Esta animação delicada e única, vencedora do OSCAR® de filme curto de animação, é um tributo ao trabalho árduo e à paciência. Conta a história de um homem bom e simples, um pastor que, em total sintonia com a natureza, faz crescer uma floresta onde antes era uma região árida e inóspita. As sementes por ele plantadas representam a esperança de que podemos deixar pra trás um mundo mais belo e promissor do que aquele que herdamos.
quinta-feira, 5 de julho de 2018
Vídeo - O Homem que Plantava Árvores
Esta animação delicada e única, vencedora do OSCAR® de filme curto de animação, é um tributo ao trabalho árduo e à paciência. Conta a história de um homem bom e simples, um pastor que, em total sintonia com a natureza, faz crescer uma floresta onde antes era uma região árida e inóspita. As sementes por ele plantadas representam a esperança de que podemos deixar pra trás um mundo mais belo e promissor do que aquele que herdamos.
quarta-feira, 4 de julho de 2018
Conteúdo - HACCP
O que é HACCP
O HACCP é uma sigla internacionalmente reconhecida para Hazard Analysis and Critical Control Point ou Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos.
HA = Análise de perigos
CCP = Pontos Críticos de Controlo
HAZARD = Perigo
O sistema de Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos (HACCP) tem na sua base uma metodologia preventiva, com o objectivo de poder evitar potenciais riscos que podem causar danos aos consumidores, através da eliminação ou redução de perigos, de forma a garantir que não estejam colocados, à disposição do consumidor, alimentos não seguros.
O sistema HACCP baseia-se na aplicação de princípios técnicos e científicos na produção e manipulação dos géneros alimentícios desde "o prado até ao prato".
O que é um alimento não seguro?
Não são seguros os alimentos que podem ser prejudiciais à saúde humana ou que de alguma forma possam ser impróprios para o consumo humano.
Identificação dos perigos
Na área alimentar devem ser considerados os seguintes perigos:
Perigos biológicos: bactérias, vírus e parasitas patogénicos.
Perigos químicos: Pesticidas, contaminadores inorgânicos tóxicos, antibióticos, promotores de crescimento, aditivos alimentares tóxicos, lubrificantes, tintas, toxinas do marisco (PSP, DSP), histamina (pescado), micotoxinas (aflatoxinas, ocratoxina), dioxinas, nitrosaminas, partículas dos materiais de embalagem.
Perigos físicos: Fragmentos de vidro, metal, plástico ou madeira, pedras, agulhas, espinhas, cascas, areia, adornos, ou outros materiais estranhos que possam causar dano ao consumidor.
Os 7 princípios
De acordo com o Codex Alimentarius, para a implementação de um sistema HACCP, devem ser considerados os seguintes princípios:
1. Identificar os perigos e medidas preventivas
Identificar quaisquer perigos que devam ser evitados, eliminados ou reduzidos para níveis aceitáveis
2.Identificar os pontos críticos de controlo
Identificar os pontos críticos de controlo (PCC) na fase ou fases em que o controlo é essencial para evitar ou eliminar um risco ou para reduzir para níveis aceitáveis
3. Estabelecer limites críticos para cada medida associada a cada PCC
Estabeler limites críticos em pontos críticos de controlo, que separem a aceitabilidade da não aceitabilidade com vista à prevenção, eliminação ou redução dos riscos identificados
4. Monitorizar/controlar cada PCC
Estabelecer e aplicar processos eficazes de vigilância em pontos críticos de controlo
5. Estabelecer medidas correctivas para cada caso de limite em desvio
Estabelecer medidas correctivas quando a vigilância indicar que um ponto crítico não se encontra sob controlo
6. Estabelecer procedimentos de verificação
Estabelecer processos, a efectuar regularmente, para verificar que as medidas referidas nos princípios de 1 a 5 funcionam eficazmente
7. Criar sistema de registo para todos os controlos efectuados
Elaboração de documentos e registos adequados à natureza e dimensão das empresas, a fim de demonstrar a aplicação eficaz das medidas referidas nos princípios 1 a 6
Origem do HACCP
No seguimento de uma teoria de microbiologistas dos anos 30, o HACCP foi desenvolvido, no final da década de 60, pela companhia americana Pillsbury, em conjunto com a NASA - National Aeronautics and Space Administration- e o U.S. Army Laboratories em Natick, para o programa espacial da NASA – projecto APOLO, de forma a desenvolver técnicas seguras para o fornecimento de alimentos para os astronautas da NASA.
Nos anos 70 foi aplicado à indústria conserveira americana e em 1980 a OMS/FAO recomendam a sua aplicação às pequenas e médias empresas. O HACCP foi assim um método desenvolvido inicialmente pelo sector privado de forma a garantir a segurança dos produtos.
Em 1993, através da Directiva 93/43/CEE, o HACCP começa a fazer parte da regulamentação europeia, tendo por base de aplicação os princípios expressos no Codex Alimentarius.^
Em 2006, o Regulamento (CE) nº852/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004, relativo à higiene dos géneros alimentícios, e que revoga a Directiva 93/43/CEE, estipula, no seu artigo 5º, que todos os operadores do sector alimentar devem criar, aplicar e manter um processo ou processos permanentes baseados nos 7 princípios do HACCP.
Pré-requisitos
De forma a prevenir, eliminar ou apenas reduzir os perigos que podem vir a contaminar o género alimentício durante o seu processo produtivo e posterior distribuição, devem ser tidos em conta requisitos que uma vez contemplados permitiram a aplicação efectiva do sistema HACCP.
Os pré-requisitos controlam os perigos associados ao meio envolvente ao processo de produção do género alimentício, enquanto que o sistema HACCP controla os perigos associados ao processo de produção.
Devem ser considerados os seguintes pré-requisitos:
1. Estruturas e Equipamentos
2. Plano de Higienização
3. Controlo de Pragas
4. Abastecimento de água
5. Recolha de resíduos
6. Materiais em contacto com alimentos
7. Higiene Pessoal
8. Formação
Quem tem de desenvolver o sistema HACCP
Todas as empresas do sector alimentar que se dediquem a qualquer fase da produção, transformação, armazenagem e/ou distribuição de géneros alimentícios.
Definição de empresa do sector alimentar: qualquer empresa, com ou sem fins lucrativos, pública ou privada, que se dedique a uma actividade relacionada com qualquer das fases da produção, transformação, armazenagem e/ou distribuição de géneros alimentícios. (cfr nº2 do artigo 3º do regulamento nº178/2002 de 28 de Janeiro).
E se se tratar de fabrico de produtos alimentares no domicílio para venda?
Não é possível o fabrico de produtos alimentares, para venda, no domicílio (instalação doméstica privada).
Flexibilidade na aplicação do sistema HACCP
A flexibilidade na aplicação do sistema HACCP será aplicável aos operadores do sector alimentar que depois de terem implementado as alíneas a) e b) do artigo 5º do Regulamento (CE) nº852/2004, considerem não ser possível identificar os pontos críticos de controlo e que demonstrem com a aplicação de medidas preventivas asseguram a segurança alimentar dos alimentos. Informa-se no entanto, que a veracidade dessas conclusões será verificada no acto da acção de inspecção ao estabelecimento.
http://www.asae.gov.pt/seguranca-alimentar/haccp.aspx
UFCD - 0158 - Java script
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Java script
Código:
0158
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos
- Identifica, caracteriza e executa com correções as operações em Java Script.
Recursos Didáticos
Conteúdos
- JavaScript
- Criação de um script simples
- Exploração das capacidades do JavaScript; Programas a funcionar em JavaScript
- Princípios básicos da aprendizagem de JavaScrip
- Utilização e armazenamento de valores
- Utilização de strings e arrays
- Teste e comparação de valores
- Repetir-se: Utilizar loops
- Recursos avançados de JavaScript: utilizar objetos embutidos
- Trabalho com objetos browser
- Criação de objetos personalizados; Resposta a eventos
- Trabalho com páginas da Web; Utilização de janelas e frames
- Obtenção de dados com formulários
- Utilização de imagens gráficas e animação; criação de scripts específicos do navegador
- Recursos avançados de script da Web: Trabalho com folhas de estilo
- Criação de páginas dinâmicas com camadas
- Criação de scripts para múltiplos navegadores
- Trabalho com multimédia e plug-ins. Depuração de aplicativos JavaScript; Aprimoração de uma página da Web com JavaScript
- Criação de um script de shopping cart
- Criação de um jogo no JavaScript. Apêndice: Outros recursos de JavaScript; Ferramentas para desenvolver JavaScript
- Glossário
- Links Úteis
Referenciais de Formação
| 213006 - Técnico/a de Multimédia |
Histórico de Alterações
(*) 2008-05-14 Criação de UFCD.
terça-feira, 3 de julho de 2018
Vídeo - O Segredo das Ervas Daninhas
Existe alguma forma de vida sem propósito ? Nesse pedaço de terra artificial, no meio de uma selva urbana, um Dente de Leão clandestinamente cria raízes no solo. Apesar de quase ninguém o notar, o Dente de Leão floresce cheio de vida. Mas para os humanos, o Dente de Leão não é nada bem vindo, é uma praga. Mesmo enquanto seca e morre ele luta para dar um pouco de polem a algumas abelhas que talvez consigam produzir uma gota ou duas de mel. Apesar dos seres humanos não reconhecerem seu valor, as abelhas compreendem a importância das ervas-daninhas. As ervas-daninhas nunca se rendem na batalha pela vida, elas estão sempre prontas para deixar para trás as sementes para as gerações futuras. Amaranto, Dente de Leão, Artemísia, todos eles nascem sem a intervenção humana e são ótimos alimentos naturais, as vitaminas e minerais que eles oferecem fortalecem o nosso sistema imunológico e previnem doenças e isso não se aplica só aos seres humanos. Um inseto que se alimenta da folha de uma única erva-daninha não quer outra coisa nesse mundo.
Vídeo - Porque a Beleza Importa ?
“Em qualquer tempo entre 1750 e 1930, se pedisse a qualquer pessoa educada para descrever o objectivo da poesia, da arte e da música, eles teriam respondido: A beleza. E se você perguntasse o porque disso, você aprenderia que a beleza é um valor tão importante como verdade e a bondade. Então, no século 20, a beleza deixou de ser importante. A arte graduadamente se focou em perturbar e quebrar tabus morais. Não era mais a beleza e sim a originalidade, seja lá como fosse alcançada e a qualquer custo moral, que recebia os prémios. Não somente a arte fez um culto à "coisa feia"; Arquitectura também se tornou sem alma e estéril e não foi apenas o nosso ambiente que se tornou feio: Nossa linguagem, nossa música e maneiras estão cada vez mais rudes, auto centradas e ofensivas. Como se a beleza e o bom gosto não tivessem mais lugar em nossas vidas. Uma palavra está escrita com letras garrafais em toda essa "coisa feia" e essa palavra é: EU. Meus lucros, meus desejos, meus prazeres. E a arte não tem nada a dizer em resposta a isso a não ser: __ Sim, vá em frente ! Eu acho que estamos perdendo a beleza e há o perigo que com isso percamos o sentido da vida.”
segunda-feira, 2 de julho de 2018
Conteúdo - Plano de higienização
Plano de higienização
A boa higiene exige uma limpeza eficaz e regular dos estabelecimentos, equipamentos e utensílios.
Todos os equipamentos e utensílios que contactem com os alimentos devem ser limpos após cada utilização e/ou no final de cada período de trabalho e sempre que se justifique.
Processo de Higienização
O processo de higienização compreende as seguintes fases:
1. Limpeza prévia (força física e remoção de detritos);
2. Limpeza profunda (aplicação de detergente para remover matéria orgânica e inorgânica, respeitando as dosagens e o tempo de ação prescrito);
3. Enxaguamento;
4. Desinfeção (quando aplicável e respeitando sempre as indicações de dosagens, tempo de contacto e modo de aplicação);
5. Enxaguamento;
6. Secagem.
Nota: O uso de certos desinfetantes químicos pode dar lugar à seleção de microorganismos resistentes, assim deverá ter-se em atenção em alternar os desinfetantes, no plano de higienização, de um modo periódico.
Produtos Químicos
De forma a serem tomadas as medidas necessárias para proteger a saúde e o ambiente e garantir a segurança nos locais de trabalho, é necessário ter no estabelecimento as fichas de dados de segurança dos produtos (vulgarmente designadas por fichas técnicas) que constam no plano de higienização.
Os produtos químicos devem estar devidamente rotulados e fechados, bem como devem ser conservados nas suas embalagens de origem, de modo a evitar o risco de contaminação dos alimentos.
Os produtos químicos devem ser armazenados fora das áreas onde são manuseados os alimentos, em local fechado e devidamente identificado.
Nota: As fichas de dados de segurança devem ser datadas e nelas devem constar a identificação do produto e a sociedade/empresa, a composição/informação sobre os componentes, a identificação de perigos, os primeiros socorros, as medidas de combate a incêndios, as medidas a tomar em caso de fugas acidentais, o manuseamento e armazenagem, o controlo da exposição/proteção individual, as propriedades físicas e químicas, a estabilidade e reatividade, a informação toxicológica, a informação ecológica, as considerações relativas à eliminação, as informações relativas ao transporte, a informação sobre regulamentação e outras informações.
Plano de Higienização
Após a definição dos produtos químicos a utilizar nas operações de limpeza e de desinfeção deverá ser estabelecido um plano de higienização, onde deverão constar, entre outras, rubricas como: o que deve ser limpo (zonas, estrutura/equipamento), com o que deve limpar/desinfetar (detergente/desinfetante utilizado), quando deve ser limpo (periodicidade de higienização), como deve ser limpo (equipamento utilizado na limpeza/desinfeção e instruções de limpeza/desinfeção) e quem deve limpar (responsável pela execução da operação).
O plano de higienização deverá estar afixado em local visível.
A realização de um registo de higienização permite demonstrar a aplicação do estabelecido no Plano de Higienização, devendo nesse registo constar, entre outras, rubricas como: data, com o que limpou (detergente/desinfetante utilizado), como limpou (acessórios de limpeza utilizados), quem limpou (responsável pela limpeza).
Verificação dos procedimentos de higienização
Deverá ser feito regularmente um controlo para a verificação da adequação do plano de higienização e da execução do mesmo, que poderá ser:
1. Qualitativo, através de uma verificação dos procedimentos de limpeza e desinfeção efetuados ou por inspeção visual.
2. Quantitativo, através de controlo analítico (microbiológico/químico)
O registo da verificação efetuada poderá ser individual ou acrescentado ao registo de higienização, com as rubricas quem verificou e como verificou.
Regras básicas:
1. Antes de iniciar as operações de limpeza, proteger todos os alimentos (incluindo os colocados em expositores e vitrines);
2. Separar os lixos de acordo com as práticas da autarquia local e efetuar a sua remoção diariamente, no final do serviço de limpeza das instalações, evitando a coincidência com o horário de receção de matéria-prima ou período de laboração. Utilizar recipientes apropriados, acionados por pedal, devidamente tapados e ensacados;
3. Utilizar preferencialmente, para limpeza de bancadas e equipamentos, material descartável para evitar focos de contaminação;
4. Não varrer a seco os pavimentos das áreas de manipulação de alimentos e toda a zona de exposição/ zona de venda;
5. As operações de limpeza devem ser feitas sempre de cima para baixo;
6. Quando efetuar a limpeza, cobrir todas as partes eléctricas dos equipamentos;
7. Desmontar, quando possível, os equipamentos, de modo a remover todos os resíduos, lavar com água corrente, aplicar o detergente adequado e enxaguar. Quando previsto aplicar o desinfetante.
http://www.asae.gov.pt/seguranca-alimentar/haccp/plano-de-higienizacao.aspx
UFCD - 0157 - X-HTML
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
X-HTML
Código:
0157
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos
- Executar com correções as operações em X-HTML.
Recursos Didáticos
Conteúdos
- Desenvolvimento de aplicações para Internet/Intranet com acesso a Banco de Dados X-HTML
- X-HTML, modelagem visual/operacional
- Uma visão das linguagens de marcação SGML, HTML, X-HTML, XML, HTML
- Elementos e TAG’s; atributos; documentos estruturados em X-HTML
- Estrutura básica de um documento
- Anatomia de um elemento X-HTML
- Elementos básicos (título, espaço em branco, paragrafo, comentários, elementos de bloco e inline…)
- Links relativos e absolutos; para parte de um documento; para recursos FTP e para e-mail
- Imagens; Imagens como link
- Meta informação
- Caracteres especiais
- Listas (ordenadas, não ordenadas e de definição)
- Tabelas
- Formulários (entradas, controlos, grupos de opções)
- Validação
Histórico de Alterações
(*) 2008-05-14 Criação de UFCD.
2015-07-08 Exclusão da UFCD
Biografia - Francisco Rolão Preto
Um dos fundador do Integralismo Lusitano, e «Chefe» do Nacional-Sindicalismo.
Nasceu no Gavião, em 12 de Fevereiro de 1893;
morreu em Lisboa em 18 de Dezembro de 1977.
Ainda estudante do liceu abandonou Portugal e foi ter com Paiva Couceiro, oficial monárquico que a partir da Galiza, nos anos de 1911 e 1912, tentou derrubar o regime republicano instaurado em Portugal, tendo participado em várias incursões. Estabelecendo-se na Bélgica, tornou-se secretário da revista Alma Portuguesa, o primeiro órgão do Integralismo Lusitano. Acabou o curso liceal no Liceu português de Lovaina, tendo ingressado posteriormente na Universidade católica da mesma cidade. Devido ao começo da primeira guerra, foi para França, onde se licenciou em Direito, na Universidade de Toulouse.
Regressado a Portugal em 1917, começou a escrever para o jornal integralista A Monarquia, sendo seu director quando Hipólito Raposo foi preso. Membro da Junta Central do Integralismo Lusitano a partir de 1922, tornou-se colaborador do general Gomes da Costa, sendo o redactor dos 12 pontos do documento distribuído em Braga no começo do movimento militar de 28 de Maio de 1926, que instaurou a ditadura militar. A inactividade do Integralismo Lusitano a seguir ao golpe de 1926 afastaram-no dessa organização política. Por isso, em 1930, dirigiu com David Neto e outros sidonistas a Liga Nacional 28 de Maio, grupo de origem universitária, que se auto proclamara defensora da Revolução Nacional.
Mas foi em Fevereiro de 1933 que Rolão Preto se tornou uma figura nacional, com o lançamento público do Nacional-Sindicalismo no decurso de vários banquetes-comício que comemoravam o primeiro ano de publicação do jornal Revolução, Diário Académico Nacionalista da Tarde, aparecido em 15 de Fevereiro de 1932 e que em 27 de Agosto desse mesmo ano tinha adoptado o subtítulo Diário Nacional-Sindicalista da Tarde. Rolão Preto era o seu director desde 14 de Março. Movimento de tipo fascista, conhecido pelos camisas azuis, o Nacional-Sindicalismo foi uma organização que conseguiu algum apoio nas universidades e na oficialidade mais jovem do Exército português. Devido a incidentes nas comemorações de 1933 do 28 de Maio em Braga, onde houve confrontos entre os nacional-sindicalistas e a polícia, ao discurso de Rolão Preto de 16 de Junho, numa sessão no São Carlos, claramente anti-salazarista, o jornal Revolução acabou por ser suspenso em 24 de Julho. Restabelecido fugazmente em Setembro seguinte - saíram só três números - o Nacional-Sindicalismo dividiu-se em Novembro quando um grupo, o mais numeroso, decidiu apoiar Salazar e integrar-se na União Nacional, abandonando assim as ideias de independência perante o novo regime defendidas por Rolão Preto e Alberto Monsaraz.
Após uma última representação ao Presidente da República, general Carmona, em defesa de um governo nacional com a participação de todas as tendências políticas nacionalistas, é detido em 10 de Julho de 1934 e exilado quatro dias depois, residindo durante um tempo em Valência de Alcântara, em Espanha, frente a Castelo de Vide. Em 29 de Julho o nacional-sindicalismo é proibido por meio de uma nota oficiosa de Salazar, que afirma que o movimento se inspirava «em certos modelos estrangeiros».
Indo para Madrid, hospedou-se em casa de José António Primo de Rivera, filho do ditador espnhol,, com quem terá colaborado na redacção do programa da Falange espanhola. Regressou em Fevereiro de 1935 a Portugal, mas foi implicado numa tentativa de golpe contra o regime, em Setembro de 1935 - o Golpe de Mendes Norton, com tentativa de revolta do navio Bartolomeu Dias e do destacamento militar do Quartel da Penha de França -, e obrigado a novo exílio. Residindo em Espanha, acompanhará a Guerra Civil ao lado dos falangistas.
Regressado a Portugal retoma a intervenção política apoiando o MUD - Movimento de Unidade Democrática -, criado no Outono de 1945 para participar nas eleições de Novembro seguinte, as primeiras eleições do Estado Novo em que se admitiram listas alternativas. Nesse ano publica o seu livro A Traição Burguesa. Mais tarde, apoia a candidatura de Quintão Meireles nas eleições para a presidência da República de 1951 contra o candidato oficial, Craveiro Lopes, discursando na única sessão política da campanha. Em 1958 apoiará Humberto Delgado, participando activamente na campanha eleitoral, sendo responsável pelos serviços de imprensa da candidatura.
Em 1970, constitui com outras personalidades monárquicas a colecção «Biblioteca do Pensamento Político» e integra a Convergência Monárquica, organização política monárquica que reúne o Movimento Popular Monárquico, de Gonçalo Ribeiro Teles, a Renovação Portuguesa de Henrique Barrilaro Ruas, em que participava, e uma facção da Liga Popular Monárquica de João Vaz de Serra e Moura. Participa nas eleições de 1969, nas Comissões Eleitorais Monárquicas, as únicas eleições durante o período de governo de Marcelo Caetano. Em 1974 assume a Presidência do Directório e do Congresso do Partido Popular Monárquico (PPM), fundado em 23 de Maio.
Mário Soares, enquanto Presidente da República, condecorou-o a título póstumo, em 10 de Fevereiro de 1994, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique pelo seu «entranhado amor pela liberdade».
Fontes:
José Manuel Alves Quintas, «Rolão Preto», Unica Semper Avis, Maio de 2000, página acedida em 13 de Janeiro de 2002 e em 8 de Fevereiro de 2003. (a ligação abre numa nova janaela)
João Medina, Salazar e os Fascistas: Salazarismo e Nacional-Sindicalismo, a história dum conflito, 1932/1935, Lisboa, Livraria Bertrand, 1979.
domingo, 1 de julho de 2018
Vídeo - Sexo, drogas e plantas
Em toda nossa volta algo incrível está acontecendo: Plantas e flores estão começando a falar conosco: ___Alô ? Alguém acabou de me molhar mas não foi o suficiente… e elas tem segredos incríveis para compartilhar. Em sua luta pela sobrevivência, algumas plantas parecem quase humanas. Elas ajudam seus vizinhos, constroem relacionamentos e adoram se exibir e quando os tempos estão difíceis, elas enganam, roubam e até matam. Bem vindo ao bizarro, romântico e as vezes violento universo das plantas.
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