sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
UFCD - 0093 - Desenho de observação - materiais, técnicas e composição
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Desenho de observação - materiais, técnicas e composição
Código:
0093
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos
- Identificar e experimentar variados materiais e técnicas de desenho.
- Desenvolver capacidade de observação e representação gráfica bem como aptidões gráficas pessoais.
- Desenhar formas vegetais a partir do real.
- Desenhar formas mecânicas a partir do real.
- Desenhar a figura humana a partir do real.
- Desenhar locais diversificados.
- Identificar os mecanismos fisiológicos da visão.
- Identificar e aplicar os elementos estruturais da composição.
Recursos Didáticos
Conteúdos
- Materiais e técnicas
- Papel, gramagens e texturas
- Grafite
- - Dureza e escalas de cinzas
- - Borracha
- Tinta-da-china
- - Caneta de aparo e de desenho gráfico
- - Pincel de secção redonda e quadrada
- Lápis de cor
- Pastel de óleo
- Ceras
- Vocabulário gráfico
- - Ponto
- - Linha
- - Mancha
- - Contorno
- - Textura
- - Módulo
- Representação de estruturas orgânicas
- - Captação da proporção
- - Captação da textura
- - Captação do volume
- - Desenho de conjunto e pormenor
- - Representação de texturas e sombras
- Representação de estruturas mecânicas
- - Desenho de conjunto
- - Desenho de pormenor
- - Captação de proporção
- - Captação de textura
- - Captação de volume
- - Captação de luz e sombras
- - Geometrização
- - Eixos de construção
- Representação da figura humana
- - Noções básicas de anatomia
- - Desenho de corpo inteiro
- - Desenho de pormenor
- Desenho no exterior
- - Planos de representação
- - Noções de perspectiva
- - Linha do horizonte
- - Ponto de fuga
- - Enquadramento
- Composição
- Princípios básicos sobre visão
- - Constituição fisiológica do olho
- - Córnea
- - Cristalino
- - Humor aquoso e humor vítreo
- - Músculos extrínsecos e internos
- - Íris
- - Pupila
- - Retina
- - Ponto cego
- - Cones e bastonetes
- - Fóvea
- - Visão da profundidade
- - Luz
- - Espectro
- - Prisma óptico
- - Comprimentos de onda
- - Primárias da luz
- - Síntese aditiva e subtractiva
- - Reflexão
- Princípios básicos de composição
- - Cores primárias
- - Cores secundárias e terciárias
- - Cores complementares
- - Contraste simultâneo, sucessivo, de quantidade, claroescuro, saturação da cor
- - Simbologia da cor
- - Simbologia na representação da luz
- - Sombras próprias e projectadas
- - Equilíbrio
- - Simetria / assimetria
- - Peso físico e visual
- - Direcção
- - Alto e baixo, direita e esquerda
- - Diagonal ascendente e descendente, linhas explicitas e implícitas
- - Profundidade espacial
- - Isolamento
- - Configuração
- - Dinamismo e movimento
- - Quadrado, triângulo e circulo
- - Formas geométricas como elementos coordenadores da composição (na imagem, no desenho de letra e no design moderno e contemporâneo)
- - Simplificação das formas
Referenciais de Formação
213004 - Técnico/a de Desenho Gráfico |
Histórico de Alterações
(*) 2008-05-14 Criação de UFCD.
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
EFA - STC - Texto - Roda dos Alimentos - Sociedade, Tecnologia e Ciência
A água é o centro da vida! Constitui cerca de 2/3 da composição do nosso corpo, é fundamental para que todas as reacções químicas ocorram adequadamente, é responsável pela regulação da temperatura corporal e ainda pelo transporte de nutrientes e pela eliminação de toxinas. É assim a única bebida a ser utilizada em abundância diariamente.
O grupo dos hidratos de carbono (HC) é o grupo dos principais fornecedores de energia, e mais…da energia rapidamente queimada pelas nossas células em qualquer actividade física ou intelectual! São eles que permitem o equilíbrio do açúcar (glicose) no sangue, fazendo com que o nosso organismo não tenha “falhas de energia” e se mantenha vivo e activo. Para além disso, os alimentos ricos em HC são veículos importantes de micronutrientes indispensáveis para o nosso organismo (ex. vitaminas e minerais). A importância destes alimentos como fonte energética para as funções vitais e a incapacidade do nosso organismo os sintetizar faz com que ocupem uma das maiores fatias da roda. As principais fontes de HC na alimentação humana são os cereais (arroz, milho, trigo, cevada, centeio, aveia, etc.), os tubérculos (batata, mandioca, inhame, batata-doce, etc.), as plantas sacarinas (cana-de-açucar, beterraba) e as leguminosas secas (feijão, grão, fava, lentilha, ervilha, etc.).
A carne e o peixe são os principais fornecedores de proteínas. Estes são os “tijolos” do nosso corpo, os nossos elementos de construção e os principais constituintes dos músculos, dos órgãos e dos ossos. As proteínas podem ser animais (da carne ou do peixe) ou vegetais (das leguminosas secas e da soja, por exemplo) e existem em muitos outros alimentos em quantidades variáveis. Como se pode observar pelo espaço ocupado na roda pelo grupo da carne/peixe, este é proporcionalmente bem pequeno. Um excesso de consumo de carne, muito frequente nos nossos hábitos actuais, é determinante de um aumento calórico da dieta em proteína e gordura saturada, dois nutrientes não utilizados prioritariamente como fonte energética e que se vão acumular sob a forma de gordura corporal, para além de contribuírem para a ocorrência de doença renal e vascular.
A gordura é uma fonte de energia alternativa aos hidratos de carbono, mas usada apenas como um recurso e com menor “potência” energética. Existem gorduras animais e vegetais, dependendo do alimento que integram. A gordura existe como constituinte de muitos alimentos, e alguns deles têm uma quantidade não desprezável de gordura “escondida”, tais como a carne, o queijo e os ovos. Por este facto, aliado à grande reserva intrínseca de gordura que o nosso corpo já contém o espaço deixado na roda para as gorduras de adição (azeite, manteiga) é muito pequeno! Na confecção culinária não deve ser adicionada mais gordura a alimentos que já a possuem em quantidade generosa, nomeadamente a carne ou o peixe. De resto, deve ser preferencialmente usado o azeite, e em pequena quantidade, quando se pretende cozinhar ou temperar. É um sumo de fruta 100% natural rico em ácidos gordos essenciais, vitaminas (E e K) e antioxidantes (betacaroteno). Devem preferir-se azeites extra-virgem (acidez inferior ou igual a 0,7) e de sabor suave. As gorduras, nomeadamente as gorduras vegetais, são ainda o único meio de transporte das vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K).
O leite e derivados (iogurte e queijo) são os principais fornecedores de cálcio, muito embora este mineral exista também em legumes de folha verde-escura (brócolos, couve portuguesa, couve galega, espinafre, nabiça, feijão verde). O iogurte é mais facilmente digerível do que o leite porque uma parte da lactose – o açúcar do leite em relação ao qual algumas crianças e adolescentes são intolerantes – está transformada em ácido láctico pela fermentação. Para além deste aspecto, os “fermentos” do iogurte facilitam a digestão da restante lactose no intestino bem como são protectores desse mesmo intestino ao regularem a flora (microrganismos que habitam) do cólon (intestino grosso). Entretanto, o queijo, nomeadamente o flamengo, é proporcionalmente mais rico em cálcio do que o leite. O cálcio, para além de ser importante na formação de osso ( sem cálcio os nossos ossos teriam a textura dos nossos músculos e não conseguiríamos suportar-nos de pé), é também importante na saúde dos dentes e no normal funcionamento de todas as células do corpo.
O nosso corpo praticamente não consegue “produzir” vitaminas e minerais, razão pela qual devemos ter a preocupação de as ingerir diariamente com os alimentos. Esta é uma das razões que justifica que os espaços maiores da Roda sejam ocupados por alimentos do grupo dos legumes, dos vegetais e da fruta, os principais fornecedores destes micronutrientes, sendo que uns são mais ricos em certas vitaminas e minerais e outros noutras, razão pela qual se deve procurar a diversidade. Situações de carência em vitaminas e minerais para além de serem responsáveis por doenças (anemia, raquitismo, escorbuto, entre outras) são ainda responsáveis por um crescimento e desenvolvimento intelectual deficientes (por compromisso do aproveitamento das fontes de energia entre outras razões) e por uma maior susceptibilidade às infecções. A forma em que o organismo melhor aproveita as vitaminas e minerais é através do seu consumo alimentar nos legumes, frutos e vegetais; a suplementação através de medicamentos só deverá ser efectuada sob conselho e orientação médica, pois contrariamente à noção geral não está isenta de riscos (nomeadamente toxicidade).
Mostra de frutos de outono dedicada ao medronho e à castanha
A Mostra dos Frutos de Outono - Medronho e Castanha, evento que havia sido cancelado no final do passado mês de outubro, em virtude dos incêndios florestais que assolaram a região, vai ter lugar nos próximos dias 15, 16 e 17 de dezembro, um pouco por todo o Jardim Municipal de Oleiros.
Nesta edição, os expositores estarão distribuídos pelo Jardim em casas de madeira e haverá ainda uma tenda no espaço contíguo que irá receber concertos e espetáculos.
«Apesar do período difícil que o concelho vive, é intenção do município revitalizar também a dinâmica cultural e turística, apoiando os produtores e comerciantes locais com um evento que irá mais uma vez demonstrar o que de melhor se faz em Oleiros. Serão 10 os produtores e artesãos que irão marcar presença, nas mais diversas áreas», salientam os organizadores.
O evento realiza-se no âmbito do PROVERE 2020 Beira Baixa: Terras de Excelência, sendo co-financiado pelo Centro2020 e União Europeia através do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional).
Informação retirada daqui
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
Conteúdo - Défice de atenção - Quais as causas do Défice de Atenção?
Pensa-se que este défice seja hereditário.
Alguns estudos/investigações indicam que ele é causado por anomalias nos neurotransmissores cerebrais.
O défice de atenção pode ser reforçado pelo ambiente familiar ou escolar.
Alguns estudos sugerem que este défice pode estar associado a factores ambientais como a exposição ao fumo de cigarro ou a álcool durante a gravidez.
Pensa-se que a exposição a níveis elevados de chumbo (pintura de edifícios antigos) pode ser outro factor de risco a considerar.
Biografia - Delaborde, Henri-François
n: 21 de Dezembro de 1764 em Dijon (França)
m: 3 de Fevereiro de 1833 em Paris (França)
Educado para padre, alistou-se como soldado em 1783 no Regimento de Condé, por um motivo desconhecido, sendo ainda cabo em 1791, quando foi licenciado. Eleito tenente em 1791 no Regimento de Voluntários de que também fazia parte Junot, alcançou o posto de general de Divisão dois anos mais tarde, tendo-se distinguido no cerco de Toulon de 1793. Após a conquista desta cidade, foi enviado para os Pirinéus-Ocidentais onde comandou a célebre "Coluna Infernal." Seguiu-se um período de serviço nos exércitos da Alemanha até 1801, época em que foi atacado por crises agudas de reumatismo. Possivelmente por esse motivo, não participou nas campanhas de 1805 a 1807 com o "Grande Exército," sendo comandante do campo de instrução de Pontivy a partir de Fevereiro de 1807.
Em fins de 1807 foi nomeado comandante da 1ª divisão do Corpo de Observação da Gironda, sendo Governador Militar de Lisboa durante o período da 1.ª Invasão Francesa. Derrotado na Roliça pelo general britânico Wellesley, futuro duque de Wellington, abandonou Portugal com o exército francês após a Convenção de Sintra. Enviado novamente para a Península em 1809, como comandante da 1.ª divisão do 8.º corpo do Exército de Espanha, sob a direcção de Junot, participou na batalha da Corunha sob o comando de Soult, ocupando o Porto durante a 2.ª Invasão Francesa. Foi o principal responsável pela salvação do Exército de Soult, quando o Exército britânico comandado pelo também regressado general Wellesley conseguiu atravessar o rio Douro de surpresa.
De regresso a França, voltou a ocupar postos administrativos até 1812. Comandante da 1.ª Divisão de Infantaria da Guarda Imperial, durante a campanha da Rússia - divisão formada por regimentos da "Jovem Guarda" - foi gravemente ferido na batalha de Pirna, em Agosto de 1813, durante a Campanha da Alemanha, não tendo participado por isso na Campanha de França de 1814. Apoiou Napoleão no seu regresso a França, sendo Par de França durante os "Cem Dias." Foi proscrito por Luís XVIII em 1815.
Fonte:
Jean Tulard e outros,
Histoire et Dictionnaire du Consulat et de l'Empire,
Paris, Laffont, 1995
Conteúdo - George Berkeley - Filosofia imaterialista
Berkeley aceita o empirismo de Locke mas não admite a passagem dos conhecimentos fornecidos pelos dados da experiência para o conceito abstrato de substância material. Por isso, e assumindo o mais radical empirismo, Berkeley afirma que uma substância material não pode ser conhecida em si mesma. O que se conhece, na verdade, resume-se às qualidades reveladas durante o processo perceptivo. Assim, o que existe realmente nada mais é que um feixe de sensações e é por isso que Esse est percibi - ser é ser percebido. O que está em xeque não é a negação do mundo exterior, mas sim o conceito fundamental, desde Descartes, de uma ideia de matéria como constituinte de tudo o que é e que fosse diferente da substância pensante. Para fugir do subjetivismo individualista (pois tudo que existe somente existiria para a mente individual de cada indivíduo), Berkeley postula a existência de uma mente cósmica que seria universal e superior à mente dos homens individuais. Deus é essa mente e tudo o mais seria percebido por Ele (de modo que a existência do mundo exterior à mente individual e subjetiva do homem, estaria garantida)
Biografia - François Auguste Victor Grignard
François Auguste Victor Grignard nasceu em Cherbourg, França, em 6 de maio de 1871. Frequentou escolas locais durante os anos de 1883 a 1887 e, em 1889, ganhou uma bolsa de estudos na École Normale Spécial de Cluny. Depois de dois anos, a escola, que intencionava formar professores para as modernas escolas secundárias, foi fechada pela disputa entre defensores dos métodos "clássicos" e "modernos" do ensino secundário. Grignard e seus colegas de classe foram transferidos para outros estabelecimentos para finalizar seus estudos, e Grignard teve a sorte de estudar na Universidade de Lyons, onde foi destacado à Faculté des Sciences. Não obteve sucesso no exame de licenciatura em matemática e, em 1892, abandonou a universidade para completar o serviço militar. Ao final do ano de 1893 foi dissuadido do serviço militar e retornou ao Luons para obter o grau de Licencié ès Sciences Mathématiques em 1894.
Em dezembro de 1894, após alguma persuasão, Grignard aceitou um cargo júnior na Faculté des Sciences, trabalhando com Louis Bouveault; foi rapidamente promovido a preparador e foi então que iniciou sua longa associação com Philippe Barbier. Obteve o grau de Licencié-ès-Sciences Physiques e, em 1898, tornou-se chefe das travaux pratiques e também escreveu seu primeiro artigo científico conjuntamente com Barbier. Em 1901 submeteu sua brilhante tese sobre compostos orgânicos de magnésio, Sur les Combinaisons Organomagnésiennes Mixtes, e foi então condecorado com o título de Docteur és Sciences de Lyons.
Foi nomeado Maítre de Conférences, na Universidade de Besançon em 1905, mas retornou a Lyons no ano seguinte, ocupando uma posição similar até ser eleito como Professor Adjunto de Química Geral em 1908. Em 1909 assumiu o Departamento de Química Orgânica de Nancy, em sucessão à Blaise Pascal que mudou-se para Paris, e no ano seguinte tornou-se Professor de Química Orgânica. No início da I Guerra Mundial foi mobilizado para seu posto militar, mas foi logo designado para estudar, em Nancy, o craqueamento de benzóis e, posteriormente, a trabalhar em problemas químicos para a Guerra em Paris. Após a Guerra, retornou a Nancy e, em 1919, sucedeu Barbier como professor de Química Geral em Lyons. Em 1912 recebeu o posto adicional de Director de l'École de Chimie Industrielle de Lyons, tornando-se um membro da Universidade de Concyl, e em 1929 tornou-se Reitor da Faculdade de Ciências.
As primeiras investigações de Grignard foram sobre o etil beta-isopropilacetobutirado e sobre os ácidos diisopropilbuteneidocarboxílicos, estereoisométricos, e estudos sobre hidrocarbonetos insaturados quelatos. Em 1899, seguindo as recomendações de Barbier, estudou os compostos de organomagnésio e sua descoberta sobre a preparação clássica de haletos de alquila com magnésio. Grignard desenvolveu aplicações diretas para estes reagentes simples e elegantes, que possuíam papel importante na síntese orgânica de tal modo que, no ano de sua morte, em 1935, havia mais de 6.000 referências a eles na literatura. Utilizou os reagentes para preparar e estudar os álcoois, cetonas, ceto-ésteres, nitrilas e terpenos mais exóticos até então desenvolvidos. Desenvolveu também um método para síntese dos fulvenos.
Grignard foi o autor de mais de 170 publicações e, no momento de sua morte, trabalhava arduamente na elaboração de uma grande referência literária sobre química em francês. Dois volumes de seu Traité de Chimie Organique (Tratado em Química Orgânica) já haviam sido publicados, e dois mais estavam prontos para impressão e trabalhos editoriais, e outros dois estavam bem adiantados; estes foram finalizados apenas por seus colaboradores.
Em 1912, Grignard foi agraciado com o Prémio Nobel de Química por suas descobertas sobre os reagentes de Grignard, dividindo este prémio com Paul Sebatier, que realizou trabalhos na hidrogenação de compostos orgânicos com a utilização de catalisadores metálicos.
Grignard casou-se com Augustine Marie Boulant em 1910 e seu o único filho, Roger, seguiu os passos académicos do pai; também tiveram uma filha. Grignard faleceu em 13 de dezembro de 1935.
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