segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Biografia - Cabreira (Sebastião Drago Valente de Brito).


n.    6 de janeiro de 1763.
f.      2 de junho de 1833.


Fidalgo cavaleiro da Casa Real, em sucessão a seus maiores; bacharel formado em matemática pela Universidade de Coimbra; general de brigada de artilharia; governador das Armas do Algarve, e depois das dos Açores; comendador das ordens de Torre e Espada, e de S. Bento de Avis, etc. Nasceu em Faro a 6 de janeiro de 1763, faleceu no Porto a 2 de junho de 1833. Era filho de José Cabreira de Brito e Alvelos Drago Valente de Faria Pereira, fidalgo da Casa Real, sargento-mor da comarca de Faro, e de sua mulher, D. Isabel das Urdes Barreto, filha de Duarte Barreto, doutor em medicina pela Universidade de Coimbra, e médico honorário da Casa Real, e de D. Maria Teresa Urdes, filha dum tenente-coronel inglês do mesmo apelido.

Sebastião Cabreira alistou-se no exército em 1777. Sendo cadete de artilharia, estudou matemática na universidade, e depois de se formar foi promovido a tenente para o Regimento de Artilharia do Algarve, em que servia. Nesse posto entrou nas guerras do Rossilhão e da Catalunha, e depois na de 1801, em que foi comandante de artilharia do exército da Beira Baixa. Tomou parte muito activa na revolta que em junho de 1808 se deu em Faro contra os franceses. Foi depois nomeado membro da junta provisória que se formou no Algarve, e elevado a tenente-coronel de Artilharia 2, distinguindo-se sempre nos sucessos políticos até à derrota dos franceses. Em 1817 teve o posto de coronel para o Regimento de Artilharia n.º 4, estacionado no Porto, e achava-se nesta situação, quando se deu a revolta de 24 de agosto de 1820. Sendo nomeado vice-presidente do governo provisório, que então se formara naquela cidade, marchou para Lisboa à frente do exército, e depois da reunião das duas juntas do Porto e da capital, foi escolhido para presidente da junta preparatória das Cortes. Já com o posto de brigadeiro, foi em 1821 encarregado do comando militar da costa desde o cabo da Roca até à foz do rio Mondego, tendo depois a nomeação de governador das Armas do Algarve.

Em seguida à queda da Constituição ficou exonerado deste cargo, e sendo demitido em 1824, saiu do reino, onde voltou somente, depois do juramento da Carta Constitucional. Foi então reintegrado no posto de brigadeiro, mas emigrou para Inglaterra, logo que o infante D. Miguel chegou a Lisboa, e oferecendo-se para servir na ilha da Madeira como soldado, seguiu a bordo da fragata brasileira Isabel, juntamente com seu irmão Diocleciano Leão Cabreira. depois barão de Faro. Esse navio de guerra, segundo as instruções do marquês de Palmela, deixou na ilha Terceira o general Diocleciano Cabreira encarregado do governo das Armas e Sebastião foi-se-lhe depois reunir, por ter reconhecido a impossibilidade de desembarcar no Funchal. Assistiu à batalha de 11 de agosto, foi nomeado em 1831 comandante geral de artilharia, ficando por vezes incumbido do governo das Armas da ilha Terceira durante a ausência do general em chefe. Veio para Portugal em 1832 acompanhando D. Pedro IV, como comandante geral de artilharia do exército libertador, e logo depois do reconhecimento de Valongo e do combate de Ponte Ferreira, foi nomeado governador interino das Armas do Porto e da província do Minho. Aparecendo sempre. nos pontos mais arriscados em todas as acções que se deram nas linhas do Porto, distinguiu-se especialmente no dia 29 de setembro, em que, vendo o inimigo senhor das trincheiras, puxou da espada, e dirigindo uma breve mas enérgica alocução aos soldados, que estavam meio desanimados, colocou-se à sua frente, e levou as tropas miguelistas de vencida, afastando-as para longe das posições que tinham conquistado. Este rasgo brioso alcançou-lhe a comenda da Torre e Espada. Sebastião Cabreira continuou dando sempre provas de grande valor em todos os ataques que se seguiram.

D. Pedro IV agraciou-o com o titulo de visconde da Guarda, cujo decreto não chegou a publicar-se na folha oficial, por ter aquele monarca sabido que o valente militar falecera no Porto. Sebastião Cabreira era casado com D. Maria Alves Pinheiro Correia de Lacerda Green. Foi pai do falecido barão de Nossa Senhora da Vitória da Batalha. V. este titulo.

Biografia retirada daqui

Vídeo - Isto é Matemática - T10E01 - “0,999999999… É Igual a Um”

UFCD - 0123 - Acessórios fotográficos

0123 - Acessórios fotográficos
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Acessórios fotográficos
Código:
0123
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Identificar acessórios para tomadas de vista.
  • Identificar acessórios para laboratório.
  • Identificar acessórios óticos.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Diferentes tripés
  • Monopé
  • Cabos de sincronização
  • Cabos disparadores
  • Controlo remoto
  • Pára-sol
  • Filtros
  • Close-up
Referenciais de Formação

213005 - Operador/a de Fotografia
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

Lista - Distribuição geográfica dos CRTIC: mapa de Portugal


Vídeo - Era Uma Vez - O Corpo Humano - Episódio 25 - Os Rins

domingo, 18 de fevereiro de 2018

UFCD - 0122 - Software adequado ao tratamento de imagens

0122 - Software adequado ao tratamento de imagens
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Software adequado ao tratamento de imagens
Código:
0122
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Operar software adequado ao tratamento de imagem.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Manipulação de imagens fotográficas em computador
  • Introdução à construção de páginas web
Referenciais de Formação

213005 - Operador/a de Fotografia
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

Vídeo - Era Uma Vez - O Corpo Humano - Episódio 26 - A Pele

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Vídeo - Pink Floyd - "Shine On You Crazy Diamond"

Postal Antigo - Grécia - Plaka, a Cidade Velha


Biografia - Azedo, Matias José Dias


n: 24 de Fevereiro de 1758 em Lisboa (Portugal)
m: 11 de Fevereiro de 1821 em Lisboa (Portugal)


Filho do Dr. Caetano Dias Azedo, natural do Brasil, assentou praça em 1780 sendo promovido a oficial em 1782. Foi escolhido para professor da Academia Militar que foi criada em 1789, e como todos os professores da Academia viu a progressão na carreira muito facilitada. Em 1800 foi nomeado governador de Campo Maior.

Durante a Guerra de 1801, defendeu a praça durante 10 dias do cerco muito incompetentemente realizado pelo exército espanhol. Como dirá o seu camarada de arma, o na altura capitão Neves Costa, fez o que lhe competia, mas nada mais. Promovido a Coronel, em consideração ao «merecimento, inteligência e distinto valor com que se honrou no governo e defesa da Praça», e logo a seguir a Brigadeiro é nomeado em Outubro chefe da Brigada de Engenheiros da Estremadura. Em 1809, tendo reparado as fortificações de Valença, esteve também na direcção da defesa do rio Minho, que impediu a travessia do rio pelo exército de Soult.

Em Dezembro de 1810 foi escolhido para dirigir o Corpo de Engenheiros, tendo sido também o seu primeiro comandante, quando se criou a arma de Engenharia, nomeação para que terá contribuído os projectos que tinha realizado sobre o Regulamento do Corpo.

Em 1820 fez parte da Junta Provisional Suprema do Reino, saída do compromisso entre as forças que tinham realizado o pronunciamento de Agosto no Porto, e o governo provisório saído do pronunciamento de Lisboa, de 15 de Setembro.

Morreu pouco tempo depois, tendo sido nomeado Inspector das Fronteiras 15 dias antes da sua morte, cargo que por isso nunca exerceu. 

Notícia retirada daqui

Vídeo - Isto é Matemática - T09E13 - “Seis Graus de Separação”

UFCD - 0121 - Equipamentos digitais

0121 - Equipamentos digitais
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Equipamentos digitais
Código:
0121
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Identificar os diferentes equipamentos digitais.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Câmaras digitais
  • Máquinas de grande formato
  • Scanner de transparências
  • Scanner de opacos
  • Computador e software
  • Impressoras digitais
Referenciais de Formação

213005 - Operador/a de Fotografia
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

Conteúdo - Centros de Recursos TIC para a Educação Especial (CRTIC)

A criação de uma rede nacional de Centros de Recursos TIC para a Educação Especial decorre de uma política de inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais, de carácter prolongado, no ensino regular. A rede é constituída por 25 Centros de Recursos sedeados em Agrupamentos de escolas.

A finalidade dos Centros de Recursos TIC para a Educação Especial consiste na avaliação destes alunos para fins de adequação das tecnologias de apoio às suas necessidades específicas, na informação/formação dos docentes, profissionais, auxiliares de educação e famílias sobre as problemáticas associadas aos diferentes domínios de deficiência ou incapacidade.

Cada Centro tem um raio de ação e apoio a outros agrupamentos de escolas, a nível distrital (aprox.). A rede cobre todo o país com 7 Centros na Zona Norte, 6 na Zona Centro, 7 na zona de Lisboa e Vale do Tejo, 4 na zona do Alentejo e 1 na zona do Algarve.
Distribuição geográfica dos CRTIC: mapa de Portugal

Os Centros de Recursos seguem normas de funcionamento próprias - Guia de Funcionamento dos CRTIC 2015.

O processo de constituição da rede de Centros de Recursos TIC para a Educação Especial iniciou-se com o arranque parcial de 14 Centros no ano letivo de 2007-2008, tendo-se completado com os restantes em 2008-2009, distribuídos pelas 5 regiões educativas.

Em 21 de maio de 2015 foi publicado em D.R. o Despacho 5291/2015, reconhecendo a rede dos CRTIC como entidades prescritoras de produtos de apoio, financiados pelo Ministério da Educação e Ciência.

Vídeo - Era Uma Vez - O Corpo Humano - Episódio 01 - Os Músculos

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Vídeo - Pink Floyd - "Comfortably Numb"

Ficha informativa sobre Energias Renováveis e Energias Não Renováveis:


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Download 4 - Box


Postal Antigo - Grécia - Plaka


Biografia - Álvaro de Castro



Nasceu na Guarda em 9 de Novembro de 1878; morreu em Coimbra a 29 de Junho de 1928. Filho do Dr. José de Castro e de Maria Benedita de Castro Pignatelli, acabou o curso de oficial de infantaria em 1901  o curso de Direito em 1908, acabando o seu terceiro curso, o Colonial, em 1911.

Republicano desde cedo, colaborou na Revista Nova e na Arte e Vida, participando activamente nas conspirações de Coimbra de 1908 e 1910.  Deputado na Assembleia Constituinte de 1911, fez parte do grupo denominado «Jovens Turcos», sendo ministro da Justiça no governo de Afonso Costa, em Janeiro de 1913 e ministro das Finanças no governo de Azevedo Coutinho, em Dezembro de 1914.

Foi um dos chefes que liderou a Revolução de 14 de Maio de 1915 que,  tendo provocado um banho de sangue em Lisboa, conseguiu derrubar o governo de Pimenta de Castro. Nomeado, como todos os outros dirigentes revolucionários, para postos chaves que permitissem levar Portugal à participação activa na guerra, foi nomeado Governador Geral de Moçambique nesse mesmo ano. Assumiu o comando das forças expedicionárias, em Abril de 1917, após a demissão do general Ferreira Gil, em 24 de Dezembro de 1916.

Demitiu-se do seu posto devido a tomada do poder, em Lisboa, de Sidónio Pais, tendo sido muito activo na Revolta de Santarém, de Janeiro de 1919, desencadeada contra o regime Sidonista. Fundou o seu próprio partido, o Partido Republicano de Reconstituição Nacional - o «Reconstituinte» -, cisão do Partido Democrático, tendo presidido a um governo que durou 10 dias, de 20 a 30 de Novembro de 1920 e de novo a um que durou mais de 6 meses, de 18 de Dezembro de 1923 a 6 de Julho de 1924. 

Com a Revolução do 28 de Maio de 1926 foi preso e internado em Elvas, donde se conseguiu evadir exilando-se em Paris. Tendo adoecido gravemente, pediu permissão para regressar ao país, tendo já chegado a Coimbra moribundo, vindo a  morrer poucos dias depois.



Fonte: 
Enciclopédia Portuguesa e Brasileira de Cultura, vol. III, pág. 229.

Vídeo - Isto é Matemática - T09E12 - “A Matemática das Letras”