no meumolde final e na respectiva "obra"!), mas se observares os trabalhos dele, este segredo não é tão evidente. Logo, as várias silhuetas formam conjuntos sem quaisquer espaços perdidos; este ponto fulcral confunde o nosso pensamento, e é aqui que Escher demonstra a sua genialidade!
Rudolf Appelt
Biografia - Max Ludwing Plank
Físico alemão (Kiel, 23-IV-1858 — Göttigen, 5-X-1937). Estudou nas universidades de Munique e Berlim, tendo-se doutorado pela primeira em 1879. Interessou-se inicialmente pela termodinâmica, estudando sob orientação de H. von Helmholtz e de G. R. Kirchhoff. Tentou esclarecer o conceito de entropia, cuja importância demonstrou. Sucedendo a Kirchhoff na universidade de Berlim, desenvolveu importantes estudos sobre a radiação do corpo negro.
Em 1900, apresentou à Sociedade Alemã de Ciência sua teoria dos quanta, que era uma hipótese para interpretar o problema dessa radiação. A observação experimental indicava uma relação entre a temperatura e a cor da radiação, resultado que não podia ser explicado pela física clássica. Planck determinou a expressão matemática correta da distribuição das freqüências e, em seguida, introduziu sua concepção revolucionária, segundo a qual a energia emitida por qualquer corpo só poderia realizar-se de forma descontínua, isto é, segundo múltiplos inteiros de uma quantidade mínima, que denominou 'quantum de energia'.
O quantum de energia de um oscilador de freqüência v é dado pela expressão E=hv, onde h é uma constante universal, hoje denominada constante de Planck, e cujo valor é de 6,6252 × 10-27 erg por segundo. Max Planck recebeu o prêmio Nobel de física de 1918. A Kaiser-Wilhelm-Gesellschaft, de Berlim, de que foi presidente a partir de 1930, tem seu nome desde a II Guerra Mundial e é hoje a Max-Planck-Gesellschaft, a mais importante das fundações alemãs dedicadas à pesquisa científica.
Notícia - Como é que as bactérias respiram enxofre? Equipa portuguesa dá a resposta
Em vez de oxigénio, muitas bactérias respiram enxofre, mas alguns passos desta respiração não estão totalmente esclarecidos. Agora desvendou-se um desses passos – uma descoberta com aplicações potenciais na saúde humana ou na indústria do petróleo.
Quem já remexeu nas areias de uma ria durante a maré baixa talvez já tenha reparado que, por debaixo de uma camada fina de sedimentos claros, está outra camada quase negra. Esta cor escura deve-se à presença de bactérias que respiram enxofre em vez de oxigénio. Uma equipa do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) da Universidade Nova de Lisboa, em Oeiras, em conjunto com cientistas de outros países, desvenda na edição desta sexta-feira da revista Science o mistério do processo de obtenção de energia durante a respiração destes microrganismos.
Afinal, no processo de respiração do sulfato, um dos compostos de enxofre mais abundante na Terra, existe um passo adicional. Sulfato, sulfito e sulfureto? Agora já não é só assim e a nova sequência de passos é esta: sulfato, sulfito, trissulfureto e sulfureto.
Certos microrganismos começam por respirar o sulfato (uma molécula que tem um átomo de enxofre e quatro átomos de oxigénio), que depois é convertido em sulfito (uma molécula de enxofre e três oxigénios) e o resultado final é o sulfureto (um átomo de enxofre sem oxigénio). Só que na passagem do sulfito para o sulfureto existe ainda mais um intermediário, até agora desconhecido – o trissulfureto, uma molécula mais complexa com três átomos de enxofre.
As bactérias que respiram enxofre formam um grupo muito variado e habitam muitos ambientes diferentes. “Onde existe uma maior concentração destes organismos é nos sedimentos marinhos”, conta ao PÚBLICO Inês Pereira, do ITQB, líder deste projecto de investigação. O resultado da sua respiração – o sulfureto – é precisamente o que dá a cor negra aos sedimentos da ria Formosa, por exemplo.
“O sulfato é muito abundante na água do mar. Nas camadas superficiais dos sedimentos, há oxigénio e vivem bactérias que respiram oxigénio. Como têm um metabolismo muito elevado, consomem muito oxigénio, de tal forma que um pouco mais abaixo já não existe oxigénio”, continua a investigadora. Nas camadas inferiores dos sedimentos, vivem outras bactérias, que respiram sulfato. “O sulfureto resultante da respiração reage com os metais existentes nos sedimentos, como o ferro, a que se deve a cor escura dos sedimentos.”
Mas em certos contextos, o sulfureto resultantes da respiração destas bactérias podem ter consequências negativas. “Estas bactérias existem também [naturalmente] nos nossos intestinos. Porém, nalgumas pessoas os sulfuretos podem causar uma resposta inflamatória nos intestinos”, refere Inês Pereira.
Os sulfuretos são também monitorizados, por exemplo, nas explorações petrolíferas no mar, onde o contacto entre estas bactérias presentes na água e o petróleo pode levar à produção de sulfureto, que é tóxico para os trabalhadores e reduz a qualidade do petróleo.
Voltando ao processo de respiração, é através dela que as células obtêm energia dos nutrientes. Durante o processo, libertam-se electrões dos nutrientes que têm de ser transferidos para outro composto químico: “No nosso caso, de cada vez que respiramos os electrões que extraímos dos alimentos são transferidos para o oxigénio, que é reduzido à água que sai na nossa respiração”, explica Inês Pereira.
Mas em ambientes em que não há oxigénio vivem organismos que respiram compostos alternativos, como o sulfato. “As bactérias redutoras de sulfato usam-no em vez do oxigénio e, em vez de produzirem água, produzem sulfureto”, continua a investigadora.
Sabia-se já que durante este tipo de respiração o sulfato, ao receber electrões, passa a sulfito e depois a sulfureto. Sabia-se também que era nesta fase que se produzia energia. Mas não se sabia como se formava o sulfureto nem como se produzia a energia. “Há muito tempo que tentávamos desvendar este mistério do último passo. Em 2008, conseguimos determinar a estrutura das duas proteínas envolvidas neste passo”, conta Inês Pereira.
A partir daqui, a equipa foi estudar o modo de acção destas duas proteínas em dois grandes grupos de seres vivos que respiram sulfato – bactérias e arqueobactérias. Foi um projecto que envolveu a equipa do ITQB durante mais de três anos e que contou com a colaboração de investigadores da Universidade de Bona (Alemanha) e da Universidade de Harvard (Estados Unidos).
Os cientistas isolaram estas proteínas e estudaram como actuavam tanto in vitro como nas próprias bactérias, alterando algumas partes, para compreender a sua acção. E assim desvendaram o mistério: uma das proteínas actua sobre o sulfito, que por sua vez se liga a partes da segunda proteína, formando assim um composto intermédio, o trissulfureto.
Descobriram também que este trissulfureto é depois transformado em sulfureto na membrana da célula — e, como em todos os processos envolvidos na produção de energia na célula, este último passo está associado à membrana celular.
“Agora que percebemos como se dá a produção do sulfureto a nível molecular, podemos arranjar inibidores para este passo”, conclui Inês Pereira. A equipa do ITQB está agora a iniciar esta investigação, que passa por criar moléculas pequenas capazes de impedir a respiração destas bactérias.
A respiração do sulfato é um processo muito antigo. Há 2500 milhões de anos, ainda antes de haver oxigénio na Terra, já existiam bactérias a respirar sulfato. “Mesmo antes disso, desde há 3500 milhões de anos, havia organismos a respirar compostos de enxofre, principalmente sulfito, tiossulfato e o próprio enxofre. O sulfato só apareceu mais tarde na atmosfera.”
A descoberta de um novo passo na respiração do sulfato terá assim implicações para o estudo da evolução do ambiente na Terra, pois os geoquímicos usam as taxas de processamento do enxofre para desenvolver modelos da evolução do ambiente na Terra ao longo das eras geológicas, sublinha um comunicado do ITQB. Esta descoberta afecta estes cálculos e estes modelos terão de ser revistos.
Em suma, a partir de agora os manuais de microbiologia terão de ser reescritos na parte sobre a respiração anaeróbica. E assim passa agora a constar sulfato, sulfito, trissulfureto e sulfureto.
Texto editado por Teresa Firmino
Noticia retirada daqui
Manuais escolares sem alterações no próximo ano letivo
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) garantiu que não foram introduzidas quaisquer alterações nos manuais escolares do próximo ano. O Ministério da Educação (ME) esclareceu entretanto que não se justifica uma alteração, uma vez que não está prevista uma reforma curricular, mas sim uma “flexibilização curricular”, avança a agência Lusa.
O ME “está a preparar instrumentos de flexibilização curricular e não uma reforma curricular, pelo que não há qualquer motivo para se proceder à alteração de manuais escolares”, referiu à Lusa o ministério, que a 11 de fevereiro anunciou que no próximo ano letivo, os alunos dos 1º, 5º, 7º e 10º anos deverão estar a trabalhar já com flexibilização de currículos, o que vai permitir mais autonomia de decisão às escolas, cruzamento de disciplinas e mais trabalho experimental.
quarta-feira, 15 de março de 2017
Conteúdo - Autismo - Diagnóstico
O diagnóstico do autismo baseia-se no comportamento e não nas causas ou mecanismo.O autismo é definido no DSM-IV-TR, tal como exibindo pelo menos seis sintomas no total, incluindo pelo menos dois sintomas de deficiência qualitativa na interação social, pelo menos, uma sintoma de deficiência qualitativa em comunicação, e pelo menos um sintoma de comportamento restrito e repetitivo. Sintomas da amostra incluem falta de reciprocidade social ou emocional, uso estereotipado e repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrática e preocupação persistente com partes de objetos. O início deve ser anterior a idade de três anos com atrasos ou funcionamento anormal em qualquer interação social, linguagem usada na comunicação social ou jogo simbólico ou imaginativo. A perturbação não deve ser melhor explicado por síndrome de Rett ou Transtorno desintegrativo da infância. O CID-10 utiliza essencialmente a mesma definição.
O autismo afeta, em média, uma em cada 88 crianças nascidas nos Estados Unidos, segundo o CDC (sigla em inglês para Centro de Controle e Prevenção de Doenças), do governo daquele país, com números de 2008, divulgados em março de 2012 — no Brasil, porém, ainda não há estatísticas a respeito do TEA. Em 2010, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 de abril, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que o transtorno atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.O aumento dos números de prevalência de autismo levanta uma discussão importante sobre haver ou não uma epidemia da síndrome no planeta, ainda em discussão pela comunidade científica. No Brasil, foi realizado o primeiro estudo de epidemiologia de autismo da América Latina, publicado em fevereiro de 2011 — com dados de 2010 —, liderado pelo psiquiatra da infância Marcos Tomanik Mercadante (1960—2011), num projeto-piloto com amostragem na cidade paulista de Atibaia, aferiu a prevalência de um caso de autismo para cada 368 crianças de 7 a 12 anos. Outros estudos estão em andamento no Brasil.
Um dos mitos comuns sobre o autismo é de que pessoas autistas vivem em seu mundo próprio, interagindo com o ambiente que criam; isto não é verdade. Se, por exemplo, uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque ela necessariamente está desinteressada nessas brincadeiras ou porque vive em seu mundo. Pode ser que essa criança simplesmente tenha dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa, muitos cientistas atribuem esta dificuldade à cegueira mental, uma compreensão decorrente dos estudos sobre a Teoria da Mente.
Notícia - Fundador da Wikipedia promete mais qualidade e facilidade de edição
O fundador da Wikipedia, Jimmy Wales, afirmou-se hoje apostado na melhoria da qualidade e na implementação de programas que facilitem a edição da popular enciclopédia online de acesso livre construída por cidadãos comuns.
"A coisa mais importante que estamos a fazer é ter a atenção da comunidade focada na qualidade, fornecendo-lhes as melhorias de software que precisam para controlar melhor a qualidade do conteúdo", disse Jimmy Wales, em entrevista por e-mail à agência Lusa.
O presidente da Fundação Wikimedia, organização sem fins lucrativos gestora da Wikipedia e de outros serviços em suporte wiki, manifestou-se "satisfeito com o progresso", refletido no facto de "a maioria das pessoas considerar já a Wikipedia bastante útil".
"Queremos tornar o software mais fácil de usar para que mais pessoas nos possam ajudar a editar", referiu, salientando que a Wikipedia precisa tanto de doadores como de editores, porque "todos podem contribuir à sua maneira".
Jimmy Wales reconheceu que o futuro da Wikimedia passa pela colaboração das associações locais ("local chapters"), sublinhando que estas entidades "têm sido bem sucedidas em toda a Europa e, cada vez mais, por todo o Mundo".
"Em todo o mundo, o crescimento dos 'chapters' tem sido muito útil no apoio à popularidade e, sobretudo, à qualidade da enciclopédia", salientou.
Wales afirmou-se "muito entusiasmado" com a recente criação da Associação Wikimedia Portugal, notando que "é o primeiro 'chapter' formal a operar em língua portuguesa, que é atualmente "a nona mais forte" na Wikipedia.
Especialistas e utilizadores da Wikipedia vão reunir-se sexta feira na Exponor, Matosinhos, para analisar formas de melhorar a versão portuguesa da enciclopédia, naquele que será o primeiro evento público da Associação Wikimedia Portugal, criada em 2009.
Na opinião de Jimmy Wales, ainda "há muito a ser feito" para que a Wikipedia, lançada em 2001, atinja o seu objetivo maior: "um mundo no qual cada ser humano possa livremente partilhar a soma de todo o conhecimento".
"Acho que ainda estamos a cerca de 10/20 anos desse objetivo. O nosso crescimento em todas as línguas da Índia é forte, mas o nosso crescimento em línguas africanas ainda é lento. Há muito a ser feito", disse.
A Wikimedia recebeu recentemente um donativo de dois milhões de dólares (cerca de 1,47 milhões de euros) da Google, mas Jimmy Wales considerou "impossível" que esta empresa possa um dia querer comprar a fundação, dado o seu estatuto de organização sem fins lucrativos.
Sobre o projeto Wikinews, um site noticioso lançado em 2004 pela Wikimedia e que tem sido alimentado exclusivamente por cidadãos comuns, Wales referiu que "há muitas razões" para não ter tido o mesmo sucesso da Wikipedia, mas frisou que este serviço "continua a crescer".
Jimmy Wales comentou também o insucesso do Wikia Search, um motor de busca que lançou em janeiro de 2008 mas que acabou por não vingar.
"Foi um projeto da minha completamente separada empresa com fins lucrativos www.wikia.com. Pensamos que o Wikia Search estava a ter sucesso até ao momento em que, devido à crise financeira, não fomos capazes de reunir mais fundos para apoiá-lo", disse.
"Entretanto, tudo na Wikia estava a crescer tão rapidamente que não tivemos tempo para nos concentrarmos no projeto de pesquisa. Por isso, virámos a nossa atenção para o que estava a funcionar melhor", acrescentou.
Notícia - Não sou um monstro
O psicólogo norte-americano Mark Blumberg assegura que as deformações congénitas proporcionam informação valiosíssima sobre os mecanismos da evolução e da vida.
Numa das cenas mais impressionantes de Freaks (1932, intitulado A Parada de Monstros em Portugal), vários seres disformes encurralam uma rapariga entre as carripanas de um estranho circo. Depois de atacarem o amante da jovem, procuram apanhá-la no meio de uma terrível tempestade. Antes, ela tentara assassinar um dos perseguidores para ficar com todo o seu dinheiro. É verdade que a visão dos indivíduos provoca calafrios. Um deles, o príncipe Randian, não tem braços nem pernas; como se fosse um torso vivo, serpenteia pela lama com uma faca entre os dentes. Zip e Pip, os gémeos siameses, sofrem de microcefalia, isto é, os crânios são diminutos em comparação com o de uma pessoa normal. Um anão com pouco mais de 60 centímetros de altura exibe uma navalha diante da mulher que tenciona matar. Outra personagem, interpretada pelo actor Johnny Eck, não tem pernas mas desloca-se com agilidade sobre as mãos.
Realizado pelo cineasta norte-americano Tod Browning (1882–1962), este filme é normalmente incluído no género de terror, mas pode também ser considerado um documentário, pois mostra sem contemplações os efeitos das mutações genéticas nos seres humanos. Os actores (atracções de feira ou de circo na vida real) deixaram uma marca profunda no psicólogo norte-americano Mark S. Blumberg, da Universidade do Iowa (http://www.psychology.uiowa.edu/faculty/blumberg). “Reparem no Johnny Eck. É tão gracioso que parece irreal. Nós não evoluímos para nos deslocarmos como ele”, afirma, acrescentando: “O mais curioso é que o processo pelo qual aprendeu a caminhar com as mãos não é muito diferente daquele que todos têm de utilizar para poder andar sobre os pés e as pernas.” Blumberg é o autor do livro Freaks of Nature (que se poderia traduzir por “Extravagâncias da Natureza”), no qual desconstrói todos os estereótipos sobre o que habitualmente se considera serem aberrações físicas.
Esqueçamo-nos, pois, desses pobres indíviduos exibidos diante de um público crédulo e apreensivo por empresários sem escrúpulos como Phineas Taylor Barnum (1810–1891), criador de um lendário circo ambulante que possuía o seu próprio freak show. O psicólogo norte-americano defende, pelo contrário, que os “monstros” nos permitem reflectir sobre o produto de um projecto biológico diferente. Proporcionam-nos, em concreto, uma oportunidade para penetrarmos nos mistérios que a evolução biológica ainda esconde, 200 anos depois do nascimento de Charles Darwin.
Essas criaturas desenvolvem-se de uma forma tão extraordinária que a noção de que se trata de algo aberrante se desvanece quando as temos diante dos olhos. Se analisarmos as biografias de alguns dos participantes em Freaks, descobrimos factos tão surpreendentes como os que o filme mostra. Assim, Johnny Eck parecia cerceado pela cintura mas tinha, na realidade, uma espécie de pernas rudimentares ou cotos que escondia por baixo da roupa. O seu irmão gémeo Robert, colega em diversos espectáculos, nascera com um corpo normal. Nos seus 79 anos de vida, Johnny chegou a tocar piano com uma orquestra, foi piloto de corridas, conduziu locomotivas, pintou quadros, participou em três filmes de Tarzan e dedicou-se à magia. No filme de Browning, apoia-se sobre um braço enquanto dirige, com o outro, um coro. “Temos um corpo capaz de fazer certas coisas e aprendemos a adaptar-nos. Não vejo diferenças entre aqueles que designamos, erradamente, por ‘monstros’ e o resto das pessoas”, sentencia Blumberg.
De acordo com esta perspectiva inovadora, cada um de nós representa uma dádiva da natureza, e aprendemos evolutivamente a lidar com os nossos corpos. O investigador conta que a ideia de escrever um livro com um ponto de vista tão original surgiu quando levava o seu cão a passear. O animal andava, corria de um lado para o outro, desacelerava, voltava a correr. Passados dois dias, o psicólogo reparou noutro cão que tinha perdido uma das patas traseiras num acidente e conseguia arranjar-se para andar na perfeição. Blumberg teve a ideia de averiguar em que consiste, verdadeiramente, o instinto animal. “Só nos lembramos de verificar de onde surge quando contemplamos corpos perfeitos. Foi por isso que comecei a estudar as chamadas ‘anormalidades’.”
Ao puxar pelo fio da meada, o psicólogo norte-americano descobriu outra excentricidade canina. Tratava-se de Faith, que nasceu no estado do Oklahoma sem as patas da frente. Em 2003, foi fotografado a andar tranquilamente: o cão tornara-se bípede! A investigação conduziu-o a outros exemplos semelhantes, como o de um babuíno selvagem com os braços muito pouco desenvolvidos que também se deslocava de pé. Houve, ainda, o caso da cabra nascida na Holanda, em 1942, e minuciosamente estudada pelo zoólogo Everhard Johannes Slijper. Tal como nos exemplos anteriores, veio ao mundo com apenas dois membros, mas corria e andava de forma natural, para espanto de quem a via.
Este derradeiro caso tem mais que se lhe diga. A especialista em evolução Mary Jane West-Eberhard, do Smithsonian Tropical Research Institute, descreve a surpresa do cientista holandês quando dissecou a cabra bípede, morta acidentalmente. Relata a experiência na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS): “Descobriu alterações muito apreciáveis nos músculos e nos ossos, incluindo transformações alucinantes nas patas traseiras e nos glúteos, mais espessos e alongados. Apresentava igualmente uma disposição inovadora dos pequenos tendões, uma caixa torácica modificada e importantes alterações na bacia.”
Sabia-se que o animal nascera com uma deficiência congénita, mas será que as adaptações tinham a mesma origem? Ou produziram-se devido à pressão ambiental? West-Eberhard admite que nos encontramos diante de um mistério evolutivo. E fala de um fenómeno, descrito como “fenótipo adaptado” (o fenótipo é a expressão física dos genes), que “podia ter desempenhado um papel na evolução da bipedestação dos vertebrados, incluindo os seres humanos”.
Everhard Johannes Slijper já tinha notado que as adaptações do seu exemplar andarilho eram muito semelhantes às de cangurus e orangotangos (estes últimos também andam, por vezes, na postura erecta). “A evolução da postura erecta nos seres humanos pode ter sido menos árdua ou longa do que se pensava, como suspeitam alguns antropólogos”, conjectura West-Eberhard. As características anatómicas do bipedismo incluem alterações na massa muscular, no comprimento dos tendões e no tamanho do tórax e da bacia. “As mesmas singularidades que se observavam na cabra”, sublinha a autora do ensaio.
Trata-se da luz que um monstro pode lançar sobre a evolução. “Esse tipo de indivíduos não é tomado em consideração quando se aborda a questão”, afirma Blumberg. “Não digo que um cão com duas patas vá dar origem a uma nova espécie, pois semelhantes efeitos podem ser causados tanto pelos genes como pelo ambiente. Tenho na minha frente, precisamente, a fotografia de uma serpente bicéfala. Sabemos que a anomalia não é congénita; deve-se a uma alteração profunda no meio ambiente.”
Blumberg refere-se à população da cobra-de-água-de-colar (Natrix natrix) do Reino Unido. O ofídio põe os ovos entre montes de esterco, cuja decomposição produz o calor necessário para poderem eclodir e as crias sair. Contudo, se a temperatura ultrapassar os 40 graus, poucas conseguem sobreviver e, dessas, uma pequena percentagem nasce com mais uma cabeça. Os zoólogos têm conhecimento de centenas de casos.
Ainda no campo da bicefalia, poucos sabem que dois por cento dos ovos de pato produzem siameses com essa característica. Não foi possível discernir causas genéticas, mas há, em contrapartida, factores que se podem atribuir à forma como o próprio ovo gira dentro do útero largo e elástico da fêmea. Determinados movimentos de rotação dão origem a freaks: ao que parece, os elementos químicos do interior são subtilmente alterados.
O próprio Darwin erguia as sobrancelhas perante semelhantes anomalias. A origem da variabilidade sempre constituiu um mistério para o “pai da evolução”, embora seja indispensável para a intervenção da selecção natural. Hoje, sabemos que toda a maravilhosa e sofisticada versatilidade que observamos na natureza, as adaptações dos animais mais exóticos, o modo como encaixam perfeitamente em cada habitat, resultam da acção que essa selecção exerce sobre uma infinidade de opções proporcionadas pelo material genético.
Todavia, como já vimos, não é a única fonte de modificação biológica. Os misteriosos caminhos do processo embrionário podem também ser frutíferos nesse sentido. É aquilo que alguns especialistas designam por “desenvolvimento plástico”. Blumberg rebate, no seu livro, um comentário de West-Eberhard: “Argumentos poderosos contradizem a sua opinião, segundo a qual as inovações causadas pelas mutações genéticas possuem um potencial evolutivo superior. Um factor ambiental pode afectar diversos indivíduos, enquanto uma mutação influencia, em princípio, apenas um.”
Perfeito. Nesse caso, perguntaria um cauteloso Charles Darwin, que vantagens pode proporcionar uma aberração? “No século XX, depois de redescobrir as experiências de Mendel, os cientistas modificaram a perspectiva da evolução darwinista, transformando-a num processo contínuo de alterações cuja origem era exclusivamente genética. Trata-se de uma postura inflexível”, responde Blumberg. No entanto, houve quem se opusesse à todo-poderosa tendência de pensamento. Blumberg refere dois nomes fundamentais: o do biólogo inglês William Bateson (1861–1926) e o do seu colega espanhol Pere Alberch (1954–1998).
Segundo Alberch, não existe apenas um rio de informação genética que corre inexoravelmente até esgotar o seu percurso e desaguar numa forma biológica. A analogia é mais vasta e interessante: a química e a regulamentação dos genes navegam através de muitos cursos, remoinhos e afluentes que restringem as infinitas possibilidades de produzir qualquer criatura. Falamos de um jogo com regras específicas, e as anomalias tornam-se possíveis devido a essas normas. Por conseguinte, também merecem um lugar no tabuleiro de xadrez evolutivo.
Muito antes, em 1894, William Bateson já antecipava a ideia de que determinados factores presentes durante o desenvolvimento embrionário decidem a configuração que um animal poderá ter. As etapas iniciais de vida exerceriam uma poderosa força interna, enquanto a selecção exterior ou natural se faria sobretudo sentir na versatilidade das espécies. Os crocodilos e as tartarugas, por exemplo, não possuem cromossomas sexuais, mas nascem também machos e fêmeas consoante a temperatura exterior. Experiências com embriões de peixes de água doce cujos ovos são submetidos a temperaturas baixas nas primeiras 24 horas após a fertilização produzem um bestiário de estranhos seres: com duas cabeças, um único olho...
Resumindo: os darwinistas mais ortodoxos garantem que as espécies, embora sejam consideradas como entes próprios e independentes, estão na realidade ligadas entre si. Representam a expressão de um todo. Por sua vez, a corrente de pensamento de Bateson e Alberch acha que as espécies são descontínuas, o que seria demonstrado, precisamente, pelos animais disformes, verdadeiras excepções no império absoluto da selecção natural.
Na nossa espécie, a lista de excepções que confirmam a regra é longa e está bem documentada: desde homens com dois seios ou com um polegar a mais aos bebés com o rosto duplicado (o termo clínico é “diprosopia”).
Blumberg recorda o caso das irmãs Abigail e Brittany Hensel, nascidas em 1990: um único corpo e duas cabeças completamente desenvolvidas. “Estes exemplos talvez não constituam o motor da evolução, mas ajudam-nos a entendê-la melhor. Quer sejam produto dos genes ou consequência do desenvolvimento embrionário, conseguem sobreviver às alterações e adaptá-las à sua vida.”
Os ciclopes existem
Blumberg dedicou atenção especial ao caso das pessoas com um único olho, verdadadeiros ciclopes que, em vez de nariz, desenvolvem uma estrutura tubular por cima do órgão da vista. Ter ou não o apêndice nasal depende de os olhos ficarem separados no rosto durante o desenvolvimento embrionário, e de as células conseguirem migrar até ao centro da face para poder construí-lo. Não existe um gene específico que dê origem ao ciclopismo, mas determinadas alterações no ADN afectam, seguramente, o nariz e desencadeiam de forma indirecta a deficiência. Por outro lado, o gigante da Odisseia pode ter sido inspirado pelos fósseis de elefantes que povoavam antigamente Creta. Os gregos talvez acreditassem que a enorme fossa nasal era a cavidade ocular de uma criatura ciclópica.
L.M.A.
Super Interessante
Notícia - Esta é a nova aplicação para quem vai viajar sozinho
Planeia viajar sozinho mas gostaria de conhecer outros viajantes nos locais por onde vai passar? Então não se esqueça de descarregar a aplicação HerePin.
Afinal, para que serve esta App? Para que os viajantes possam falar e discutir ideias entre si, dar dicas e conhecerem-se. Funciona de uma forma muito simples: basta colocar um «pin» no local onde se encontra e ver quem por lá anda.
A ideia é de Mark Bardi, um amante de viagens desiludido com a demasiada atenção que as pessoas davam aos telemóveis enquanto viajavam. Mark trabalhava em São Francisco, num emprego bem pago mas aborrecido. Um dia, decidiu despedir-se e vender os seus bens pessoais para partir numa viagem de mochila às costas. Deixou o telemóvel e todas as tecnologias em casa. O objetivo era aproveitar ao máximo aquilo que cada lugar lhe poderia proporcionar e conhecer novas pessoas e culturas.
Muito se admirou ao aperceber-se de que os outros viajantes eram viciados nas redes sociais e não aproveitavam o que os rodeava. Para além disso, sentiu na pele o quanto uma viagem podia ser solitária.
Para combater o que via e sentia, arranjou uma solução, juntamente com Greg Elisara – um guru da tecnologia que se encontrava a desenvolver uma aplicação para estabelecer contacto entre pessoas da mesma comunidade. A solução apresentada foi a HerePin, o chamado Twitter para viajantes, que pretende ser a maior App de troca de mensagens entre quem viaja.
Foi lançada oficialmente em janeiro deste ano e conta já com cerca de cinco mil utilizadores por mês. Ao contrário dos sites de viagens existentes no mercado, através da HerePin pode saber o que quiser em tempo real: colocar perguntas sobre a cidade em que está ou sobre o local que vai visitar depois, obter uma opinião sobre restaurantes ou saber onde vão decorrer eventos, ou combinar encontros com outros viajantes.
A HerePin está disponível para Android e Iphone.
FENPROF faz apreciação positiva do perfil de aluno que é proposto, mas salienta que um bom documento não garante, por si só, as mudanças necessárias
A FENPROF participa na “discussão pública” sobre o documento “Perfil dos alunos à saída da Escolaridade Obrigatória”, emitindo parecer, para o qual se pede a melhor atenção.
Relativamente ao documento colocado em discussão, a FENPROF faz uma apreciação positiva, porque este, “rompendo com o legado da equipa de Nuno Crato, diverge de forma frontal das soluções neoliberais que têm pautado a política educativa no nosso país nas últimas décadas, nomeadamente ao nível da organização curricular e pedagógica. O documento assenta numa visão humanista da Educação, em clara oposição à postura tecno-burocrática até aqui prevalecente; regista o conceito de complementaridades no que toca aos saberes e recusa a visão hierarquizada destes, que teve o seu apogeu com o último governo da direita; sedimenta uma perspetiva de inclusão, por oposição a visões elitistas e excludentes implementadas no nosso país pelos arautos do neoliberalismo em educação”.
Contudo, um bom documento não garante, por si só, as mudanças necessárias, sobretudo se a Educação continua sujeita “a barreiras e constrangimentos que impedem e ou condicionam o desenvolvimento, nas escolas, do perfil dos alunos ora apontado”. Isto é, a “FENPROF faz uma avaliação positiva do documento, mas salienta que uma visão holística e humanista da educação não se compadece com a continuidade de políticas educativas de cariz marcadamente neoliberal”.
A mudança que se perspetiva neste documento é importante e urgente, mas “ninguém muda por decreto” , afirma-se ainda no parecer emitido, sendo certo que sem a criação de “condições de envolvimento dos docentes, tornando-os participantes interessados, ativos e respeitados neste processo, o perfil do aluno agora proposto não passaria de mais um exercício especulativo – ou de propaganda – no campo da educação e do ensino”.
O Secretariado Nacional
14/03/2017
terça-feira, 14 de março de 2017
Santo Tirso - Professor(a) de Economia
Ginásio da Educação Da Vinci, Unidade de Santo Tirso, recruta Professor de Economia para explicações de ensino secundário.
Os candidatos devem formalizar a candidatura enviando currículo via correio electrónico para
com indicação de disponibilidade.
+ informações 252 850 177
FAÇA PARTE DA NOSSA EQUIPA. FAÇA PARTE DA EQUIPA DOCENTE DA MARCA Nº1 EM PORTUGAL EM SERVIÇOS DE APOIO ESCOLAR.
WWW.GINASIOSDAVINCI.COM
Subscrever:
Mensagens (Atom)