sábado, 21 de agosto de 2010

Ministério da Educação encontrou alternativa à Escola Móvel

Em vez da Escola Móvel os alunos filhos de profissionais itinerantes vão poder continuar a estudar mas adstritos a outro projecto chamado "Ensino à distância para a itinerância".

A intenção do Ministério da Educação (ME) é que os actuais alunos e os novos estudantes, mais 20, possam prosseguir os seus estudos, desta vez ligados a escolas de referência em cada região do país.

Em comunicado, o ME informa que a entidade institucional denominada Escola Móvel (que tinha o estatuto de escola pública) foi extinta, mas que o ensino à distância se mantém sobre a alçada da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC). "O trabalho realizado até ao presente permitiu desenvolver uma matriz curricular e uma oferta formativa específica, acompanhadas da produção de recursos pedagógicos, que resultam do contributo de um conjunto alargado de docentes, técnicos e parceiros, mas também de um investimento financeiro significativo", diz a tutela.

Assim, no próximo ano, a DGIDC pretende assegurar o ensino dos alunos inscritos nos 2.º, 3.º ciclos e secundário, em escolas públicas de referência. A metodologia de ensino manter-se-á e o ministério garante "um número adequado de docentes que desempenhem as funções de professores e tutores".

Nas escolas de referência, os alunos poderão ter aulas presenciais, nomeadamente de Educação Física, Educação Musical e realizar os exames, bem como podem desenvolver a sua socialização e integração.

A DGIDC pretende "reforçar a cooperação com as entidades parceiras desta oferta educativa", "disponibilizar os recursos pedagógicos para outros contextos e públicos" e "assegurar o acompanhamento e avaliação desta oferta".

Este projecto vai acolher os 80 alunos itinerantes que o frequentaram em 2009/2010 e será alargado a 20 novos estudantes. Quanto às jovens apoiadas pela Associação Ajuda de Mãe "poderão continuar a beneficiar desta oferta educativa, nas mesmas condições".

Público

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