sábado, 28 de novembro de 2015

Powerpoint - Matemática - 1ºCiclo


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Higiene e Segurança no Trabalho - Powerpoint sobre o Ruído


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EFA - STC - Exercício - Genética - Sociedade, Tecnologia e Ciência


Genética: do passado ao futuro

Leia atentamente os artigos apresentados e responda em grupo, por escrito, às questões.

NOTÍCIA 1
Um violador foi ontem condenado a 8 anos de prisão, tendo sido esta a primeira vez em que foi utilizada como prova a revolucionária técnica de DNA fingerprinting. Esta técnica foi descoberta acidentalmente durante um trabalho de investigação levado a cabo pelo Dr. Alec Jeffreys na Universidade de Leicester, em 1983. Robert Melias foi preso depois do Tribunal de Bristol Crown ter sabido como os cientístas forenses utilizam o teste de ADN fingerprinting para investigar a coincidência do seu sangue com as manchas de sémen presentes na roupa da vítima.
The Independent, 14 de Novembro de 1987 (adaptado)

NOTÍCIA 2
De forma a permitir uma mais fácil identificação dos soldados mortos em combate, o exército norte-americano vai construir um banco de dados genéticos, a partir de amostras de sangue e de tecidos dos militares.
Público, Janeiro de 1992

NOTÍCIA 3
A equipa do investigador Mário de Sousa, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, do Porto, conseguiu, pela primeira vez, em Agosto deste ano, produzir in vitro espermatozóides plenamente desenvolvidos, a partir de células germinais imaturas prcursoras dos espermatozóides (espermatídeos redondos sem cauda), uma proeza a nível mundial. Para os homens inférteis é nova esperança em relação à possibilidade de paternidade biológica, embora a técnica esteja ainda numa fase experimental.
Diário de Notícias, 12/11/1998 (adaptado)

NOTÍCIA 4
Milhares de pessoas morrerem todos os anos esperando a chegada de um transplante de órgão que possa salva-las. O Xenotransplante (transporte de órgão de uma espécie animal para outra) poderia ser a solução para esta falta de disponibilidade de órgãos. Os porcos poderam ter um papel muito importante neste campo, sobretudo se forem modificados genéticamente para que os seus órgãos sejam mais compatíveis com os do ser humano. Para além dos transplantes de órgãos, as modificações genéticas poderiam trazer vantagens para a investigação biomédica e para os avanços na agricultura.
Notícias de La Ciencia y la Tecnologia, 5 de Novembro de 2001 (adaptado)

NOTÍCIA 5
(…) Decisão divulgada ontem pela câmara alta do Parlamento de Londres: a clonagem de embriões humanos para procurar tratamentos para doenças hoje incuráveis vai ser permitida no Reino Unido e as primeiras autorizções para este tipo de investigação devem ser emitidas em breve. (…) A Associação Médica Britânica gabou a decisão num comunicado:”Este tipo de investigação oferece uma esperança real a milhões de doentes…” Várias organizações vieram já a público criticar esta decisão considrando-a imoral e um passo para que a clonagem reprodutiva seja usada como técnica de reprodução assistida.
Público, 28 de Fevereiro de 2002 (adaptado)

NOTÍCIA 6
Uma mulher que integrou um contorverso e secreto programa de clonagem humana para casais inférteis, conduzido pelo médico italiano Severino Antinori, pode estar grávida. (…) Se tal facto se verificar, a notícia será uma bomba para a comunidade científica. Muitos países proibiram a clonagem reprodutiva, baseados no alerta de grande parte da comunidade científica internacionalmente acreditada, que afirmava que existem grandes riscos de ocorrerem deficiências graves nos fetos, para além da pouca probabilidade de nascerem com vida. Isto jápara não falar dos problemas éticos que se levamtam.
Público, 6 de Abril de 2002 (adaptado)

NOTÍCIA 7
(…) Conhecida há mais de duas décadas, a Engenharia Genética tem vindo a manifestar um surto de desenvolvimento importante nos anos mais recentes, com aplicações úteis no campo da Medicina, Diagnóstica, Ambiente e Saúde Pública, etc. A sua aplicação na Agricultura, numa perspectiva de melhoramento das espécies, começou há pouco a dar os primeiros frutos, com resultados altamente promissores. Como aliás seria de esperar da aplicação do modelo teórico que sustenta o conceito à realidade e prática do Melhoramento tradicional.
Efectivamente, a possibilidade de introdução orientada e precisa de genes previamente identificados e seleccionados, alarga a disponibilidade de novas características e aumenta a rapidez de desenvolvimento de novas variedades. É uma técnica Rápida, Precisa e Económica, com contribuições decisivas numa perspectiva de Agricultura Sustentável: Redução de inputs(água, combustíveis, fertilizantes, pesticidas,…); Aumento da Qualidade das colheitas; Métodos de cultivo ambientalmente mais favoráveis; Aumento da produtividade das culturas; Criação de novos produtos. Existem actualmente disponíveis, tendo ocupado em 1998 uma área de aproximadamente 30 Milhões de Hectares, variedades genéticamente modificadas de Soja, Milho, Algodão, Colza, Tabaco, Batata.(…)

As principais características introduzidas foram:
· Tolerância a herbicidas
· Resistência a insecticidas
· Resistência a fungos e vírus
· Maior tolerância ao frio, à salinidade ou à seca.
· Características qualitativas diversas:

Þ Aumento do conteúdo em vitaminas, proteínas ou minerais.
Þ Aumento da capacidade de conservação.
Þ Aumento dos teores de amido ou açucar.
Þ Aumento dos teores em aminoácidos essenciais.

O potencial é enorme, extravasando as características agronómicas e nutricionais e cruzando-se com outros domínios como a Saúde, por exemplo, área onde está já bem estabelecida. Situam-se neste âmbito as possibilidades de enriquecimento de algumas espécies agrícolas em compostos de Vitamina A, importante na prevenção de milhões de casos de cegueira nalgumas regiões do Mundo ou a administração de vacinas pela mesma via.
Boletim de Biotecnologia (adaptado)

1. Com base nas informações das notícias, elabore uma lista de aplicações das novas tecnologias genéticas.
2. Seleccione uma das notícias apresentadas que justifique a seguinte afirmação: “ O desenvolvimento tecnológico é muito importante para o avanço da medicina.”
3. Enumere alguns problemas éticos e sociais que possam advir dos avanços científicos e tecnológicos da genética.
4. Deve um cientista prever os efeitos adversos do uso das descobertas e deter o avanço dos conhecimentos em áreas que podem determinar aplicações contraproducentes?
5. Devem, ou não, ser impostos limites, pelo poder político, à liberdade dos cientistas para planificar e conduzir projectos de pesquisa? Justifique.

Manual - Guia do Picasa - Versão 1


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Conteúdo - Termo-Higrógrafo


Instrumento para registo da temperatura e da humidade do ar.
Utiliza como sensores, para a temperatura, uma lâmina metálica especial, e para a humidade, um feixe de cabelos.

Manual - Normas gerais de higiene para os géneros alimenticíos

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Ficha de Trabalho - Provérbios


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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Professor de Biologia/Geologia - Urgente

Centro de Estudos em Rio de Mouro recruta professor de Biologia/Geologia para explicações, em regime de prestação de serviços. 

Perfil dos Candidatos: 
- Formação Superior; 
- Experiência na área; 
- Disponibilidade de horário; 
- Conhecimento dos programas curriculares; 
- Sentido de responsabilidade; 
- Capacidade de comunicação e motivação dos alunos; 
- Disponibilidade para acompanhar os alunos até final do ano lectivo. 

Deverá responder apenas se cumprir os requisitos indicados para o e-mail:

Manual - Autismo - Kit de ferramentas para Comportamentos Desafiadores e Agressivos


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Notícia - NASA lança satélite para medir níveis de dióxido de carbono

Cerca de metade do total de dióxido de carbono produzido na Terra todos os anos permanece no ar, enquanto a outra metade desaparece. Para onde vai essa metade desaparecida é o que o satélite que a NASA lança amanhã pretende descobrir.

O Orbiting Carbon Observatory (OCO) será lançado a partir da base aérea de Vanderberg, na Califórnia, com o objectivo de medir as emissões de dióxido de carbono a um nível de detalhe sem precedentes. Com os dados recolhidos pelo satélite será possível fazer um mapeamento de todos os pontos terrestres de lançamento e absorção do principal gás responsável pelo aquecimento global.

Compreender melhor a circulação do dióxido de carbono entre a terra, o ar e o mar poderá ajudar os cientistas a fazer uma avaliação mais precisa do problema das alterações climáticas. Os oceanos e florestas são sumidouros naturais de uma grande parte deste gás, porém há anos em que o excesso de carbono permanece no espaço e outros em que, simplesmente, desaparece.

“Algo está a mudar dramaticamente”, revelou ao jornal “The New York Times” David Crisp, cientista do Jet Propulsion Laboratory da NASA e principal investigador da missão.

Antes da Revolução Industrial, os níveis de dióxido de carbono situavam-se nas 280 partes por milhão de moléculas de ar (unidade de medida utilizada para este gás). No entanto, hoje em dia os níveis subiram para as 387 partes por milhão e estima-se que aumentem consideravelmente nas próximas décadas.

Também os níveis de oxigénio serão medidos para que seja possível, por comparação, determinar as concentrações do dióxido de carbono no ar.

O OCO está equipado com três espectrómetros de alta resolução que permitirão fazer o rastreio dos pontos de emissão a 700 quilómetros de distância da Terra.

O lançamento do satélite para a órbita será feito no foguetão Taurus XL durante a madrugada de terça-feira, dia 24 de Fevereiro, e pode ser seguido em directo no blogue da NASA.

Patrícia Fernandes

Resumo - Algumas doenças que podem ser evitadas com a Vacinação

Vídeo - Aula de Regimes Totalitários

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Powerpoint - Conceito, natureza e características do produto turístico - Ciclo de Vida do Produto/Destino



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Powerpoint - Resolução de Problemas e Comunicação


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Higiene e Segurança no Trabalho - Powerpoint sobre Ambiente Térmico


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EFA - STC - Exercício - DNA - Sociedade, Tecnologia e Ciência


Biotecnologia em poucas palavras...

As palavras Biotecnologia e Engenharia Genética introduziram-se nas nossas vidas e aparecem constantemente nos meios de comunicação social. Para a maior parte dos cidadãos estes termos representam conceitos obscuros e até perigosos merecendo pouca confiança muitas vezes devido à grande falta de informação.
Mas uma coisa é certa: a expansão da investigação biológica está a gerar um conhecimento muito mais profundo do funcionamento dos seres vivos e, como tal, abrem-se novas portas para o aparecimento das tecnologias de produção inovadoras e de novos produtos que podem ter um grande impacto na indústria, no meio ambiente e até na alimentação e saúde dos cidadãos.


Uma dúvida se coloca: em que consiste a Engenharia Genética?

Os genes contêm informação necessária para que se manifeste uma determinada característica hereditária num ser vivo.
Em termos de estrutura um gene é um fragmento de DNA que armazena informação para fabricar uma determinada proteína que, por sua vez, determina um caracter como por exemplo a cor da pele, a presença de semente, a resistência a uma doença, entre outros. O DNA, por sua vez, organiza-se em cromossomas e ao conjunto de todas as instruções contidas no ADN dos cromossomas de uma célula dá-se o nome de Genoma.
Todas as células de um organismo vivo, desde as bactérias até ao Homem, têm uma cópia do genoma da espécie a que pertencem.
O genoma pode ser comparado a uma enciclopédia, em que cada cromossoma corresponde um volume da mesma e cada gene o equivalente aos vários capítulos dos vários volumes. Estima-se que a “enciclopédia” (genoma) de uma planta possa conter até 25 000 capítulos (genes) – e para o caso do Homem supunha-se cerca de 100 000 genes, mas de facto esse número rondará apenas os 32 000!.
A Engenharia Genética corresponde a um conjunto de técnicas que permitem alterar as características de um organismo mediante a modificação dirigida e controlada do seu genoma (acrescentando, eliminando ou modificando alguns dos seus genes).



Assim a Engenharia Genética poderá apresentar várias aplicações no campo da agricultura:

► Eliminar uma característica indesejável de um
organismo (por exemplo a produção de uma toxina)
através da eliminação do gene que a determina.

► Introduzir uma nova característica numa espécie
tornando assim a planta mais produtiva e nutritiva
(maior conteúdo de açúcar no fruto, resistência a
insectos).

Parece complicado e quase um ”passe de mágica” transformar assim as plantas a nosso belo prazer no entanto basta por exemplo copiar um gene que determina a resistência aos insectos numa outra espécie e introduz-se esse gene no genoma da espécie susceptível.

Não se deve no entanto ficar com a ideia de que este intercâmbio de informação genética á apenas resultado de uma intervenção humana - este pode ocorrer com certa frequência na natureza e entre microorganismos. Até o próprio Homem, sem recorrer à biotecnologia pôde produzir novas formas de cultivo mais resistentes a pragas, por exemplo. Repare na seguinte situação:

O senhor Manel, agricultor bem sucedido e conceituado do Baixo Alentejo, andava com um problema; os seus campos de flores que tanto sucesso e lucro davam no mercado andavam a padecer de uma estranha doença, estragando-lhe os negócios. O senhor Manel pensou então que teria de resolver o problema. Como não sabia o que era a Engenharia Genética, pensou um pouco e arranjou uma solução! Procurou uma planta da mesma espécie dessas flores com elas relacionadas que apresentasse resistência à doença. Posteriormente procedeu a uma série de cruzamentos entre as flores que ele pretendia melhorar com as plantas resistentes. Entre os descendentes obteve flores ainda sem a resistência no entanto outras já tinham o problema resolvido! – Seleccionou estas e voltou a cruzá-las...e assim sucessivamente!

Realmente o senhor Manel resolveu o seu problema e continuou a ser o prestigiado e rico agricultor ali da zona mas...Será que a situação não poderia ter
sido ultrapassada de forma mais rápida? Claro que sim...
O processo que o senhor Manel utilizou (Cruzamentos artificiais), como deve calcular, foi muito demorado... E mais; imagine que ele não conseguia encontrar uma planta resistente à doença que pudesse ser cruzada com as flores que o mesmo pretendia salvar? Ou imagine que a planta resistente continha genes que determinavam a formação de frutos pouco nutritivos? Com os sucessivos cruzamentos também esta característica poderia ficar nos descendentes... Lá se ia a fazenda do senhor Manel por água abaixo...

Se este agricultor tivesse seguido a via da engenharia genética teria sido mais fácil e vantajoso, nem seriam necessários cruzamentos: as células recebiam um gene em laboratório que nem tinhade ser necessariamente da mesma planta. Podia ser de qualquer organismo vivo, como de um animal, de uma planta diferente, ou mesmo de uma bactéria. Vejamos algumas vantagens da Engenharia Genética:


• As características que se pretendem incorporar podem ser provenientes de qualquer espécie – se necessário e desejável podem introduzir-se genes de bactérias em plantas ( o que, na natureza, seria já é possível: caso da Agrobacterium).

• Pode introduzir-se apenas um gene novo preservando na descendência os restantes genes da planta original.

• A engenharia genética é um processo muito rápido e preciso.


As Plantas Transgénicas

Uma planta transgénica é aquela cujo genoma foi modificado mediante Engenharia Genética, quer para introduzir um ou vários genes quer para modificar a função de um gene próprio. Uma vez realizada a inserção ou modificação do gene este transmite-se à descendência. Como consequência destas modificações a planta transgénica revelará uma nova e desejável característica.
Pode então pensar que, se o milho for alterado geneticamente, então certamente irá ficar com aspecto diferente do milho “tradicional”. Mas isso não acontece...É que a modificação genética realiza-se de forma dirigida e afecta apenas um número reduzido de genes perfeitamente conhecidos – como resultado, as variedades transgénicas não diferem muito das variedades não transgénicas e apresentam, quase sempre, as características previsíveis.
Não é possível muitas vezes, determinar se uma planta é ou não transgénica observando apenas as suas características externas. Por exemplo se uma planta for geneticamente alterada para resistir a herbicidas basta cultivar a planta na presença do herbicida – se ela sobreviver é porque estamos perante a variedade transgénica, se não sobreviver é porque estamos perante a variedade “tradicional”.




E como é possível “fabricar” uma planta transgénica?

Para já, existem dois processos essenciais:

1 – Transformação: processo onde se insere o gene que se pretende apenas numa célula da planta. Para tal utiliza-se uma bactéria do solo (Agrobacterium) que tem capacidade para metálicos recobertos de ADN que penetram na célula e integram o novo ADN no seu genoma (existem outros métodos).

2 – Regeneração: a partir de uma célula já transformada obtém-se a planta completa. Isto consegue-se cultivando os fragmentos de tecido vegetal que foram geneticamente alterados em meios de cultivo que favoreçam a regeneração de novas plantas.

É difícil conseguir a transformação de árvores de fruto, gramíneas e leguminosas; no entanto já existem formas transgénicas do arroz, milho, tomate, tabaco, algodão e soja, entre muitos outros.
Já é possível construir genes sintéticos em laboratório e introduzi-los. Claro que, para tal, é muito importante conhecer a função desses genes para que os possamos utilizar para o “desenho” de uma nova planta. Daí o facto de, na actualidade, existirem em curso projectos de investigação de diversos organismos aumentando-se assim os conhecimentos da função dos genes.






Serão as plantas transgénicas importantes e necessárias para a Sociedade?

•A agricultura tradicional implica um forte impacto no ambiente pois há sempre necessidade de um uso massivo de fertilizantes químicos, insecticidas, fungicidas, herbicidas, etc. Estes produtos contaminam os terrenos e os lençóis de água. Mediante a engenharia genética podem gerar-se variedades resistentes que permitem a existência de uma agricultura mais respeitosa para com o meio ambiente.



• Se os caracteres que se incorporarem na planta transgénica modificarem a composição do produto aumentando a sua qualidade (tamanho, odor, sabor, textura e valor nutritivo) o consumidor pode beneficiar directamente de todos estas melhorias e, consequentemente o agricultor venderá mais. E não só: se à planta também for aumentado o seu valor agronómico (por ex: maior vigor, maior aproveitamento da água, dos fertilizantes, resistência a pragas e doenças) o seu custo de produção será menor e o agricultor poderá vender mais barato. A engenharia genética pode, em última instância solucionar os problemas de pobreza no mundo, levando a uma melhoria da qualidade de vida.



Será tudo um ”mar de rosas?”

O maior perigo dos alimentos transgénicos é não se saber ao certo quais são os efeitos para a saúde humana e para o meio ambiente a longo prazo.
Existem então vários riscos potenciais associados às plantas transgénicas

•Contaminação genética: Nos anos 80, no Canadá, cultivaram-se plantas transgénicas resistentes a herbicidas e essa resistência transferiu-se para plantas indesejáveis que até aí eram facilmente eliminadas usando o herbicida. É que as plantas transgénicas, de forma natural, cruzaram-se com as plantas nas quais não se desejava essa característica e assim a resistência foi também surgindo nessas plantas, pelo que os herbicidas passaram a ser ineficazes.

• Há sempre o risco de uma planta transgénica se “escapar” da zona de cultivo, conseguindo competir com vantagem com as outras plantas à sua volta que vão acabando por ser eliminadas verificando- se assim a redução da biodiversidade. Além disso, o cultivo das variedades transgénicas favorecerá apenas aquelas plantas mais fáceis de modificar geneticamente e que têm mais importância comercial – as outras plantas poderão, a pouco e pouco caminhar para a extinção. Mas...com a agricultura tradicional não se passará o mesmo? Os agricultores cultivam as plantas que mais rendimentos dão...

• Plantas transgénicas resistentes podem favorecer a selecção de pragas que sejam capazes de superar a barreira da resistência e desse modo o gene introduzido na planta pode, ao longo do tempo, tornar-se ineficaz. Também este problema se coloca com a agricultura tradicional – ao usar insecticidas podem surgir insectos a eles resistentes).

• Na produção de plantas transgénicas utilizam-se muitas vezes genes resistentes a antibióticos – há quem afirme que embora baixa, existe a probabilidade dessa resistência ser transferida para as bactérias que existem no nosso corpo.

• Podem surgir problemas de alergia aos produtos das plantas transgénicas.
• Os fundamentos da biotecnologia podem ter “pés de barro” – para surpresa da comunidade científica actual, surgiu a hipótese, decorrente de projectos de investigação relacionados com o genoma humano, de que os genes transferidos de um organismo para outro poderem nem sempre continuar com a mesma função. Segundo Barry Commoner :«O que nos separa em número de genes de algumas plantas ou moscas é muito pouco... Pelo que é preciso muito mais do que os genes para explicar a complexidade dos traços hereditários e das diferenças entre espécies». Há pois quem defenda que, para além dos genes existem ainda outros intervenientes no grande mistério da vida e, como tal, as bases em que assenta a engenharia genética não são de todo correctas. A "transferência" de um gene de um organismo para outro pode não ser um passeio pacífico, absolutamente controlado quanto aos resultados.
• Muitas pessoas acreditam que a tecnologia de transgénicos pode trazer impactos sociais negativos, como a formação de monopólios no mercado de produção e distribuição de sementes. Além disso, o que acontecerá se as empresas não respeitarem a lei da biosegurança e utilizarem, por exemplo, genes humanos em alimentos para consumo humano?!
• São poucos os Laboratórios que têm os dispendiosos equipamentos, reagentes e pesquisadores capazes de obter organismos transgénicos com toda a segurança.

Na verdade, os impactos ambientais e na saúde humana dos transgénicos ainda são uma incógnita...


Com base no texto que acabou de ler, responda às seguintes questões:


1 – O que são genes.


2 – Explique o que é o genoma.


3 – Explique em que consiste a Engenharia Genética.


4 – Quais são as mais-valias da Engenharia Genética para a agricultura.


5 – Indique 3 vantagens da Engenharia Genética.

Conteúdo - Dicionário


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