sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Gengibre e alho



Uma maneira boa e conveniente de congelar gengibre e alho é simplesmente ralá-los, cortá-los finamente ou passar pelo mixer e, depois, simplesmente envolvê-los em papel alumínio ou plástico para usá-los na comida. Também podem ser colocados em forma para gelo. Isso preservará suas propriedades antibacterianas.

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Framboesa e morango



A framboesa pode ser congelada inteira e na forma de purê. No inverno, você pode comê-la simplesmente descongelando-a ou usando-a para fazer ponche, molho de frutas ou recheio para bolos e tortas.

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Amoras e mirtilos



Congelá-los é muito simples: coloque-os numa bandeja e, depois de congelados, armazená-los em sacos plásticos ou recipientes. Antes de congelá-los, lave-os e remova as folhas e galhos.

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Pêssegos



O puré de pêssego é o melhor método para congelar esta fruta: caso contrário, eles escurecerão com o passar do tempo e, além disso, perderão a vitamina C. De qualquer forma, se for necessário preservar os pêssegos inteiros, então vale a pena retirar a pele, mantê-los por alguns minutos em água com suco de limão (na proporção de 1: 1) e depois congelá-los.

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Damascos e ameixas



É melhor congelar as ameixas e os damascos, cortando-os ao meio e removendo os caroços, pois, ao descongelar, será mais difícil removê-los, já que a polpa ficará mais macia do que as frescas. Tais frutas podem ser usadas em ponche, molhos, comida para bebê ou como recheio de bolo.

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Ervas



O mais simples é congelar as ervas. Para isso, lave-as bem, seque-as com uma toalha, corte-as em pequenos pedaços e coloque-as em sacos plásticos, retirando o ar extra. Você pode até preparar uma mistura de ervas diferentes. Outro método é colocar as ervas cortadas numa forma de gelo e adicionar óleo, um pouco de molho ou água. As ervas serão mais fáceis de adicionar a sopas ou outros pratos antes de sua preparação completa.

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Espinafre



Lave o espinafre previamente e seque-o, corte-o em palitos, coloque-o em um saco plástico e congele-o. Outro método é mergulhar as folhas em água fervida por alguns minutos, depois bater no liquidificador até engrossar e congelar em formas de gelo.

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Pimentões



Para que você possa adicionar pimentão às saladas e ao ragu, congele-o em pedaços. Se você quiser congelá-los inteiros, mas não tiver muito espaço no congelador, prepare-os e coloque-os um sobre o outro; assim poderá armazená-los numa embalagem e congelá-los.

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Abacate



Você pode congelar abacates por meio de dois métodos. O primeiro é apenas cortar a polpa limpa em pedaços e congelá-los. O segundo: transformar a polpa em purê e colocá-la em sacos ou formas de gelo. Mais tarde, você pode facilmente usar o produto para fazer molhos, vitaminas ou sanduíches.

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Brócolos e couve-flor



Antes de congelar, recomenda-se cortar o brócolos em flores e mergulhá-lo em água salgada por 20 a 30 minutos para ter certeza de que ele não tem mais insetos. Esse mesmo método pode ser aplicado com a couve-flor. Antes de levar ao frigorífico esses dois tipos de legumes mergulhe-os em água fervida; então deixe esfriar, secar e, depois, congele.

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Abóboras



Se você quiser congelar abóboras, o método mais simples é ralar em pedaços grandes e deixar o suco escorrer; isso vai demorar um pouco. E você pode fazer como com as berinjelas, cortar em círculos, fritar um pouco e congelar assim.

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Berinjelas



Para congelar as berinjelas, corte-as em círculos e adicione sal. Deixe agir por 20 a 30 minutos para que o amargor desapareça e, em seguida, por alguns minutos, mergulhe-as em água fervida. Você também pode assá-las e depois, congelá-las. Elas são perfeitas para ensopados e saladas.

Curiosidade - Métodos para congelar vegetais conservando a aparência e o sabor - Tomates



É melhor cortar os tomates em cubos para usar na sopa; para os molhos, você pode moer os tomates com algumas ervas e a ajuda de um liquidificador, depois congelá-los em pequenas formas de gelo. Além disso, podem ser congelados os tomates inteiros. Para isso, mergulhe-os em água fervida por um tempo, retire a pele e congele-os numa bandeja; depois que estiverem congelados, coloque-os em sacos plásticos ou recipientes.

Documento - "Petit lexique de termes médicaux"


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Biografia - Florbela Espanca

Poetisa portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo). Nasceu filha ilegítima de João Maria Espanca e de Antónia da Conceição Lobo, criada de servir (como se dizia na época), que morreu com apenas 29 anos, “de uma doença que ninguém entendeu”, mas que veio designada na certidão de óbito como nevrose. Registada como filha de pai incógnito, foi todavia educada pelo pai e pela madrasta, Maria Espanca, em Vila Viçosa, tal como seu irmão de sangue, Apeles Espanca, nascido em 1897 e registado da mesma maneira e registado da mesma maneira. Note-se como curiosidade que o pai, que sempre a acompanhou, só 19 anos após a morte da poetisa, por altura da inauguração do seu busto, em Évora e por insistência de um grupo de florbelianos, a perfilhou. Estudou no liceu de Évora, mas só depois do seu casamento (1913) com Alberto Moutinho concluiu em 1917, a secção de Letras do Curso dos Liceus. Em Outubro desse mesmo ano matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que passou a frequentar. Na capital, contactou com outros poetas da época e com o grupo de mulheres escritoras que então procurava impor-se. Colaborou em jornais e revistas, entre os quais o Portugal Feminino. Em 1919, quando frequentava o terceiro ano de Direito, publicou a sua primeira obra poética, Livro de Mágoas. Em 1921, divorciou-se de Alberto Moutinho, de quem vivia separada havia alguns anos e voltou a casar, no Porto, com o oficial de artilharia António Guimarães. Nesse ano também o seu pai se divorciou, para casar, no ano seguinte, com Henrique Almeida. Em 1923, publicou o Livro de Sóror Saudade. Em 1925, Florbela casou-se, pela terceira vez, com o médico Mário Lage, em Matosinhos. Os casamentos falhados, assim como as desilusões amorosas, em geral, e a morte do irmão, Apeles Espanca (a quem a Florbela estava ligada por fortes laços afectivos), num acidente com o avião que tripulava sobre o rio Tejo, em 1927, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde, sobretudo de ordem psicológica, Florbela morreu em Matosinhos, tendo sido apresentada como causa da morte, oficialmente um “edema pulmunar”. Postumamente foram publicados as obras Charneca em Flor (1930), Cartas de Florbela Espanca, por Guido Battelli (1930), Juvenília (1930)As Máscaras do Destino (1931, contos), Cartas de Florbela Espanca, por Azinhal Botelho e José Emídio Amaro (1949) e Dário do Último Ano Seguido de um Poema sem Título, com prefácio de Natália Correia (1981). O livro de contos Dominó Preto ou Dominó Negro, várias vezes anunciados (1931, 1967), seria publicado em 1982. A poesia de Florbela caracteriza-se pela recorrência dos temas do sofrimento, da solidão, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito. A veemência passional da sua linguagem, marcadamente pessoal, centrada nas suas próprias frustrações e anseios, é de um sensualismo muitas vezes erótico. Simultaneamente, a paisagem da charneca alentejana está presente em muitas das suas imagens e poemas, transbordando a convulsão interior da poetisa para a natureza. Florbela Espanca não se ligou claramente a qualquer movimento literário. Está mais perto do neo-romantismo e de certos poetas de fim de século, portugueses e estrangeiros, que da revolução dos modernistas, a que foi alheia. Pelo carácter confessional, sentimental, da sua poesia, segue a linha de António Nobre, facto reconhecido pela poetisa. Por outro lado, a técnica do soneto, que a celebrizou, é, sobretudo, influência de Antero de Quental e, mais longinquamente, de Camões. Poetisa de excessos, cultivou exacerbadamente a paixão, com voz marcadamente feminina (em que alguns encontram dom-joanismo no feminino). A sua poesia, mesmo pecando por vezes por algum convencionalismo, tem suscitado interesse contínuo de leitores e investigadores. É tida como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.