De acordo com as contas da Fenprof, nos agrupamentos de maior dimensão e nos casos de maior dispersão por estabelecimentos, a relação professor bibliotecário/alunos passa de 1/525 para 1/700.
A portaria, assinada pela ministra da Educação, foi publicada na quinta-feira em Diário da República.
"Esta redução de professores bibliotecários, imposta pelo Ministério da Educação, não decorre de qualquer avaliação feita junto das escolas ou das suas bibliotecas, apenas se insere na pura lógica economicista que orienta, cada vez mais, a acção na Educação", afirma a Fenprof, em comunicado.
A federação liderada por Mário Nogueira considera ainda "inaceitável" esta alteração, tendo em conta que falta cerca de um mês para o início do novo ano escolar e que, por isso, as escolas já se encontram em plena fase de preparação e organização.
Na portaria a medida é justificada com a necessidade de "optimizar a afectação de docentes à função de professor bibliotecário" e com uma melhor "adequação da relação custo/benefício".
"Fica, pois, ainda mais claro que para o actual ME/Governo, se a promoção do sucesso exige investimento, então a opção passa a ser pelo insucesso e pela ignorância, por ser a que fica mais em conta", acusa a Fenprof.
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