quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Biografia - Adele
Adele (1988) é cantora e compositora inglesa. Foi revelação em 2008 pela BBC e ganhadora de dois prêmios Grammy Awards em 2009 nas categorias artista revelação e vocal feminino. A canção "Someone Like You" foi o grande sucesso da cantora. Em 2012 recebeu seis prêmios na 54ª edição do Grammy. Adele Laurie Blue Adkins (1988) nasceu em Tottenham, Londres, no dia 5 de maio de 1988. Filha de Penny Adkins e Mark Evans. Criada pela mãe, nunca teve contato com seu pai. Começou a cantar com apenas 4 anos.
Aos 11 anos, foi morar perto de Londres, o que facilitou o contato com artistas. Estudou no colégio Londom School for Performing Arts & Technology (BRIT School). Em 2006, assinou contrato com a gravadora XL Recordings. Lançou o álbum “19”, que recebeu o disco de platina no Reino Unido. Em 2011, Adele lançou o seu 2º álbum, o “21”, que teve sucesso nos Estados Unidos e na Inglaterra, com a música "Rolling in the Deep". O álbum alcançou o 1° lugar na Billboard 200, com rápidas vendagens em apenas uma semana de lançamento. A grande marca atingida por Adele foi a de ter, ao mesmo tempo, canção e álbum em primeiro lugar nas paradas de sucesso.
A canção “Someone Like You” chegou ao primeiro lugar nas paradas no Reino Unido, em 2011. O estilo musical de Adele é basicamente o soul misturado ao Pop. Suas principais influências musicais são Etta James, Roberta Flack, Aretha Franklin e Amy Winehouse. Foi apelidada de “nova rainha do soul" por sua admiração pela música negra. Adele passou por uma cirurgia nas cordas vocais antes de lançar o DVD “Live at The Royal Albert Hall”, em novembro de 2011.
A britânica que não cantava desde outubro, fez sua primeira apresentação na cerimônia do 54ª edição do Grammy, realizada em Los Angeles, no Staples Center, no dia 12 de fevereiro de 2012. Adele foi o principal destaque, recebeu 6 prêmios. Prêmios Grammy 2012 Gravação do Ano - Rolling in the Deep Álbum do Ano - 21 Canção do Ano - Rolling in the Deep Melhor Performance Pop Solo - Someone Like You Melhor Video Curto - Rolling in the Deep Melhor Álbum Pop Vocal - 21
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Notícia - Inovcluster promove produtos agroalimentares na Dinamarca
A InovCluster - Associação do Cluster Agroindustrial do Centro, organizou uma ação de promoção na Dinamarca que decorreu entre os dias 31 de outubro e 3 de novembro.
Esta ação possibilitou aferir a aceitação do público dinamarquês relativa aos produtos agroalimentares portugueses, bem como apresentar a oferta nacional junto de dois dos principais retalhistas do mercado.
Foram realizadas seis reuniões B2B com potenciais parceiros, que realçaram a imagem e qualidade dos vários apresentados.
Foi ainda organizada uma prova de degustação no “Mercado Torvehallerne”, onde foram promovidos vários produtos portugueses, como o presunto, azeite, azeitonas, conservas, queijos, licores, compotas, presunto, mel, cogumelos e os enchidos.
Após o termino da ação foram identificadas cerca de vinte oportunidades de negócio junto dos vários compradores dinamarqueses identificados.
A ação insere-se no âmbito do projeto AgriExport, uma iniciativa de promoção internacional e de capacitação das PME’s do setor agroindustrial, promovida pelo INOVCLUSTER e ANIMAFORUM.
Tem como objetivo promover o aumento das exportações e a visibilidade internacional de Portugal e é financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, no montante de 795.554,25€, dos quais 676.221,12€ são provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Informação retirada daqui
Bragança convida a conhecer região através do azeite
"Bragança Perto" é o mote da campanha lançada pelo município de Bragança para dar a conhecer a região.
azeite
O azeite é o produto escolhido para aguçar a curiosidade, servindo de embaixador do distrito.
Hernâni Dias, presidente da Câmara Municipal de Bragança, considera que a gastronomia é um excelente cartão de visita e que o azeite «é, sem dúvida, um bem essencial que enriquece os pratos transmontanos».
Em comunicado, o autarca destaca ainda o orgulho nos produtos da região e a vontade em partilhá-los com todas as pessoas.
«Neste sentido, ao dar a conhecer os nossos produtos fazemos, também, um claro convite à descoberta de Bragança e deste reino maravilhoso», conclui Hernâni Dias.
Visitar explorações de azeite, conhecer o processo de fabrico e transformação e participar em provas são algumas das sugestões.
Informação retirada daqui
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Biografia - Gustav Ludwig Hertz
(1887 - 1975) Físico alemão nascido em Hamburgo, sobrinho de Heinrich Hertz, pesquisador em física atômica. Pesquisador e professor de física da Universidade de Berlim (1913-1925), da fábrica de lâmpadas incandescentes da Philips e da Companhia Siemens. Foi também professor e administrador nas universidades de Halle, Tecnológica de Charlottenburg e Karl Marx.
Ganhou o Prémio Nobel de Física (1925), juntamente com James Franck, da Universidade de Göettingen, pelas descobertas das leis que descrevem o impacto entre elétrons e átomos.Trabalhou na União Soviética (1945-1954), e na Alemanha Oriental, como director da Universidade Karl Marx, Leipzig (1954-1961).
Conteúdo - Thomas Hobbes
Thomas Hobbes (5 de abril de 1588 — 4 de dezembro de 1679) foi um matemático, teórico político e filósofo inglês, autor de Leviatã (1651) e Do cidadão (1651). Na obra Leviatã, explanou os seus pontos de vista sobre a natureza humana e sobre a necessidade de um governo e de uma sociedade fortes. No estado natural, embora alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais de forma a estar isento do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, cada um de nós tem direito a tudo e, uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos (Bellum omnia omnes). No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra e, por isso, formam sociedades através de um contrato social.
De acordo com Hobbes, tal sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, de forma que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa comum. Este soberano, quer seja um monarca ou uma assembleia (que pode, até mesmo, ser composta de todos, caso em que seria uma democracia), deveria ser o Leviatã, uma autoridade inquestionável. A teoria política do Leviatã mantém, no essencial, as ideias de suas duas obras anteriores, Os elementos da lei e Do cidadão (em que tratou a questão das relações entre Igreja e Estado).
Thomas Hobbes defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. O Estado não pode estar sujeito às leis por ele criadas pois isso seria infringir sua soberania. Para ele, a Igreja cristã e o Estado cristão formavam um mesmo corpo, encabeçado pelo monarca, que teria o direito de interpretar as Escrituras, decidir questões religiosas e presidir o culto. Neste sentido, critica a livre interpretação da Bíblia na Reforma Protestante por, de certa forma, enfraquecer o monarca. Sua filosofia política foi analisada pelo cientista político Richard Tuck como uma resposta para os problemas que o método cartesiano introduziu para a filosofia moral. Hobbes argumenta que só podemos conhecer algo do mundo exterior a partir das impressões sensoriais que temos dele ("Só existe o que meus sentidos percebem"). Esta filosofia é vista como uma tentativa de embasar uma teoria coerente de uma formação social puramente no fato das impressões em si, a partir da tese de que as impressões sensoriais são suficientes para o homem agir no sentido de preservar sua própria vida. A partir desse imperativo, Hobbes constrói toda sua filosofia política.
Segundo Hobbes, o ser humano não nasce livre, pois somente podemos nos considerar realmente livres quando somos capazes de avaliar as consequências, boas ou más, das nossas ações.
Hobbes ainda escreveu muitos outros livros falando sobre filosofia política e outros assuntos, oferecendo uma descrição da natureza humana como cooperação em interesse próprio. Foi contemporâneo de Descartes e escreveu uma das respostas para a obra Meditações sobre filosofia primeira, deste último.
Biografia - Manuel Godoy
Godoy y Alvarez de Faria Rios Sanchez Zarzosa, Manuel de Príncipe da Paz e de Basano, Duque de Alcudia e de Sueca, Conde de Évora-Monte em Portugal
n: 12 de Maio de 1767 em Castuera, Badajoz (Espanha)
m: 4 de Outubro de 1851 em Paris (França)
Godoy, filho de um coronel do exército, pertencia a uma pobre mas antiga família da Extremadura espanhola, tendo em 1784, aos 17 anos, ido para Madrid e ingressado nas Guardas do Corpo do Rei. Apresentado no ano seguinte aos futuros reis de Espanha, os príncipes das Astúrias, ganhou a amizade de ambos, tornando-se ao que parece amante da princesa Maria Luísa.
Com a subida ao trono em 1788 dos príncipes, a carreira de Godoy, que nessa época ainda era Cadete, progrediu rapidamente. Em 1789 era coronel de cavalaria, em Fevereiro de 1791 marechal-de-campo, sendo já comendador da ordem de Santiago. Em Março desse mesmo ano era gentil-homem da Câmara, e em Julho foi promovido a tenente-general, recebendo entretanto o título de duque de Alcudia. Em 15 de Novembro de 1792, aos 25 anos, era nomeado primeiro-ministro, em substituição de Aranda.
Godoy começou por seguir uma política de neutralidade em relação à Revolução Francesa, tentando salvar a vida de Luís XVI, mas a condenação à morte deste, e a reacção de Carlos IV à execução do rei de França, provocaram a declaração de guerra à Espanha pela Convenção Francesa em Março de 1793.
Se a guerra começou bem para as armas espanholas, com a invasão dos Pirinéus Orientais em Abril de 1793, a verdade é que em finais de 1794 a França invadiu a Catalunha, tomando a fortaleza de Figueras em 25 de Novembro e Rosas em Fevereiro de 1795, e conquistando, a ocidente, em Julho, as províncias bascas com a tomada de Bilbao e Vitória. Perante tal descalabro Godoy assinou a paz de Basileia, em Julho de 1795, cedendo a ilha de São Domingos em troca das conquistas francesas em Espanha. O tratado valeu ao primeiro-ministro espanhol o título de Príncipe da Paz.
Em 18 de Agosto de 1796 por meio do Tratado de Santo Ildefonso, Godoy aliou-se à França e declarou a guerra à Inglaterra. A resposta britânica não se faz esperar e a frota espanhola foi destruída, em Fevereiro de 1797, na batalha do Cabo de São Vicente, com a ajuda de uma fragata portuguesa que avisou o almirante Jervis, futuro Lord St. Vincent, da localização da frota espanhola.
Em 2 de Outubro de 1797, não se tendo verificado a tão esperada a invasão franco-espanhola, D. João concedeu-lhe o título de conde de Évora Monte.
Em Março de 1798 foi obrigado a demitir-se de todos os cargos, segundo parece devido à sua política em relação a Portugal, mas não perdeu influência junto do Rei. Regressou em Março de 1801, com o apoio do novo primeiro Cônsul francês, Napoleão Bonaparte, com quem assinou o 2.º Tratado de Santo Ildefonso, no dia 1 de Outubro. Por este tratado, a Espanha obrigava-se a utilizar a sua frota para desbloquear Malta e repatriar o exército francês do Egipto. Entretanto, foi nomeado comandante-chefe do Exército que atacou Portugal em Maio, após a declaração de guerra de 27 de Fevereiro anterior.
O ataque parece ainda hoje ter sido um sucesso, devido à fácil conquista de algumas fortalezas insignificantes na fronteira alentejana. O exército espanhol tendo-se dirigindo-se posteriormente para a linha do Tejo, por Portalegre, que ocupou, mas não tendo conseguindo conquistar Elvas e tendo muita dificuldade em conquistar Campo Maior, não podia continuar a invasão de Portugal sem a ajuda do Exército francês, estacionado em frente da Beira, em Ciudad Rodrigo. Tal situação levou Godoy, que não desejava um exército francês estacionado em Espanha durante muito tempo, a assinar rapidamente a paz, por meio do Tratado de Badajoz. Conseguiu ficar com Olivença, mas não realizou o que tinha contratado com a França bonapartista - a ocupação das três províncias do Norte de Portugal - Minho, Trás-os-Montes e Beira -, para poder negociar com a Grã-Bretanha a devolução das ilhas Minorca (Mahon), uma das Canárias, e da Trindade, nas Antilhas, ambas espanholas, e de Malta, no Mediterrâneo.
Na verdade, a vitória de Godoy foi uma vitória dura de consequências, já que esta pequena vila alentejana não compensou a Espanha da perda da ilha da Trindade, facto que foi obrigada a aceitar por Napoleão Bonaparte quando este assinou o Tratado de Amiens com a Grã-Bretanha, em Março de1802. Godoy foi responsabilizado por este desenlace, tendo-se começado a criar em torno do sucessor ao trono, o futuro Fernando VII, um partido que se opunha ao primeiro ministro espanhol. É que à ilha da Trindade juntava-se à perda, em 1795, da parte espanhola da ilha de São Domingos (a actual República Dominicana), cedida à França, e à entrega, a este mesmo país em 21 de Março de 1802, da Luisiana americana, para além dos barcos de guerra que teve que entregar, pelas mais variadas razões - tratados e transferências de territórios insignificantes para a família italiana. As perdas espanholas durante as guerras da revolução, de 1793 a 1802, tinham sido de facto enormes.
Com o reacender da guerra entre a França e Grã-Bretanha, em 1803, a Espanha, que se tentou manter neutral, foi empurrada para a guerra pelas duas potências em conflito, o que acabou por acontecer em Dezembro de 1804. Mas, mais uma vez, a guerra não correu bem, e em Outubro de 1805, a já enfraquecida frota espanhola, foi destruída na batalha naval ao largo do cabo Trafalgar, perto de Cádiz. Sem frota, a Espanha perdia completamente o controlo das suas colónias americanas, que se tornaram de facto independentes. A sobrevivência política de Godoy estava, cada vez mais, dependente da vontade de Napoleão Bonaparte. Mesmo assim tentará manter a Espanha fora dos conflitos da França, o que o levará a manter conversações secretas com as cortes britânica e russa, e a divulgar a estranha proclamação de Outubro de 1806, de apoio à Prússia, em guerra com a França, mas em que se fala sobretudo das qualidades do cavalo andaluz!
Napoleão resolveu rapidamente o problema com a Prússia, e bastante mais dificilmente com a Rússia, e, após a assinatura dos Tratdos de paz em Tilsit, tendo decidido obrigar Portugal a fechar os portos ao comércio britânico, obrigou a Espanha a participar na invasão do país, sendo Godoy aliciado com o futuro Principado dos Algarves, território a criar com a províncias portuguesas do Alentejo e do Algarve. Carlos IV, o rei de Espanha, pai de Carlota Joaquina, futura rainha de Portugal, foi aliciado com a criação do reino da Lusitânia-Setentrional, a formar com a província do Minho, e tendo por capital o Porto, para a rainha viúva da Etrúria, a infanta de Espanha Maria Luísa, sua filha.
A política internacional da Espanha, centrada em Itália, era uma balbúrdia. Ou como Luís Pinto de Sousa, o ministro dos negócios estrangeiros português da época lhe chamou - um «turbilhão».Para que o duque de Parma D. Fernando, irmão da rainha de Espanha Maria Luísa, não perdesse a sua coroa, Carlos IV e Godoy conseguiram que a França desse ao duque o grão-ducado da Toscânia. Este território tinha sido retirado em 1797 por Napoleão a um príncipe Habsburgo, irmão de Maria Carolina de Nápoles, casada com Fernando IV, rei de Nápoles, irmão mais novo de Carlos IV. Para que, no meio destas confusas relações familiares, todas as transferências se realizassem os governantes espanhóis deram a Napoleão a Luisiana. Fernando, o último duque de Parma da dinastia Bourbon, morreu em Agosto de 1801 sem ter tomado posse da Toscânia, sendo o filho quem abdicou do ducado de Parma e tomou posse do Reino da Etrúria, em que tinha sido transformado entretanto o Grão-Ducado da Toscânia. Luís, que era casado com a sua prima direita, a infanta Maria Luísa de Espanha, filha de Carlos IV, morreu em 27 de Maio de 1803, deixando como sucessor um filho com menos de 2 anos de idade, Carlos, que foi desapossado da Etrúria em 10 de Dezembro de 1807. Foi para que a filha não deixasse de ser rainha, que Carlos IV lhe conseguiu o reino da Lusitânia-Setentrional, com territórios retirado à sua filha primogénita a princesa Carlota Joaquina, casada com o Príncipe Regente, o futuro rei de Portugal, D. João VI. A política de Espanha não agradava a ninguém. Dava territórios, navios, soldados a Napoleão Bonaparte e em troca não conseguia ficar com nada. Em Maio de 1808 só os Bourbons de Nápoles (o nome correcto era das Duas-Sicílias) se mantinham como casa reinante, governando a Sicília, devido unicamente e simplesmente ao apoio da Grã-Bretanha.
Em Novembro de 1807, de acordo com o Tratado de Fontainebleau, de 27 de Outubro, que regulou a conquista e a divisão de Portugal, assim como as obrigações mútuas da França e da Espanha, três divisões espanholas apoiaram o exército de Junot, na invasão de Portugal. Uma divisão, vinda da Galiza, ocupou o Minho e o Porto; uma segunda entrou em Portugal pela Beira Baixa e dirigiu-se, atrás do exército francês para Lisboa, e a terceira, comandada pelo general Solana, marquês do Socorro, amigo de Godoy, invadiu o Alentejo, ocupou Elvas e Évora, entre outras localidades, e dirigiu-se para Setúbal.
Mas a vida na corte espanhola estava longe de estar segura. O príncipe Fernando tinha enviuvado em Maio de 1806, e era preciso arranjar-lhe uma nova mulher. Godoy desejava que o casamento se realizasse no interior da família real espanhola. Fernando e o seu preceptor desejavam casar com uma princesa da família Bonaparte, que se pensou poder vir a ser uma das filhas de Luciano, embaixador em Madrid na época do Consulado, porque o príncipe queria substituir Godoy como o aliado preferido de Napoleão na corte de Madrid. Os primeiros contactos do preceptor de Fernando com o embaixador Francês deram-se em Junho de 1807. Mas o primeiro ministro espanhol, em finais de Outubro de 1807, no meio da confusão provocada pela entrada do exército francês comandado por Junot em Espanha, e dos preparativos de entrada em campanha do exército espanhol, conseguiu novamente o apoio de Carlos IV, provando-lhe que havia um plano para o derrubar e obrigar o rei a abdicar. O rei mandou prender o filho, que ficou retido nos seus aposentos, e deu estas notícias e informou das suas decisões à corte reunida no Escorial. A resolução da Conspiração do Escorial fez com que o rei perde-se o pouco de credibilidade que lhe restava, e acabou por reforçar o partido fernandino.
De facto, em Março de 1808, por motivo de um motim popular contra Godoy, organizado em Aranjuez pelos amigos de Fernando, o príncipe conseguiu que o pai demitisse o favorito, o que aconteceu em 18 de Março, e mais tarde, conseguiu mesmo a abdicação do próprio rei. Mas Napoleão Bonaparte tinha que aprovar este golpe de estado já que, desde a entrada de Junot em Espanha em Outubro de 1807, não deixava de fazer entrar tropas na Península. Tropas que entraram em Madrid em 23 de Março, sob o comando de Murat.
Napoleão Bonaparte decidiu-se pela substituição da dinastia Bourbon pela sua própria família, colocando no trono espanhol o irmão mais velho, José, rei de Nápoles desde Março de 1806, o que aconteceu em 6 de Junho de 1808. Convocou a família real espanhola, assim como algumas personalidades importantes, em que se incluía Godoy, para Baiona, cidade francesa na fronteira franco espanhola, e após algumas entrevistas entre o imperador e a família real espanhola, conseguiu a abdicação de Fernando, confirmando a de Carlos IV.
A família real espanhola foi enviada para um exílio degradante. Depois de Valençay, palácio do antigo ministro de Napoleão, Talleyrand, com a abdicação de Napoleão em 1814, foram para Roma tendo Godoy acompanhou os reis, tendo vivido no Palácio Barberini com o Carlos VI até à morte deste, o que aconteceu em 1819. Foi então viver para Paris, onde sobreviveu obscuramente com uma pequena pensão do governo francês. Fernando VII tinha sido libertado em 1814, tendo ido ocupar o trono vago pela abdicação do pai e o abandono de José Bonaparte.
Em 1849 Isabel II, filha de Fernando VII, restituiu-lhe os títulos e algumas propriedades, confortando-lhe assim os últimos anos vida.
Tinha casado em 1797 com Maria Teresa de Borbon y Vallariga (1780-1828), condessa de Chichón, filha do casamento morganático mas reconhecido do infante Filipe de Espanha, de quem teve uma filha, Carlota. Parece que se casou segunda vez com a sua amante desde 1796 , Pepita Tudó (1779-1869), feita condessa de Castillofiel.
Biografia retirada daqui
FENPROF dá prioridade à negociação, mantendo a luta na agenda
Tribuna Pública, em 7 de dezembro, será oportunidade para valorizar a Educação e os seus Profissionais
Na sequência da reunião do seu Secretariado Nacional, esteve reunido este sábado, em Lisboa, o Conselho Nacional da FENPROF.
Desta reunião, resulta uma apreciação positiva do processo negocial que se desenvolveu na semana passada e que culminou, não só com a assinatura da Declaração de Compromisso sobre a Carreira Docente, mas também com a marcação de diversos processos negociais que se iniciarão e prosseguirão em:
-30 de novembro: Concursos de professores e progressão aos 5º e 7º escalões da carreira;
-15 de dezembro: negociação específica sobre as matérias que constam da Declaração de Compromisso;
-10 de janeiro: regras para o reposicionamento dos docentes retidos no 1º escalão devido ao congelamento do tempo de serviço;
-26 de janeiro: início da discussão sobre os principais fatores de desgaste da profissão, desde logo, horários de trabalho e medidas que contrariem a tendência de envelhecimento, tais como a aposentação.
Com vista à preparação adequada destas negociações, a FENPROF constituiu dois grupos de trabalho, um destinado às negociações relativas à recomposição da carreira (reposicionamento, descongelamento e progressão) e outro sobre os aspetos referentes ao desgaste dos profissionais.
Entretanto, no quadro da campanha, em curso, de Valorização da Educação e dos seus Profissionais, foi decidido promover uma Tribuna Pública, em 7 de dezembro, convidando figuras públicas dos mais variados setores da vida nacional para deixarem o seu testemunho. Esta Tribuna Pública terá lugar no Largo de Camões, em Lisboa.
O Conselho Nacional da FENPROF reafirmou a atualidade das prioridades reivindicativas estabelecidas no início do ano letivo, com ênfase para aspetos como o descongelamento das carreiras, a aposentação, os horários de trabalho e os concursos, mas também a defesa de um regime de gestão democrática para as escolas e o combate a qualquer tentativa de municipalização da Educação.
A propósito deste último aspeto, a FENPROF decidiu estar presente em Portimão, no próximo dia 9 de dezembro, para, junto dos autarcas presentes no Congresso da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, reiterar a sua posição favorável à descentralização, mas contrária à municipalização.
Nesta reunião do Conselho Nacional da FENPROF, foram ainda debatidos aspetos relativos ao Ensino Superior e à Ciência e também sobre o Ensino Particular e Cooperativo. Em relação ao Ensino Superior e à Ciência, o debate centrou-se no combate à precariedade (docentes, incluindo leitores, e investigadores, quer no plano específico, quer no âmbito do PREVPAP); quanto aos docentes do Ensino Particular e Cooperativo (regular, profissional e artístico especializado), a prioridade vai para a necessidade de aprovação de um novo Contrato Coletivo de Trabalho (CCT). O Conselho Nacional destacou a importância da celebração de Acordos de Empresa, que deverá continuar, mas sem deixar cair o objetivo estratégico de celebração de um CCT que, reconhecendo a natureza da profissão docente, consagre normas de exercício profissional semelhantes às dos seus colegas das escolas públicas.
Informação retirada daqui
Biografia - Victoria de los Ángeles
Soprano espanhola, nascida em Barcelona de seu nome completo Victoria de los Ángeles López García de Magriñá. Foi uma das mais destacadas do séc. XX. Cantou pela primeira vez em público em 1945 e em 1947 recebeu o 1º Prémio numa competição internacional em Genéve que lhe abriu a portas da fama. Paris ouviu-a em 1949 e Salzburgo em 1950. Seguiu-se o Covent Garden em Londres no papel de “Mimi” da ópera La Bohéme. Foi uma extraordinária “Cármen” da ópera de Bizet. Dedicou-se, longos anos, a dar concertos. Cantou no Scala de Milão e no Metropolitan de Nova Iorque e depois de uma carreira de sucesso deu a derradeira récita em 1979. Recitais pelo mundo inteiro deram-lhe imensa fama. Em 1991 a Espanha atribuiu-lhe o Prémio Príncipe das Astúrias das Artes. Retirou-se da vida artística em 1994.
Biografia retirada de O Leme
Biografia retirada de O Leme
domingo, 26 de novembro de 2017
Notícia - Ostra do Sado em recuperação
A The Navigator Company e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) promovem uma sessão de apresentação, seguida de uma degustação de ostras, do projeto CRASSOSADO - Caracterização da Ostra Portuguesa no Estuário do Sado, um estudo científico realizado ao abrigo da colaboração existente entre a Navigator e o ICNF, em parceria com diversas instituições especializadas nas áreas do mar e do ambiente.
Evento decorre a 23 de novembro (quinta-feira), às 16h00, no Edifício da Navigator, na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa.
Perante os resultados das duas primeiras fases já concretizadas deste projecto, que visa o desenvolvimento de um sistema de monitorização da qualidade ambiental do estuário do Sado e das espécies a ele associadas, é possível concluir que os povoamentos de ostra portuguesa neste sistema têm vindo a recuperar a sua área de distribuição inicial.
Este estudo deu um especial destaque à determinação de ameaças e oportunidades para a exploração da ostra portuguesa e incluiu a realização de inquéritos aos ostricultores do estuário do Sado, com o intuito de permitir contribuir para conciliar a rentabilidade da atividade com a gestão sustentável deste importante recurso natural, de elevado potencial económico para a comunidade ribeirinha de Setúbal.
Informação retirada daqui
Gestão sustentável do solo em Portugal em debate
O solo constitui um recurso fundamental para a segurança alimentar e a prestação de serviços dos ecossistemas, incluindo a adaptação e mitigação às alterações climáticas.
solo
A importância da sua salvaguarda para uma gestão sustentável do território nacional, é pois fundamental e carece de ser debatida.
Deste modo, a Parceria Portuguesa para o Solo (PPS) e a Sociedade Portuguesa da Ciência do Solo (SPCS) tomam a iniciativa de realizar no próximo dia 20 de novembro o Seminário “Gestão Sustentável do Solo em Portugal – Linhas de Orientação”, no Auditório do INIAV, Quinta do Marquês, em Oeiras.
Pretende-se que este seminário seja um «fórum de ampla discussão focado na identificação de princípios de gestão do solo que minimizem a sua degradação e promovam a sua capacidade funcional para sustentar os múltiplos bens e serviços dos ecossistemas, com destaque para os sistemas de produção agrícola e florestal».
Informação retirada daqui
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