sexta-feira, 26 de setembro de 2008

'DE VOLTA À ESCOLA 2008'

- Dia 27/09/2008, Sábado, entre as 9.00h e as 18.00h – Largo José Afonso, Setúbal
Actividades desportivas, diversas, promovendo a envolvência de crianças, jovens e famílias na vida da escola. Stands demonstrativos da oferta de formação e educação no concelho.

- Dia 28/09/2008, Domingo, 14.00h – Sede da COSAP - I Encontro Concelhio das Associações de Pais do Concelho de Setúbal.

Tema: Gestão Escolar e Estatuto do Aluno
A COSAP vai promover a realização do evento “De Volta à Escola 2008“, a actividade a desenvolver será, demonstração/experimentação de algumas actividades desportivas, Karate, Body Jam, Capoeira, BTT, BMX, Rappel, Slide, Escalada, Tiro com Arco, Dance Kids Dança, Yoga, Body Combate, Zarabatana, Jogos tradicionais, Jogos didácticos, Futebol indoor, Hipismo, Ateliers de leitura, pintura, reciclagem.

Contaremos também com a presença da Polícia de Segurança Pública com a demonstração da Unidade Cinotécnica e o Projecto Escola Alerta; Guarda Nacional Republicana estará presente com secção de cavalaria e uma demonstração da Unidade Cinotécnica; Bombeiros Sapadores de Setúbal e Bombeiros Voluntários de Setúbal estarão presentes com algumas viaturas que as crianças poderão visitar; Corpo de Fuzileiros estará presente com uma parede de escalada.

Decorrerá também no Auditório do Instituto Português da Juventude uma Mostra da oferta formativa do concelho de Setúbal, promovendo as escolas profissionais e superiores do concelho bem como as escolas de ensino artístico.

O evento realiza-se dia 27 Setembro de 2008 das 09h00 às 18h00 no Largo José Afonso Setúbal.

O evento é uma iniciativa integrada no programa da “ Recepção à Comunidade Educativa “ e conta com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal, Governo Civil Setúbal, Instituto Português da Juventude e Juntas de Freguesia do concelho de Setúbal.

A encerrar o programa “ Recepção à Comunidade Educativa”, no dia 28 Setembro 2008 às 14 horas terá lugar na sede da COSAP (Praceta Sociedade Arqueológica Lusitana Lt 12 Lj 3 2900 SETÚBAL),o I Encontro Concelhio de Pais e Encarregados de Educação cujos temas – são Gestão Escolar e Estatuto do Aluno.


Produtora Evento: Maria Cristina Ribeiro – Telemóvel: 967312286
E-mail: cristinasantosribeiro@gmail.com


Mais informação em: www.cosap.fersap.pt


COSAP - Federação Concelhia de Setúbal das Associações de Pais e Encarregados de Educação

Fenprof vai propor alternativa para a avaliação dos professores

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) vai lançar, no dia 8 de Outubro, uma proposta para um novo modelo de avaliação dos professores, que será discutida dentro da classe docente antes de ser apresentado ao Ministério da Educação. Para a federação, o sistema aprovado pelo Governo em 2007 - e aplicado de forma experimental no final do último ano lectivo - está "condenado" ao fracasso.

"É uma discussão que vamos promover no âmbito das comemorações do Dia Internacional do Professor, que se celebra a 5 de Outubro", explicou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof. "Para já, não é nada para discutir com o Ministério. Será uma solução apreciada pelos próprios professores, com vários itens em aberto, com os quais poderão concordar ou não".

Para Mário Nogueira, a "prova" de que o actual sistema não funciona foram as avaliações parciais dos contratados e dos professores em ano de progressão na carreira, feitas no final do último ano lectivo depois de o Ministério da Educação e os sindicatos terem assinado um "memorando de entendimento", que resumia as classificações a alguns itens básicos, como a assiduidade.

"Foram avaliados apenas 7000 professores, cerca de 5% do total, e mesmo assim o sistema resultou numa bagunça", considerou. "Houve escolas que distribuíram classificações de "bom" a todos e não podiam, porque há quotas para os "muito bom" e "excelente", há professores com os contratos renovados que ainda não conhecem a avaliação do ano passado e há até alguns que mudaram de escola e ainda estão a ser avaliados na antiga".

Agora, com o sistema a ser aplicado a todos os professores - ainda que a avaliação no final do ano possa ser repetida, a pedido dos visados - os avaliados começam a deparar-se com muitas dúvidas. Algo que não surpreende o sindicalista: "Não houve nenhuma preparação dos avaliados e, para os avaliadores, a pouca que houve teve uma qualidade baixíssima", considerou.

Por isso, antecipou, "Inevitavelmente isto vai dar um estouro mais lá para o final do ano. A determinado momento ninguém terá avaliações, e o Ministério começará a dizer aos professores que se não forem avaliados serão penalizados na progressão.


PEDRO SOUSA TAVARES

Pais fecham escola em Souselo

Os pais dos alunos do Centro Escolar de Souselo, no concelho de Cinfães, fecharam esta quinta-feira com pedras o portão da escola, alegando que o espaço não reúne as condições mínimas de segurança.

“Neste Centro Escolar não faltam apenas auxiliares de educação. Também não tem vedação e os pais queixam-se que tem uma cabine eléctrica totalmente desprotegida, de fácil acesso às crianças”, afirmou o presidente da Federação Regional das Associações de Pais de Viseu, Maria José Viseu.

O Centro Escolar de Souselo abriu a 15 de Setembro deste ano a representou um investimento de 1,1 milhões de euros.

Uma das mães dos alunos afirmou que a escola está em condições péssimas e que ainda tem muitos pormenores por acabar. As acusações são refutadas pelo presidente da Câmara Municipal de Cinfães, José Manuel Pinto, que garante que nunca abriria o espaço se este não tivesse condições de segurança para os alunos.

O autarca garantiu ainda que amanhã o Centro Escolar será reaberto.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Seminário 'Educação Sexual: estudos, contextos, recursos e experiências'

Vão ser apresentados os resultados do estudo 'Educação Sexual dos Jovens Portugueses - Conhecimentos e Fontes' que foi realizado em 63 escolas secundárias de todo o país, abarcando cerca de 3000 jovens.



Objectivos:


• Dar a conhecer e debater os resultados de um estudo realizado pela APF e pelo ICS em 63 escolas secundárias de todo o país.

• Reflectir, com base no estudo, sobre as necessidades em educação sexual dos jovens portugueses e o actual papel das escolas como agentes de educação sexual.

• Debater os desafios presentes para o desenvolvimento de programas de educação sexual, no contexto da Educação para a Saúde e da Educação para a Cidadania.

• Conhecer novos recursos didácticos de apoio à educação sexual.

• Conhecer e debater experiências de educação sexual em diversos países europeus.


Inscrição:
- Secretariado da APF
Rua da Artilharia 1 – n.º 38 – 2.º Dto – 1250-040 Lisboa).
http://www.apf.pt/
Mais informações contactar apfsede@apf.pt ou o 21 385 39 93


Programa

- Sexta, 17

14:30 h - Mesa de abertura

Manuela Sampaio – Presidente da APF
Francisco George - Director-Geral da Saúde *
Sofia Aboim – Instituto de Ciências Sociais
Joana Brocardo - Directora-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular *

15:00 h - Apresentação dos dados do Estudo “Educação Sexual dos Jovens Portugueses: conhecimentos e fontes”

Pedro Moura Ferreira (Sociólogo/Investigador - ICS)
Duarte Vilar (Sociólogo - APF)

16:00 h – Coffee-break

16:15 h - Painel de comentadores ao Estudo
Moderador: Pedro Vasconcelos (Sociólogo - ISCTE)

Vasco Prazeres (Médico – Divisão de Educação para a Saúde da DGS)
Gabriela Moita (Psicóloga/Professora Universitária – APF)
Maria do Céu Roldão (Socióloga - Especialista em Ciências da Educação)

17:30 h – Debate

18:00 h – Apresentação do filme “Falar Disso – A propósito dos 40 anos da APF”


- Sábado, 18

9:30 h – Conferência “Educação Sexual, Educação para a Saúde e Educação para a Cidadania: pontes a fazer, caminhos a construir”

Conferencista: Manuela Sampaio (Pedagoga – APF)
Moderador: Isabel Reis (Médica pediatra – APF)

10:30 h - Debate

11:00 h – Coffee-break

11:15 h – Novos recursos para a Educação Sexual nas escolas

Portal de Saúde Sexual e Reprodutiva da APF: A Educação Sexual online
Ana Inácio (Centro de Recursos em Conhecimento da APF)

Esta Cena Dava um Filme: Um jogo interactivo em Educação Sexual
Sónia Lopes (APF - Lisboa, Tejo e Sado) e Ângelo de Sousa (DGIDC)*

Cenas e Contracenas: O uso do teatro em Educação Sexual
Ana Catarina Araújo (APF – Alentejo)

13:00 h – Almoço (livre)

14:30 h – Educação Sexual na Europa: experiências e projectos

Sexpressan – Recurso multimédia em Educação Sexual
Raul Acosta (Colectivo Harimaguada – Ilhas Canárias)

Conclusões da Conferência Europeia de Educação Sexual - Colónia 2006
Eugénia Lemos (Professora – Direcção Nacional APF)

Avaliação e desafios da Educação Sexual nas escolas suecas
Hans Olsson (RFSU – Liga Sueca para a Educação Sexual)

Good Lovers – Projecto de Educação Sexual nas escolas flamengas
Christian Lambrechts (SENSOA – APF Bélgica/Flandres)

Speak Easy – Programa de Educação Sexual parental
Terri Ryland (APF Britânica)

16:30 h – Debate

17:30 h – Encerramento

* a confirmar

Objectivos Individuais 14



Link: Objectivos Individuais 14

Escolas podem voltar a completar horário aos contratados em duas situações especificas



Escolas dos Açores recebem livros

O Governo Regional dos Açores decidiu entregar nos próximos anos manuais escolares às escolas do ensino básico, para libertar das famílias desta despesa.


“Nesta matéria, como em muitas outras, seremos pioneiros na alteração do paradigma do livro escolar, criando igualdade de oportunidades e libertando as famílias de despesas que podem ser canalizadas para outros investimentos na educação dos seus filhos”, frisou Carlos César.

O presidente do Governo Regional dos açores adiantou que o seu executivo distribuiu este ano pelas escolas todos os manuais de língua inglesa do primeiro ciclo, para assegurar que a “generalização desta nova disciplina não resultasse em qualquer acréscimo na despesa das famílias”. “Também se investiu, e se vai continuar a investir, na aquisição de conteúdos em suporte electrónico, permitindo às escolas e aos professores dispensarem a aquisição de manuais nas disciplinas por eles abrangidas”, concluiu o governante.

As escolas dos Açores começam esta semana a receber os cerca de 46 mil alunos inscritos no ensino regular e na área profissional.

II Congresso Internacional - "(RE)PENSAR A ESCOLA NUMA PERSPECTIVA INCLUSIVA " - 18 de Outubro de 2008

Auditório Bissaya Barreto . Campus do Conhecimento e da Cidadania . Coimbra

Secretariado: Filomena Meireles . filomenameireles@fbb.pt

Tel.: 239 800 430 - Fax 239 800 442

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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

2ª Ciclica

Já saiu a 2ª Ciclica - podem consultar as colocações aqui

Objectivos Individuais 13



Link: Objectivos Individuais 13

Fenprof lança petição pela revogação Estatuto Carreira Docente

A Federação Nacional dos Professores lança a 1 de Outubro um abaixo-assinado a favor da revogação do Estatuto da Carreira Docente, iniciativa promovida no âmbito do Dia Mundial dos Professores.
«Sem professores respeitados, dignificados e valorizados não há escola, nem ensino de qualidade. E essa é a questão que não pode continuar a ser ignorada, sendo esse o mote da campanha em torno do Dia Mundial dos Professores», afirma a federação, em comunicado.

Além desta iniciativa, será apresentada a 8 de outubro uma proposta sobre avaliação de desempenho para discussão pública nas escolas, que decorrerá até ao final do ano.

Após o contributo dos estabelecimentos de ensino, será definido o documento final que o sindicato apresentará no período já definido pela tutela para alterações ao modelo de avaliação de desempenho actualmente em vigor, que deverá decorrer em Junho e Julho do próximo ano.

A 5 de Outubro, Dia Mundial do Professor, será distribuído nas capitais de distrito e em outras cidades um folheto às populações sobre «a importância da profissão de professor».

O secretário-geral da Federação, Mário Nogueira, participará nas actividades previstas para o Funchal.

Por outro lado, foi enviado a todos os grupos parlamentares um apelo aos deputados para que aprovem uma «Saudação aos Professores».

Diário Digital / Lusa

Até 17 de Outubro, a PSP leva a cabo a Operação 'Escola Segura - Abertura do Ano Lectivo'. O objectivo é ensinar os alunos a evitar comportamentos de

Durante o primeiro mês de aulas, os agentes da PSP que asseguram o programa Escola Segura levam a cabo, junto da população estudantil, uma operação especial de prevenção de comportamentos de risco e prevenção criminal.

Em conversas mais ou menos informais com os alunos, há dez ideias simples que os agentes têm obrigatoriamente de lhes transmitir:

1. Não aceites eventuais convites de desconhecidos para os acompanhar. Não aceites também guloseimas, dinheiro ou outras ofertas de pessoas que não conheces;

2. Evita dar continuidade a conversas com pessoas desconhecidas;

3. Não mostres que tens dinheiro ou outros artigos de valor, como telemóveis, jogos electrónicos, mp3, leitores de CD, etc. Utiliza sempre o cartão electrónico/porta moedas electrónico disponibilizado na escola;

4. Não alteres os percursos casa-escola-casa sem comunicares aos teus pais. Sempre que possível, desloca-te com o teu grupo de amigos. Evita andar sozinho;

5. Evita brincar ou andar em zonas desertas ou com pouco movimento. De preferência não brinques depois do anoitecer e avisa os teus pais sobre local onde te encontras. Podes sempre deixar o contacto ou morada desse local;

6. Sempre que algum desconhecido te abordar, informa os teus pais, ou professor, sobre qualquer contacto ou acontecimento estranho. Nunca tenhas receio de falar com as pessoas que te estão mais próximas;

7. Perante uma situação de risco, pede ajuda ao elemento da força policial que estiver mais perto de ti, contacta o número 112 ou o n.º de telefone da esquadra da tua área de residência;

8. Em caso de assalto, ou ameaça, não ofereças resistência e tenta memorizar as características físicas do ladrão;

9. O telemóvel pode ser um meio de comunicação importante com pais e amigos. Se o tiveres, não o transportes de uma forma ostensiva. Isso pode despertar a cobiça dos delinquentes. Transporta o telemóvel de uma forma discreta;

10. No telemóvel memoriza o número de contacto da esquadra de Polícia da tua residência. Este contacto pode ser importante em caso de urgência.

Existem igualmente regras que os pais e encarregados de educação devem seguir para ajudar a proteger os filhos:

1. Conhecer pormenorizadamente o horário escolar;

2. Conhecer os percursos que os filhos utilizam de ida e volta para a escola e/ou meio transporte que utilizam;

3. Saber os nomes e contactos dos colegas e amigos mais próximos;

4. Identificar os locais onde os filhos costumam brincar/frequentar.


Raquel Moleiro

Governo descentraliza educação

O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou que a “cooperação estratégica” entre o Governo e municípios permitiu concretizar uma das maiores operações de descentralização desde o 25 de Abril de 1974, com a transferência de competências na educação.

O chefe do Governo proferiu a declaração no auditório da Feira Internacional de Lisboa (FIL), no Parque das Nações, depois de o executivo ter assinado com 92 autarquias contratos para a transferência de competências educativas em áreas como a manutenção do parque escolar, remuneração de funcionários, gestão e organização.

De acordo com dados do Governo, entre os 92 municípios que aceitaram a transferência de competência, estão 69 câmaras do PS, 18 do PSD, duas da CDU (Nisa e Sines) e três independentes.

Numa cerimónia em que estiveram presentes os autarcas independentes Valentim Loureiro e Fátima Felgueiras, o primeiro-ministro sublinhou a intenção de “cooperação estratégica entre Governo e municípios” e destacou que os acordos agora assinados representaram “uma das maiores operações políticas de transferência de competências desde o 25 de Abril de 1974”.

Após discursos da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, do secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, e dos presidente das câmaras de Paços de Ferreira, Pedro Oliveira Pinto (PSD), e da Amadora, Joaquim Raposo (PS), Sócrates frisou que o “governo e autarquias assumem a responsabilidade de uma concertação estratégica na prioridade nacional que é a educação”.

“Seria suicídio para o PS manter a ministra”

António Avelãs, Presidente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (Fenprof), falou sobre o que espera do novo ano lectivo.


– O que espera do novo ano lectivo?

– Vai ser marcado pela enorme confusão que é o novo modelo de avaliação de desempenho dos professores, muito burocratizado, que vai prejudicar o trabalho com os alunos e criar grandes tensões.

– O que fará a Fenprof?

– Vamos apresentar um projecto alternativo de avaliação a 8 de Outubro. Será um projecto aberto à discussão. O actual modelo será objecto de renegociação entre Maio e Junho e nessa altura queremos apresentar o nosso modelo.

– Como encara o facto de 190 professores se terem queixado de violência no último ano?

– Com preocupação. Na raiz disto está a degradação da situação económica. Mas a campanha de agressão dos professores com que a ministra começou o mandato agravou a situação.

– Este Governo não fez nada de positivo?

– Não acho que tudo esteja errado. Foi positiva a melhoria das condições físicas das escolas. O erro foi pensar que se podia melhorar agredindo os professores, que estão muito desmotivados.

– 2009 é ano de eleições. É um elemento a ter em conta?

– O Governo vai tentar dar a ideia de apaziguamento mas os professores não se deixarão enganar.

– Acha que a ministra Maria de Lurdes Rodrigues terá vontade de repetir o mandato?

– Esperemos que não. Seria suicídio para o PS, se ganhar as eleições, manter a ministra.


Bernardo Esteves

terça-feira, 23 de setembro de 2008



Link: Objectivos Individuais 12

Manual escolar compara aborto ao holocausto

Um manual escolar, utilizado em colégios católicos privados espanhóis, compara a interrupção voluntária da gravidez ao holocausto nazi e às grandes guerras do século XX, considerando que «a sociedade está ameaçada» fora do matrimónio heterossexual. Para além disso, a obra intitulada de «Ética» garante que os filhos de pais separados correm o risco de ingressar numa vida de «crime, drogas e violência», noticia o El País.

O manual escolar, escrito por José Ramón Ayllón e Aurelio Fernández, serve para, segundo os autores, preparar os alunos para resistir a estes tempos difíceis que «sentaram Deus no banco dos acusados».

Estas são algumas das mensagens que serão leccionadas numa disciplina de carácter obrigatório destinada a adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e 15 anos.

O manual aborda vários temas. Desde a existência de Deus ao aborto passando pelo divórcio e pela reprodução medicamente assistida.

Os autores do livro servem-se da obra «Hamlet», de William Shakespeare, para comprovarem que Deus existe. Na opinião de Ayllón e Fernández, a referência do príncipe da Dinamarca, no seu célebre monólogo, ao «temor de algo depois da morte», inibe muitos de cometerem o suicídio, o que prova a existência de Deus.

Sobre o aborto a contextualização é simples: as guerras mundiais, a bomba de Hiroshima e o holocausto nazi são comparadas à interrupção voluntária da gravidez. «O século XX pode ser recordado pelas guerras. Mas será ainda mais lembrado por outro atentado contra a dignidade humana que se autojustifica e se esconde na sombra de um eufemismo: a interrupção voluntária da gravidez. O aborto é um homicídio, um acto gravemente imoral».

Sobre o casamento, o manual escolar é claro: a única família possível é formada através do casamento heterossexual, numa instituição «naturalmente estável e monogâmica». Sem estes dois factores a «sociedade ficaria ameaçada».

O divórcio é considerado neste livro como algo que provoca consequências muito graves aos jovens. No livro é citado o exemplo dos Estados Unidos, onde o divórcio será a primeira causa de morte entre os adolescentes.

Para os autores a reprodução medicamente assistida é «inaceitável». «Não há justificação para a inseminação artificial de uma mulher solteira ou viúva. Nem os maridos que não conseguem vencer a sua esterilidade podem recorrer a nenhuma das técnicas de reprodução assistida. Todo o ser humano tem o direito de ser concebido, trazido no ventre e educado no seio do matrimónio». iol

Madeira proíbe bolos de aniversário com creme nas escolas

Os alunos que frequentam as escolas madeirenses estão impedidos de consumir nas escolas bolos de aniversário com creme, uma das regras impostas pela secretaria regional da Educação (SRE) para fomentar hábitos alimentares saudáveis junto dos mais jovens.

«Durante alguns anos, no primeiro ciclo e creches, o governo regional é que fornecia a alimentação, que era controlada por nutricionistas» e fazia «recomendações às escolas maiores», disse à agência Lusa o secretário regional da Educação madeirense.

Francisco Fernandes acrescenta que «desde o ano passado, a SRE passou a ser mais rigorosa» e as «recomendações passaram a instruções, dizendo que tipo de alimentos não podiam ter nas escolas». Deu como exemplos alguns tipos de chocolate, sumos com gás, batatas fritas, entre outros, «porque eram coisas que existiam nos bares das escolas que serviam para os alunos compensarem aquelas que foram excluídas dos buffets saudáveis». «Agora há um regulamento e as escolas têm cumprido», salienta.

No site da Rede de Bufetes Saudáveis, um projecto desenvolvido na Madeira desde o ano lectivo 2000/2001, a que aderiram 70 por cento das escolas da região, as figuras do «João Batido» e da «Sandra Mista» dão indicações e enunciam as regras de alimentação que vigoram nos estabelecimentos de ensino madeirenses.

Podemos constatar, entre outros aspectos, que apenas é permitido o consumo de água, as crianças não podem levar «cesta» com alimentos, os fritos foram excluídos das ementas escolares e nos dias festivos os bolos e sumos devem ser com frutas ou vegetais.

Falando sobre estas regras, o secretário regional aponta: «Por exemplo, numa sala de creche com vinte crianças são vinte bolos de aniversário, seriam vinte vezes no ano. Portanto, acabamos com os bolos com creme. Nas festas de aniversário podem levar um bolo com creme, mas daquele que se tira facilmente depois de serem apagadas as velas».

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Objectivos Individuais 11



Link: Objectivos Individuais 11

Cavaco Silva defende escolaridade obrigatória até ao 12º ano

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, defendeu o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano, manifestando a sua convicção que é uma "meta para o futuro" e que não demorará muito a ser definida.

"É preciso mobilizar todos, unir todos em torno de uma grande ambição, de uma meta para o futuro, que estou convencido que irá ser definida não daqui a muito tempo: 12 anos de escolaridade", afirmou Cavaco Silva, na cerimónia de inauguração das obras de modernização realizadas na Escola Secundária D. Dinis, em Lisboa.

Considerando o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano como "fundamental para o desenvolvimento e progresso" do país, o chefe de Estado recordou estudos já realizados e que revelam que os salários dos trabalhadores que concluíram o ensino secundário são "significativamente mais elevados" dos daqueles que apenas completaram o ensino básico.

Na última sexta-feira, a ministra da Educação afirmou que poderá ser desnecessário alargar a escolaridade obrigatória para 12 anos, como estava previsto no programa do Governo. "Se as condições forem tão boas, se a resposta das escolas for tão boa como está a ser, provavelmente nem será necessário tornar obrigatório o 12º ano", afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, à margem da comemoração do Dia do Diploma, na Escola Secundária Almeida Garrett, em Gaia.

Segundo a ministra, desde que este Governo está no poder, foram criadas "todas as condições para que as escolas possam responder ao desafio de ter todos os alunos a fazer o ensino secundário".

Hoje, Cavaco Silva recuperou a questão perante Maria de Lurdes Rodrigues, salientando que a Educação deve ser "o grande desígnio nacional que a todos deve unir e mobilizar", nomeadamente os órgãos de soberania, forças políticas e comunidades locais. "É preciso unir e mobilizar", insistiu, reiterando que é necessário defender a qualidade, a exigência, o combate ao insucesso e abandono escolar, bem como defender o prestígio dos docentes e um maior envolvimento dos pais.

Falando perante uma plateia de alunos, professores, além da ministra da Educação e do presidente da Câmara de Lisboa, Cavaco Silva manifestou ainda a sua "grande confiança nas novas gerações". "Se lhes dermos condições não nos irão deixar ficar mal, irão aproveitar as oportunidades que lhes são oferecidas", declarou, recordando a "ambição" dos portugueses serem competitivos com os outros países europeus nos "mais elevados padrões de exigência e qualidade". Lusa

Apoio dos pais facilita mudança de ciclo escolar

A passagem do quarto para o quinto ano é um momento de transição importante na vida das crianças. Mais disciplinas, mais professores, mais responsabilidades, num espaço totalmente diferente, geralmente com mais alunos, alguns muito mais velhos.

As estatísticas mostram que esta transição pode ser complicada e ter reflexos no aproveitamento escolar: do primeiro para o segundo ciclo, a taxa de retenção quase duplica (dos 4,6 % no 4.º ano para os 8,4% no 5.º).

Para José Manuel Canavarro, professor de Psicologia na Universidade de Coimbra, o espaço é uma componente essencial. As crianças passam de espaços pequenos, para escolas às vezes com mais de mil alunos. Além disso, os meninos de dez anos, que na primária são os mais velhos, passam a ser os mais novos e a ter de conviver com adolescentes, lembra o psicólogo. "Conhecerem o espaço por antecipação ajuda. É importante dar-lhes a oportunidade de desbravarem o espaço e de se familiarizarem com ele, acompanhados do professor." É uma forma de suavizar esta transição, explica.

Assim, é desejável que haja uma sala base. "Há um conjunto de actividades que implicam deslocações, mas ter uma sala que é a nossa é vantajoso", assegura. "A rotina, a segurança, a tranquilidade são muito importantes nestas idades", realça o ex--secretário de Estado da Educação do PSD .

Nesta fase, é importante que os pais ajudem os filhos no capítulo da organização, alerta a psicóloga clínica Tânia Dinis, do NUPE - Núcleo de Psicologia do Estoril. "De repente passam a ter diferentes disciplinas, em diferentes dias, com diferentes professores, e quase todas com trabalhos de casa." Ajudá-los a organizar livros e cadernos é útil e uma boa oportunidade para os fazer falar sobre a escola.

"Nestas idades - com 10, 11 anos - falam muito e, por isso, os pais podem ir falando com eles", diz José Manuel Canavarro, que aconselha atenção nas primeiras semanas: "Levá-los à escola, conversar com o director de turma", por exemplo.
PATRÍCIA JESUS