segunda-feira, 3 de março de 2014
domingo, 2 de março de 2014
Notícia - Descoberto o último dinossauro antes da grande extinção
A era dos dinossauros terminou com um meteorito há 65 milhões de anos, mas havia dúvidas se os répteis gigantes já não estariam em declínio antes, por falta de fósseis encontrados nos sedimentos daquela altura. Mas a descoberta de um dinossauro da família dos triceratops com cerca de 65 milhões de anos põe de lado esta questão. O artigo que descreve o fóssil foi agora publicado na revista Biology Letters.
Os dinossauros dominaram a Terra durante 165 milhões de anos, no Mesozóico. Depois, no final do Cretácico, um meteorito bateu contra a Terra e extinguiu estes répteis e muitos outros seres-vivos.
Os investigadores são capazes de encontrar nos sedimentos a camada associada à altura da colisão do meteorito por ter características especiais. Mas, nos três metros abaixo desta camada não se tinham encontrado fósseis de dinossauros, esta ausência fez com que vários cientistas pusessem a hipótese de que estes animais já estavam em declínio muito tempo antes da grande colisão.
A descoberta de um fóssil feita agora na formação geológica de Hell Creek, em Montana, nos Estados Unidos, põe fim a esta ausência de fósseis. “O facto de este espécime estar tão perto da fronteira indica que pelo menos alguns dinossauros estavam numa situação boa até ao momento do impacto”, disse em comunicado Tyler Lyson, da Universidade de Yale, que liderou o estudo.
O fóssil é um corno de um indivíduo que faz parte dos ceratopsia, o grupo de dinossauros que inclui os famosos triceratops. O osso fossilizado estava apenas a 15 centímetros da fronteira entre o Cretácico e o Terciário – o período de tempo que veio a seguir à era dos dinossauros, dominado pelos mamíferos – o que significa que viveu entre dezenas de milhares de anos e alguns milhares de anos antes do impacto.
O fóssil está enterrado em rochas sedimentares de uma planície de inundação de um rio que, naquela altura, passaria pela região. Por isso, não há o perigo de ter sido remexido por processos geológicos e ser de uma altura anterior. “Esta descoberta é uma prova que os dinossauros não morreram lentamente antes da colisão do meteorito”, disse Lyson.
Quando os cientistas descobriram o dinossauro, em 2010, pensaram que ele estava mais distante da fronteira associada ao impacto meteorítico. Mas quando mandaram analisar os sedimentos, descobriram que estava muito mais perto da fronteira. A equipa vai agora analisar outros fósseis que parecem também estar juntos daquela camada.
Tyler Lyson suspeita que esta ausência de fósseis nos três metros abaixo da fronteira entre o Cretácico e o Terciário é um erro científico, e que muitos fósseis já encontrados possam estar mais perto desta camada do que se pensava. “Seremos capazes de verificar isso utilizando técnicas de análise de solo mais sofisticadas do que as estimativas de localização da fronteira que são feitas somente com base nas observações de campo, que é o que tem acontecido no passado”, disse o cientista.
sábado, 1 de março de 2014
Multimédia - stellarium-0.9.1
Descritivo: Planetário que "corre" em qualquer sistema. Mostra uma observação realística do céu em 3D, usando diferentes tipos de "leitura" ou seja, a olho nu, através de binóculos ou através de um telescópio que é extremamente fiável. Pode ainda ser utilizado com um projector, para imitar um planetário. Este software foi disponibilizado por Fabien Chéreau,a quem agradecemos, desde que referida a licença GPL. Aconselha-se vivamente a observação do site original, quer para actualizações quer para complementos de informação. De qualquer modo, basta a instalação do programa de setup que pode descarregar aqui, pois a utilização é muito intuitiva. Não esqueça de escolher a língua portuguesa.
Interactividade: Activo
Tempo: Não Aplicável
Tema: Terra no Espaço
Unidade Didáctica: Universo // Sistema Solar
Nome do ficheiro stellarium-0.9.1.exe
Tamanho 36.91 MB
Tipo exe (Tipo de Mime: application/x-executable)
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Notícia - Fóssil de fêmea de plesiossauro grávida sugere que elas eram as boas mães do Mesozóico
Haverá melhor local do que um museu da Califórnia para descobrir um monstro marinho da época dos dinossauros grávido - ou, melhor dizendo, grávida? É Verão e Hollywood não ficará longe do Museu de História Natural de Los Angeles County, onde um fóssil com 78 milhões de anos, descoberto em 1987, prova finalmente que os plesiossauros davam à luz os seus filhos, como os golfinhos e os tubarões e muitos répteis fazem hoje, em vez de porem ovos.
Os plesiossauros viveram no tempo dos dinossauros mas, apesar do aspecto que têm, não eram dinossauros. Eram grandes répteis marinhos - e, se o monstro do Lago Ness existisse, pelas descrições que normalmente fazem dele, nos avistamentos entre a bruma escocesa, esperar-se-ia que fosse um plesiossauro que se perdeu no tempo.
A ordem Plesiosauria inclui tanto a família dos animais de pescoço curto (tal como o que permitiu esta descoberta), como a dos de pescoço longo, que seria a do suposto monstro do Lago Ness.
Sabe-se que outros répteis do Mesozóico - o período geológico iniciado há 250 milhões de anos e que terminou há 65 milhões de anos, com a extinção dos dinossauros - davam à luz os seus descendentes, em vez de pôr ovos, como os dinossauros, escrevem Robin O"Keefe (Universidade Marshall) e Louis Chiappe (Museu de Los Angeles) na revista Science. Mas isso nunca tinha sido confirmado para os plesiossauros.
Os dois cientistas relatam agora como perceberam que um fóssil de Polycotylus latippinus, descoberto no Kansas, afinal continha ossos de dois animais: um deles era o esqueleto de um embrião, que parecia ainda estar na barriga da mãe.
"Já há muito tempo que se sabia que o corpo dos plesiossauros não era adaptado a sair para terra e pôr ovos num ninho", disse O"Keefe, citado num comunicado de imprensa do Museu de Los Angeles. Os ovos dos répteis têm a casca muito dura e têm de ser postos em terra - mas os plesiossauros eram demasiado grandes para se arrastarem para a costa, salienta a revista New Scientist.
"A falta de provas de que dessem à luz as crias tem sido surpreendente. Este fóssil documenta-o pela primeira vez, e por isso finalmente fica resolvido este mistério."
Por outro lado, os cientistas notam que o embrião parece bastante grande em comparação com a mãe, e até em relação ao que seria de esperar, quando se olha para as proporções noutras espécies de répteis: a mãe tinha 4,7 metros e o bebé teria 1,6 metros, se se tivesse desenvolvido até ao momento do parto, estimaram os cientistas.
Isto levou os dois investigadores a formularem uma hipótese curiosa: "Muitos dos animais que hoje existem e dão à luz crias únicas e grandes são sociais e dispensam cuidados maternais. Especulamos que os plesiossauros podem ter exibido comportamentos semelhantes, que tornavam as suas vidas sociais mais semelhantes aos dos modernos golfinhos do que aos de outros répteis", diz ainda O"Keefe.
Os cetáceos odontocetes (as baleias com dentes, como as orcas), que são altamente sociais e cuidam dos seus descendentes, com dimensões e hábitos alimentares semelhantes (carnívoros), são identificadas pelos cientistas como "os mais próximos equivalentes ecológicos actuais" destes antigos monstros aquáticos. No entanto, os plesiossauros não têm descendentes.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Multimédia - Energia Potencial Gravítica
Descritivo : Esta aplicação, permite simular o valor dos campos gravitacionais de uma massa suspensa em diferentes situações, simulando a gravidade da Terra, Marte, Lua e Jupiter. Permite ainda comparar os valores das respectivas energias potenciais.
Aplicação criada pelo Prof. Dr. Hans Lohninger da Vienna University of Technology, a quem agradecemos a autorização para colocação neste portal.
Deve ser consultado o site de origem http://www.vias.org/simulations/index.html para complemento de informação e actualização
Interactividade: Activo
Tempo: de 10m a 30m
Tema: Terra em Transformação
Unidade Didáctica: Energia
Nome do ficheiro potenerg_eng.zip
Tamanho 320.27 kB
Tipo zip (Tipo de Mime: application/zip)
Site http://www.vias.org/simulations/simusoft_potenerg.html
Aplicação criada pelo Prof. Dr. Hans Lohninger da Vienna University of Technology, a quem agradecemos a autorização para colocação neste portal.
Deve ser consultado o site de origem http://www.vias.org/simulations/index.html para complemento de informação e actualização
Interactividade: Activo
Tempo: de 10m a 30m
Tema: Terra em Transformação
Unidade Didáctica: Energia
Nome do ficheiro potenerg_eng.zip
Tamanho 320.27 kB
Tipo zip (Tipo de Mime: application/zip)
Site http://www.vias.org/simulations/simusoft_potenerg.html
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