terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Notícia - O meridiano de Greenwich

A data de 11 de Agosto de 1675 corresponde à fundação do Observatório Astronómico de Greenwich, instituição que se tornaria fulcral na consolidação de um método rigoroso para estabelecer a longitude terrestre, coordenada pela qual é possível saber se um determinado lugar (em terra ou no mar) se encontra para Este ou para Oeste de um ponto (ou linha) considerado como referência.

Na verdade, a preocupação já era antiga, julgando-se terem sido Eratóstenes e, posteriormente, Hiparco (cerca de 150 anos antes do início da nossa era) os primeiros a proporem o uso de duas coordenadas para definir um lugar na superfície terrestre. Considerada a Terra como um globo, era relativamente fácil conhecer a latitude pela elevação da estrela polar mas, quanto à longitude, para além de imaginar um conjunto de linhas (meridianos) indo de um ao outro pólo, era indispensável tomar um desses meridianos como referência e possuir um método de, num local a Este ou a Oeste de tal referência, conhecer o deslocamento em relação a esse meridiano. No entanto, demorou algum tempo até se obter concordância acerca de tal "referência", tendo sido ultrapassado um período em que cada país produzia as suas cartas de navegação com base no seu "meridiano zero", razão por que ele foi admitido na ilha do Ferro (a mais ocidental do arquipélago das Canárias), nas ilhas de Cabo Verde, em Londres, Lisboa, Paris e na Madeira, tendo até a ilha do Pico sido sugerida para tal função.

Mais importante do que obter consenso quanto à localização da linha de "origem" da contagem da longitude, era conseguir um método rigoroso de a conhecer, o que gerou alguns esforços, nomeadamente o estabelecimento de prémios. Em 1598, Filipe III de Espanha propõe uma generosa quantia a que Galileu se candidata, oferecendo-se para "trabalhar em Lisboa", e, mais de 100 anos depois, é o governo inglês a tomar iniciativa idêntica, de que viria a surgir o primeiro "cronómetro de marinha", instrumento capaz de manter a hora (com rigor) à custa da sua capacidade de resistir aos balanços dos navios, a grandes diferenças de temperatura e a altos graus de humidade.

Acreditava-se então que bastaria, em alto mar, conhecer a hora de referência e – pela determinação do meio-dia solar (o momento em que o Sol atingia a sua altura máxima) – estabelecer a diferença de "horas" entre o local de referência e o local de "observação". A correspondência entre uma hora e 15 graus daria a diferença de longitude entre os dois lugares e, consequentemente, o valor correspondente ao local onde a avaliação era efectuada.

Na Conferência Internacional do Meridiano, realizada em Washington, em 1884, vinte e seis países concordaram em usar o meridiano que passa por Greenwich como referência, embora alguns, como França e Portugal, continuassem – por mais algum tempo – a usar os seus próprios meridianos, Paris e Lisboa, respectivamente. Só em 1911 se estabeleceu, em Portugal, a subordinação da hora legal ao meridiano de Greenwich.

O mês de Agosto, período de férias para a maioria dos cidadãos é, muito particularmente por isso, ocasião que permite afastar dos grandes centros urbanos (onde a forte poluição luminosas "apaga" a maioria das estrelas) e, simultaneamente, passar algum tempo a contemplar o céu, de modo mais ou menos descontraído.

Para além das "estrelas cadentes" que parecem "cair" da constelação de Perseu (daí a designação de "Perseidas"), bem visível ligeiramente abaixo de Cassiopeia, mas só a partir da meia-noite, este mês de Agosto oferece ainda a visão de um interessante "bailado" de planetas, em particular Vénus, Marte e Saturno. O primeiro (e mais brilhante), por se deslocar mais rapidamente, vai ultrapassar Saturno e Marte, estando também este último a passar pelo lento Saturno que, por mais alguns meses, "permanecerá" na constelação do Leão.

Em locais de pouca iluminação, a Via Láctea é bem visível durante toda a noite, pelo menos até meados do mês, ocasião em que o luar começará a tornar-se mais intenso e, por isso, a diminuir a visibilidade da mancha esbranquiçada que atravessa todo o céu, elevando-se desde a cauda do Escorpião (praticamente a Sul) e descendo depois para Norte, "passando" sobre a Cassiopeia e o Perseu.

A Lua encontrar-se-á com Mercúrio no dia 12 (dois dias depois de Lua Nova), ocasião em que se apresenta como um fino crescente, passando depois por Vénus, Marte e Saturno, enquanto Mercúrio será "apanhado" pelo Sol, deixando de ser observável. Perto da data de Quarto Crescente, a Lua "passear-se-á" pela Balança e pelo Escorpião, sendo então interessante a sua passagem nas "proximidades" da estrela Antares. Na noite de 17 de Agosto ver-se-á a Lua (se o céu estiver limpo) como que a roçar o brilhante ponto avermelhado que – segundo os antigos – marcava o coração do Escorpião. Naturalmente, na noite seguinte a situação ter-se-á alterado, dado que a Lua se apresentará francamente deslocada para a esquerda de Antares.

No lado norte, é bem evidente que a Ursa Maior se encontra bem mais "tombada" para Noroeste do que há um mês (feita a observação a uma mesma hora), enquanto que no outro lado (a Nordeste) a Cassiopeia se apresenta bem elevada, trazendo consigo o Perseu, constelação que se verá bem acima do horizonte a partir da meia-noite.

super interessante 148

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Notícia - Kaizen


Praticamente toda a gente quer evoluir, seja na vida pessoal, social ou profissional. Mas poucos são os que o acabam por alcançar, talvez por só esses perceberem correctamente o processo de crescimento e mudança. Além disso, ao extrapolar-se esta evolução de desempenho próprio para entidades impessoais e complexas (empresas, educação, liderança, gestão do local de trabalho), tornam-se evidentes as dificuldades intrínsecas. Esta evolução de desempenho apresenta-se, graficamente, em escada (tracejado):
     A passagem entre degraus sucessivos representa um salto evolutivo; este poderá ser uma inovação tecnológica, ou um novo método de trabalho, ou uma nova responsabilidade, ou...
     É nas 
plataformas dos degraus que ocorre o demorado processo de assimilação e acumulação de novas aprendizagens, positivas ou negativas, consequentes dos saltos evolutivos.
     Muitos de nós apoiam-se neste tipo de evolução. O salto poderá ser uma prova escrita, um trabalho/artigo da Ciência J a entregar, um novo método de estudo... Ao superarmos este salto, que habitualmente envolve novos conhecimentos, relaxamos, na esperança de nos trazer, finalmente, a vantagem desejada. Na realidade, mais tarde constata-se que se sofreu uma lenta estagnação, ou até regressão. Ao tentar corrigir a situação, repetimos o erro.
 Outros, conscientes da sua condição, esforçam-se por degraus mais inclinados (traço contínuo), para obterem desempenhos mais elevados. Neste caso, vão-se já preparando para o novo desafio que virá mais tarde, Este tipo de evolução, denominado Melhoria Contínua, distingue-se por continuamente reflectir sobre a nova situação, procurando descobrir métodos que façam elevar o desempenho actual - devido a esta preparação antecipada, o próximo salto terá maior sucesso! Infelizmente, tal evolução é encarada como sendo difícil, por obrigar a alterações impertinentes.

Kaizen

     Eis que surge a filosofia Kaizen. Formado por Kai (Mudança) e Zen (Bom, para melhor), este conceito japonês fomenta a Melhoria Contínua.

(Kai)+(Zen)=(Kaizen)
     Porém, conforme Masaaki Imai, o fundador do Kaizen, esta filosofia aposta em soluções simples e "baratas", baseadas no engenho pessoal, no empenho de toda a gente envolvida e na ideia central do combate ao desperdício (acções e itens sem valor). Nota que o Kaizen foi inicialmente desenvolvido e aplicado à indústria. Só mais tarde se reconheceu a sua aplicação funcional a outros campos: empresarial, familiar, pessoal, etc. Por isso, embora o kaizen se apoie em termos técnicos industriais, deves interpretá-los de um modo mais lato.
     É precisamente na eliminação sistemática de Muda (desperdício), Muri (dificuldade) e Mura(irregularidade) que o Kaizen apresenta métodos eficazes. Assim, identificam-se sete tipos diferentes de Muda:
  1. Produção em excesso;
  2. demasiadas Existências em stock;
  3. Transportes excessivamente longos;
  4. Esperas (atrasos);
  5. Movimentação excessiva do pessoal;
  6. Processamento superior ao desejado pelo cliente;
  7. Defeitos.
É importante adquirir o "olho Kaizen", aquele que observa atentamente, descobrindo exemplos de desperdício, seja ele concreto (material sem interesse) ou abstracto (acções sem valor). Terá, então, a tarefa de se indagar, continuamente - perguntando Como, Quando, Onde, Porquê várias vezes - para descobrir a melhor maneira de os eliminar eficaz e eficientemente.
     A gestão Kaizen exige que, numa primeira abordagem, seja feita uma operação especial de limpeza, o 
5s. Esta é composta por:
  • Seiri (Triagem) - selecção dos itens a aproveitar e a eliminar;
  • Seiton (Arrumação) - ordenar e arrumar os itens funcionalmente;
  • Seisou (Limpeza) - Verificar e restaurar as condições da área de trabalho;
  • Seiketsou (Normalização) - Definir normas de manutenção para a área de trabalho;
  • notavailableShitsuke (Disciplina) - Autodisciplina da manutenção das normas.
(Nota: A área de trabalho poderá ser uma área mental, incidindo sobre o nosso método de estudo, o nosso efeito social, etc.)



     Estes cinco sensos são fundamentais para a organização estratégica dos equipamentos, materiais, documentos e ideias no local de trabalho.

Implementação nas organizações

     A gestão Kaizen exige uma forte mudança da cultura interna, desde o topo da hierarquia da organização, até ao nível mais baixo (habitualmente a produção - "chão de fábrica") A direcção terá a responsabilidade de fomentar a cultura e ambiente necessários, encorajando as chefias intermédias e operários da produção naimplementação de Kaizen nas suas responsabilidades.
     Conforme Masaaki Imai, a realidade está no local onde o produto é criado - nagemba (lê-se guemba) - não nas nossas secretárias! Por isso, o conceito central de Gembakaizen, muito popularizado nos EUA pela Toyota nos anos oitenta, é o de dar aos trabalhadores a oportunidade e o poder de resolver problemas. Para isso, a organização tem de reconhecer que todos têm competências para contribuir com sugestões valiosas. Aconselha-se, então, a criação de um bom sistema de recepçãoe análise de ideias e de motivação do pensamento activo naquela.
     Para demonstrar e fomentar o poder do Kaizen, existem grupos de melhoria de acção rápida. Estes 
grupos são formados por elementos de várias hierarquias da organização, que implementam a filosofia Kaizen num curto espaço de tempo, em cinco dias úteis - são os eventos Gembakaizen Blitz. ("Blitz" identifica acções de implementação rápida e eficaz). Como o Kaizen enfatiza a acção real, a equipa tem de estar predisposta a "sujar as mãos" no chão de fábrica, desenvolvendo, testando e refinando soluções simples, apenas com os materiais existentes no local. Os resultados imediatos são deveras fantásticos: em apenas cinco dias, obtêm-se reduções de 30% a 80% (em média) nos vários processos em causa!
Masaaki Imai
Masaaki Imai

E lá em casa? A nível social...

     No teu quarto/escritório/estudo/etc., podes aliar a gestão Kaizen à Lei de Pareto, segundo a qual muitas actividades se regem pelo sistema 80/20. Um bom exemplo desta lei será a tua secretária, onde, em 80% de todas as tarefas executadas, só utilizarás 20% dos recursos (computador, papel, livros, material de escrita...) que possuis. Assim, inclina-te sobre a eliminação de Muda nas diveras áreas, através do método5s, tendo como referência a Lei de Pareto: organiza o local, de modo a que os utensílios usados com maior frequência tenham um acesso mais fácil e rápido, do que os restantes. Além disso, podes reflectir, continuamente (sem exageros), sobre novas e simples ideias aliadas ao teu posto/método de estudo/de trabalho...
     Também podemos aplicar a filosofia Kaizen à nossa vida social! Através de uma análise profunda e cuidada sobre a nossa personalidade (defeitos, qualidades, tipos de relacionamento, etc.), é-nos possívelevoluir, apoiando-nos no Kaizen. Esta área é uma muito importante, porque o nosso desempenho é directamente influenciado pelo próprio comportamento social. Se este comportamento não for positivo, terá de ser eliminado - este é o oitavo tipo de Muda!
Rudolf Appelt – Mar/Abr 2000

Conteúdo - Restauração, absolutismo e liberalismo


Após o golpe de estado que restauraria a independência portuguesa a 1 de dezembro de 1640, seguiu-se uma guerra com Espanha que terminaria apenas em 1668, com a assinatura de um tratado de paz em que Espanha reconhecia em definitivo a restauração de Portugal.

O final do século XVII e a primeira metade do século XVIII assistiram ao florescimento da exploração mineira do Brasil, onde se descobriram ouro e pedras preciosas que fizeram da corte de D. João V uma das mais opulentas da Europa. Estas riquezas serviam frequentemente para pagar produtos importados, maioritariamente de Inglaterra (por exemplo: quase não existia indústria têxtil no reino e todos os tecidos eram importados de Inglaterra).

O comércio externo baseava-se na indústria do vinho e o desenvolvimento económico do reino foi impulsionado, já no reinado de D. José, pelos esforços do Marquês de Pombal, ministro entre 1750 e 1777, para inverter a situação com grandes reformas mercantilistas. Foi neste reinado que um violento sismo devastou Lisboa e o Algarve, a 1 de novembro de 1755.

Por manter a aliança com a Inglaterra e recusar-se a aderir ao Bloqueio Continental, Portugal foi invadido pelos exércitos napoleónicos, por três vezes, a primeira em 1807. A Corte e a família real portuguesa refugiaram-se no Brasil e a capital deslocou-se para o Rio de Janeiro, onde permaneceriam até 1821, quando D. João VI, desde 1816 rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, regressou a Lisboa para jurar a primeira Constituição. No ano seguinte, o seu filho D. Pedro IV — conhecido no Brasil como D. Pedro I — era proclamado imperador do Brasil.

Portugal viveu, no restante século XIX, períodos de enorme perturbação política e social (a guerra civil e repetidas revoltas e pronunciamentos militares, como a Revolução de Setembro, a Maria da Fonte, a Patuleia, Belenzada) e só com o Acto Adicional à Carta, de 1852, foi possível a acalmia política e o início da política de fomento protagonizada no período da Regeneração, do qual foi figura de proa Fontes Pereira de Melo.

No final do século XIX, as ambições coloniais portuguesas chocam com as inglesas, o que está na origem do Ultimato de 1890.[41] A cedência às exigências britânicas e os cada vez mais comuns problemas e escândalos económicos lançam a monarquia num descrédito crescente, e D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe são assassinados em 1 de fevereiro de 1908. A monarquia ainda esteve no poder durante mais dois anos, chefiada por D. Manuel II, mas viria a ser abolida em 5 de outubro de 1910, implantando-se a República.

Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 19h00 - Largo do Carmo


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 17h00 - Largo do Carmo


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 19h00 - Largo do Carmo


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 16h00 - Largo do Carmo


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 17h00 - Largo do Carmo


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 15h00 - Largo do Carmo


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 12h00 - Praça do Município


Fotografia - Lisboa, o dia 25 de Abril de 1974. 14h00 - Calçada da Ajuda


Desenhos para colorir - Inverno


Biografia - Luís Vaz de Camões

Notícia - Turismo em Portugal - Portinho da Arrábida


É um verdadeiro paraíso à beira-mar plantado. A 14 quilómetros de Setúbal, o Portinho da Arrábida é uma baía magnífica e foi declarada como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, na categoria de Praia e Falésias. A praia é de uma beleza incomparável, com a areia branca e fina e as águas transparentes e luminosas a contrastar com a imponente austeridade da serra da Arrábida.

Informação retirada daqui

Notícia - Observações da sonda Messenger obrigam a repensar formação de Mercúrio

Não há nada como ver os objectos de perto para os conhecer melhor, e a última vez que se olhou com atenção para Mercúrio foi há 37 anos, com a sonda Mariner 10. Teorias sobre o planeta mais pequeno do Sistema Solar foram feitas a partir destes resultados, mas tudo mudou com a Messenger. A sonda lançada em 2004 começou a orbitar o planeta a 18 de Março deste ano e os dados dos primeiros 90 dias já obrigaram os cientistas a deitar fora aquelas teorias, de acordo com sete artigos publicados nesta quinta-feira na revista Science.

“A presença em abundância de enxofre e potássio na superfície de Mercúrio mostra que o planeta não sofreu as altas temperaturas no início da sua história que pareciam prováveis nas teorias sobre a formação de Mercúrio”, disse Sean Solomon, um dos vários autores dos sete artigos, que trabalha no Instituto Carnegie, em Washington, e que foi o cientista escolhido pela Science para comentar o trabalho, através de um podcast.

Solomon explica que o tamanho de Mercúrio e as forças gravíticas entre os planetas do Sistema Solar levaram gerações de cientistas a concluir que a quantidade de ferro presente no planeta tinha que ser muito maior do que a que existe nos outros planetas do interior do Sistema Solar - Vénus, Terra e Marte. Ou seja, Mercúrio é um planeta densíssimo, com um terço do diâmetro da Terra, com imenso ferro. Em 1974, a Mariner 10, que fez três aproximações a Mercúrio - mas que nunca orbitou o planeta como a Messenger - confirmou esta visão.

As teorias que foram nascendo sobre a sua formação envolviam ou altas temperaturas vindas do Sol, que queimaram uma parte mais externa e mais rochosa do planeta e deixaram a versão mais pequena e mais metálica que hoje conhecemos, ou um outro objecto com um tamanho semelhante ao de Mercúrio que embateu contra este e arrancou essa camada mais rochosa, com a ajuda de altas temperaturas. Em ambos os casos e de acordo com o que se sabe hoje, se isto realmente tivesse acontecido, grande parte do potássio e do enxofre que se encontrou agora à superfície do astro teria sido volatilizada. Por isso, o cientista é peremptório: há que “repensar todas as ideias sobre a formação de Mercúrio”.

Um espectrómetro de raio-X foi o instrumento que permitiu medir estes elementos na superfície do planeta e faz parte dos seis instrumentos principais da Messenger, cujo nome é uma espécie de acrónimo para Mercury Surface, Space Environment, Geochemistry and Raging.

Os instrumentos trouxeram mais surpresas. Os cientistas descobriram uma camada de lava solidificada que cobre seis por cento da área do planeta, o equivalente a três quintos dos Estados Unidos, e tem uma espessura de mais de um quilómetro. A lava brotou de rachas na superfície em grandes quantidades, num fenómeno de vulcanismo que durou pouco tempo e aconteceu entre 3,5 e quatro mil milhões de anos atrás. Esta lava seria tão quente que derretia a superfície, provocando sulcos.

A equipa também descobriu uma paisagem nunca vista, formada por muitos buracos sem bordas salientes, que ocorrem em zonas de substratos brilhantes no meio de crateras de impacto de meteoritos. “A melhor explicação é que há um material destes depósitos que sublimou”, defendeu Solomon. As altas temperaturas diurnas de Mercúrio podem ter volatilizado alguma substância, formando estas concavidades. Isto mostra que ainda “é possível que Mercúrio esteja geologicamente activo”, disse o cientista, acrescentando que a sua superfície pode estar a alterar-se pela perda de alguns materiais.

A sonda tem pelo menos mais seis meses de observação, se a NASA não quiser prolongar os trabalhos. Solomon espera que prolongue. O Sol está a atingir o pico do seu ciclo de actividade e, segundo o cientista, é um privilégio ter um observatório que testemunha esta interacção com o planeta mais próximo da sua estrela. Isto e tentar perceber como é que astros irmãos como Mercúrio, Vénus, Marte e Terra são hoje tão diferentes.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

EFA - STC - Powerpoint - Incineração de Resíduos - Sociedade, Tecnologia e Ciência


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Notícia - Turismo em Portugal - Montalegre


Em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, esta região oferece deslumbrantes paisagens, em que a Natureza ainda conserva todo o seu encanto. A vila de Montalegre é dominada pelo castelo construído no séc. XIII sobre restos de uma fortificação mais antiga, o que demonstra a importância deste local como ponto estratégico de defesa do território.
Nas redondezas, junto à típica aldeia comunitária de Pitões das Júnias, o pequeno e curioso Mosteiro de Santa Maria das Júnias, hoje em ruínas pertenceu à Ordem de Cister (sécs. XIII-XIV). Sob o ponto de vista gastronómico, Montalegre é famosa pela produção de enchidos e presunto, sendo a Feira do Fumeiro que se realiza anualmente em Janeiro, a oportunidade ideal para adquirir estas iguarias

Informação retirada daqui

3ºAno - Estudo do Meio - O Sol


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Powerpoint - SIDA - A Grande Epidemia do Séc.XX


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Notícia - XMM Newton - Uma década de descobertas

O satélite de observação de Raio-X XMM Newton da ESA celebra uma década de descobertas de astronomia, desde as estrelas que nos estão próximas aos buracos negros bastante afastados.