quinta-feira, 29 de maio de 2025

A Cidade do Futuro

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Masdar é conhecida como a cidade do futuro. Foi construída de raiz em pleno deserto e prima pela sustentabilidade. É uma espécie de laboratório de ecomobilidade, com veículos elétricos sem condutor e corredores naturais de arrefecimento entre os edifícios. Tem como meta tornar-se uma cidade descarbonizada.

Pioneira em sustentabilidade, a cidade de Masdar é, em simultâneo, um centro de pesquisa e desenvolvimento e um cluster de tecnologias limpas. Líder em inovações para uma vida urbana mais verde e de crescimento suportável, o objetivo final é atingir o nível zero de dióxido de carbono (CO2).

As ruas foram desenhadas de forma a ajudar a captar o vento para que a temperatura possa baixar até 10 graus celsius com a ajuda de espaços verdes e fontes junto aos prédios. Painéis fotovoltaicos, instalados nos telhados dos edifícios, captam a luz solar, quase permanente, para a produção elétrica.

Nesta cidade, nos Emirados Árabes Unidos, há corredores magnéticos sob os edifícios onde circulam veículos que pretendem ser um modelo do transporte do futuro – com o intimismo de um carro, mas público e sem condutor. Veículos elétricos, tal como os que circulam à superfície.


Heat burst, um calor fenomenal

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Um fenómeno meteorológico pouco comum e extremo aconteceu em Beja, em Maio de 2022 - uma explosão de calor. Em poucos minutos, a temperatura aumentou mais de dez graus, a humidade caiu a pique e as rajadas de vento derrubaram árvores de grande porte.

Em meteorologia, heat burst é um fenómeno atmosférico raro. Traduz-se num aumento inesperado e localizado da temperatura do ar e tende a ocorrer durante a noite. O ar fica extremamente seco e dá-se uma queda abrupta da humidade. Muitas vezes, associam-se ventos fortes inesperados. Tudo acontece em poucos minutos.

O heat burst verificado numa madrugada de maio de 2022, na região de Beja – no Alentejo -, levou os termómetros a subirem mais de 10 graus celsius em menos de cinco minutos, chegando aos 33,5. Por seu lado, a humidade caiu dos 48 para os 13 por cento.

Pedro Santos, adjunto dos Bombeiros de Beja, dá conta dos efeitos sentidos e dos estragos que resultaram da situação, enquanto Paulo Pinto, meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explica o tipo de fenómeno que os especialistas acreditam poder ser potenciado pelas alterações climáticas.

No rastilho dos incêndios

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Os grandes fogos de junho e outubro de 2017 voltaram a preocupação dos portugueses para a necessidade urgente de prevenção dos incêndios. Cinco anos depois, o número de ignições diminuiu, mas a intensidade do fogo aumentou. Com as mudanças do clima, as chamas ganham força e os investigadores apelam a novas medidas de gestão territorial.

No espaço de uma década, 2021 foi o ano em que se registaram menos incêndios em Portugal, mas os grande fogos de junho e outubro de 2017 não deixam esquecer o poder destrutivo das chamas. A região centro foi a mais afetada, com um saldo superior a 100 mortos – o maior de sempre no país – e mais de 500 mil hectares de área ardida.

Estima-se que até 2030 haja um aumento de 14 por cento de eventos extremos relacionados com o fogo em todo o mundo, e até final do século essa subida deverá chegar aos 50 por cento. Segundo os especialistas, a intensidade dos incêndios está diretamente relacionada com as alterações climáticas.

Há, no entanto, questões como a gestão do solo e da paisagem que são também fundamentais para os fenómenos extremos a que se assiste cada vez com maior regularidade. Por exemplo, nas áreas mediterrânicas o fogo é potenciado pela forma como se constrói dentro de áreas altamente arborizadas, pelo tipo de vegetação dominante e pelo abandono dos campos agrícolas.

A alteração do coberto vegetal – de grandes manchas homogéneas de pinhal e eucaliptal para espécies autóctones de forte resistência, como os carvalhos e os sobreiros – levanta a problemática do longo tempo de espera e choca com a economia ligada às árvores de rápido crescimento.

A aposta no combate, mas, sobretudo, na prevenção de fogos florestais, tem-se intensificado com outro tipo de medidas. Não há, ainda assim, soluções perfeitas, pois mesmo a limpeza com fogo controlado levanta questões de ordem ambiental.

A topografia, as caraterísticas da vegetação e a falta de chuva, entre outros, são fatores que têm contribuído para a erosão dos solos portugueses. Cada vez mais degradados pela intensificação agrícola e pela seca, Portugal vê a qualidade da sua superfície terrestre ainda mais ameaçada pelos incêndios, o que leva a um aumento galopante da desertificação.

Encontro d´Águas: Segredos da Ria e do Baixo Vouga Lagunar

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É um mosaico visual mágico, o que é criado pela confluência do Rio Vouga e da Ria de Aveiro. Água doce e salobra formam um labirinto de canais onde agricultura e vida selvagem convivem em plena harmonia, de forma única em Portugal.

Ao ritmo das marés, desbravam-se os segredos do emaranhado de águas que forma uma vasta área fértil para a agricultura e propicia habitats ímpares para múltiplas espécies. Aves, insetos e plantas – em especial aquáticas -, encontram nesta que é a maior zona húmida a norte do país a casa ideal para sobreviverem, já que várias espécies se encontram na lista vermelha das ameaçadas.

Campos agrícolas que se inundam com o ir e vir das águas tornam-se áreas com caraterísticas únicas para aves migratórias e limícolas. Do Norte da Europa chegam todos os anos bandos de pintassilgos-verdes e de África, garças-vermelhas. Com muito alimento e clima ameno, o Baixo Vouga Lagunar é também espaço predileto para aves de rapina como a águia-d’-asa-redonda e o gavião.

A rã-verde é a rainha dos anfíbios e répteis, entre os quais a cobra-rateira e os lagartos-de-água, tal como uma enorme variedade de insetos – por exemplo, a libélula que põe os ovos dentro de água -, dão uma vida intensa a todo este ecossistema muito particular no qual se cruzam o rio e a ria. Ao inundarem salgueirais e campos de arroz, as águas determinam quando é o ciclo das tainhas e das garças (maré alta) ou o dos caranguejos do lodo e dos flamingos (maré baixa).

Narcisos e dedaleiras anunciam a primavera que traz consigo a sementeira do arroz. A água volta às valas e aos canais, o gado bovino regressa aos campos do “bocage” que ressurge em todo o seu esplendor.

Campos do Bocage alagados pelo Rio Vouga em época de chuvas.

“Bocage” é um engenhoso agro-ecossistema existente em vários países europeus. Uma estrutura de campos divididos por sebes e árvores que limitam as áreas de cultivo, as pastagens e as linhas de água. Um rendilhado com grande potencial biológico que encontra no Baixo Vouga o mais antigo e notório exemplo nacional.

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Por que o Suriname é Tão Pouco Povoado?

Exemplo de Projecto de Educação Sexual


Download Exemplo de Projecto de Educação Sexual

Exemplo de uma Planificação para o 1º Ano de Escolaridade

Métodos e Técnicas

Role Play ou dramatização

Permite encenar situações hipotéticas ou representar circunstâncias quotidianas que deverão ser comentadas pelos intervenientes.

A intervenção dos alunos deve ser voluntária, visto que é uma técnica de grande exposição perante o grupo.

Caixa de Perguntas

Caixa com ranhura na tampa, como se fosse uma urna de voto, em que os intervenientes colocam as questões que pretendem ver esclarecidas.

A grande vantagem desta técnica é a garantia de anonimato e o facto dos intervenientes se sentirem menos expostos que nas dinâmicas de grupo.

É muito utilizada como forma de preparação de uma actividade, pois permite, ao professor conhecer antecipadamente quais as questões mais pertinentes no grupo.

Brainstorming

Também chamada de "Tempestade cerebral" ou "chuva de ideias", é muito útil para iniciar o tratamento das questões.

As ideias devem ser pouco extensas e rápidas.

Possibilita uma responsabilização significativa dos intervenientes.

Utilização de audiovisuais

O visionamento de audiovisuais deve ser feito, preferencialmente, quando já existe algum trabalho desenvolvido pelo grupo.

Deve ser preparado pelo professor antecipadamente, no sentido de explorar os conceitos e ideias transmitidos pelas imagens.

É necessário prever-se tempo para fazer uma introdução ao visionamento, uma reflexão posterior e o esclarecimento de dúvidas e comentários suscitados pelo filme.

Biblioteca da Sexualidade

A constituição de um pequeno espaço sobre sexualidade na Biblioteca da escola pode ser bastante relevante.

Informe-se com o Professor Bibliotecário da sua escola qual a melhor forma de colaboração.

Garanta a possibilidade de empréstimo domiciliário.

Contracepção - Exemplo de Plano de Trabalho


Educação Sexual na Adolescência




Regras para implementação da Educação Sexual ...

As actividades propostas nesta agenda podem levantar algumas questões sensíveis e por vezes difíceis de gerir em sala de aula[1] . O professor deverá estar atento a tais situações, trabalhar em grupo as questões que surgirem, aproveitando para reforçar a importância da privacidade e do respeito pelo outro (questões pessoais de alunos e o apelo ao relato das experiências dos professores), e, se necessário, remeter para espaços mais adequados (por ex. o gabinete de informação e apoio ao aluno – artigo 10º Portaria nº196-A/2010 de 9 de Abril). Propomos, no entanto, que a definição de regras para as actividades se constitua, per se, enquanto actividade prioritária. De resto, é útil que os alunos tenham parte activa na construção das regras a manter durante as actividades, ainda que assistidos pelo professor, por oposição a uma comunicação/imposição das mesmas.
Aqui ficam algumas sugestões para aspectos a ter em consideração antes de começar a desenvolver as actividades:

Regras para a turma e para o professor
Não é permitido pressionar.
Não se devem fazer perguntas pessoais.
Todas as opiniões ou valores são importantes.
Ninguém é mais nem menos importante na sala de aula e todas as ideias devem ser debatidas.
Sempre que possível substituir palavras de calão por palavras científicas.
Quando não se sabe: perguntar e pesquisar.


Características importantes para o professor
Ser capaz de implementar um clima de confiança e de respeito pela intimidade.
Respeitar a confidencialidade sobre tudo o que for abordado, excepto em situações de potencial risco ou compromisso do bem-estar físico ou psicológico dos alunos.
Não se escandalizar, embaraçar ou ofender com facilidade.
Procurar parcerias que ajudem a desenvolver temas a abordar nas aulas, sempre que necessário.
Integrar pais e família nas actividades propostas.


Relativamente aos recursos disponíveis sugerimos que consulte nesta mesmo site, o capítulo relativo a contactos, leituras e sítios recomendados. Relembramos ainda que é fundamental contactar e envolver o agrupamento do Centro de Saúde local, entidade responsável pela implementação Programa Nacional de Saúde Escolar, no qual se enquadra a educação sexual escolar.



[1] Situações de descriminação (por exemplo a homofobia), suspeita de maus tratos, abuso, comportamentos de risco a nível da sexualidade, gravidez na adolescência, entre outros.

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