(1745 - 1827) Cientista italiano, nascido em Como, próximo a Milão, famoso por inventar a pilha elétrica (1801). Aos 16 anos abandonou o colégio e foi morar com um tio e estudar sozinho. Estudou na cidade natal e depois (1870) iniciou uma série de viagens pela Europa em busca de conhecimentos científicos. Aos 30 anos passou a ensinar física no Ginásio de Como e a se dedicar à pesquisa de fenômenos elétricos. Inventou o eletróforo (1875), usado para gerar eletricidade estática, isolou o metano (1778), desenvolvendo o aparelho chamado eudiômetro, e assumiu a cátedra de física (1779) da Universidade de Pavia. Estudando as anotações de Galvani sobre os movimentos agitados de uma rã morta, em cujo tronco se aplicara um arco metálico, iniciou uma pesquisa (1792) que resultaria na sua invenção mais histórica: a criação da pilha elétrica (1800), a primeira fonte de corrente contínua. Empilhando discos de cobre e de zinco separados por discos menores de flanela e cartão embebidos em água salgada e ácido sulfúrico, produzindo corrente elétrica. Este invento foi apresentado pelo autor em vinte de março daquele ano a Royal Society de Londres, à época presidida pelo inglês J. Banks, com o nome de órgão artificial de eletricidade. A convite de Napoleão, foi a Paris (1801) para fazer uma demonstração de suas pesquisas sobre a geração de corrente elétrica por uma bateria, recebendo do imperador francês a medalha da Légion d'Honneur e sendo feito senador do reino da Lombardia. Embora suas principais pesquisas tenham sido no campo da eletricidade, também desenvolveu trabalhos importantes na fabricação industrial de vacinas e do amianto e difundiu a cultura do bicho da seda. A unidade de tensão, ou de força eletromotriz, volt foi assim nomeada em sua honra.
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