terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Notícia - Possibilidade de vida em oito novos planetas

Há oito novos planetas com possibilidade de ter vida. Segundo o Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (centro de astrofísica, em português), os exoplanetas encontrados têm condições suficientes para terem actividade biológica, vida.

Os exoplanetas, esxo porque orbitam em torno de outra estrela que não o sol, encontram-se a uma boa distância da sua estrela fonte de calor e luz. Isto faz com que possam ter água em vez de gelo, se estivessem mais longe, ou vapor, caso estivessem mais perto. Para além disso, têm «mais ou menos o tamanho certo» e luz suficiente. 

«Grande parte destes planetas têm boas probabilidades de serem rochosos, como a Terra», afirmou Guillermo Torres do centro de astrofísica, numa nota. Com solo palpável, ao invés de gases, e água, a possibilidade de existência de vida é animadora. 

David Kipping, também do centro de astrofísica, é cauteloso, no entanto. «Não sabemos com certeza se estes planetas na nossa amostra são verdadeiramente habitáveis», afirmou Kipping, «apenas que são possíveis candidatos». 

Até agora as principais esperanças estavam depositadas nos exoplanetas Kepler-442b e Kepler-438b, os mais parecidos com o planeta Terra. Por outro lado, ainda é preciso mais desenvolvimento tecnológico para os ver e ainda por cima visitá-los, alerta Christine Pulliam, do centro de astrofísica. 

O Kepler-438b, que tem um diâmetro 12% maior do que a Terra e 70% de superfície rochosa, está a 470 anos-luz. O Kepler-442b, que é um terço maior do que o planeta azul e 60% rochoso, está a 1100 anos luz. Os cientistas acredita, que as hipóteses do último ser uma zona habitável são de 97%. 

Os nomes dos exoplanetas devem-se ao telescópio Kepler. Lançado em 2009, o Kepler, tecnologia de ponta, localizou 160 000 estrelas, o que conduziu aos oito planetas. 

É graças aos últimos avanços que a NASA (sigla em inglês, Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) afirma estar «muito próxima em termos tecnológicos e científicos de realmente encontrar outra Terra».

Resumo - Cultura de Massas


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Resumo - Teorema de Pitágoras


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Vídeo - Boney M - Megamix 2016

Conteúdo - História (Parte 2)


Muitos autores identificam essa atitude filosófica com uma espécie de habilidade ou capacidade de se admirar com as coisas, por mais prosaicas que sejam. Na base da filosofia, estaria a curiosidade típica das crianças ou dos que não se contentam com respostas prontas. Platão, um dos pais fundadores da filosofia ocidental, afirmava que o sentimento de assombro ou admiração está na origem do pensamento filosófico:

A admiração é a verdadeira característica do filósofo. Não tem outra origem a filosofia.
— Platão, Teeteto.
Na mesma linha, afirmava Aristóteles:

Os homens começam e sempre começaram a filosofar movidos pela admiração.
— Aristóteles, Metafísica, I
Embora essa capacidade de admirar-se com a realidade possa estar na origem do pensamento filosófico, isso não significa que tal admiração provoque apenas e tão somente filosofia. O sentimento religioso, por exemplo, pode igualmente surgir dessa disposição: a aparente perfeição da natureza, as sincronias dos processos naturais, a complexidade dos seres vivos podem causar profunda impressão no indivíduo e levá-lo a indagar se o responsável por tudo isso não seria uma Inteligência Superior. Uma paisagem que a todos parecesse comum e sem atrativos poderia atrair de modo singular o olho do artista e fazê-lo criar uma obra de arte que revelasse nuances que escaparam ao olhar comum. Analogamente, embora a queda de objetos seja um fenómeno corriqueiro, se nenhum cientista tivesse considerado esse fenómeno surpreendente ou digno de nota, não saberíamos nada a respeito da gravidade. Esses exemplos sugerem que, além de certa atitude em relação à nossa experiência da realidade, há um modo de interpelar a realidade e nossas crenças a seu respeito que diferenciariam essa investigação da religião, da arte e da ciência.

Ao contrário da religião, que se estabelece entre outras coisas sobre textos sagrados e sobre a tradição, a filosofia recorre apenas à razão para estabelecer certas teses e refutar outras. Como já mencionado acima a filosofia não admite dogmas. Não há, em princípio, crenças que não estejam sujeitas ao exame crítico da filosofia. Disso não decorre um conflito irreconciliável entre a filosofia e a religião. Há filósofos que argumentam em favor de teses caras às religiões, como, por exemplo, a existência de Deus e a imortalidade da alma. Mas um argumento propriamente filosófico em favor da imortalidade da alma apresentará como garantias apenas as suas próprias razões: ele apelará somente ao assentimento racional, jamais à fé ou à obediência.

Os artistas assemelham-se aos filósofos em sua tentativa de desbanalizar a nossa experiência do mundo e alcançar assim uma compreensão mais profunda de nós mesmos e das coisas que nos cercam. Mas a forma em que apresentam seus resultados é bastante diferente. Os artistas recorrem à percepção direta e à intuição; enquanto a filosofia tipicamente apresenta seus resultados de maneira argumentativa, lógica e abstrata.

Mas, se essa insistência na razão diferencia a filosofia da religião e da arte, o que a diferenciaria das ciências, uma vez que também essas privilegiam uma abordagem metódica e racional dos fenómenos? A diferença é que os problemas tipicamente filosóficos não podem ser resolvidos por observação e experimentação. Não há experimentos e observações empíricas que possam decidir qual seria a noção de “direitos humanos” mais adequada do ponto de vista da razão. O mesmo vale para outras noções, tais como “liberdade”, “justiça” ou “falta moral”. Não há como resolver em laboratório questões como: “quando tem início o ser humano?”, “os animais podem ser sujeitos de direitos?”, “em que medida o Estado pode interferir na vida dos cidadãos?”, “As entidades microscópicas postuladas pelas ciências têm o mesmo grau de realidade que os objetos da nossa experiência quotidiana (pessoas, animais, mesas, cadeiras, etc.)?”. Em resumo, quando um tópico é defendido ou criticado com argumentos racionais, e essa defesa ou ataque não pode contar com observações e experimentos para a sua solução, estamos diante de um debate filosófico.

Manual - Sistema HACCP


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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Professor(a) de Biologia

Centro de Estudos em Braga necessita de professor de biologia para apoio ao estudo e para explicações individuais. 

Enviar C.V para:

    centrodestudosar@gmail.com

Vídeo - Trailer - Documentário - Minha Terra 2008

Caminhos da Reportagem mostra a rotina de quem trabalha com agricultura familiar

Higiene e Segurança no Trabalho - Utilização de Cabos e Lingas de Aço


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Vídeo - Lição 8 - Crise Convulsiva

Powerpoint - Instalação e Configuração de Sistemas Operativos Clientes


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3ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Aparelho Respiratório


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domingo, 22 de janeiro de 2017

Ficha de Trabalho - Sistema Cardiovascular


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Escola que ameaçava dar aulas em dias alternados vai abrir sem mais funcionários


O Ministério da Educação garante que está a acompanhar “de perto” a situação de falta de assistentes operacionais na Escola Pedro Eanes Lobato, na Amora (Seixal), para que “seja encontrada uma solução rápida”. No entanto, para já, ainda não foram asseguradas novas contratações. Por falta de funcionários, a direcção do estabelecimento ameaçou que a partir de segunda-feira as aulas aos alunos de diferentes ciclos ocorreriam em dias alternados.

A direcção da Escola Pedro Eanes Lobato, como noticiou no sábado o Jornal de Notícias, tinha adiantado que iria avançar com um regime de rotatividade de aulas para os alunos do 2.º e 3.º ciclos perante a falta de funcionários. Ao todo faltam sete pessoas a tempo inteiro e seis a tempo parcial.

Os pais dos cerca de 850 alunos deste estabelecimento tinham mesmo chegado a ser informados desta solução, especificando-se que às segundas e quintas-feiras a escola receberia apenas os alunos do 5.º e 6.º ano, ficando as terças e sextas-feiras reservadas para o 7.º, 8.º e 9.º ano. Na quarta-feira, com só estão previstas aulas de manhã, a escola abriria para todos os níveis de ensino.

A tutela reconheceu que ainda não estão asseguradas as contratações necessárias. Porém, garantiu que na segunda-feira “as aulas decorrerão com normalidade, conforme, de resto, a directora da escola informou os encarregados de educação”.

No final de Dezembro terminaram os contratos de seis assistentes operacionais, tendo a directora pedido a sua substituição. Desde o início do ano lectivo, a escola também perdeu outros sete assistentes devido a situação relacionadas com baixas médicas. O Jornal de Notícias relata que com a falta de vigilância têm aumentado os episódios de criminalidade no recinto escolar, já que o estabelecimento está classificado como TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária).

Informação retirada daqui

Notícia - Paul McCartney exige à Sony direitos de autor dos êxitos dos Beatles


O cantor e compositor Paul McCartney comunicou à Sony/ATV, uma das maiores editoras de música do mundo, que quer recuperar os direitos de autor dos êxitos que compôs com os Beatles entre 1962 e 1971.

O autor entregou, na quarta-feira, um processo no Tribunal Federal de Nova Iorque, no qual recorda que comunicou desde 2008, e em várias ocasiões, à Sony/ATV Music Publishing, que possui o catálogo dos Beatles, a intenção de recuperar o controlo legal dessas canções.

A argumentação de McCartney baseia-se na complexa e várias vezes alterada legislação norte-americana sobre os direitos de autor que, segundo a interpretação do compositor britânico, lhe vai permitir recuperar, a partir de 2018, a propriedade das canções escritas com John Lennon.

Entre os temas que formam parte do conjunto estão grandes êxitos como "Love Me Do", "Can't Buy Me Love", "Ticket to Ride", "Yesterday", "Hey Jude" o "Let It Be".

Informação retirada daqui

Documento - Dislexia - Perfil do Aluno


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Ficha de Trabalho


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Resumo - Grandezas e unidades SI de base


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Biografia - Antero de Quental

n.      18 de abril de 1842.
f.       11 de setembro de 1891.

Bacharel formado em direito pela Universidade de Coimbra; publicista, homem político, filósofo e poeta. Nasceu em Ponta Delgada a 18 de abril de 1842, onde também faleceu a 11 de setembro de 1891. Era descendente duma das mais antigas famílias das ilhas dos Açores, sendo filho de Fernando do Quental.

Depois de estudar as primeiras letras na sua terra natal, veio para Lisboa e cursou as aulas do estabelecimento de ensino fundado e dirigido por António Feliciano de Castilho. Em 1856 foi matricular-se em direito na Universidade de Coimbra, tomando o grau de bacharel em 1864. Desde 1860 que o jovem poeta se tornara conhecido no mundo literário, com a publicação em opúsculo anónimo, segundo Raimundo Capella, da poesia À historia, cujas estrofes são as que abrem a primeira edição das Odes modernas. Desde esse ano apareceram também várias poesias e artigos de prosa nos jornais Académico, Prelúdios literários, Estreia literária, Fósforo, publicados em Coimbra. Em 1861 saiu dos prelos da Imprensa Literária da mesma cidade, um folheto intitulado Sonetos de Antero. Em 1863 publicou-se o poemeto Beatrice, e a poesia Fiat lux, que se tornou raríssima, por ter o seu autor inutilizado quase todos os exemplares, poucos dias depois de impressos. Mas em 1865 é que se publicou, também em Coimbra, o volume das Odes modernas, que marcou a Antero do Quental um lugar de destaque nas letras portuguesas. Deste livro se fez segunda edição no Porto em 1875, contendo varias composições inéditas. No Porto também saiu, em 1871, o volume das Primaveras românticas, com o subtítulo de versos dos vinte anos. A série das suas publicações em prosa, encetou-a Antero do Quental em Coimbra, em 1865, com a sua Defesa da Carta encíclica de Sua Santidade Pio IX contra a chamada opinião liberal; este opúsculo tem esta dedicatória: “A todos os católicos sinceros e convictos. A todos os hereges sinceros e convictos. Testemunho de boa-fé.”

Outro opúsculo, publicado no mesmo ano de 1865, é que provocou uma verdadeira tempestade literária, denominada A questão coimbrã. Intitulava-se Bom senso e bom gosto; carta ao ex.mo Sr. António Feliciano de Castilho; reimprimiu-se primeira e segunda vez, contando ao todo três edições. A virulenta e prolongada polémica literária que derivou daquele opúsculo, chegou ao extremo de redundar num duelo à espada entre Quental e Ramalho Ortigão, autor do opúsculo Literatura de hoje. O duelo efectuou-se no Porto, no sítio chamado da Arca de Água, ficando Ramalho Ortigão levemente ferido num pulso. Ainda em 1865 publicou Antero do Quental em Lisboa, um outro opúsculo A dignidade das letras e as literaturas oficiais, em que atenuou alguns dos exageros da sua apreciação no opúsculo que provocara a questão coimbrã. Volvidas depois as publicas atenções para os factos político-sociais, interveio Antero do Quental nos debates do momento com a publicação dos opúsculos de combate: Portugal perante a revolução de Espanha, considerações sobre o futuro da política portuguesa. O ponto de vista da democracia ibérica, em 1868; e O que é a Internacional; o socialismo contemporâneo, o programa da Internacional; a organização da Internacional; as conclusões, em 1871, este sem o nome do autor.

Entretanto, promoviam-se em Lisboa, no salão do Casino Lisbonense, as Conferencias democráticas, cujo programa tem a data de 16. de maio de 1871, e é assinado além de Antero do Quental, por Adolfo Coelho, Augusto Soromenho, Augusto Fuschini, Eça de Queiroz, Germano Vieira de Meireles, Guilherme de Azevedo, Jaime Batalha Reis, J. P. Oliveira Martins, Manuel de Arriaga, Salomão Saragga e Teófilo Braga. As Conferencias democráticas foram inauguradas por Antero do Quental, que também fez a segunda conferência, a qual teve por tema as Causas da decadência dos povos peninsulares nos três últimos séculos. Este notável discurso foi publicado no Porto no mesmo ano de 1871; nele dá Antero do Quental como causas da decadência de Portugal a monarquia e o catolicismo. Proibidas as Conferencias democráticas por uma portaria do então presidente do conselho de ministros, o marquês de Ávila e Bolama, Antero do Quental publicou a sua Carta ao Ex.mo Sr. António José de Ávila, marquês de Ávila, presidente do conselho de ministros, que está escrita com veemência e enérgica indignação. 

Afastando-se por essa época da vida pública, após uma viagem aos Estados Unidos, dedicou-se mais especialmente Antero do Quental às preocupações literárias entrando na nova polémica literária suscitada pela versão do Fausto, de Goethe, pelo visconde de Castilho, desta vez do lado deste e seus amigos e admiradores; dessa época é também o seu opúsculo Considerações sobre a filosofia da história literária portuguesa, em 1872, onde aprecia o livro de Oliveira Martins sobre Camões e os Lusíadas e a Teoria da história da literatura de Teófilo Braga. Em prosa há dispersos por jornais e revistas, muitos artigos dignos de leitura e meditação, como acerca de Lopes de Mendonça, nas colunas duma folha operária do Porto. Deve-se também mencionar os seus manifestos políticos, quando o Partido Socialista, em 1880, lhe indicou o nome aos eleitores como candidato a deputado por um círculo de Lisboa. Em 1892, o livreiro Gomes, de Lisboa, editou o volume raios de extinta luz, poesias inéditas de Antero de Quental, com outras pela primeira vez coligidas, precedidas de um esboço biográfico por Teófilo Braga. Das suas obras poéticas, além da imitação dum soneto por Manuel del Palacio, traduções em espanhol por Frederico Balart, segundo comunicação de Sanchez Moguel, havendo a Illustracion Española y Americana apresentado já especímenes desta versão; de Manuel Curros Enriquez; e de Baldomero Escobar. Em francês, além de Fernando Leal, traduziram Antero do Quental o autor de Epines et roses, em Gouttes d'Ame, Paris; Achille Millien, em suas Fleurs de poesie, morceaux des poétes étrangers contemporains, traduits en vers; Maxime Formont no capitulo III da sua obra Le Mouvement poétique contemporain en Portugal, Lyon, 1892; e H. Faure. Em italiano, contam-se as versões de Marco Antonio Canini, Giuseppe Cellini, Domenico Milelli, E. Teza, G. Zuppone-Strani, com quem colaborou o autor das Fiori d'Oltralpe, onde, além da tradução de varias poesias insere igualmente a versão siciliana Zara, traduzida outrossim em dialecto corso por A. P. Fioravanti; esta poesia, bem como os sonetos A Virgem Santíssima e Quia aeternus, em italiano, foi traduzida outrossim por Prospero Peragallo e Clelia Bertily; desta versão se encontra uma reprodução no livro de António Padula, I nuovi poeti portoghesi, onde também se vê uma tradução Dos Cativos em prosa. Do epitáfio Zara, há também uma tradução em italiano por Francisco Accineili. A edição poliglota Zara (Lisboa, Imprensa Nacional, 1894) compreende traduções em latim, italiano, siciliano, calabrês, napolitano, bolonhês, romanhol, veneziano, veronês. milanês, genovês, romanche, francês, valão, bearnês, delfinês, provençal, e catalão, maiorquino, castelhano, asturiano, mirandês, galego, romeno, polaco, boémio, russo, esloveno, eslovaco, croata, grego, albanês, inglês, sueco, dinamarquês, norueguês, neerlandês, alemão; daco saxónico, bretão, irlandês, daco-cigano, hebraico, árabe, finlandês, húngaro e basco. A estas versões cumpre aditar as posteriores em russo, em eslavo de Montenegro e em arménio antigo e moderno. Das outras obras poéticas de Antero do Quental resta registrar as traduções em inglês pelo dr. Richard Garnett e por Edgar Prestage, benemérito das letras lusitanas. Em alemão outro benemérito de nossa literatura, Wilhelm Storck, publicou uma versão dos Sonetos de Quental. Em sueco os traduziu Goran Bjorkman, como em dinamarquês recentemente Karl Larsen, professor da Universidade de Copenhaga. Dos escritos em prosa de Antero do Quental há da Carta autobiográfica a Storck, versões em alemão e em inglês; e desde 1882 uma tradução espanhola do estudo crítico A poesia na actualidade, traslado devido a Ricardo Caruncho, e impresso em Corunha.

O péssimo estado de saúde de Antero de Quental, a que debalde buscava remédio no conselho das sumidades da ciência médica, como Charcot em Paris, acabara por o obrigar ao retiro de um isolamento completo, em Vila do Conde, onde em 1890, quando se deu o Ultimato inglês, o entusiasmo da mocidade académica portuense o foi buscar, oferecendo-lhe a presidência da Liga Patriótica do Norte, agremiação oriunda dum comício popular. A Liga Patriótica do Norte, porém, fracassou; e na sequência dos sucessos, veio Antero de Quental a regressar à sua terra natal, onde inesperadamente o público culto foi alarmado pela surpresa da terrível notícia do suicídio do grande poeta. No ano de 1896 apareceu no Porto, editado por Mathieu Lugan, um volume In memoriam, de Antero de Quental, colaborado por alguns dos seus mais íntimos amigos pessoais, trazendo dois apêndices, um de Ernesto do Canto, outro a excelente bibliografia Anteriana, de Joaquim de Araújo.

A este estudo se ligam os opúsculos seguintes: do mesmo Joaquim de Araújo, Bibliografia Anteriana, resposta a alguns reparos do sr. Delfim Gomes, Coimbra, 1896, e Bibliografia Anteriana, resposta aos srs. Delfim Gomes e José Pereira Sampaio, Génova, 1897; de Delfim Gomes, Bibliografia Anteriana, notas ao ensaio do sr. Joaquim de Araújo Coimbra, 1896; Biblioteca Anteriana, defesa de algumas notas impugnadas pelo sr. Joaquim de Araújo, Coimbra, 1896, e Bibliografia Anteriana, a propósito da «Resposta» do sr. Joaquim de Araújo aos srs. Delfim Gomes e José Pereira de Sampaio, por José de Azevedo e Meneses, Barcelos, 1897.

Informação retirada daqui