sexta-feira, 21 de abril de 2017

Professor(a) de Física/Química

O Tubo de Ensaio, centro de estudos que desenvolve trabalho na área das explicações individuais e em grupo, Coaching e Formação encontra-se a recrutar um(a) professor(a) de Física/Química para fazer preparação para exames do 11º e 12º anos. 

Requisitos: 
- Formação académica ao nível do Ensino Superior, de acordo com as funções a desempenhar; 
- Capacidade para motivar os alunos; 
- Dinâmico(a) e com espírito de iniciativa; 
- Domínio dos programas e da disciplina; 
- Conhecimentos de ferramentas e técnicas de estudo; 
- Forte sentido de responsabilidade e organização; 
- Experiência pedagógica; 
- Conhecimento de técnicas de coaching (factor não eliminatório) 

Se tiver o perfil desejado, envie o seu CV para: info@tubodeensaio.net

quinta-feira, 20 de abril de 2017

EFA - STC - NG7 - DR4 - Ficha de Trabalho nº4 - Leis e Modelos Científicos - Sociedade, Tecnologia e Ciência

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Powerpoint - Alimentos Funcionais


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4ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho

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Notícia - Cerveja ajuda a fortalecer os ossos

Alguns tipos de cerveja são ricos em nutrientes que ajudam a prevenir doenças que enfraquecem os ossos, como a osteoporose. Mas os cientistas que desenvolveram o estudo da Universidade da Califórnia advertem: o benefício depende do tipo de cerveja.

O principal nutriente benéfico presente na cerveja é o silício, que se pode encontrar em maior quantidade nas cervejas fabricadas com cevada e lúpulo. Por outro lado, as cervejas escuras ou as que são preparadas com outros grãos, como milho ou trigo, apresentam menores quantidades de silício.

Os cientistas norte-americanos analisaram 100 marcas de cerveja comercializadas e descobriram que mais de metade do silício que presente na cerveja era imediatamente absorvido pelo corpo.

Os resultados do estudo, publicados na revista especializada Journal of the Science of Food and Agriculture, mostram que o consumo moderado de cerveja pode ajudar a combater a osteoporose, uma doença que provoca a deterioração dos ossos ao longo do tempo e favorece a ocorrência de fracturas.

Apesar dos resultados positivos, os especialistas alertam para os malefícios do consumo de cerveja em excesso. "Esses resultados reproduzem estudos anteriores que garantem que ingerir bebidas alcoólicas de maneira moderada pode ser benéfico para os ossos. No entanto, não recomenados a ninguém que aumente no consumo de álcool com base nesses estudos", afirmou Claire Bowring, da Sociedade Nacional de Osteoropose da Grã-Bretanha, comentando o estudo.

Documento - Proposta a Património Mundial (Mosteiro dos Jerónimos)

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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Desenhos para colorir - Outono


Biografia - Jean-Baptiste-Antoine-Marcelin, barão de Marbot

Famoso memorialista da época napoleónica.
Nasceu em Altillac, França, em 18 de Agosto de 1782; 
morreu em Paris em 16 de Novembro de 1854.

Membro de uma família nobre do Quercy, era filho do general Marbot, antigo membro das guardas do corpo do rei Luís XV de França, mais tarde ajudante de campo do conde de Schomberg, e com a guerra da revolução general de divisão nos exércitos franceses que combateram nos Pirinéus.

O pai morreu em 1801, deixando dois filhos, o mais novo dos quais - Jean Marcelin -, entrou para o exército aos 17 anos, para o regimento de hussardos n.º 1, tendo sido ajudante de campo de três marechais do Império - Augereau (de 1803 a 1807), Lannes (de 1808 a 1809) e Masséna (de 1809 a 1811) -, e participado por isso em todas as campanhas importantes do Império. Nestas funções chegou, em 1810, ao posto de major, sendo nomeado cavaleiro do império. 

Fez como segundo ajudante de campo de Masséna a campanha de Portugal de 1810-1811, conhecida como Terceira Invasão Francesa de Portugal.

Em 1812 foi promovido a coronel do regimento de Caçadores n.º 23, participando na campanha da Rússia desse ano e na campanha da Alemanha de 1813. Em 1814, com a Restauração dos Bourbons em França, e o licenciamento do regimento, foi transferido para o comando do regimento de hussardos n.º 7.

Foi promovido a general de brigada, em 17 de Junho de 1815, nas vésperas da batalha de Waterloo, mas a derrota de Napoleão impediu a confirmação da nomeação. Proscrito em Julho de 1815 pela segunda Restauração, partiu para o exílio regressando a França em 1819. Publicou em 1820 a  obra Remarques critiques, em que respondia ao tratado sobre a guerra do general Joseph Rogniat, em que defendia a importância do factor humano, em contraste com a teoria pura de Rogniat. Em 1825 publicou uma obra sobre o novo exército francês, com o título De la nécessité d'augmenter les forces militaires de la France. Napoleão doou-lhe cem mil francos no seu testamento, com a seguinte declaração: «... Ao coronel Marbot: proponho-lhe que continue a escrever em defesa da glória das armas francesas, confundindo os caluniadores e os apóstatas!...»

Reintegrado no exército em Março de 1829, enquanto comandante do regimento de Caçadores n.º 8, com a subida ao trono de Luís-Filipe de Orléans, após a Revolução de Julho  de 1830, tornou-se ajudante de campo de Fernando, duque de Orléans, príncipe real e comandante-chefe do Exército francês. Foi promovido ao generalato em Outubro seguinte, e nesse posto participou no cerco de Anvers, na guerra de independência da Bélgica e combateu na Argélia. Em 1845 foi nomeado Par de França.

As Memórias da época do Império, foram escritas para os seus filhos, tendo sido publicadas somente em 1891.

Fontes:
Marbot, général Baron de, 
«Le général de Marbot (Article du Journal des Débats du 22 novembre de 1854)» in Mémoires, tome IV: La Bérézina - Leipzig - Waterloo, 
Paris, Plon, 1921

Enciclopédia Britânica

Biografia - D.Henrique

n.      1057.
f.       1114.

Conde de Borgonha, o Bom, fundador da monarquia portuguesa, por ter sido pai de D. Afonso Henriques, 1.º rei de Portugal. Nasceu em Dijon em 1057, data que se considera mais provável, e faleceu em Astorga em 1114. Era o 4.º filho do duque Henrique de Borgonha e de sua mulher, Sibila, neto de Roberto I, duque de Borgonha-Baixa, e bisneto de Roberto, rei de França. 

Quando em 1086 as notícias da guerra contra os muçulmanos chamaram a alistar-se debaixo das bandeiras de D. Afonso VI, rei de Leão e de Castela, os príncipes dalém dos Pirenéus, o príncipe Henrique veio para Espanha na companhia de seu primo Raimundo de Borgonha, filho do conde Guilherme de Borgonha, irmão de sua mãe. Os dois príncipes granjearam grande reputação pelo seu valor nas guerras em que entraram, e em prémio dos serviços prestados, D. Afonso VI casou sua filha D. Urraca com Raimundo, e D. Teresa ou Tareja, filha bastarda, com D. Henrique. Em 1093 D. Afonso atravessou o rio Mondego, tomou Santarém, Lisboa e Sintra, dilatando assim o domínio cristão até ao rio Tejo. Como o ocidente da península hispânica formava um domínio já bastante extenso para que os seus chefes pudessem lembrar-se em se tornarem independentes, pensou em delegar o seu poder para esses lados num homem de confiança. Fez pois de Raimundo conde soberano de Galiza, e de Henrique governador do condado de Portucale, sob a suserania de Raimundo. O território entre o Minho e o Tejo compreendia então três territórios o condado de Portucale, que ia do Minho ao Douro; o de Coimbra, do Douro ao Mondego; e o novamente conquistado aos sarracenos, do Mondego ao Tejo, de que D. Afonso fizera governador Soeiro Mendes, com a sede do governo em Santarém. Este território foi retomado pelos moiros logo em 1095. e parece que este desastre contribuiu para que D. Afonso VI libertasse o conde D. Henrique da suserania de seu primo Raimundo, porque em 1097 já governava independentemente o seu condado, e em 1101 encontrava-se na corte do rei de Leão e de Castela. Estavam, portanto, sossegadas as fronteiras de Portugal, e os muçulmanos, concentrando todos os seus esforços no oriente da península e nas fronteiras de Castela, contentavam-se no ocidente só com a posse de Lisboa e de Sintra, que por esse lado limitavam o seu império já tão disseminado. Vendo a Espanha quase tranquila, procurou o conde D. Henrique outro campo em que pudesse empregar a sua irrequieta actividade. Seduziu-o, como a tantos outros príncipes, o movimento das cruzadas. 

Entre os anos de 1102 e 1104 continuas expedições demandavam a Terra Santa, e D. Henrique, nos primeiros meses de 1103 partiu para o Oriente, donde voltou em 1105, sem que a historia faça menção dos feitos que praticou, o que se explica por ele ter partido mais como simples voluntário, do que como chefe dalgum poderoso contingente. Desde essa época envolveu-se nas intrigas que tinham por fim ampliar o território que dominava. e conseguir tornar-se independente. Continuando a guerrear os moiros, conquistou-lhe mais terras, vencendo o régulo Hecha e o poderoso rei de Marrocos Hali Aben Joseph. Excelente guerreiro, sábio e prudente administrador, aumentou consideravelmente as terras do seu condado, merecendo o cognome de Bom, que a historia lhe deu. D. Afonso VI não tinha filho varão legítimo, por conseguinte Raimundo, marido de D. Urraca, esperava receber a herança, mas o monarca mostrava-se tão afeiçoado a seu filho natural D. Sancho que se receava que lhe deixasse a coroa em testamento. Prevendo este caso, e dispondo-se a anular o testamento pela força, pediu a aliança de seu primo, e fez com ele um pacto em 1107, pelo qual o conde D. Henrique se comprometia a auxiliá-lo nas suas pretensões à, coroa, recebendo em troca ou o distrito de Galiza ou o de Toledo, e a terça parte do tesouro. Raimundo, porém, morreu em outubro desse mesmo ano, D. Sancho pouco tempo depois, e D. Afonso em 1109, ficando D. Urraca legitima herdeira. Diz-se que D. Henrique, vendo o sogro já moribundo, procurou persuadi-lo a que lhe legasse o ceptro, porque não convinha que passasse para as mãos de D. Urraca, apesar da legitimidade da herança, ou para as de D. Afonso, filho do conde Raimundo, criança de três anos. Nada conseguiu, mas os barões castelhanos obrigaram D. Urraca a um segundo casamento, com D. Afonso, rei de Aragão e Navarra, casamento que o papa anulou alegando serem os noivos parentes em grau proibitivo. D. Afonso não se importou com a deliberação do papa, porém D. Urraca, que casara contra vontade, tomou o partido contrário ao do marido, que pretendia despojá-la dos seus estados. Estabeleceu-se a guerra civil, e D. Henrique tomou a defesa da cunhada. Indo depois a Astorga, ali adoeceu e morreu. O seu corpo foi trasladado para Braga, e sepultado numa capela da sé. Em 1512 o arcebispo. D. Diogo de Sousa o transportou para a capela-mor da mesma igreja, onde se tem conservado. Por morte de seu marido, ficou D. Teresa governando o condado de Portucale na menoridade de seu filho D. Afonso Henriques, que apenas contava três anos de idade.

Biografia retirada daqui

Higiene e Segurança no Trabalho - Trabalhos na Proximidade de Amianto


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Fotogaleria - Amor Electro


terça-feira, 18 de abril de 2017

EFA - STC - NG7 - DR4 - Ficha de Trabalho nº1 - D.N.A. - Sociedade, Tecnologia e Ciência

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Conteúdo - Impactos sobre o meio ambiente do uso de animais para alimentação

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4ºAno - Estudo do Meio - O Contacto entre a Terra e o Mar

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Notícia - Aves usam sons específicos para “dizer” que têm fome

Da mesma forma que os bebés humanos choram para “avisar” que têm fome, as crias de aves da espécie Ploceus jacksoni emitem um som específico para alertar os pais que precisam de se alimentar, revelaram investigadores da Alemanha e da Suíça, que chegaram a esta conclusão depois de estudarem uma colónia destas aves no Lago Baringo, no Quénia.

Segundo um artigo publicado na revista "BMC Ecology", as crias famintas têm códigos próprios para comunicarem com os seus progenitores e estes conseguem interpretar os sons, percebendo em que momento os seus filhos querem comida e até que ponto estão famintos.

Embora os cientistas já soubessem que as aves são capazes de distinguir os seus descendentes pelos sons que emitem, mesmo que estejam envolvidos por outros animais, o que lhes permite identificá-los quando retornam ao ninho com alimento, desconheciam esta especificidade.
Para realizar este estudo, as crias de Ploceus jacksoni foram retiradas dos ninhos temporariamente. Foram instalados câmaras e microfones que registaram o seu comportamento e os sons que produziam.

Segundo Hendrick Reers, principal autor desta investigação, foram detectadas duas partes distintas nas chamadas de atenção das crias desta espécie. Primeiro emitiam um som semelhante a um apito e depois uma espécie de vibração.

Quando não queriam comer, ambas os momentos eram ligeiramente diferentes, dependendo de cada pássaro, o que permitia às mães identificarem os seus filhos. À medida que iam ficando com fome, as crias modificavam a duração, o tom e a amplitude dos sons, tornando-os cada vez mais fortes.

Conteúdo - Filosofia clínica



A filosofia clínica é um termo utilizado para definir diversos conceitos filosóficos, voltado à "terapia da alma", usando o potencial prático da filosofia como recurso terapêutico para indivíduos, organizações ou empresas através de consultas individuais, discussões de grupo, seminários, palestras, viagens ou cafés filosóficos. O termo está fortemente vinculado ao movimento realizado pelo filósofo Lúcio Packter e vem sendo apontado como uma ferramenta terapêutica de grande monta.

Documento - Proposta a Património Mundial (Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça)

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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Desenhos para colorir - Outono


Biografia - Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu

Escritor e filósofo francês, célebre pela sua teoria da separação dos poderes.
Nasceu no Palacete de la Brède, perto de Bordéus, em 18 de Janeiro de 1689; morreu em Paris, em 10 de Fevereiro de 1755.

Filho de um oficial da guarda do rei de França, neto e sobrinho de um Presidente do Parlamento de Bordéus, ficou órfão de mãe aos 11 anos de idade. O seu ensino básico foi entregue aos Oratorianos do colégio de Juilly, localidade situada a nordeste de Paris, que frequentou em companhia de dois primos, e onde lhe foi ministrada uma educação clássica.

Regressado a Bordéus, em 1705, realizou os estudos jurídicos necessários à sua entrada no Parlamento de Bordéus, para poder herdar o título e as importantes funções do tio. A admissão como conselheiro deu-se em 1708. Após a conclusão destas formalidades regressou a Paris, onde concluiu os seus estudos jurídicos e onde frequentou assiduamente a Academia das Ciências e das Letras. Regressou a Bordéus em 1713 devido à morte do Pai. Em 1715, casou com uma calvinista francesa, o que lhe assegurou um valioso dote. No ano seguinte o tio morreu tornando-se barão de Montesquieu e presidente no Parlamento de Bordéus.

Em 1721 publicou as Cartas Persas, obra que lhe granjeou um enorme sucesso, e onde, aproveitando o gosto da época pelas coisas orientais, analisou de uma maneira satírica as instituições, usos e costumes da sociedade francesa e europeia, criticando veementemente a religião católica, naquela que foi a primeira grande crítica à igreja no século XVIII. Muitas das afirmações de Montesquieu serão «confirmadas» por Edward Gibbon, quando este autor inglês publicou o Decline and Fall of the Roman Empire, em que defendeu que a queda do império se deveu ao predomínio da igreja cristã no Império romano, a partir de Constantino. 

Em 1726 renunciou ao seu cargo no Parlamento de Bordéus, vendeu-o e foi viver para Paris, preparando-se para entrar na Academia Francesa. Aceite em 1728, viajou logo a seguir pela Europa, realizando assim o seu Grand Tour, a tradicional viagem educativa dos intelectuais europeus do século VIII. Regressou a França, mas foi para Inglaterra, onde permanecerá durante dezoito meses.

Em 1731, após uma ausência de três anos, regressou a Bordéus, para a sua família e os seus negócios, assim como para as vinhas e os campos agrícolas à volta do seu Palacete de Brède. Voltará frequentemente a Paris, onde teve contactos ocasionais com os célebres salons, mas sem se ligar muito com o grupo de intelectuais que os animava.

O seu grande objectivo passou a ser completar aquela que será a sua grande obra - O Espírito das Leis. Preenchendo uma etapa intermédia, escreveu e publicou em 1734 a Causa da Grandeza dos Romanos e da sua decadência, que não é mais do que um capítulo de apresentação do Espírito. 

O Espírito das Leis foi publicado em 1748, em dois volumes, em Genebra, para evitar a censura, tornando-se um imenso sucesso, que a sua colocação no Index romano não beliscou. A sua preocupação foi ultrapassar as posições dos filósofos e utópicos que apresentavam as suas teorias em abstracto e sem nenhuma consideração pelas determinantes espaciais e temporais.

Os tempos que se seguiram estiveram longe de serem sossegados, sendo as suas teorias atacadas tanto pelos jansenistas como pelos católicos ortodoxos, como os jesuítas, mas também pela Universidade de Paris, a célebre Sorbonne. Defendeu-se das críticas publicando em 1755 a Defesa do Espírito das Leis. Entretanto ia perdendo a visão.

Morreu em 1755, quase cego, tendo recebido os últimos sacramentos das mãos de um padre católico.

Informação retirada daqui

Biografia - D.João VI

Filho de D. Maria I e de D. Pedro III, casou em 1785 com D. Carlota Joaquina, Infanta de Espanha, filha de Carlos IV e de Maria Luísa de Parma.

A partir de 1792, assegurou a direcção dos negócios públicos, devido à doença mental da mãe, primeiro em nome da rainha, a partir de 1799, em nome próprio com o título de Príncipe Regente, sendo aclamado rei em 1816. O seu reinado decorre numa época de profundas mutações à escala mundial e à escala nacional: Revolução Francesa e a consequente guerra europeia, Bloqueio Continental, campanha do Rossilhão, guerra com a Espanha e a perda de Olivença, invasões francesas, fuga da corte para o Brasil onde permaneceu durante 14 anos, revolução liberal e a independência do Brasil. Foi a derrocada de um mundo e o nascimento de outro, mudança que D. João VI não quis ou não soube compreender. 

Fugindo para o Brasil perante a invasão de Junot, o monarca terá querido manter a colónia brasileira em poder de Portugal. Isto significou, no entanto, a dependência em relação à Inglaterra, com a imposição da abertura dos Portos brasileiros ao comércio internacional e com o tratado anglo-luso de 1810, desastroso para a economia metropolitana. Além disso, a presença da corte no Brasil impulsionou a independência deste país, o que se veio a verificar em 1822.  

Em 1821 o rei é forçado a regressar a Portugal, devido ao triunfo da revolução de 1820 e, em 1822, jura a constituição, que vigoraria apenas durante alguns meses. Seguem-se a Vila-Francada em 1823 e a Abrilada em 1824, movimentos absolutistas encabeçados por D. Miguel.

Vencido e expatriado D. Miguel, D. João VI consagra os últimos anos do seu reinado a tentar resolver o problema brasileiroe, por altura da sua morte, em 1826, sonhava ainda com a reunião dos dois países na pessoa de um só soberano, sem se aperceber que o Brasil teria de seguir o seu destino americano e Portugal o seu destino europeu.

D. João VI nasceu em Lisboa, a 13 de Maio de  1767, recebendo o nome de João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael, e faleceu no Palácio da Bemposta, na mesma cidade, a 10 de Março de 1826, estando sepultado no Mosteiro de São Vicente de Fora.

Casou em 1785 com D. Carlota Joaquina, que nasceu em Aranjuez, a 25 de Abril de1775, e faleceu no Palácio de Queluz, a 7 de Dezembro de 1830, estando sepultada no mesmo Panteão. Era filha de Carlos IV, rei de Espanha, e de Maria Luísa Teresa de Parma.

Do casamento nasceram:
1. D. Maria Teresa. Nasceu no Palácio da Ajuda, a 29 de Abril de 1793 e faleceu em Trieste a 17 de Janeiro de 1874.Casou em 13 de Maio de 1810, no Rio de Janeiro, com o seu primo D. Pedro Carlos António de Bourbon e Bragança, que faleceu em 26 de Maio de 1812; e, em segundas núpcias, em 1838, com o seu cunhado e tio, o infante D. Carlos Maria Isidro, duque de Madrid e conde de Montemolin e Molina, que em 1834 enviuvara da infanta D. Maria Francisca de Assis (ver 5.)

2. D. António Pio. Nasceu no Palácio de Queluz, a 21 de Março de 1795, foi príncipe da Beira e faleceu a 11 de Junho de 1801;

3. D. Maria Isabel. Nasceu no Palácio de Queluz, a 19 de Maio de 1797, faleceu em Madrid a 29 de Novembro de 1818, estando sepultada no Mosteiro de Escorial. Casou em 1816 com o rei D. Fernando VII de Espanha, seu tio, que já enviuvara de D. Maria Antónia de Bourbon y Lorena, princesa de Nápoles;

4. D. Pedro IV, que sucedeu no trono;

5. D. Maria Francisca de Assis. Nasceu no Palácio de Queluz, em 22 de Abril de 1800, faleceu em Gosport, em Inglaterra, a 4 de Setembro de 1834, estando sepultada na capela-mor da igreja católica da mesma cidade inglesa. Casou em 1816, com o seu tio, D. Carlos Maria Isidro, infante de Espanha, falecido em 1815;

6. D. Isabel Maria. Nasceu no Palácio de Queluz, a 4 de Julho de 1801; faleceu em Benfica, a 22 de Abril de 1876, estando sepultada no Panteão de S. Vicente de Fora. Nunca casou, tendo sido regente do reino, de 6 de Março de 1826 a 26 de Fevereiro de 1828. Após a vitória da causa liberal manteve-se afastada da vida política;

7. D. Miguel, infante, regente do Reino de 1826 a 1828 e depois rei, de 1828 a 1834, que segue;

8. D. Maria da Assunção. Nasceu no Palácio de Queluz, a 25 de Junho de 1805; faleceu em Santarém a 7 de Janeiro de 1834; sepultada na Igreja do Milagre, de Santarém, e depois no Panteão de São Vicente de Fora.

9. D. Ana de Jesus Maria. Nasceu no Palácio de Mafra, a 23 de Outubro de 1806, e faleceu em Roma, em 22 de Junho de 1857.  Casou em 5 de Dezembro de 1827 com o 2.º marquês de Loulé.

Fontes: 
Joel Serrão (dir.) 
Pequeno Dicionário de História de Portugal, 
Lisboa, Iniciativas Editoriais, 1976
Joaquim Veríssimo Serrão 
História de Portugal, Volume VI: O Despotismo Iluminado (1750-1807), e 
História de Portugal, Volume VII: A Instauração do Liberalismo (1807-1832), 
Lisboa, Verbo, 1982 e 1984

Biografia retirada daqui