Um manual escolar, utilizado em colégios católicos privados espanhóis, compara a interrupção voluntária da gravidez ao holocausto nazi e às grandes guerras do século XX, considerando que «a sociedade está ameaçada» fora do matrimónio heterossexual. Para além disso, a obra intitulada de «Ética» garante que os filhos de pais separados correm o risco de ingressar numa vida de «crime, drogas e violência», noticia o El País.
O manual escolar, escrito por José Ramón Ayllón e Aurelio Fernández, serve para, segundo os autores, preparar os alunos para resistir a estes tempos difíceis que «sentaram Deus no banco dos acusados».
Estas são algumas das mensagens que serão leccionadas numa disciplina de carácter obrigatório destinada a adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e 15 anos.
O manual aborda vários temas. Desde a existência de Deus ao aborto passando pelo divórcio e pela reprodução medicamente assistida.
Os autores do livro servem-se da obra «Hamlet», de William Shakespeare, para comprovarem que Deus existe. Na opinião de Ayllón e Fernández, a referência do príncipe da Dinamarca, no seu célebre monólogo, ao «temor de algo depois da morte», inibe muitos de cometerem o suicídio, o que prova a existência de Deus.
Sobre o aborto a contextualização é simples: as guerras mundiais, a bomba de Hiroshima e o holocausto nazi são comparadas à interrupção voluntária da gravidez. «O século XX pode ser recordado pelas guerras. Mas será ainda mais lembrado por outro atentado contra a dignidade humana que se autojustifica e se esconde na sombra de um eufemismo: a interrupção voluntária da gravidez. O aborto é um homicídio, um acto gravemente imoral».
Sobre o casamento, o manual escolar é claro: a única família possível é formada através do casamento heterossexual, numa instituição «naturalmente estável e monogâmica». Sem estes dois factores a «sociedade ficaria ameaçada».
O divórcio é considerado neste livro como algo que provoca consequências muito graves aos jovens. No livro é citado o exemplo dos Estados Unidos, onde o divórcio será a primeira causa de morte entre os adolescentes.
Para os autores a reprodução medicamente assistida é «inaceitável». «Não há justificação para a inseminação artificial de uma mulher solteira ou viúva. Nem os maridos que não conseguem vencer a sua esterilidade podem recorrer a nenhuma das técnicas de reprodução assistida. Todo o ser humano tem o direito de ser concebido, trazido no ventre e educado no seio do matrimónio». iol
O manual escolar, escrito por José Ramón Ayllón e Aurelio Fernández, serve para, segundo os autores, preparar os alunos para resistir a estes tempos difíceis que «sentaram Deus no banco dos acusados».
Estas são algumas das mensagens que serão leccionadas numa disciplina de carácter obrigatório destinada a adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e 15 anos.
O manual aborda vários temas. Desde a existência de Deus ao aborto passando pelo divórcio e pela reprodução medicamente assistida.
Os autores do livro servem-se da obra «Hamlet», de William Shakespeare, para comprovarem que Deus existe. Na opinião de Ayllón e Fernández, a referência do príncipe da Dinamarca, no seu célebre monólogo, ao «temor de algo depois da morte», inibe muitos de cometerem o suicídio, o que prova a existência de Deus.
Sobre o aborto a contextualização é simples: as guerras mundiais, a bomba de Hiroshima e o holocausto nazi são comparadas à interrupção voluntária da gravidez. «O século XX pode ser recordado pelas guerras. Mas será ainda mais lembrado por outro atentado contra a dignidade humana que se autojustifica e se esconde na sombra de um eufemismo: a interrupção voluntária da gravidez. O aborto é um homicídio, um acto gravemente imoral».
Sobre o casamento, o manual escolar é claro: a única família possível é formada através do casamento heterossexual, numa instituição «naturalmente estável e monogâmica». Sem estes dois factores a «sociedade ficaria ameaçada».
O divórcio é considerado neste livro como algo que provoca consequências muito graves aos jovens. No livro é citado o exemplo dos Estados Unidos, onde o divórcio será a primeira causa de morte entre os adolescentes.
Para os autores a reprodução medicamente assistida é «inaceitável». «Não há justificação para a inseminação artificial de uma mulher solteira ou viúva. Nem os maridos que não conseguem vencer a sua esterilidade podem recorrer a nenhuma das técnicas de reprodução assistida. Todo o ser humano tem o direito de ser concebido, trazido no ventre e educado no seio do matrimónio». iol
Sem comentários:
Enviar um comentário