sábado, 10 de junho de 2017

Curiosidade - Ibiza - Ilhas europeias para férias de verão inesquecíveis


Famosa no mundo inteiro pela sua vida nocturna agitada, é durante o verão que acontecem os festivais de música electrónica que movem multidões.Tem uma seleção de bares de renome mundial, belíssimos hotéis e uma linha costeira que não fica atrás.

Informação retirada daqui

Biografia - Megahertz


BIOGRAFIA MHZ
Grupo de Cantanhede que participou no Só Rock, em Coimbra. O grupo era formado por Idalécio (teclados e voz), João Lopes (guitarra, ocarina e voz), José Luis (baixo) e Carlos Lopes (bateria).

Lançaram o primeiro single, "Ele É o Freak da Sua Rua", em 1981.

Em 1982 lançaram um novo single, produzido por Frodo, com "Febre dos Tempos" no lado A e uma versão de "A Lenda de El Rei D. Sebastião", do Quarteto 1111, no lado B.

DISCOGRAFIA
Ele É o Freak da Sua Rua/Tu (Single, Roda, 1981)
Febre dos Tempos/A Lenda de El Rei D. Sebastião (Single, Roda, 1982)

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Biografia - Adam de la Halle

Adam de la Halle (1237-1285) foi um trovador francês, também conhecido como Adam, o Corcunda. É considerado o precursor da comédia francesa. Nascido em Arras, revela habilidade com as palavras e os sons desde a juventude. Muda-se para Paris, onde aperfeiçoa seu talento em apresentações na corte francesa. Acompanha o rei Carlos I, duque de Anjou, em viagens à Sicília e a Nápoles.
Compõe rondós e motetes – forma introduzida pela Ars Antiqua que consiste na apresentação simultânea de mais de um texto em cena. Halle desvincula a música do caráter religioso, comum na época. Seu trabalho é tido como o início da Ars Nova, estilo criado por Philippe de Vitry e Guillaume de Machaut.
Faz dezenas de poemas e composições musicais polifônicas, como os 16 rondós a três vozes e os 18 jogos partidos. Entre seus textos teatrais conhecidos estão A História de Griseldis, considerada precursora das peças sérias sem a conotação religiosa da época, e o Jogo de Robin e Marion, comédia pastoral musicada tida como uma das primeiras operetas francesas.

Biografia retirada de e-biografias

Biografia - Gregor Mendel


Gregor Mendel foi o fundador da Genética; ele demonstrou através das suas experiências que as características são herdadas através de pequenas "partículas" — mais tarde denominadas de genes. Antes dos seus estudos, acreditava-se que as características dos dois progenitores se misturavam durante a transmissão. Mendel provou que os genes permanecem intactos durante a transmissão, apesar da sua combinação poder resultar numa característica diferente da dos progenitores. A genética evoluiu muito desde estes estudos: descobriu-se que o material genético era constituído por ácido desoxirribonucleico (ADN), que a sua estrutura era em dupla hélice, e que o código genético era universal. Hoje, a manipulação genética é comum e permitiu o desenvolvimento da clonagem.


História de Vida

Segundo filho de uma família de agricultores, nasceu em 1822 em Heinzendorf, na actual República Checa. Sendo um brilhante estudante, foi apoiado pela família a seguir estudos superiores, e mais tarde, a entrar para um mosteiro Agostinho em Brünn, também na actual República Checa. Completou os seus estudos na Universidade de Viena, e, de volta ao mosteiro, tornou-se professor numa escola secundária. Tinha também a seu cargo a supervisão dos jardins do mosteiro, o que lhe proporcionava inúmeros passeios, onde observou que plantas da mesma espécie apresentavam diferentes aspectos.


A partir destas observações, Mendel delineou um estudo com o objectivo de descobrir como apareciam as diferentes características nos indivíduos. Realizou estudos com plantas e animais, mas os melhores resultados que obteve foram com a ervilheira Pisum sativum, que ele criava no jardim do mosteiro. Entre 1856 e 1863 cultivou e realizou estudos em mais de 28.000 ervilheiras.

Estudos em Hereditariedade

Inicialmente, Mendel tinha que obter indivíduos puros em relação a uma característica, como por exemplo a cor das sementes (que podem ser verdes ou amarelas). Para isso, autopolinizava e embrulhava cada planta individualmente, de forma a evitar a polinização por insectos – polinização cruzada. A autopolinização era o processo mais indicado, pois o grão de pólen fecundava o órgão feminino da flor onde foi produzido e assim não eram introduzidos novos factores na geração seguinte. Deste modo, conseguiu isolar indivíduos que só produziam sementes amarelas e indivíduos que só produziam sementes verdes.

Cruzou estes indivíduos e obteve uma primeira geração de híbridos – geração F1, onde verificou que todas as sementes produzidas eram amarelas. Da autopolinização destes híbridos resultou a geração F2, e apareceram sementes amarelas e sementes verdes, numa proporção de 3 para 1, como está indicado na anterior. Ou seja, 75% dos indivíduos apresentavam a mesma característica que o progenitor e 25% apresentavam uma característica que não se tinha verificado na geração que lhe tinha dado origem.


Os indivíduos da geração F1 herdaram dois factores diferentes, mas apenas um deles é responsável pela característica que o indivíduo apresenta. Este factor foi descrito como dominante, e o factor que não se revela na geração F1 e reaparece em 25% da geração F2, como factor recessivo. Quando um indivíduo da geração F2 herda dos seus progenitores dois factores recessivos, a característica reaparece, como representa ao lado.

A interpretação dos resultados, levou Mendel a formular a lei da segregação factorial e a lei do agrupamento independente dos caracteres, hoje reconhecidas como duas das leis fundamentais de hereditariedade. A lei da segregação factorial enuncia que, para cada característica, um organismo herda dois factores, um de cada progenitor. Os factores podem ser iguais ou diferentes. Se forem diferentes, o dominante expressa a característica, e o recessivo não tem efeito nas características do indivíduo. Acrescenta ainda que durante a formação dos gâmetas (células sexuais) os factores separam-se e cada gâmeta possui um só factor. A lei do agrupamento independente demonstra que o aparecimento de um factor não afecta o aparecimento de outro. O factor dominante que determina a característica do indivíduo não influencia o factor recessivo: este pode ser transmitido à descendência sem alterações. Assim, os estudos de Mendel permitem calcular o aparecimento de um factor através de probabilidades matemáticas.

Actualmente, mais de um século após os trabalhos de Mendel, a evolução da Genética gerou diferentes interpretações. Os factores responsáveis pela transmissão de uma característica correspondem a segmentos de DNA e são designados de genes. Estes podem ter diversas variantes, ou alelos, podendo ser dominantes ou recessivos. O conjunto particular de alelos de um organismo denomina-se genótipo, e codifica as características visíveis do organismo, reconhecido como fenótipo. Este corresponde ao modo como o genótipo se expressa. Utilizando o exemplo: ao genótipo AA e ao genótipo Av (figura anterior) corresponde o mesmo fenótipo — sementes amarelas.

Impacto dos Resultados

O jardim do mosteiro foi o humilde laboratório onde Mendel demonstrou que a transmissão dos caracteres não é ambígua; antes, que pode ser prevista. Em 1860 publicou o seu trabalho "Versuche über Pflanzen-Hybriden" (Experiências com híbridos de plantas). No entanto, como não tinha ligação a uma instituição científica, o seu trabalho só foi reconhecido em 1900, 16 anos após a sua morte.

O impacto das teorias genéticas propostas por Mendel é hoje inquestionável. Sabe-se que várias doenças são de transmissão genética e pela aplicação das teorias pode prever-se a probabilidade de transmissão dessa doença à descendência. As plantas, como o trigo e o milho, são produzidas em laboratórios de forma a resistirem a doenças e a problemas climáticos e a gerarem culturas mais rápidas. Estes são apenas alguns de tantos outros exemplos que demonstram o impacto na vida actual das teorias de Mendel

Referências
Mendelweb 
http://www.universal.pt/ 
Gregor Mendel and Mendelian Genetics 
Glória Almeida 

Biografia - D. João de Almeida Portugal, 2.º marquês de Alorna

n.      7 de novembro de 1726.
f.       9 de junho de 1802.

Oficial-mor da Casa Real (vedor honorário da fazenda); comendador da comenda de Moreira na Ordem de Cristo; capitão de cavalaria do exército, sócio da Academia da História Portuguesa.

Nasceu a 7 de novembro de 1726; faleceu a 9 de junho de 1802. Era filho do 3º. conde de Assumar e 1º. marquês de Alorna, D. Pedro Miguel de Almeida Portugal, e de sua esposa, D. Maria de Lencastre, filha dos 4.os condes de Vila Nova de Portimão.

Desejando seu pai proporcionar-lhe uma educação esmerada, obteve licença de D. João V, para que D. João fosse estudar a Paris. Em 2 de dezembro de 1747 casou com D. Leonor de Lorena e Távora, filha do 3.º marquês de Távora, D. Francisco de Assis e Távora, herdeiro da casa de Alvor e 6.º conde de S. João, casado com D. Leonor Tomásia de Távora, senhora e herdeira desta casa, e 6.ª condessa de S. João.

O marquês de Alorna estava nomeado embaixador na corte de Luís XV, de França, mas o atentado de 3 de setembro de 1758 o obrigou a ficar em Lisboa, por ter sido preso e encerrado na torre de Belém, sendo a marquesa enviada para o convento de Chelas com as suas duas filhas menores, D. Leonor, que foi a grande poetisa marquesa de Alorna (V. este nome), e D. Maria, mais tarde condessa da Ribeira Grande. Seu filho D. Pedro, que contava apenas quatro anos de idade, ficou abandonado, entregue à compaixão dos familiares de sua casa. O marquês de Pombal ordenara aquela prisão, pelo facto do marquês se tornar suspeito, em consequência dos laços de parentesco que o ligavam família dos Távoras. Apesar do seu carácter severo, o ministro de D. José sempre teve consideração com aqueles fidalgos, porque nenhum dos Alornas figurou na triste e horrorosa tragédia de Belém.

O prisioneiro foi depois transferido para o forte da Junqueira. Dezoito anos esteve preso. Dos incómodos e trabalhos que então sofreu, juntamente com os seus companheiros do infortúnio, o marquês escreveu uma breve relação, que se veio a publicar-se muitos anos depois da sua morte, em 1857. Morrendo D. José, em 24 de fevereiro de 1777, D. Maria I subiu ao trono, e os prisioneiros do Estado foram logo postos em liberdade. Alguns, porém, e entre eles o marquês de Alorna, não quiseram gozar dessa liberdade sem que a sua inocência fosse bem reconhecida e proclamada. A rainha acedeu àquele desejo, e numa portaria, com a data de 7 de março do referido ano de 1777, determinou que os presos saíssem dos cárceres e fossem residir a vinte léguas da corte até alcançarem a reabilitação desejada. O marquês retirou-se para a sua quinta de Vale de Nabais, próximo de Almeirim, com sua mulher e filhas, levando também consigo o filho do duque de Aveiro. Dois meses depois, seu filho D. Pedro, conde de Assumar, foi apresentar-lhe por ordem da soberana, o decreto em que se declarava que, em vista do parecer conforme de uma junta para esse fim congregada, fora considerado inocente e sem prova alguma por onde pudesse dizer-se criminoso; por isso ficava restabelecido em todas as honras e liberdades, que por diante lhe competiam. Animado com este decreto de reabilitação, o marquês retirou-se para Lisboa, recebendo no seu palácio as pessoas da mais elevada aristocracia, que todas as noites ali se juntavam, e onde brilhava o peregrino talento de sua filha, D. Leonor de Almeida, futura marquesa de Alorna, já consagrada como poetisa no convento de Chelas.

O marquês, porém, preocupava-se muito com o horroroso fim dos marqueses de Távora e seus cúmplices, e empregou todos os seus cuidados e solicitude para obter a revisão da sentença que os condenara, tão sumariamente, em julgamento especial, criado pelo marquês de Pombal. Só no fim de dois anos de incansáveis lutas que conseguiu que saísse um decreto, com a data de 10 de outubro de 1780, nomeando uma comissão para se encarregar dessa delicada e árdua empresa. O marquês não descansava, nem o procurador que em Lisboa trabalhava por sua ordem. O procurador, porém, irritado com os contínuos transtornos que sobrevinham, teve a imprudência de redigir um memorial muito inconveniente e com propostas arrojadas. Este excesso de zelo pela causa por que trabalhava, indignou os juízes, e a própria rainha manifestou o seu despeito. O velho fidalgo, que então estava em Almeirim, teve de vir a Lisboa declarar que não autorizara nem tivera conhecimento de semelhante memorial. Os trabalhos da junta ficaram então paralisados por algum tempo, continuando depois morosamente, até que a rainha deu ordem positiva para que os juízes se reunissem em sessão, em a noite de 3 de abril de 1781 com a obrigação de naquela mesma noite lavrarem a sentença. Os juízes assim o fizeram, a sessão durou até alta madrugada, e no fim de grandes debates ficou decidido que os únicos culpados daquele atentado, haviam sido o duque de Aveiro e três dos seus criados, declarando os Távoras inocentes, a quem por isso levantaram a nota de infâmia que lhes fora imposta, reabilitando a sua memória. Se o processo feito debaixo da pressão do marquês de Pombal fora irregular, o da revisão do processo não o era menos, e apresentando o procurador-geral da coroa certos embaraços à nova sentença, esta ficou sem efeito. O marquês ainda não desistiu do seu intento; as suas diligências e pedidos eram incessantes; vendo que nada conseguia, chegou a tratar com arrogância e desabridamente o ministro marquês de Ponte de Lima, na própria Secretaria do Estado. A rainha mostrou-se ofendida, e o marquês retirou-se para a sua quinta em Almeirim, onde faleceu; a marquesa, sua esposa, já havia falecido, a 30 de outubro de 1790. O marquês tinha herdado de seu pai a casa e o título, em 10 de novembro de 1756.

Escreveu: As prisões da Junqueira, durante o ministério do marquês de Pombal, escritas ali mesmo pelo marquês de Alorna, uma das suas vítimas. Publicada conforme o original, por José de Sousa Amado, presbítero secular, Lisboa, 1857. Esta obra esteve inédita durante setenta anos, e apareceram várias cópias com o titulo de: Relação dos presos do forte da Junqueira, etc. É um documento curioso pelas particularidades que encerra, acerca das pessoas e sofrimentos dos presos do Estado, que jazeram no referido forte, donde só foram postos em liberdade, em 1777, depois da morte do rei D. José.

Biografia retirada de Arqnet

Manual - Introdução à Programação


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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Biografia - Melleril de Nembutal


BIOGRAFIA
Projecto que juntava Canto Buendia (guitarra), Miguel Santos (baixo e percussões), Itaperapetuxe (bateria), Justo Infantes (baixo e percussão), Canio Silvestre (voz), Camarada MgGuinty (percussão e harmónica), Arcádio Maturina (performer) e Cénti Papa (violino e flauta). Por vezes também aparecia Lua Côma .

Em 1985 participaram no festival de Nova Música do Porto. Na primeira vez que os viu, em Dezembro de 1986, o jornalista António Pires (Blitz) descreveu os Melleril de Nembutal assim (texto extraído do blog Juramento Sem Bandeira):

«Os Melleril de Nembutal (banda que deve ir buscar o nome a um produto híbrido de comprimidos para a dor de dentes e um qualquer descendente do Australopithecus Afarensis) tiveram a sorte ingrata de abrir uma noite destinada a visitas importantes [Mão Morta e RongWrong] naquela casa [Rock Rendez-Vous] e cumpriram o seu papel: comportaram-se como putos traquinas, puseram o dedo no nariz, partiram a loiça, queixaram-se publicamente da mãe. Bem, agora a falar a sério (se seriedade é uma palavra que se pode aplicar neste caso) -- as canções dos Melleril demonstram a fragilidade técnica da banda, um muito fraco domínio dos instrumentos, mas mostram também que há ali bastante mármore de qualidade que com duas ou três marteladas e meia polidela pode dar uma bela estátua de N. Sra. das Dores. A sua música, conduzida por dois vocalistas incrivelmente kitsch e divertidos (um traz vestido um guarda-roupa completo de ceifeira alentejana e o outro apenas uns collants rendilhados), vai beber directamente à Tradição portuguesa, tanto em termos musicais como líricos, as suas referências -- o Alentejo (Janita Salomé possivelmente soaria assim se tivesse menos 20 anos), os cantos árabes, os ritmos tribais que até nem aparecem por acaso, visto alguns dos membros já terem tocado com Farinha -- juntam-se aos símbolos maiores do nosso país (os cultos católicos, a presença obsessiva da Mãe, a possessão demoníaca) para dar aos Melleril um som muito próprio e bastante prometedor.»

Em 1987, os Melleril de Nembutal concorreram ao IV Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous onde conseguiram o Prémio de Originalidade.

NO RASTO DE...
Miguel Santos chegou a trabalhar no jornal Blitz. Actualmente trabalha na secção londrina da Fundação Calouste Gulbenkian. 

Depois do fim da banda, Miguel Santos formou o projecto Hesskhé Yadalanah e a editora Johnny Blue pela qual chegou a editar uma cassete em caixa de cortiça com o nome do seu antigo grupo: "Melleril de Nembutal" é uma cassete de luxo reduzida a 100 exemplares em caixa de cortiça, assinada por Hesskié Yadalanah, "alter ego" do próprio editor.

Os restantes elementos formaram os RU 486 que participaram em algumas cassetes da Facadas na Noite e da K7 Pirata. Depois do fim deste projecto apareceram os Subterfugio (cinco elementos originais dos Melleril, entre eles a voz de José Jacinto) que nos inícios dos anos 90 editaram uma cassete pela K7 Pirata.

O projecto Uru Eu Wau Wau era formado por Miguel Santos e por outro ex-Melleril de Nembutal.

Informação retirada daqui


Vídeo - Já Conheces Esta App? ep.01

Vídeo - Já Conheces Esta App? ep.02

Biografia - Alessandro Volta

(1745 - 1827) Cientista italiano, nascido em Como, próximo a Milão, famoso por inventar a pilha elétrica (1801). Aos 16 anos abandonou o colégio e foi morar com um tio e estudar sozinho. Estudou na cidade natal e depois (1870) iniciou uma série de viagens pela Europa em busca de conhecimentos científicos. Aos 30 anos passou a ensinar física no Ginásio de Como e a se dedicar à pesquisa de fenômenos elétricos. Inventou o eletróforo (1875), usado para gerar eletricidade estática, isolou o metano (1778), desenvolvendo o aparelho chamado eudiômetro, e assumiu a cátedra de física (1779) da Universidade de Pavia. Estudando as anotações de Galvani sobre os movimentos agitados de uma rã morta, em cujo tronco se aplicara um arco metálico, iniciou uma pesquisa (1792) que resultaria na sua invenção mais histórica: a criação da pilha elétrica (1800), a primeira fonte de corrente contínua. Empilhando discos de cobre e de zinco separados por discos menores de flanela e cartão embebidos em água salgada e ácido sulfúrico, produzindo corrente elétrica. Este invento foi apresentado pelo autor em vinte de março daquele ano a Royal Society de Londres, à época presidida pelo inglês J. Banks, com o nome de órgão artificial de eletricidade. A convite de Napoleão, foi a Paris (1801) para fazer uma demonstração de suas pesquisas sobre a geração de corrente elétrica por uma bateria, recebendo do imperador francês a medalha da Légion d'Honneur e sendo feito senador do reino da Lombardia. Embora suas principais pesquisas tenham sido no campo da eletricidade, também desenvolveu trabalhos importantes na fabricação industrial de vacinas e do amianto e difundiu a cultura do bicho da seda. A unidade de tensão, ou de força eletromotriz, volt foi assim nomeada em sua honra.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Biografia - Ilda Aurora Pinheiro de Moura Machado


Primeira meteorologista portuguesa, nascida no Porto, filha de professores primários, frequentou o liceu Carolina Michaelis de Vasconcelos naquela cidade, tendo no final do curso recebido o prémio de melhor aluna. Estudou nas universidades do Porto e Coimbra. Licenciou-se em Matemática e Engenharia Geográfica e ainda em Ciências Pedagógicas. Como Curso do Conservatório de Música que fez paralelamente aos outros, partiu para Itália. Casou em 1939. Teve dificuldade em arranjar emprego por ser mulher e por possuir demasiados cursos, porém, depois de se tornar membro do Sindicato dos Engenheiros Geógrafos foi chefiar, em Lisboa, a Empresa Nacional de Estudos Técnicos, ligada a estudos topográficos, onde apenas trabalhavam homens. A empresa fechou por altura da 2ª Grande Guerra e em 1945, Ilda foi frequentar aulas de meteorologia na Faculdade de Ciências de Lisboa. Viria a ser a primeira meteorologista portuguesa durante dezassete anos. Esteve na origem da criação da Estação Meteorológica de Pedras Rubras no Porto. De regresso à capital assumiu, em 1983 o cargo de chefe de divisão de Meteorologia Marítima. Deixou obras escritas sobre a poluição do estuário do Sado e sobre o clima nas costas portuguesas e o seu interesse para a navegação.

Biografia retirada daqui

Vídeo - Isto é Matemática T03E08 O Cubo Mágico

Curiosidade - Grã Canária - Ilhas europeias para férias de verão inesquecíveis


É a terceira maior ilha do arquipélago das Canárias. Sendo uma das mais importantes, possui uma cultura bastante rica, tendo festas populares o ano inteiro.

Informação retirada daqui

Biografia - Juliette Adam

Juliette Lambert, conhecida pelo apelido de casada. Escritora e política francesa ligada à Maçonaria. Casou em segundas núpcias com o senador republicano E. Adam e teve um salão literário em Paris, em 1865. Republicana, fundou, em 1879, a revista La Nouvelle Revue, onde defendeu as suas ideias e onde se estrearam nas letras Paul Bourget, Daudet, Pierre Loti, Paul Veléry, entre outros. Em 1858 criticou Proudhon em «Idées antiproudhoniennes sur l'amour, la femme et le mariage». Escreveu novelas, sendo de destacar «Pagã» (no original Païenne) (1883) que escandalizou por falar em amor paixão. Atacou o poder temporal dos Papas e admirou Garibaldi. Escreveu também romances e livros de viagens. Viria a converter-se ao cristianismo, em 1905.

Biografia - Luísa Todi

Luísa Rosa de Aguiar, meio-soprano portuguesa, a mais célebre de todos os tempos. Nasceu em Setúbal, filha de um professor de música e instrumentista, que passou a viver em Lisboa em 1765. Luísa começou pelo teatro musicado aos catorze anos, no Teatro do Bairro Alto em "Tartufo", de Molière. Com outra irmã cantou em óperas cómicas. Casou, em 1769 com o violinista napolitano e seu grande admirador, Francesco Saverio Todi que lhe deu o apelido e a fez aprender canto com o compositor David Perez, muito conceituado e mestre de capela da corte portuguesa. Ao marido deveu o aperfeiçoamento e a dimensão internacional que a levariam a todas as cortes da Europa, como cantora lírica. Estreou-se em 1771 na corte portuguesa de D. Maria I e cantou no Porto entre 1722 e 1777 quando partiu para Londres para actuar no King's Theatre, sem particular aplauso por parte dos ingleses. Em 1778 está em Paris, segue-se Versalhes. Em 1780 é aclamada em Turim, no Teatro Régio tendo assinado um contrato como prima-dona e em 1780 era já considerada pela crítica como uma das melhores vozes de sempre. Brilhou na Áustria, na Alemanha e na Rússia. Veio a Portugal em 1783 para cantar na corte portuguesa. Regressou a Paris tendo ficado célebre o "duelo" com outra cantora famosa de nome Gertrudes Mara. A crítica e o público dividiu-se. Convidada, parte com o marido e filhos para a corte da caprichosa e licenciosa Catarina II da Rússia, em São Petersburgo (1784 a1788), que a presenteou com jóias fabulosas. Em agradecimento o casal Todi escreveu para a imperatriz a opera «Pollinia». Berlim aplaudiu-a quando ia a caminho da Rússia e no regresso, Luísa Todi foi convidada por Frederico Guilherme II da Prússia, que lhe deu aposentos no palácio real, carruagem e os seus próprios cozinheiros, sem falar do principesco contrato, tendo ali permanecido de 1787 a1789. Diversas cidades alemãs a aplaudiram como Mainz, Hanôver e Bona, onde Beethoven a terá ouvido. Cantou ainda em Veneza, Génova, Pádua, Bérgamo e Turim. De 1792 a1796 encantou os madrilenos novamente. Em 1793 regressa à corte de Lisboa por ocasião do baptizado de mais uma filha do herdeiro do trono, futuro D. João VI, casado com D. Carlota Joaquina. A cantora precisou de uma autorização especial para cantar em público, o que era então proibido às mulheres, numa corte pouco esclarecida como a de D. Maria I. Luísa Todi tinha a capacidade invulgar de cantar com a maior perfeição e expressão em francês, inglês, italiano e alemão. Em 1799 terminou a sua carreira em Nápoles. Regressou a Portugal e cantou ainda no Porto, em 1801. Luísa Todi enviuvou em 1803 e viveu naquela cidade, onde viria a perder as suas famosas jóias no trágico acidente da Ponte das Barcas, por ocasião da fuga das invasões francesas em Portugal, pelos exércitos de Napoleão, em 1809. Viveu em Lisboa de 1811 até ao final da vida, consta que com algumas dificuldades e cega. Setúbal não a esqueceu tendo-lhe erigido um monumento com a sua efígie e dado o seu nome à principal artéria da cidade. No livro de Antoine Reicha, "Tratado da Melodia" Luísa Todi foi considerada "A cantora de todas as centúrias" melhor dizendo "Uma cantora para a eternidade"

Biografia retirada daqui

Manual - Principais Componentes de um Sistema Informático


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Biografia - D.Maria II

Contava apenas 7 anos, quando seu pai, D. Pedro IV, abdicou do trono de Portugal em seu favor, em Abril de 1826. 

Devia casar, logo que tivesse idade, com o tio, D. Miguel, nomeado regente e lugar-tenente do reino, o que foi aceite pelo Infante, em Julho de 1826, assumindo a regência, ao chegar a Lisboa, em Janeiro de 1828, após ter jurado fidelidade à rainha e à Carta Constitucional. 

D. Maria foi enviada para a Europa em Julho de 1828, para defender os seus direitos ao trono, tendo ficado a residir em Londres, e a partir de  1831 em França.

Só em 24 de Setembro de 1834, com o fim da Guerra Civil, tendo quinze anos de idade, assumiu o governo do País.

Casou em 1835 com Augusto de Leuchtenberg, filho de Eugénio de Beauharnais, e neto da Imperatriz Josefina, primeira mulher de Napoleão Bonaparte, irmão mais velho da segunda mulher de D. Pedro IV, mas que morreu logo em Março desse ano.

Neste ano pôs-se à venda todos os bens de raiz nacionais, pertencentes à Igreja Patriarcal, às Casas das Rainhas e do Infantado, das corporações religiosas já extintas e das capelas reais.

D. Maria casou segunda vez com Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, irmão do rei dos Belgas, Leopoldo I, e primo do marido da rainha Vitória da Inglaterra, o príncipe Alberto. O casamento realizou-se em 9 de Abril de 1836.

Durante o seu curto reinado, passado num dos mais conturbados períodos da nossa história, o das lutas entre liberais e absolutistas, vários acontecimentos históricos se passaram: a Guerra Civil,  a revolução de Setembro, a Belenzada, Revolta dos Marechais, a Maria da Fonte, a Patuleia.

Sucedeu-lhe o seu filho mais velho, D. Pedro V.

D. Maria II nasceu no Rio de Janeiro, no Palácio de S. Cristóvão, a 4 de Abril de 1819, recebendo o nome de Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga. Morreu no Palácio das Necessidades, a 15 de Novembro de 1853, em consequência de parto.

Casou em primeiras núpcias com D. Augusto de Leuchtenberg, nascido em Munique a 9 de Dezembro de 1810, tendo morrido em Lisboa a 28 de Março de 1835, duque e príncipe de Leuchtenberg e de Santa Cruz, filho de Eugénio de Beauharnais, então vice-rei de Itália,  e da princesa Augusta Amélia, filha de Maximiliano José I da Baviera. Não tendo havido descendência.

Voltou a casar em Lisboa, a 9 de Abril de 1836, com D. Fernando Augusto, nascido em Coburgo a 29 de Outubro de 1816, e falecido em Lisboa, a 15 de Dezembro de 1885, filho de Fernando Augusto, príncipe e duque de Saxe Coburgo Gotha e de sua mulher Maria Antonieta Gabriela, princesa de Koari.

Do casamento nasceram:
1. D. Pedro V , que sucedeu no trono;
2. D. Luís, duque do Porto, que em 1861 sucedeu a seu irmão;
3. D. Maria. Nasceu em Lisboa, no Palácio das Necessidades, a 4 de Outubro de 1840, tendo falecido no mesmo dia;
4. D. João. Nasceu em Lisboa, no Palácio das Necessidades, a 16 de Março de 1842, e faleceu no Palácio de Belém em 27 de Dezembro de 1861. Era Duque de Beja e de Saxe Coburgo Gotha;
5. D. Maria Ana. Nasceu no Palácio das Necessidades, a 21 de Agosto de 1843, e faleceu em Dresda, a 5 de Fevereiro de 1884. Casou em Lisboa, a 11 de Maio de 1859, com Frederico Augusto (1832-1904) que foi rei da Saxónia, com o nome de Jorge III. Com descendência;
6. D. Antónia. Nasceu em Lisboa, no Palácio das Necessidades, a 17 de Fevereiro de 1845, e morreu em Sigmarinen, a 27 de Dezembro de 1913. Casou em Lisboa, a 12 de Setembro de 1861, com Leopoldo Estevão Carlos (1835-1905), príincipe de Hohenzollern. Com descendência;
7. D. Fernando. Nasceu em Lisboa, no Palácio de Belém, em 23 de Julho de 1846, e faleceu no Palácio das Necessidades, a 6 de Novembro de 1861, estando sepultado no Panteão Real de S. Vicente de Fora.
8. D. Augusto. Nasceu em Lisboa, no Palácio das Necessidades, a 4 de Novembro de 1847, e faleceu no mesmo local a 26 de Setembro de 1889.Está sepultado no Panteão Real de S. Vicente de Fora. Foi duque de Caminha e de Saxe Coburgo Gotha;
9. D. Leopoldo. Nasceu em Lisboa, no Palácio das Necessidades, a 7 de Maio de 1849, tendo falecido no mesmo dia;
10. D. Maria. Nasceu no Palácio das Necessidades, em 3 de Fevereiro de 1851, e morreu no mesmo dia.
11. D. Eugénio. Nasceu no palácio das Necessidades, a 15 de Novembro de 1853, e faleceu no mesmo dia.

Fontes: 
Joel Serrão (dir.) 
Pequeno Dicionário de História de Portugal, 
Lisboa, Iniciativas Editoriais, 1976
Joaquim Veríssimo Serrão 
História de Portugal, Volume VII: A Instauração do Liberalismo (1807-1832), e 
História de Portugal, Volume VIII: Do Mindelo à Regeneração (1832-1851) 
Lisboa, Verbo, 1984 e 1986