quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Conteúdo - Autismo - Desenvolvimento social
Déficits sociais distinguem o autismo dos transtornos do espectro do autismo de outros transtornos do desenvolvimento. As pessoas com autismo têm prejuízos sociais e muitas vezes falta a intuição sobre os outros que muitas pessoas consideram trivial. A notável autista Mary Temple Grandin descreveu sua incapacidade de compreender a comunicação social de neurotípicos (nomenclatura utilizada para se referir a pessoas com o desenvolvimento neural normal), como "sentindo-se como uma antropóloga em Marte".
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
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Notícia - Segredo dos ursos para hibernar pode ajudar na medicina
Todos os Invernos o urso-preto deita-se durante cinco a sete meses para evitar a temporada fria e volta durante a Primavera, em forma e pronto para caçar. Os cientistas descobriram o que acontece durante a hibernação e acreditam que este método poderá vir a ser aproveitado na medicina e até em viagens interestelares. O estudo foi publicado hoje na revista científica Science.
Já se conhece bem o sistema de hibernação dos pequenos mamíferos, que durante os longos meses de Inverno enroscam-se numa toca e adormecem longamente. A temperatura baixa muito: cada vez que a actividade do organismo diminui para metade, a temperatura baixa dez graus. No urso-preto, Ursus americanus, a hibernação passa-se de forma diferente.
“O metabolismo do urso-preto abranda 75 por cento, mas a sua temperatura corporal só diminuiu cinco a seis graus”, disse em comunicado Øivind Tøien, cientista do Instituto de Biologia do Árctico, da Universidade do Alasca de Fairbanks, que fica no Alasca, Estados Unidos.
A equipa de cientistas estudou cinco ursos-pretos que foram capturados quando se aproximaram demasiado de povoações e colocaram-nos em covis artificiais feitos de madeira e com palha lá dentro. Os ursos hibernaram durante cinco meses.
Durante este tempo, a equipa mediu a temperatura, o batimento cardíaco e a actividade muscular, através de transmissores de rádio implantados nos mamíferos. O covil era observado com câmaras de infra-vermelhos e tinha detectores de oxigénio, dióxido de carbono e de movimento.
“Sabíamos que os ursos baixavam a sua temperatura corporal durante a hibernação, mas descobrimos que estes ursos-pretos regulam a sua temperatura através de ciclos variáveis ao longo de um período de vários dias”, explicou o cientista.
A temperatura média desta espécie, quando estão activos, é de cerca de 37 graus célsius. Durante os meses de hibernação, o que a equipa verificou, é que os mamíferos vão baixando gradualmente a temperatura do corpo até aos 30 graus.
Quando chegam a este valor, os ursos começam a tremer e a temperatura vai subindo devagar até aos 36 graus. Esta subida demora entre dois a sete dias. Assim que os animais alcançam os 36 graus param de tremer e a temperatura começa a decair outra vez, iniciando um novo ciclo.
Esta variação é acompanhada por uma respiração e batimento cardíaco irregular. Durante a hibernação, os ursos batem o coração 14 vezes por minuto, em vez das 55 vezes, quando estão activos. “Eles têm um batimento cardíaco quase normal quando inspiram. Mas entre as respirações, os batimentos ficam muito lentos”, explicou Tøien. Nestas ocasiões, o coração chega a ficar parado durante 20 segundos.
Ao longo dos meses, os ursos não comem, bebem, não urinam ou defecam. Entre duas vezes por dia até uma vez de dois em dois dias, os mamíferos levantam-se, rearranjam a cama e voltam a deitar-se, com a temperatura a subir em média até aos 33 graus.
Quando a temporada de hibernação termina, os ursos não retomam o metabolismo normal imediatamente, demoram até três semanas a ficarem totalmente acordados. Mas não têm perda nenhuma de massa muscular, tecido ósseo, estão perfeitamente em forma.
A equipa defende que esta “técnica” pode ser utilizada para a medicina humana. “Se descobríssemos a base molecular e genética desta protecção, há a possibilidade de desenvolvermos novas terapias para prevenir a osteoporose, a atrofia muscular ou até para colocarmos as pessoas feridas num tipo de animação reduzida ou suspensa até poderem ter um tratamento médico avançado”, disse Brian Barnes, cientista sénior e um dos responsáveis pela investigação.
Craig Heller, um investigador sénior da Universidade de Stanford que também integrou a equipa, vai mais longe e toca na ficção científica. “Sempre houve a ideia, de que se alguma vez existir viagens espaciais de longa distância, seria bom colocar as pessoas num estado de menor metabolismo ou de animação suspensa – isto é quase ficção científica, mas pode-se ver a lógica”, disse, citado pelo Guardian.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Conteúdo - Índia
O período entre o quinto e nono século d.C foi a mais brilhante época no desenvolvimento da filosofia indiana, hindu e budista, filosofias que floresceram lado a lado.
Destas várias escolas de pensamento, a não-dualista Advaita Vedanta emergiu como a mais influente e a escola mais dominante. Os principais filósofos dessa escola foram Gaudapada, Adi Shankara e Vidyaranya.
Advaita Vedanta rejeita o teísmo e o dualismo, insistindo que Brahma a realidade final é sem partes ou atributos... um sem um segundo. Uma vez que Brahma não tem propriedades, não contém diversidade interna e é idêntico com o conjunto da realidade, não pode ser entendido como Deus. Brahma apesar de ser indescritível é melhor descrito como Satchidananda (Existência, Consciência e Bem-Aventurança) por Shankara.
Advaita inaugurou uma nova era na filosofia indiana e, como resultado, muitas novas escolas de pensamento surgiram no período medieval.
Biografia - Lise Meitner (1878-1968)
Química e investigadora austríaca, deu grande glória ao seu país de adopção (Suécia). Pelo facto de ser judia, foi uma das muitas pessoas forçadas ao exílio, como Fritz Lang, Albert Einstein, ou como a matemática Emmy Noether. Lise Meitner, em 1938, partiu para a Suécia, depois da Áustria ter sido anexada pela Alemanha. No seu país chegou a dirigir o Instituto Kaiser Wilhelme. Foi docente da Universidade de Berlim. Estudou e fez investigação com o químico Otto Hahm, que recebeu o Prémio Nobel da Química, em 1944, quando diversas vozes se levantaram, dizendo que o prémio deveria ter sido partilhado pelos dois. Estudou a fusão nuclear. Defendeu o uso da energia nuclear para fins de paz e progresso. Recebeu cinco vezes o doutoramento honoris causa. Concederam-lhe a prestigiada medalha de ouro de Max Plank (célebre físico alemão). As suas investigações despertaram grande apreço pela sociedade científica do Reino Unido, onde viveu e morreu.
Biografia retirada daqui
Notícia - Abutres subnutridos aproximam-se das pessoas em zonas urbanas no Alentejo
Tornou-se um fenómeno recorrente no interior alentejano, sobretudo nesta altura do ano, o aparecimento de grifos poisados em praças e ruas dos centros urbanos apresentando evidentes sinais de subnutrição. A primeira reacção das pessoas é de medo, dada a corpulência desta ave, que tem contra si um imaginário ligado à morte. Isto acontece desde que a legislação comunitária determinou, em 2003, a recolha dos cadáveres de animais como medida profiláctica contra a transmissão de doenças como a BSE ou a tuberculose animal.
O efeito desta decisão passou a afectar as populações das três espécies de abutres existentes em Portugal: o grifo (Gyps fulvus), o abutre-negro (Aegypius monachus) e o abutre-do-egipto (Neophron percnopterus), e de outras aves com hábitos necrófagos, nomeadamente a águia-imperial (Aquila heliaca adalberti).
Assim, e à medida que as regras sanitárias se foram tornando cada vez mais restritivas, obrigando a que as carcaças dos animais mortos fossem retiradas dos campos para serem eliminadas, criou-se um problema grave de escassez de alimento para estas aves selvagens protegidas, forçando-as a procurar alimento em zonas habitadas.
O exemplo mais recente aconteceu em Reguengos de Monsaraz. Militares do Núcleo de Protecção Ambiental (NPA) recuperaram no dia 7 de Dezembro um grifo que foi encontrado na Zona de Peixinhos, Vila Viçosa, “apresentando sinais de subnutrição, o que não lhe permitia voar”, adiantou ao PÚBLICO o capitão Ricardo Samouqueiro, oficial de Comunicação e Relações Públicas do comando de Évora da GNR.
A ave foi tratada, alimentada e entregue na delegação do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas no Parque Natural do Vale do Guadiana, em Mértola, para avaliação, recuperação e posterior devolução ao seu habitat natural.
Nos finais de Novembro, uma equipa do NPA de Montemor-o-Novo recolheu outro grifo também em estado de subnutrição. Foi enviado para o Centro de Recuperação de Aves de Santo André, no litoral alentejano.
Ricardo Samouqueiro confirma que os animais se “aproximam das pessoas porque têm fome”, mas não têm representado uma ameaça para a integridade física dos cidadãos, apesar da envergadura das suas asas, observa.
Dário Cardador, responsável pelo Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André, adiantou ao PÚBLICO que não se registou até agora “um número anormal de entradas de abutres” naquele centro, que ascendem, até agora, a apenas dois exemplares, um recolhido em Montemor-o-Novo e outro que tinha “pousado exausto e com fome em cima de uma bóia de pesca em pleno mar”, conta o dirigente da Quercus. O grifo foi visto pelos pescadores a cair ao mar, apanharam-no e levaram-no para o centro de recuperação onde neste momento estão três necrófagos.
Os sucessivos alertas lançados, nomeadamente pelas organizações ambientalistas, junto das autoridades da União Europeia, procurando sensibilizá-las para o impacto que estava a ter a escassez de alimentos para as espécies necrófagas, levaram a que a legislação fosse alterada em 2011. Os agricultores passavam a poder deixar de novo nos campos as carcaças dos animais mortos, mediante regras específicas, uma prática que estava proibida desde 2002, na sequência da doença das vacas loucas.
Contudo, a Estratégia Nacional de Conservação de Aves Necrófagas, que esteve em consulta pública no passado mês de Setembro, “continua na gaveta” salientou Samuel Infante, da Quercus, confirmando que a escassez de alimentos se “agudizou” em 2015, provocando uma concentração “anormal” de abutres nos três campos de alimentação que a organização ambientalista instalou no Tejo Internacional. “Só num dia contámos 270 animais provenientes até de Espanha e de uma área de 100 quilómetros em redor.”
O dirigente da Quercus diz que diariamente são recolhidos em Portugal cerca de 1000 cadáveres de animais, uma operação que custa ao erário público “mais de 26 milhões de euros para produzir farinhas e gordura destinada à produção de energia”.
A falta de alimento está a potenciar, nalguns pontos do interior do país, ataques das aves necrófagas a crias de bovinos acabadas de nascer. Os produtores, alarmados, “recorrem ao abate das aves ou ao seu envenenamento”, denuncia Samuel Infante.
No sul do país só existe um campo de alimentação para abutres, na herdade da Abóbada em Vila Verde de Ficalho, propriedade do Estado. Havia outro em Beja mas está desactivado.
Artigo retirado daqui
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