quarta-feira, 21 de junho de 2017

EFA - STC - Texto - Portugal,: um retrato social - Sociedade, Tecnologia e Ciência


  • Esta série é um retrato da sociedade e dos portugueses na actualidade, resultado de um processo de transformações recentes e muito rápidas. Uma velha nação e um antigo Estado, na origem de uma população com forte sentido de identidade, conheceram, nas últimas décadas do século XX, um período de mudança muito intensa, sobretudo em consequência de factores externos, como a emigração, a integração europeia, a abertura económica e o turismo. A fundação da democracia teve também efeitos importantes. Estas transformações estão na origem de alterações de comportamentos e das estruturas sociais, visíveis nos diversos sectores e áreas da vida colectiva, na demografia, na saúde, na educação, no trabalho e nas relações entre as classes, as gerações e as regiões. A sociedade portuguesa é hoje aberta e plural.


António Barreto é coordenador do projecto A SITUAÇÃO SOCIAL EM PORTUGAL, 1960-1999 cujos livros poderá consultar na Biblioteca da Escola. Os mesmos dados encontram-se disponíveis em formato digital no blogue Estatística Descritiva.



Para fazer comparações internacionais utilize o OCDE FactBook







Gráficos e Excel



Textos


Utilize os dados estatísticos, os vídeos, os textos, informação recolhida noutros sites - seguir links estatísticos - e construa 10 gráficos com comentários pertinentes. Tome este gráfico como modelo. (NOTA: Os 10 gráficos podem referir-se ao mesmo tema ou a assuntos diferentes.)

Higiene e Segurança no Trabalho - Powerpoint sobre Cargas Manuais


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Biografia - André-Marie Ampére

(1775 - 1836) Professor, físico, matemático, químico e filósofo francês, nascido em Polémieux, nas proximidades de Lion, cujos estudos constituíram o fundamento da eletrodinâmica, permitindo uma melhor compreensão dos fenômenos eletromagnéticos. Órfão, teve seu pai guilhotinado pelo governo revolucionário (1793) e autodidata, desde cedo demonstrou interesse e aptidão pelo estudo de matemática, física e química. Adquiriu grande prestígio graças aos trabalhos realizados após ser nomeado professor de química do Liceu de Lion (1800), de matemática na École Polytechnique de Paris (1809) e de mecânica no Collège de France. Notabilizou-se com a publicação Teoria matemática dos jogos de azar (1802) e entrou para a Académie des Sciences em Paris (1814). Desenvolvendo teorias matemáticas sobre a integração de equações diferenciais de segunda ordem, iniciou suas pesquisas com eletricidade que resultaram no livro A teoria analítica dos fenômenos eletrodinâmicos unicamente deduzidos da experiência (1820), formulando as leis da eletrodinâmica e tornando-se pioneiro na medição de corrente elétrica criando a lei de Ampère e o descobridor do eletromagnetismo. De setembro a novembro do mesmo ano, apresentou à Academia vários outros estudos, estabelecendo as bases científicas do eletromagnetismo. Inventou o eletroímã e o galvanômetro e imaginou o princípio do telégrafo elétrico. Foi o primeiro a usar o termo corrente elétrica. No final da vida dedicou-se à filosofia dos conhecimentos humanos. Morreu em Marselha e em sua honra foi denominada de ampère a unidade de medida de intensidade da corrente elétrica (um coulomb por segundo) no sistema internacional.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Curiosidade - Rhodes - Ilhas europeias para férias de verão inesquecíveis


Localizada no mar Egeu, é dotada de extensas praias e oferece oito meses de sol por ano. Quer o seu interesse seja praia, bares ou locais repletos de história, Rhodes oferece-lhe uma abundância dos três.

Informação retirada daqui

Desenhos para colorir - Primavera


Conteúdo - Síndrome de Asperger - Características


Como parte do transtorno global do desenvolvimento, a Síndrome de Asperger é identificada através de uma série de sintomas em vez de uma característica em especial. O transtorno é caracterizado por dificuldades na interação social, comportamento repetitivo, restrição de atividades e interesses, havendo interesse obsessivo por um assunto ou objeto em particular, e, embora não haja atrasos no desenvolvimento da linguagem, é comum a presença de dificuldades com a comunicação social (linguagem pragmática). Também podem estar presentes sensibilidades sensoriais (barulhos, tecidos ou etiquetas de roupas, seletividade alimentar, sensibilidade ao toque, à luz ou olfativa, por exemplo), fala monótona, inaptidão às atividades físicas e inabilidade motora (o andar ou correr podem parecer estranhos, podem deixar cair muitas coisas, tropeçar muito, etc.), porém não são estritamente necessárias para a conclusão de um diagnóstico.

A dificuldade em responder socialmente através da empatia possui um impacto significativo sobre a vida social de pessoas com a síndrome de Asperger. Os indivíduos com SA demonstram inabilidade em características básicas da interação social, como a formação de amizades, ou até mesmo motivações para certas atividades, incluindo o compartilhamento de seus temas de interesse. Assim, também normalmente não há reciprocidade social e emocional (suas ações podem parecer mecânicas), além da dificuldade em interpretar comportamentos não verbais, como o contato visual, expressão facial ou gestos.

Dessa forma, indivíduos com SA podem não ser muito receptivas às pessoas involuntariamente, mas não no mesmo nível de severidade de outros tipos de autismo; até certo ponto, conseguem envolver-se coletivamente. Quando falam de seus assuntos de interesse, o discurso é normalmente unilateral e prolixo. Mas, para o sujeito, é difícil perceber se o interlocutor está desinteressado, se deseja mudar de tema ou terminar a interação. Este comportamento desajustadamente social é muitas vezes considerado como excêntrico, porém ativo. Com isso, tal falha pode ser erroneamente interpretada como descaso, egoísmo e desinteresse em reagir corretamente às situações sociais. No entanto, nem todos os indivíduos com Asperger conseguem conversar com todos. Muitos podem até mesmo ter mutismo seletivo, interagindo apenas com pessoas específicas. Ainda, podem escolher conversar apenas com as que têm um maior vínculo afetivo.

A cognição das crianças com a síndrome muitas vezes lhes permite articular as regras sociais como se fossem experimentos de laboratório, no qual, teoricamente podem descrever as emoções das pessoas; no entanto, são geralmente incapazes de aplicar seus conceitos na vida quotidiana. Assim, analisam e aplicam suas observações de interação social em comportamentais rígidos, de forma excêntrica, podendo apresentar um contato visual forçado e estático, resultando em uma aparência rígida ou ingénua. O desejo de se ter companhia na infância pode ser distorcido devido a falhas na interação social. Crianças com Asperger geralmente querem ter amizades, mas a dificuldade em compartilhar, a fala unilateral sobre um tópico de interesse que pode soar repetitivo e desinteressante para os demais e a inabilidade na interação social acabam por isolá-la dos colegas. É comum que a interação social seja melhor com adultos ou crianças mais velhas que com os pares de mesma idade. A criança com Asperger geralmente se isola do grupo logo no início de sua vida escolar, geralmente por volta dos 2 ou 3 anos, quando começam a escolinha infantil.

Sensibilidades sensoriais e dificuldade de compreensão das normas sociais fazem com que elas evitem festas, aglomerações ou quaisquer atividades excessivamente barulhentas ou agitadas. Não é incomum que não gostem de festas de aniversário, tenham receio da hora de cantar parabéns, não participem de brincadeiras coletivas no pátio da escola, principalmente as que envolvam música, dança ou gincanas, e se assustem facilmente com situações comumente presentes em eventos infantis que não são percebidos como problemas pelas crianças sem a síndrome, como palhaços aparecendo de surpresa, pegando no colo ou puxando pela mão, cornetas, bexigas estourando e muita gente rindo e falando juntas.

A hipótese de que pessoas com SA têm predisposição para comportamentos violentos ou criminosos foi investigada, mas não possui nenhuma comprovação. Muitas ocorrências evidenciam que normalmente as crianças com Asperger são vítimas ao invés de algozes.

Biografia - Dom João Carlos de Bragança

2.º Duque de Lafões, 4.º Marquês de Arronches, 8.º Conde de Miranda
n:  6 de Março de 1719 (Portugal)
m: 10 de Novembro de 1806 (Portugal)

Filho de D. Miguel de Bragança, filho legitimado de D. Pedro II e de D. Ana Armanda de Vergé, aristocrata francesa vinda para Portugal com a rainha D. Maria Sofia de Neuburgo, era primo de D. José, sendo cinco anos mais novo do que o rei.

Estudou Humanidades e Filosofia, tendo ingressado na Universidade de Coimbra para cursar Direito Canónico, porque o rei D. João V, seu tio, o destinava à carreira eclesiástica. Devido às dúvidas levantadas pelo reitor sobre o protocolo a seguir para examinar um sobrinho do Rei, D. João mandou-o regressar a Lisboa sem se despedir de ninguém, ao mesmo tempo que escrevia ao reitor a repreendê-lo.

Saiu de Portugal em Maio de 1757, dirigindo-se para Londres e depois, em Janeiro de 1758, para Viena. Por isso, não saiu de Portugal devido à morte do irmão mais velho, o 1.º duque, o que aconteceria só em 1761, e ao facto de não ter sido renovado em si o título do irmão, como afirmou Mendes Leal no seu Elogio Histórico, e sempre repetida, mesmo no Dicionário de História de Portugal publicado nos anos 60 do século XX, afirmação baseada numa erro cronológico que António Ferrão já tinha revisto em 1935. De facto D. João saiu de Portugal com honras de duque, com uma missão desconhecida, mas possivelmente com a intenção de propor o casamento do imperador alemão José, futuro chefe da casa e Áustria, com uma infanta portuguesa. Fixou residência temporariamente em Inglaterra, tendo sido eleito membro da Royal Society. O que é um facto é que a partir de um dado momento o seu regresso deixou de interessar ao rei D. José e ao seu ministro, o futuro marquês de Pombal.

Ao chegar a Viena, já com a Guerra dos Sete Anos a decorrer, alistou-se no exército austríaco, onde o infante D. Manuel, seu tio assim como do rei D. José, tinha sido general. Foi oficial superior do Regimento de infantaria do Príncipe de Ligne, seu parente, tendo participado nas últimas campanhas da Guerra dos Sete Anos. Com o fim da guerra, em 1763, decidiu viajar tendo visitado a Suíça, Itália, França e o Oriente, percorrido a Grécia e o Egipto. Mais tarde, viajou para Norte visitando a Prússia e a Polónia. Em 1766, foi-lhe proposto integrar o exército austríaco, com o posto de major-general, mas a autorização da coroa portuguesa nunca lhe foi dada.

Em 1778, devido à morte de D. José I e à saída do governo do marquês de Pombal, regressou a Portugal, tendo sido agraciado com o título de duque de Lafões. Em 1780 foi nomeado para o Conselho de Guerra, em 1791 foi escolhido para o cargo de governador das Armas da Corte e Província da Estremadura, sendo promovido a marechal general na mesma data. Em 1796 entrava para o Conselho de Estado. Em 1779, com o abade Correia da Serra, fundara a Academia das Ciências de Lisboa, possivelmente em honra de seu irmão que a tinha proposto em 1721, aquando da criação da Academia Real da História Portuguesa.

Devido ao perigo de guerra com a Espanha, foi nomeado em Janeiro de 1801, mordomo-mor da Casa Real, ministro assistente ao despacho, e secretário de Estado da Guerra. Com a declaração formal da guerra em Março assumiu a chefia do Exército, não querendo entregar o comando ao marechal do Exército conde de Goltz,  contratado para dirigir o exército em campanha. Em Maio dirigiu-se para o Alentejo, palco das principais acções militares da curta "Guerra das Laranjas." Estava em Abrantes, com o Exército, quando recebeu a notificação que o destituía de todos os cargos militares e políticos que ocupava.

Até à sua morte, em 1806, nunca mais exerceu cargos públicos.

Casou  em 1788, com D. Henriqueta de Meneses, filha do Marquês de Marialva, ajudante general do exército durante o seu comando do exército. Teve um filho, que morreu criança, e duas filhas.


Bibliografia:
António Ferrão, O segundo Duque de Lafões e o Marquês de Pombal (Subsídios para a biografia do fundador da Academia das Ciências), Separata do Boletim de Segunda Classe da Academia das Ciências de Lisboa, vol. XIX, Lisboa, 1935;

Rómulo de Carvalho, D. João Carlos de Bragança, 2.º Duque de Lafões, Fundador da Academia das Ciências de Lisboa, Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa, 1987.

Biografia retirada daqui

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Biografia - Freddie Mercury

Conteúdo - Francis Bacon


Bacon propõe a classificação das ciências em três grupos:

-Poesia ou ciência da imaginação;
-História ou ciência da memória;
-Filosofia ou ciência da razão.

A história é subdividida em natural e civil e a filosofia é subdividida em filosofia da natureza e em antropologia.

No que se refere ao Novum Organum, Bacon preocupou-se inicialmente com a análise de falsas noções (ídolos) que se revelam responsáveis pelos erros cometidos pela ciência ou pelos homens que dizem fazer ciência. É um dos aspectos mais fascinantes e de interesse permanente na filosofia de Bacon. Esses ídolos foram classificados em quatro grupos:

1) Idola Tribus (ídolos da tribo): Ocorrem por conta das deficiências do próprio espírito humano e se revelam pela facilidade com que generalizamos com base nos casos favoráveis, omitindo os desfavoráveis. O homem é o padrão das coisas, faz com que todas as percepções dos sentidos e da mente sejam tomadas como verdade, sendo que pertencem apenas ao homem e não ao universo. Dizia que a mente se desfigura da realidade. São assim chamados porque são inerentes à natureza humana, à própria tribo ou raça humana.

2) Idola Specus (ídolos da caverna): De acordo com Bacon, cada pessoa possui sua própria caverna, que interpreta e distorce a luz particular, à qual estão acostumados. Isso quer dizer que, da mesma maneira presente na obra 'República' de Platão, os indivíduos, cada um, possui a sua crença, sua verdade particular, tida como única e indiscutível. Portanto, os ídolos da caverna perturbam o conhecimento, uma vez que mantêm o homem preso em preconceitos e singularidades.

3) Idola Fori (ídolos do foro ou de mercado): Segundo Bacon, os ídolos do foro são os mais perturbadores, já que estes alojam-se no intelecto graças ao pacto de palavras e de nomes. Para os teóricos matemáticos um modo de restaurar a ordem seria através das definições. Porém de acordo com a teoria baconiana, nem mesmo as definições poderiam remediar totalmente esse mal, tratando-se de coisas materiais e naturais posto que as próprias definições constam de palavras e as palavras engendram palavras. Percebe-se portanto, que as palavras possuem certo grau de distorção e erro, sendo que umas possuem maior distorção e erro que outras.

4) Idola Theatri (ídolos do teatro): Os ídolos do teatro têm suas causas nos sistemas filosóficos e em regras falseadas de demonstrações. Os falsos conceitos, são as ideologias, essas são produzidas por engendramentos filosóficos, teológicos, políticos e científicos, todos ilusórios. Os ídolos do teatro, para Bacon, eram os mais perigosos, porque, em sua época, predominava o princípio da autoridade – os livros da antiguidade e os livros sagrados eram considerados a fonte de todo o conhecimento.

Formador/a Alemão

Estamos a recrutar formadores de Alemão para formação individual e em grupo, para diferentes níveis, em Lisboa. Regime de recibos verdes.


Os interessados deverão enviar CV detalhado, CCP e indicação de disponibilidade para

Powerpoint - Sistemas de Segurança Alimentar na Indústria de Hortofruticolas


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Notícia - Reacção imediata

A nossa sobrevivência depende, em primeira instância, de uma infinidade de reflexos, esses gestos automáticos que podemos treinar para torná-los mais eficazes e evitar que se deteriorem à medida que a idade avança.

Final de uma importante competição futebolística. O desafio saldou-se por um empate. As equipas disputam a vitória num tenso duelo de grandes penalidades. Um dos guarda-redes resiste melhor à pressão, adivinha a trajectória de quatro remates e consegue evitar dois golos, averbando o título para a sua equipa. Intuição, sorte? Na opinião dos neurologistas, é tudo uma questão de reflexos, um fenómeno abrangido pela capacidade motora de reacção do indivíduo.

Embora com origem no córtex cerebral, pois requer uma percepção a esse nível e um processamento relativamente complexo, este tipo de reacção é quase inconsciente quando a actividade é repetida, estereotipada e treinada. É por isso que podemos conduzir de forma automática, ou que o guarda-redes consegue chegar à bola e defender o penalty quase sem ter consciência do que está a fazer.

Por outro lado, é habitual associar-se o reflexo ao tempo de reacção perante um estímulo. É claro que tem de haver uma percepção, visual ou auditiva, uma decisão e uma resposta, mas, de acordo com os especialistas em medicina do desporto, embora a antecipação seja importante, é possível melhorar essa capacidade ao trabalhar a força explosiva do atleta e através de treinos específicos, destinados a avaliar as suas reacções aos estímulos. No caso de estar relacionado com a visão, treina-se o sentido da vista para o atleta se concentrar nos objectivos importantes.

Recentemente, comprovou-se, por exemplo, que a capacidade visual dos jogadores de ténis está muito desenvolvida. Roger Federer ou Rafael Nadal são extremamente rápidos e certeiros a processar imagens, o que lhes permite maior precisão quando necessitam de reconhecer objectos em movimento e tomar decisões sob pressão. "São muito mais rápidos a detectar a velocidade de um objecto móvel e, também, a decidir quando o tempo urge", explica Leila Overney, do Laboratório de Neurociência Cognitiva da Escola Politécnica Federal de Lausana (Suiça).

O melhor será, sem dúvida, que se possa exercitá-los. Um guarda-redes terá tanto mais reflexos, no sentido da rapidez de reacção motriz, quanto mais treinar. De igual modo, não conseguimos pontuar tanto num jogo de vídeo da primeira vez do que acontece quando já o conhecemos de cor e salteado.

Todavia, a prática não só permite melhorar os reflexos em geral como, sobretudo, aquele que foi treinado específica e sucessivamente. Por outras palavras, um guarda-redes de um clube de futebol não tem de possuir os reflexos indispensáveis para brilhar no ténis, nem um tenista saber defender grandes penalidades: como é evidente, cada pessoa possui determinada capacidade para um desporto, e não para outro.

Por serem decisões conscientes que requerem uma percepção cortical (do nosso córtex cerebral) e posterior processamento, considera-se que a actividade motora complexa se torna semi-automática ou inconsciente quando os gânglios basais (massa cerebral situada na zona profunda dos hemisférios) assumem o respectivo comando.

No entanto, a capacidade de reacção não é apenas importante no desporto. Os neurologistas recordam que os reflexos são fundamentais para a nossa sobrevivência no quotidiano, podendo ser definidos como "movimentos involuntários, rápidos e estereotipados, provocados por um estímulo"; consoante a natureza deste último, podem ser visuais, vestibulares, auditivos, posturais... Por outro lado, as vias reflexas possuem uma componente sensorial que se encarrega de receber a informação e transportá-la até à medula espinal, e um componente efector, que a transmite da medula ao músculo adequado.

Os reflexos são padrões hereditários de comportamentos comuns a toda uma espécie. Através deles, obtemos respostas simples, rápidas e automáticas para a defesa de uma parte ou de todo o corpo diante de um estímulo potencialmente lesivo", explica a dra. Victoria González, uma neurofisióloga espanhola cujos estudos sobre o chamado "reflexo auditivo de sobressalto" (que consiste na contracção generalizada de amplos grupos musculares perante um estímulo sonoro intenso e inesperado) confirmam como são indispensáveis. "Esse abalo brusco, ou susto, é rapidíssimo (ocorre em milésimos de segundo) e é acompanhado de uma reacção do sistema nervoso autónomo: uma descarga de adrenalina e um começo de hiperventilação. Depois, pode produzir-se uma reacção defensiva ou orientativa", explica a especialista.

O reflexo localiza a fonte acústica; se for intensa, os pequenos ossos do aparelho auditivo retesam-se automaticamente para que entre menos som no ouvido interno. Deste modo, protegem-se as células ciliadas, que transformam as vibrações em impulsos eléctricos; distingue-se melhor a acústica de intensidade elevada e ficamos em alerta.

O reflexo auditivo de sobressalto já se pode observar no início da vida. Por exemplo, os bebés com dois meses, que se assustam com o próprio choro, reagem aos ruídos estendendo os braços para a frente, com as palmas das mãos voltadas para cima e os polegares flectidos. Aliás, quando se bate com a mão suavemente junto da cabeça, o bebé abre e fecha os braços. A verdade é que os actos reflexos são considerados um sinal de evolução do próprio feto, nomeadamente no último trimestre de gestação, altura em que o sistema nervoso se torna maduro. São designados por "reflexos arcaicos" e desaparecem dois ou três meses depois do parto. Esses reflexos primitivos que podemos observar no recém-nascido (como o de sucção, da marcha automática, da preensão palmar e plantar, do abraço, etc.) são de origem cerebral e inatos.

As reacções do neonato traduzem-se em movimentos automáticos, que partem do tronco encefálico (a parte mais primitiva do cérebro) e não envolvem qualquer participação cortical, ou seja, não são controlados voluntariamente. Alguns gestos, como chupar o dedo ou dar pequenos pontapés, surgem ainda no ventre materno; quando decidem abandoná-lo, os reflexos ajudam o feto a colocar-se na posição adequada, dar a volta e descer pelo canal do parto.

Todavia, isto é só o começo. Pouco depois de nascer, o bebé já consegue mamar, graças ao reflexos de sucção e deglutição. Em seguida, os gestos primitivos são gradualmente substituídos por outros posturais, como o reflexo tónico assimétrico do pescoço, que relaciona o movimento da cabeça para um lado com o do braço equivalente, o qual se estica, o que se revela muito útil quando se está voltado de barriga para baixo.

A ausência de reflexos primitivos no recém-nascido pode ser indício de alterações neurológicas ou do sistema nervoso. A fim de comprovar o seu correcto funcionamento, o pediatra recorre a uma série de testes, como pô-lo de pé sobre uma superfície dura: o reflexo será inclinar-se e dar alguns passos. Outro teste será meter-lhe o dedo na boca para comprovar se tem o reflexo de sucção, se engole saliva e se volta a cabeça na sua direcção.

Embora estas reacções desapareçam passado algumas semanas, podem voltar a surgir na idade adulta, devido a doenças ou acidentes. Existe um teste (conhecido por "sinal de Babinski") para detectar uma eventual lesão mental ou uma paralisia cerebral: se se estimular a planta do pé e o dedo grande se separar dos outros e flectir para cima (o que é normal em crianças até aos dois anos), constitui um indício de lesão nas vias nervosas que ligam a medula espinal ao cérebro.

Por outro lado, alguns distúrbios neurológicos que produzem lesões no lóbulo frontal, como os acidentes vasculares cerebrais ou a demência frontotemporal, têm como consequência o aparecimento dos referidos reflexos primitivos, indício de que se está a gerar uma doença neurodegenerativa.

Seja como for, os reflexos mais estudados são os osteotendinosos, detectados através da percussão, com um pequeno martelo, de um tendão como o patelar ou rotuliano (no joelho), ou o bicipital (na prega do cotovelo). Com a extensão brusca do músculo, os receptores sensitivos activam-se e enviam um sinal à medula espinal, onde o neurónio-receptor entra em contacto com o neurónio-motor. É desta forma que evitamos esticar bruscamente os músculos para manter o equilíbrio; ou seja, quando estamos de pé, os nossos músculos impedem automaticamente a perda de postura, contraindo-se para evitar a descompensação.

Assim, o teste aos reflexos osteotendinosos destina-se a fornecer-nos informação sobre o funcionamento dos nervos periféricos sensitivos, a medula espinal e o controlo desses reflexos pelo córtex. Através do teste, fica-se a saber, entre outras coisas, que o nível quatro lombar está bem, isto é, que nem os neurónios sensitivos nem os motores desta região da medula sofreram qualquer alteração.

Do mesmo modo que os reflexos arcaicos podem ressurgir por causa de alguma doença, os osteotendinosos podem desaparecer devido a um problema que afecte os nervos periféricos, como a neuropatia diabética. Por sua vez, uma lesão no córtex cerebral pode provocar, em determinados casos, hiperreflexia ou reflexos exagerados. Todavia, mesmo que não haja qualquer problema de saúde, é normal que, com a idade (a partir dos 40 anos, segundo os especialistas), os reflexos comecem a tornar-se progressivamente mais lentos, embora sem afectar a qualidade de vida.

Na velhice, a situação muda. Os idosos têm, naturalmente, uma actividade motora mais lenta, mas certos sintomas, como quedas frequentes, movimentos desajeitados, lentidão em falar, dificuldade em tomar decisões ou inexpressividade facial podem constituir indícios de uma doença degenerativa. Alguns reflexos, como os que controlam a postura, começam a perder-se com a idade, o que favorece as quedas. A verdade é que, na história destes mecanismos automáticos, alguns vão ficando irremediavelmente para trás.

Os reflexos são a resposta do organismo para proteger os sentidos das agressões do meio. Eis alguns dos mais importantes:

Posturais e tónicos. Mantêm a cabeça direita e o corpo na vertical. Utilizam informação do aparelho vestibular, que indica a posição da cabeça no espaço (reflexos vestibulares), e dos receptores nos músculos do pescoço, os quais indicam se estiver flectido (cervicais).

Superficiais ou cutâneos. São desencadeados por estimulação da pele, das mucosas e da córnea. Incluem o reflexo pupilar (dilatação da pupila perante uma dor).

Fotomotor. Contracção da pupila devido a um estímulo luminoso.

Corporais visuais. Movimentos exploratórios dos olhos e da cabeça para ler, por exemplo; e dos olhos, da cabeça e do pescoço perante um estímulo visual. Incluem ainda o reflexo do pestanejo diante de um eventual perigo.

Auditivo. Perante um ruído demasiado forte, favorece a rigidez automática dos pequenos ossos do ouvido, de forma a passar menos som para o ouvido interno

Tussígeno. A irritação da laringe, da traqueia ou dos brônquios produz tosse para eliminar secreções e corpos estranhos.

Nauseoso. Produz vómitos quando se estimula a garganta ou a parte posterior da boca.

Do espirro. Ajuda a expulsar ar e partículas quando as vias nasais ficam irritadas.

Do bocejo. Surge quando o organismo precisa de oxigénio suplementar.

J.M.D.super interessante 148

Notícia - Eis o omento, o órgão mais peculiar do corpo humano


Omento: este é o nome de um órgão que tem funções imunitárias, mas quase nem falamos dele. E não é porque seja propriamente invisível. O omento é uma cobertura adiposa que está na zona do abdómen, mesmo à frente dos órgãos viscerais. Já se sabe da sua importância desde o início do século XX, mas agora dois cientistas da Universidade do Alabama, em Birmingham (nos Estados Unidos), publicaram um artigo na revista Trends in Immunology em que voltam a realçar as funções imunitárias determinantes deste órgão tão particular.

Para encontrarmos registos do omento é preciso recuar até ao Antigo Egipto, de acordo com o artigo científico “O omento” publicado em 2000 na revista World Journal of Gastroenterology. Quando embalsamavam os corpos humanos, os egípcios antigos examinavam o omento para perceber através das suas variações os “presságios”. Também o famoso médico da Roma Antiga, Cláudio Galeno, concluiu que esta cobertura adiposa tinha importância depois de um gladiador a quem tirou o omento ter tido muito frio o resto da vida. Então, Galeno ficou a pensar que o omento aquecia os intestinos.

Há muito que se constatou a sua importância e o próprio omento é conhecido como “polícia do abdómen” desde o início do século XIX. Este cognome foi-lhe atribuído pelo cirurgião britânico Rutherford Morison. “Viaja à volta do abdómen com uma actividade considerável”, escreveu o cirurgião britânico em Uma Introdução à Cirurgia, de 1910.

Rutherford Morison considerava ainda que o omento atenuava a inflamação do peritónio (membrana que cobre as paredes do abdómen e dos órgãos do sistema digestivo) e ajudava a cicatrizar as feridas cirúrgicas. “De facto, o omento foi observado a mexer-se sobre a cavidade peritoneal e oclui sítios inflamados, como ovários em ruptura, apêndice inflamado, úlceras nos intestinos e feridas provocadas por traumatismos ou cirurgias”, lê-se no artigo da Trends in Immunology sobre o trabalho de Morison. 

Ora, ao longo do tempo foi-se conhecendo melhor este revestimento de gordura e hoje é considerado um tecido visceral adiposo, que deriva de células mesoteliais (que revestem as cavidades), e está ligado ao baço, estômago, pâncreas e cólon. No corpo humano, pode variar de forma e é “consideravelmente largo”, como refere o artigo, podendo ir dos 300 aos 1500 centímetros quadrados. É um autêntico avental. Mas nos ratinhos, por exemplo, é apenas uma pequena tira. “A função primária do omento é a acumulação de gordura e o metabolismo. A função secundária é a regulação da imunidade na cavidade peritoneal”, explica-nos Troy D. Randall, um dos dois autores do estudo.

“Percebemos que a actividade imunitária do omento é altamente especializada”, realça o artigo. Contudo, pode também promover o rápido crescimento de metástases dos cancros. Mas, antes de se perceber como isto é possível, ainda temos de conhecer uma parte determinante do omento: é salpicado por manchas esbranquiçadas.

Estas manchas foram descritas pela primeira vez em 1874 em coelhos, pelo médico francês Louis-Antoine Ranvier. Agora sabe-se que estas manchas se desenvolvem no período fetal e que são leucócitos (células imunitárias) incorporados no tecido adiposo. Estas células têm aí a funções de recolha e resposta a moléculas estranhas ao organismo (os antigénios).

“O fluido à volta dos órgãos abdominais não permanece apenas lá, circula através das manchas esbranquiçadas”, descreve Troy Randall, num comunicado do grupo Cell Press, que edita a revista Trends in Immunology. “As manchas esbranquiçadas recolhem células, antigénios, e bactérias, antes de uma decisão sobre o que vai acontecer imunologicamente.” Afinal, é a análise destas manchas brancas que origina uma resposta imunitária do omento através da libertação de moléculas inflamatórias, tolerando a presença de antigénios ou iniciando um processo de fibrose.

O omento também tem sido motivo de interesse nas cirurgias de bypass gástrico. “Uma vez que o omento é um sítio de grande acumulação de gordura no abdómen, alguns médicos pensam que a sua remoção vai alterar o metabolismo ligado à obesidade”, conta Troy Randall. “No entanto, parece que as funções metabólicas não são muito afectadas pela remoção do omento.” Mas, por outro lado, como também não parece existir grande inflamação devido a esse procedimento, Troy Randall não vê grande problema na remoção do omento: “O procedimento até pode ser bom para doentes obesos, mas não resolve tudo.”

Mas o omento também toma “más decisões”, como refere o comunicado. “Pode decidir fornecer tolerância em vez de imunidade.” A circulação de fluidos leva as células cancerosas até às manchas esbranquiçadas, que ficam aí encurraladas. O omento é assim muito vulnerável a cancros gastrointestinais e dos ovários. “Os estudos publicados mostram que o omento é um bom sítio para os tumores crescerem porque as células cancerosas obtêm energia das células adiposas”, explica-nos por sua vez Troy Randall. “O nosso estudo também sugere que o omento impede uma forte resposta imunitária contra o tumor, o que é bom para o tumor crescer e mau para o doente.”

Os cientistas esperam conseguir atingir com terapias os sítios onde as células cancerosas ficam aprisionadas, para controlar os tumores abdominais. “Se percebermos isto, então podemos avançar nos tratamentos do cancro porque, na maioria dos casos, o cancro dos ovários só se detecta quando já há metástases”, diz Troy Randall.

O conhecimento mais aprofundado deste órgão tão peculiar do corpo humano pode ajudar-nos a combater doenças como a obesidade e os cancros. 

Informação retirada daqui

Seis milhões de árvores plantadas através de buscas na internet


“Donald Trump”, “Óscares 2017”, “Emma Watson”, “Festival da Canção”. A pesquisa de expressões ou até de perguntas é uma tarefa comum do quotidiano. Um acto quase mecânico, sem importância, que não merece reflexão. Mas, e se cada clique fizesse a diferença? Uma pequena empresa sediada na Alemanha tornou isso possível.

Fundada por Christian Kroll, em Dezembro de 2009, o Ecosia é um motor de busca amigo do ambiente, disponível para telemóveis e também em versão desktop. A premissa do projecto é doar pelo menos 80% das receitas geradas através de anúncios publicitários a projectos de reflorestação. Agora, ao atingir a marca das seis milhões de árvores, o próximo e ambicioso objectivo é o de plantar outras mil milhões até 2020.

A empresa alemã colabora actualmente com quatro programas de reflorestação no Peru, Burkina Faso, Madagáscar e Indonésia. Para comprovar os resultados, a empresa publica no seu site relatórios financeiros mensais, bem como vídeos e fotografias do trabalho desenvolvido. A responsável de comunicação do Ecosia diz que “tornar visível o impacto positivo que eles [os utilizadores] nos ajudam a atingir” é também uma maneira de solidificar a relação de confiança com os consumidores.

De acordo com dados fornecidos por Jacey Bingler, a empresa tem neste momento quase cinco milhões de utilizadores. Apesar de a maioria pertencer a países de língua francesa ou alemã, Bingler destacou o facto dos utilizadores portugueses terem triplicado nos últimos meses.

Mas como decidem onde plantar as árvores? Para ter a certeza que “cada euro investido tem o maior impacto positivo possível”, Pieter van Midwoud explica que a empresa rege-se por um conjunto bem definido de regras e directrizes. O responsável pela supervisão de todo o processo de plantação das árvores diz que o objectivo dos projectos de reflorestação é restaurar o ambiente, mas também melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nas zonas afectadas desflorestação.

A empresa, explica van Midwouw, assume como áreas prioritárias de intervenção “as mais pobres do mundo, onde se pode fazer uma diferença maior na vida das pessoas”. E, ao mesmo tempo, as que são qualificadas como "hotspots de biodiversidade", seguindo o conceito estabelecido pelo ecologista britânico Norman Myers: "Áreas do nosso planeta que possuem espécies vegetais e arbóreas que são completamente únicas a essa região, mas que estão criticamente ameaçadas devido à forte deflorestação causada pela agricultura, cortes ilegais de madeira, mineração, entre outros”, explicou. 

No entanto, explica Bingler, também está a ser analisada a colaboração com organizações europeias. "É possível que, num futuro próximo, comecemos a plantar árvores na Europa"..

Em Dezembro de 2016, a Quercus alertou para dados que indicam que Portugal é o 4º país do mundo com maior taxa de desflorestação, com uma perda de 24,6% entre os anos de 2001 e 2014. No topo da lista de países com maior perda no mesmo período está a Mauritânia com 99,8%, seguido do Burkina Faso com 99,3% e Namíbia com 31%. Os dados são da Global Forest Watch (GFW), uma rede internacional de monitorização do fenómeno.

“Entre 2001 e 2014, Portugal perdeu 566.671 hectares de floresta e, entre 2001 e 2012, ganhou 286.549 hectares, o que revela menos 280.122 hectares de área florestal”, pode-se ler no comunicado da Quercus. “A situação é mais preocupante para o nosso país pois apenas três países apresentam pior desempenho do que Portugal, e todos eles têm vastas regiões desérticas e ou estão na orla de desertos.”


Para tentar combater a evolução da desflorestação em Portugal, António Costa anunciou na passada quarta-feira que a reforma florestal arrancará já no dia 21 deste mês. No encerramento da cerimónia que assinalou o “Dia da Protecção Civil”, o primeiro-ministro sublinhou a necessidade de tomar atitudes mais rigorosas.

"Infelizmente, estes últimos dez anos não foram devidamente aproveitados. Podemos até ter excelentes meios de combate aos incêndios florestais, mas, ou fazemos agora aquilo que não foi feito nos últimos dez anos ao nível da prevenção estrutural, ou os riscos serão sempre crescentes e os meios sempre crescentemente insuficientes", avisou.

Informação retirada daqui
Texto editado por Pedro Guerreiro

EFA - STC - Exercício - Meios de Transporte e Migrações - Sociedade, Tecnologia e Ciência

Faça uma pesquisa (internet, jornais, revistas, livros,…) e responda de forma clara e sucinta às seguintes questões:

1. Identifique meios de transporte utilizados nas migrações ao longo dos tempos.

2. Relacione as alterações dos custos e tempos de transporte na estrutura das migrações (locais de origem, períodos de retorno a casa,…)

Higiene e Segurança no Trabalho - Powerpoint sobre Identificação de Perigos


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Biografia - Anders Jonas Angstrom

(1814 - 1874) Físico e astrônomo sueco nascido em Lödgö, fundador da ciência da espectroscopia e descobridor da presença de hidrogénio na atmosfera do solar.

Iniciou-se profissionalmente trabalhando no observatório de Uppsala (1843) e após como professor de física (1858) naquela cidade. Além da descoberta de que haveria hidrogênio na atmosfera do sol através do estudo do espectro solar, escreveu sobre calor, magnetismo e óptica. Em sua homenagem criou-se a unidade ângstrom, para medição de comprimento de onda de luz.