segunda-feira, 31 de outubro de 2016
domingo, 30 de outubro de 2016
Conteúdo - Orientações simples para auxiliar a criança que apresenta disfluência/gagueira
Na idade de aquisição da linguagem (entre 2 e 4 anos), o pensamento da criança é muito mais rápido do que a velocidade que ele pode imprimir na fala. Isso causa ansiedade e pode aparecer a disfluência. Na maioria das vezes ela desaparece espontaneamente, mas em alguns casos, a gagueira pode estabelecer-se. Nessa fase é importante que as pessoas que convivem com a criança assumam posturas de convivência para que isso não ocorra.
O tratamento, realizado assim, dá resultados muito positivos quando todos compreendem o problema e se dispõem a colaborar.
Vocês vão receber informações de como agir e estejam certos de que a gagueira tem todas as chances de regredir:
1) Não deixe que a criança perceba por palavras, gestos ou atitudes que você está preocupado com a sua maneira de falar.
2) Nunca chame a criança de gaga ou diga que ela gagueja. Não rotule. Não permita que esse assunto seja falado na sua casa pelos seus amigos.
3) Olhe para ela quando ela falar. Mostre interesse, faça-a sentir que você tem prazer em escutá-la.
4) Se tiver que interromper a sua fala, faça-o no fim de uma frase, nunca no começo ou no meio.
5) Dê um bom modelo de linguagem. Fale com ela calmamente e articulando bem as palavras.
6) Não forcem a criança a falar em frente de muitas pessoas. Não exija que ela fale coisas além do seu vocabulário.
7) Evite fazer perguntas que exigem respostas muito longas. Faça uma pergunta de cada vez. Dê uma tarefa de cada vez também.
8) Não agite a criança desnecessariamente. Correrias, sustos, cócegas, gritos, fazem com que muita adrenalina seja despejada na corrente sanguínea. Isso pode desencadear a disfluência. Reduza o stresse e construa um ambiente calmo para ela.
9) Demonstre sempre, por pequeninos gestos ou palavras, que você aprecia suas qualidades. Elogie seus desenhos, suas boas ações e comportamentos positivos.
10) Se notar que ela está preocupada com a gagueira, explique que é normal que as crianças que estão aprendendo a falar repetirem as palavras.
11) Não peça que seu filho fale sob efeito de uma emoção forte. O choro já é repetitivo. Quando se pergunta algo à criança durante uma crise de choro, ela tem dificuldade em organizar os sons sem repeti-los. Com certeza irá gaguejar.
12) Não tente ensinar a criança truques que possam ajudá-lo a falar com menos dificuldade. O que funcionou com o filho do vizinho pode não ser bom para ele.
13) Não termine as frases por ele. Tenha paciência e escute calmamente o que ele tem a dizer, mesmo que isto demore muito.
14) Não deixe que ele perceba a sua aflição que você sente toda a vez que ele repete as sílabas ou bloqueia uma palavra. O pânico, às vezes, é demonstrado sem sentir, através de atos nervosos como torcer algo nas mãos, arregalar os olhos, virar o rosto, franzir as sobrancelhas, etc.
15) Arranje tempo, todos os dias para contar-lhe histórias ou para falar sobre figuras de um livro e, também para realizar as tarefas. É importante estabelecer o diálogo. Façam treino para que todos tenham a sua vez de falar na família.
16) Sempre que forem a algum lugar ou visitar alguém, avisem a criança com antecedência para que ela saiba o que vai acontecer e quais pessoas vai ver. Evitem que ela fique ansiosa por não saber aonde vai ou com quem vai brincar.
17) Se for um “dia bom” em que o seu filho esteja a gaguejar pouco, arranje brincadeiras em que ele tenha oportunidade de falar. Por exemplo: desligar a TV, fazer um jogo de fantoches, pedir que ele conte histórias, visitar amigos, fazer compras, etc. Explore a fluência ao máximo.
18) Se for um “dia mau” , em que ele esteja a gaguejar muito, arranje as coisas de modo que ele tenha poucas oportunidades de falar. Por exemplo: Jogos de mímica, ver TV, ir ao cinema, escutar histórias, colar figuras, desenhar, montar quebra-cabeças, etc. Evite a disfluência ao máximo.
19) Faça somente perguntas necessárias e que evitem respostas curtas.
20) Invente brincadeiras de cantar ou de falar a imitar o que você diz.
21) Olhe bem nos olhos do seu filho quando ele falar, mantendo uma fisionomia serena. Mostre que você está interessado no que ele diz.
22) A melhor maneira de evitar prestar atenção na gagueira é se mostrar mais interessado naquilo que ele diz e não em como ele fala.
Fonte: http://www.jecripe.com/
sábado, 29 de outubro de 2016
Notícia - Homem com coração no lado direito surpreende médicos
Um indiano de Bombaim surpreendeu os médicos quando estava a preparar-se para uma cirurgia: descobriu-se que tinha órgãos invertidos, incluindo o coração no lado direito.
Ashok Shivnani, de 64 anos, pode ser caso único no Mundo, até porque apresenta também a artéria aorta e a veia cava inferior em lados oposto, bem como um fígado de pequenas dimensões. Além disso, segundo a 'BBC Brasil', o paciente não possui intestino delgado e tem o intestino grosso mais curto do que o normal.
A descoberta surgiu quando Shivnani se preparava para ser analisado devido a um tumor de sete centímetros que apresenta no rim. O médico responsável, Anoop Ramani, disse que quando viu os raio-x pela primeira vez pensava que os estava a observar ao contrário.
Ashok Shivnani já tinha sido operado duas vezes a uma hérnia e examinado a problemas nos pulmões, mas até agora ainda não sabia da sua deficiência rara.
Educação Física vai voltar a contar para a média de acesso ao superior
A disciplina de Educação Física vai voltar a contar para a média no acesso ao ensino superior. O anúncio foi feito, segundo a Lusa, na sexta-feira, pelo secretário de Estado da Educação, João Costa. Nesta segunda-feira, fonte do Ministério da Educação (ME) preferiu não se comprometer com datas, até porque esta alteração se insere “no quadro mais amplo de trabalho que se encontra em curso com as associações de professores sobre a gestão do currículo”.
A nota de Educação Física deixou de contar para a média no ano lectivo de 2012/13, para os alunos que iniciaram então o 10.º ano. Em 2014/15, deixou de contar para todos os alunos, por iniciativa do então ministro da Educação, Nuno Crato. Desde então, a nota a essa disciplina é considerada apenas nos casos dos estudantes que escolhem cursos relacionados com o desporto quando se candidatam ao superior.
“Os alunos vão beneficiar com esta mudança, porque a Educação Física é importantíssima e transversal à formação escolar geral, desde o pré-escolar até ao 12.º ano. Aliás, nunca compreendemos por que é que a disciplina deixou de contar para a nota”, congratulou-se o presidente do Conselho Nacional de Associações de Professores e Profissionais de Educação Física, Avelino Azevedo.
Porque “o exercício físico pode melhorar as funções executivas e cognitivas que estão na base do sucesso escolar de cada aluno”, aquele responsável garante que os directores das escolas e os professores das restantes disciplinas aplaudem também a mudança. “Quando a Educação Física deixou de contar para a nota, e passou a integrar a área de Expressões, houve uma diminuição de 20% no número de aulas dedicadas ao desporto e isso contribuiu muito para o aumento da indisciplina no 3.º ciclo. Os próprios professores de Português e Matemática têm vindo a reclamar mais actividade física porque os miúdos destas idades não conseguem estar tanto tempo parados numa sala de aula”, acrescentou Avelino Azevedo.
O ME explicou que esta mudança se enquadra na reflexão que tem vindo a fazer, juntamente com as associações de professores, a propósito da definição das competências tidas como essenciais nas diferentes disciplinas. “Depois desta ampla discussão sobre a gestão do currículo no seu todo, qualquer alteração que eventualmente se possa produzir só terá efeito – para os alunos que entrarem no 10.º ano – após a publicação da legislação relevante”, ressalvou o ME numa resposta escrita, evitando assim comprometer-se com datas.
Informação retirada daqui
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
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