terça-feira, 9 de dezembro de 2008

CONCURSO - A nossa escola pela não violência

O concurso A nossa escola pela não violência pretende premiar produtos e acções de sensibilização produzidos por alunos e alunas do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, que privilegiem a disseminação de informação contra todas as formas de violência exercida nos contextos das relações de intimidade, dando particular ênfase àquelas consubstanciadas em razão de género.

Conforme a Resolução do Conselho de Ministros nº 83/2007 de 22 de Junho – que aprova o III Plano Nacional Contra a Violência Doméstica (2007-2010) – o combate à problemática da Violência Doméstica tem vindo a merecer um novo enfoque na sociedade portuguesa, enquadrado numa política mais ampla de promoção da igualdade de género enquanto referencial de uma cultura democrática.

Como meio privilegiado de socialização, a Escola tem como missão proporcionar igualdade de oportunidades e educar para os valores do pluralismo e da igualdade entre homens e mulheres. A eliminação da discriminação em função do género e, consequentemente, de relações de intimidade marcadas pela desigualdade e pela violência, constitui parte essencial da educação para os direitos humanos, para o respeito pelos direitos e pelas liberdades individuais na perspectiva da construção de uma cidadania para todos e todas.

Este Concurso deverá servir de mote a práticas que promovam o combate às situações de violência nas relações de intimidade entre adolescentes e integra o Programa da Campanha Nacional Contra a Violência Doméstica: Prevenção da Violência nas relações de namoro, que decorrerá no período 2008/09.

Lisboa, 20 de Outubro de 2008
Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género

O lançamento do concurso terá lugar no dia no dia 12 de Dezembro, no Anfiteatro da Reitoria da Universidade de Coimbra.

Veja mais em http://sitio.dgidc.min-edu.pt/Paginas/default.aspx

Programa provisório
Regulamento
Ficha de Inscrição

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Publicado em Diário da República

― Despacho n.º 29398/2008, D.R. n.º 222, Série II de 2008-11-14, do Ministério da Educação - Gabinete da Ministra
Despacho que visa dar continuidade ao Programa Nacional de Ensino do Português no 1.º Ciclo do Ensino Básico (PNEP).

― Parecer n.º 7/2008, D.R. n.º 227, Série II de 2008-11-21, do Ministério da Educação ― Conselho Nacional de Educação
Parecer sobre as alterações introduzidas no Ensino Superior.

Informações Gerais

― Portugal Tecnológico 2008
Na FIL (Parque das Nações), irá decorrer entre 18 e 23 de Novembro a maior mostra nacional dedicada às tecnologias.
As bibliotecas escolares têm um espaço próprio, integrado no pavilhão do Ministério da Educação.
Para mais informações: www.rbe.min-edu.pt/

― Divulgação dos resultados da pré-selecção das candidaturas ao Alargamento da Rede de Educação Pré-Escolar
Os resultados da pré-selecção das candidaturas ao Alargamento da Rede de Educação Pré-Escolar nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto foram divulgados.
Para mais informações: http://www.pre-escolar.min-edu.pt.

― Concurso Nacional “A nossa escola pela não violência” - Data limite 30 de Novembro
A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) em colaboração com a Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC) vai lançar um concurso, cujo tema é: “ A nossa escola pela não-violência”, no âmbito da campanha nacional de prevenção da violência nas relações de namoro.
Para mais informações: http://sitio.dgidc.min-edu.pt

― Seminário Nacional sobre o Ensino Profissional
Nos dias 22 e 23 de Janeiro de 2009 vai realizar-se na Universidade Católica Portuguesa, o Seminário Nacional '20 anos do Ensino Profissional, Analisar o Passado e Olhar o Futuro.'
Para mais informações: www.drec.min-edu.pt/

― Prémio Ideia.Simplex 09
Para mais informações:
http://www.simplex.pt/ideia/00_index.html.

― Concurso 'Escola Alerta!'
Encontra-se aberto o concurso 'Escola Alerta!' 2008/2009 e já está disponível o respectivo Regulamento.
Para mais informações: http://www.inr.pt/content/1/412/concurso-escola-alerta

― Jornadas Pedagógicas da Associação Portuguesa de Educacao Ambiental (ASPEA)
Vão realizar-se as XVI Jornadas Pedagógicas da ASPEA – Biosfera, Espaço de Aprendizagem, a 30 e 31 de Janeiro, no Porto.
Para mais informações: http://sitio.dgidc.min-edu.pt

― Parlamento dos Jovens do Ensino Secundário ― Prémios no Concurso Euroscola
A Escola Secundária José Saramago de Mafra, esteve em Estrasburgo no dia 24 de Outubro de 2008, em representação de Portugal no âmbito do Concurso Euroscola, onde ganhou os 1.º e 2.º lugares, no universo de 22 países participantes e 570 alunos.
Para mais informações: www.drel.min-edu.pt/

― IV Congresso Nacional Cientistas em Acção
Para mais informações: www.drealentejo.pt/

― Prova de Língua Portuguesa
Para quem esteja em condições de requerer a nacionalidade e necessite de demonstrar conhecer a língua portuguesa.
Próxima Prova: 13 de Dezembro de 2008
Para mais informações: http://www.provalinguaportuguesa.gov.pt/

― Ministério da Educação esclarece aplicação do Estatuto do Aluno
A ministra da Educação esclareceu, através de um despacho, a aplicação do Estatuto do Aluno no que respeita às consequências das faltas justificadas, designadamente por doença ou outros motivos similares.
Para mais informações: http://www.min-edu.pt/np3/imprensa

sábado, 6 de dezembro de 2008

Lei 3/2008

Isto já não é uma vergonha! Vergonha é suspender o modelo burocrático de avaliação de desempenho, reconhecer que se errou ao criar um modelo impraticável e recuar. Ao invés, recuar no Estatuto do Aluno, alterar uma Lei com um despacho negociado apenas com o dito representante dos Pais - um tal "catedrático" de Pedagogia que aparece todos os dias nas televisões a defender a política educativa do Governo -, assinado ao domingo, a toda a pressa, com o único objectivo de esvaziar os protestos dos alunos, não é uma vergonha. E ainda por cima, sem que o Governo assuma as culpas do disparate. Pior: a culpa afinal é dos professores que, mais uma vez, certamente por maldade, interpretaram mal a Lei 3/2008 e vai daí aprovaram regulamentos internos que penalizam os alunos. Ora leiam o arrazoado que alguém mandou publicar, esta manhã, na Página Web do ME:

"O Ministério da Educação esclarece, através de um despacho que aguarda publicação no Diário da República, a aplicação do Estatuto do Aluno no que respeita às consequências das faltas justificadas, designadamente por doença ou outros motivos idênticos, depois de ouvida a Confederação Nacional das Associações de Pais. Reitera-se que o regime de faltas estabelecido no Estatuto do Aluno visa sobretudo criar condições para que os alunos recuperem eventuais défices de aprendizagem decorrentes das ausências à escola nos casos justificados.


Desta forma, o referido despacho determina que das faltas justificadas, designadamente por doença, não pode decorrer a aplicação de qualquer medida disciplinar correctiva ou sancionatória.


A prova de recuperação, a aplicar na sequência de faltas justificadas, tem como objectivo exclusivamente diagnosticar as necessidades de apoio, tendo em vista a recuperação de eventual défice das aprendizagens, o que faz com que não possa ter a natureza de um exame.


Pelo contrário, deverá ter um formato e um procedimento simplificado, podendo ter a forma escrita ou oral, prática ou de entrevista.


Estipula-se ainda que da prova de recuperação realizada na sequência das três semanas de faltas justificadas não pode decorrer a retenção, exclusão ou qualquer outra penalização para o aluno, mas sim apenas medidas de apoio ao estudo e à recuperação das aprendizagens, sem prejuízo da restante avaliação.
As escolas devem adaptar os respectivos regulamentos internos de acordo com o estipulado neste despacho.
Para mais informações, consultar o despacho que aguarda publicação no Diário da República."
Fonte: Página Web do ME

E já agora leiam estas pérolas incluídas no arrazoado do despacho dominical:

"2 – A prova de recuperação a aplicar na sequência de faltas justificadas tem como objectivo exclusivamente diagnosticar as necessidades de apoio tendo em vista a recuperação de eventual défice das aprendizagens.
3 – Assim sendo, a prova de recuperação não pode ter a natureza de um exame, devendo ter um formato e um procedimento simplificado, podendo ter a forma escrita ou oral, prática ou de entrevista."


Ficamos a saber que as provas de recuperação são diagnósticas. Podiam ser sumativas ou formativas. Mas não. A ministra quer que as provas sejam apenas diagnósticas. E o que a ministra decreta é para se fazer. É assim a sua concepção de autonomia das escolas.
Ficamos também a saber que a prova de recuperação tem de ser simplex. Pode ter a forma de prova escrita, oral, prática ou entrevista mas nunca a forma de exame. É para não assustar os confapianos e os meninos. Exames? Vá de retro Satanás!
Leiam, por favor, o despacho dominical . É um exemplo vivo e perfeito da novilíngua orwelliana. George Orwell quando escreveu o livro 1984 estaria a pensar nesta ministra da educação? Improvável! Mas acertou em cheio na caracterização do discurso da personagem

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Sindicatos suspendem greves regionais

A Plataforma Sindical dos Professores suspendeu esta sexta-feira as greves regionais agendadas para a próxima semana, por considerar que, pela primeira vez, o Ministério da Educação aceitou negociar a suspensão do modelo de avaliação dos professores.


Após um breve encontro com o secretário de Estado Adjunto da Educação, Mário Nogueira anunciou que está marcada próximo dia 15 uma reunião, onde tudo estará em cima da mesa”, sobretudo a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD)”.

“Perante a disponibilidade do Ministério, que, pela primeira vez, aceitou uma negociação onde não estão apenas as questões da avaliação, mas outros aspectos do ECD, em nome da Plataforma suspendemos as greves regionais da próxima semana”, anunciou Mário Nogueira. CM

"Ovação" à ministra

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

ELABORAÇÃO DE MANUAIS PARA FORMAÇÃO

Elaboram-se manuais para formação nas áreas do turismo, hotelaria e cidadania.

Solicitar catálogo pelo endereço
culturforma@gmail.com

Ministra admite substituir modelo de avaliação

A ministra da Educação admite que o modelo de avaliação dos professores possa ser substituído no próximo ano lectivo. Maria de Lurdes Rodrigues, que está a ser ouvida na Assembleia da República, afirmou estar “disposta a estudar todas as formas de melhorar o actual modelo de avaliação, mesmo substituí-lo, se necessário, de forma a cumprir com os objectivos, mas só depois de aplicado”.


“Uma vez iniciada uma avaliação séria, estou totalmente aberta a discussões para alterar este modelo, ou mesmo proceder à sua substituição por outro modelo de avaliação melhor, mas em anos seguintes”, sublinhou a ministra, reiterando: “O modelo pode ser corrigido ou até substituído, mas primeiro tem de ser aplicado”



No debate de urgência, convocado pelo Bloco de Esquerda, o deputado Luís Fazenda pediu a suspensão do processo: “O modelo que era uma convicção da ministra já foi retalhado e alterado, pois então que se suspenda. Quem admite a substituição, devia aceitar também a suspensão”.



A sessão estava marcada para as 15h00, mas iniciou-se com uma hora depois devido ao atraso da ministra. O debate prossegue no Parlamento.

Bernardo Esteves

CURRICULUM VITAE - M. Lurdes R.

Interessante é ver como, em Portugal, um Professor que NUNCA FOI AVALIADO chega ao topo da Carreira Docente (Ministra da Educação!) e se põe a disparar em todos os sentidos contra os Professores-não-avaliados.

Vejamos, a Drª Maria de Lurdes tirou o antigo 5º (actual 9º) ano e ingressou no Magistério Primário (naquele tempo eram dois anos de curso). Deu aulas na Primária até se inscrever no ISCTE (com o 5ºano + 2 anos de Magistério Primário!).

Ao fim de 5 (CINCO) anos de estudos em curso nocturno, saiu com um DOUTORAMENTO que lhe permitiu dar aulas(?!) no ISCTE, por acaso onde o sr. engenheiro fez a pós-graduação (mestrado?) a seguir à 'licenciatura' da Universidade Independente.

Digam lá que não lhe deu um certo jeito nunca ser PROFESSORA AVALIADA!

Do outro lado da barricada, também era CONTRA a avaliação dos Professores, não era Drª Maria de Lurdes? Pelo menos o seu ex-Professor Iturra diz que sim... e ainda nenhum ex-aluno veio aqui para os fóruns gabar-lhe os dotes docentes! Não teremos mesmo melhor? Os professores poderão lidar com os alunos como a Srª lida com os professores? Exigir-lhes tudo, ensinando pouco
e com tão parco exemplo?

Publicada por ILÍDIO TRINDADE

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Ministério admite prolongar aplicação do modelo simplificado de avaliação

Em dia de greve nacional de professores, com uma participação, segundo os sindicatos de quase 100 por cento, o Ministério da Educação (ME) admitiu a possibilidade de aplicar o modelo simplificado de avaliação de desempenho não apenas neste ano lectivo, como tinha anunciado, mas também nos próximos, desde que os sindicatos aceitem negociar.

«Estamos disponíveis para estender a aplicação deste regime transitório por mais algum tempo, para o próximo ano lectivo ou até mais, no sentido de criar confiança junto dos sindicatos, (...) desde que eles aceitem negociar e abdiquem de uma posição de tudo ou nada», disse à Lusa o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira.

A confirmar-se a disponibilidade do Ministério, a avaliação dos professores no próximo ano lectivo poderia continuar a ser feita com base apenas com base na auto-avaliação, assiduidade, formação contínua e participação em projectos e na vida da escola, ponde de lado os resultados dos alunos, a observação de aulas, ou qualquer outro aspecto da componente científico-pedagógica.

Nas alterações propostas pelo ME, só no caso dos docentes que ambicionarem obter as classificações de Muito Bom e Excelente, terá obrigatoriamente que ser feitas observação de aulas.

Em reacção a esta proposta, o porta-voz da Plataforma Sindical de Professores, Mário Nogueira, afirma que só demonstra «a teimosia de quem, mesmo sabendo que o seu modelo nunca vai ser aplicado, pretende manter a sua matriz».
D.Digital

Greve de professores: escolas fechadas em todo o país

A previsão dos sindicatos está a concretizar-se no terreno. Esta manhã, muitas escolas em todo o país encontram-se fechadas. De norte a sul, o cenário repete-se. Os nomes sucedem-se, num balanço ainda provisório, mas a Plataforma de Sindicatos fala em adesão «superior a 90 por cento».

No Porto estão fechadas escolas tão importantes como a Escola Gomes Teixeira, Clara de Resende e Irene Lisboa, enquanto a Fontes Pereira de Melo tem apenas dois professores a dar aulas. Também todo o agrupamento vertical Augusto Gil tem as portas encerradas, assim como a Aurélia de Sousa. 94 por cento em greve na Alexandre Herculano e na Ramalho Ortigão encontram-se apenas três professores em quarenta.
No distrito de Coimbra o cenário é semelhante, com muitas escolas encerradas: EB 2,3 Alice Gouveia, Montemor-o-Velho, Secundária Cristina Torres (Figueira da Foz), EB 2,3 de Condeixa, Agrupamento de Escolas da Lousã, Agrupamento de Escolas Alice Gouveia e as maiores escolas do primeiro ciclo da cidade de Coimbra. No restante, a adesão é de cerca de 90 por cento, como acontece na Eugénio de Castro, Martim de Freitas e Secundária de Tábua.

Em todo o distrito de Lisboa há escolas encerradas, como acontece com a Secundária Gil Vicente ou a EB 2/3 dos Olivais. Nas outras há «adesão superior a 90%», explicou Manuel Grilo, da Fenprof. «Temos números superiores ao esperado, não só em Lisboa, mas em todo o país», frisou. Na Secundária Rainha D. Amélia, que normalmente não faz greve, «a adesão é de 89%», referiu a presidente do Conselho Executivo.

No Algarve também são muitas as escolas encerradas, revelando que o protesto vai de norte a sul.
Lusa



Aplicação Informática

Recebido de um colega:

«Dar à Sra. Ministra um pouco do seu veneno...

Colegas,

A está a pôr à prova a nossa união. Como devem saber, já começámos a receber as indicações para utilizar a aplicação informática on-line para mandar os objectivos individuais.

Eu sou amigo de um dos engenheiros informáticos que criaram esta aplicação naquela altura que ouve problemas com os concursos. Lembram-se?

**Então, é assim: podemos devolver o presente envenenado à Sra. Ministra.
Como?

Simplesmente bloqueando a aplicação. E para isso basta introduzir três vezes a *password* de forma errada. Se todos o fizermos, o ME fica com um problema: 140 000 aplicações bloqueadas. Bloqueadas para a avaliação, para os concursos, para tudo... Para melhorar a situação, os engenheiros informáticos que criaram a aplicação já não trabalham para o ME.

No meu agrupamento, vamos fazê-lo todos juntos. Vamos ligar um computador à net no bar e um por um, com os outros como testemunhas, vamos bloquear a nossa aplicação.

Continuemos unidos e ninguém nos vencerá. Vamos vencer a ditadura.»*
** Atenção! Não registe os seus objectivos individuais on line

Não existe situação legal que nos obrigue a tal procedimento!!!!!

*Caro/a Colega,*

*Tal como se esperava, o Ministério da Educação desenvolveu um aplicativo informático para que, online, cada professor preencha um formulário com a indicação dos seus objectivos individuais.

Ou seja, deixa ao livre critério de cada um a decisão de colocar os seus objectivos individuais a um clique da DGRHE.

*E porque é que o ME não o faz? Porque poderia incorrer em grave ilícito.
*
*1.º* - Nenhum professor ou educador é obrigado a registar, por este processo, os seus objectivos individuais. Tal, a fazer-se, só deve acontecer, nos termos da legislação em vigor, em entrevista com o seu avaliador, devendo ficar arquivado na escola, no processo respectivo;

*2.º* - Não pode ser imposto qualquer prazo, pois não há qualquer prazo para que os objectivos individuais sejam entregues. Nos termos da lei, apenas o processo de autoavaliação constitui obrigação do professor e isso nunca ocorreria neste momento.

*Para além disso, nós, PROFESSORES, estamos em luta contra este modelo e, por isso, recusamo-nos a prosseguir com qualquer procedimento relacionado com a avaliação do desempenho*. E isto é que é verdadeiramente importante!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Acesso a Professor Titular

Comentários? Para quê? E VIVA PORTUGAL.

Escândalo no ministério da Educação


Isto é uma sem vergonha!!!
Deputados a prof. titular Os deputados do PS estão contra nós, mas querem ser titulares sem porem os pés na escola. Que VERGONHA!Retirado da Ordem Trabalhos
ME / Plataforma: Ponto 8. Acesso à categoria de Professor Titular para os Professores em exercício de funções ou actividades de interesse público, designadamente, enquanto Deputados à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu, Autarcas, Dirigentes da Administração Pública, Dirigentes de Associações Sindicais e Profissionais.
Agora é que não percebo nada! Mas agora já se pode 'atingir o topo'... mesmo estando 'fora' da escola? Todas as mudanças que o ME quis fazer não foi para acabar com 'isso'? Não ia ser titular apenas quem provasse, 'no terreno', a sua excelência? Dizem uma coisa, fazem outra... a toda a hora! Depois de se terem 'esquecido' dos que antes estiveram nessas funções, no primeiro concurso....: mais um concurso extraordinário? ou só conta daqui para a frente, e os «tristes» que ficaram para trás? Tem que ser o tribunal a dar-lhes razão?
O novo 4º escalão será, provavelmente, para os 'Professores-titulares-avaliadores'. Deste modo, cria um 'estatuto' diferente para quem é avaliador e foge às incompatibilidades de avaliador e avaliado concorrerem às mesmas cotas. Quantos chegaram a titular por haver uma vaga na escola e não ter mais ninguém a concorrer, no entanto escolas houve em que colegas com quase o dobro dos pontos não acederam a PT porque não havia vaga, e com isto só quero dizer e afirmar da injustiça desta peça, monstruosamente montada e maquiavelicamente posta em prática que é a dos professores titulares.
Esta proposta do PM é inaceitável. Espero que professores e sindicatos estejam bem conscientes desta proposta que é verdadeiramente ofensiva, para não dizer outra coisa! Tenhamos dignidade e não nos deixemos vender. Esta é das respostas mais repugnantes jamais feitas por um governo. Oferecem tachos a sindicalistas, boys e girls das direcções gerais dos vários ministérios, há uma tentativa de oferecer aos professores avaliadores um 'acesso' ao 4º escalão de titular. *Chegamos ao limite da indecência e a resposta só pode ser uma*: revisão do ECD, anulação da divisão da carreira e combate total a esta avaliação.
DEVEMOS OBRIGAR OS SINDICATOS A REJEITAR LIMINARMENTE ESTAS PROPOSTAS!

domingo, 30 de novembro de 2008

Página web "Aprender Español"

A colega Silva Aguiar coloca-nos à disposição um sítio na Internet dedicado ao ensino do Espanhol e convida todos os colegas, que ainda não o tenham feito, a visitar este espaço. Apela ainda à colaboração de outros professores de Espanhol que estejam interessados em enviar materias, notícias das suas escolas, etc.

Aceder ao sítio: http://www.espanhol.home.sapo.pt/

sábado, 29 de novembro de 2008

Avaliação: são só duas folhinhas...

Exma. Senhora

Directora Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo

Maria Leonor Teixeira da Costa Lopes Varela, Professora Titular do Quadro de Escola da Escola Secundária de Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa, grupo 330, nomeada avaliadora, por delegação de competências, perante os esclarecimentos dados pela Senhora Ministra da Educação, ao Canal "SIC Notícias", sobre a avaliação de Professores, vem solicitar informações sobre os seguintes pontos:

Enquanto avaliadora

A requerente tem sete avaliandos, distribuídos por dois grupos de docência. Já todos entregaram os respectivos objectivos individuais. Se os Professores têm apenas que entregar "duas folhinhas com os objectivos", como qualquer funcionário de uma qualquer empresa, pretende a requerente saber se deverá suspender todas as actividades subsequentes, nomeadamente:

As sete reuniões com os sete avaliandos, para discussão dos objectivos individuais com o Conselho Executivo; A marcação das sete observações de aula previstas para o primeiro período; A marcação das sete reuniões para análise e discussão dos respectivos planos de aula. A análise crítica dos sete planos de aula para verificação sobre se
enformam o espírito de:

· O Projecto Educativo;
· O Plano Anual de Actividades;
· Os programas das respectivas disciplinas e níveis de escolaridade (em
média dois por avaliando, alguns dos quais a requerente nunca leccionou,
o que perfaz, em média 14 conteúdos programáticos diferentes);
· A Planificação Anual das respectivas disciplinas e níveis;
· A Planificação Trimestral das respectivas disciplinas e níveis;
· A Planificação das Unidades didácticas das respectivas disciplinas e
níveis;
A marcação das sete reuniões subsequentes, para discussão dos resultados da observação das respectivas aulas.

Enquanto avaliada

A requerente já discutiu os seus Objectivos individuais com
· A Avaliadora
· A Avaliadora e o Conselho Executivo.


Deverá, agora, suspender:
· A elaboração escrita entrega do Plano de Aula assistida?
· A entrega do mesmo?
· A assistência da aula?
· A elaboração do Portfólio de onde constam:
1. O Projecto Educativo da escola;
2. O Plano Anual de Actividades;
3. Os programas das disciplinas e níveis que lecciona:
4. A Planificação Anual das disciplinas e níveis que lecciona;
5. A Planificação Trimestral das disciplinas e níveis que lecciona;
6. A Planificação das Unidades didácticas das disciplinas e níveis que lecciona;
7. As grelhas de avaliação por que vai ser avaliada;
8. A redacção da reflexão crítica de todas as aulas que deu até ao momento;
9. A redacção da reflexão crítica de todas as leituras que fez até ao momento,
10. A análise dos resultados anteriores dos alunos, para verificação do cumprimento da taxa final de sucesso escolar.
11. Não constam as taxas de abandono escolar, por terem sido consideradas desprezíveis nesta Escola?
· Obviamente, a reunião marcada para discussão da observação da aula assistida?

Mais se solicitam esclarecimentos sobre
Se esta suspensão tem efeitos apenas para o presente período lectivo ou para todo o ano;
A verificar-se ao longo do ano, como deverá a requerente proceder
À avaliação dos sete avaliandos;
À sua própria avaliação.

Carta Aberta


Link: Carta Aberta

Falso professor em livro

A vida de António Raposo, falso professor de Portalegre que leccionou e dirigiu escolas durante 30 anos sem habilitações, foi ontem lançada em livro, em Lisboa. A obra é da autoria do jornalista freelancer Ricardo Santos e foi desenvolvida nos últimos cinco meses .

"Não é desculpa para nada, nem justificação para tudo. É a história de vida de um homem que cometeu erros e está a pagar por isso", disse o autor de ‘António Raposo - O Professor Sem Diploma’.

O jornalista disse ainda que o livro pode servir de "retrato dos 34 anos do País em democracia e um paradigma de uma sociedade que em determinada altura fez escolhas, nem sempre as mais acertadas, mesmo que desempenhadas com mérito e reconhecimento".

Recorde-se que o Tribunal de Portalegre condenou António Raposo a 18 meses de prisão, com pena suspensa por igual período, depois de provado o crime de usurpação de funções.
CM

Francês - Sitografia

Information sur des sites francophones utiles pour les professeurs et les cours de français.


Instituições

http://www.deb.min-edu.ptdepartamento/ do Ensino Básico.

http://www.des.min-edu.pt/Departamento do Ensino Secundário.

http://www.ambafrance-pt.org/Ambassade de France au Portugal.

http://www.clemi.org/Centre de Liaison de l'enseignement des moyens d'information.

http://www.edufrance.fr edufrance.

http://www.ciep.fr/Centre International d'Etudes Pédagogiques.

http://www.cndp.fr/Centre National de Documentation Pédagogique.

http://www.fle.fr/Site professionnel des centres de FLE.

http://www.fle.fr/Centre National des Œuvres Universitaires et Scolaires.Associações

http://www.apm.pt/Associação de Professores de Matemática.

http://www.aprofgeo.pt/Associação de Professores de Geografia.

http://www.aph.pt/Associação de Professores de História.

http://homepage.esoterica.pt/apevt Associação de Professores de Educação Visual e Tecnológica.

http://www.app.pt/Associação de Professores de Português.

http://www.souffle.asso.fr/Souffle (Association de Centres de Formation en FLE).

http://www.fipf.org/Fédération Internationale des Professeurs de Français.

http://www.siap.no.sapo.pt/Secretariado Inter-Associações de Professores.

http://www.fiplv.org/Fédération Internationale des Professeurs de Langues Vivantes.

http://www.ifp-lisboa.com/Institut Franco-Portugais de Lisbonne.

http://www.imultimedia.pt/ifporto/Institut Franco-Portugais du Porto.Médias

http://www.tv5.org tv5/.

http://www.m6.fr m6/.

http://www.tf1.fr tf1/.

http://www.france2.fr/France 2.

http://www.france3.fr/France 3.

http://www.france5.fr/France 5.

http://www.rtbf.be/Télévision Française de Belgique.

http://www.tsr.srg.ssr.ch/Télévision de Suisse Romande.

http://www.radio-france.fr radio-france/.

http://www.rfi.fr/Radio France Internationale.

http://www.rfo.fr/Radio-France Outremer.

http://www.radio-canada.ca/Radio Canada.

http://www.blogger.com/Portail Médias.Editores Pedagógicos

http://www.arealeditores.pt/AREAL Editores.

http://www.asa.pt/ASA Editora.

http://www.portoeditora.pt/PORTO Editora.

http://www.te.pt/TEXTO Editora.

http://www.cle-inter.com/CLE International.

http://www.didierfle.com/Didier.

http://www.fle.hachette-livre.fr/Hachette.


Úteis
Centre Collégial de Développment de Matériel Didactique Cet centre (subventioné par le Ministére de l'Education du Quebec) produit des documents, des logiciels éducatifs et du matérial informatisé conçus à l'intention du personel enseignant et des élèves aux parcours variés.

ÉDUFLE.NET Est un site coopératif où tous les acteurs du Français Langue Étrangère sont invités à partager expériences et ressources pédagogiques.


La Francophonie à l'HonneurDes informations intéressantes et un aperçu de toutes les manifestations d'ordre scientifique et culturel programmées sur le territoire français.

L'Année SenghorSite de la responsabilité de L'Organization Internationale de la Francophonie.

!The Funny BoneClassic humor site featuring Internet greeting cards.

Apelo à greve a 100%

Falhou a ronda de negociações entre a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e os representantes sindicais para viabilizarem o modelo de avaliação dos professores, entretanto simplificado. Dirigentes sindicais apelam à greve a 100% para quarta-feira.

Maria de Lurdes Rodrigues garante, em comunicado, que 'este modelo protege os professores, dando-lhes condições mais vantajosas face à generalidade dos funcionários públicos, que não adquirem automaticamente condições de progressão com classificação isenta de quotas'.

Salienta, ainda, que 'neste período transitório existe uma vantagem adicional para os professores, que decorre da não aplicação de efeitos das classificações negativas'.

Entendimento diferente sobre a avaliação têm os sindicatos. No braço-de-ferro entre Governo e professores, Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), reclama a demissão da ministra. Por sua vez, o secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE), João Dias da Silva, espera para quarta-feira a realização da maior greve de sempre.

Para o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, as negociações falharam por responsabilidade dos sindicatos. Jorge Pedreira refere que 'os professores não deram nenhuma contribuição, dizendo que se não houver suspensão não há possibilidade de negociação'. Acrescentou que os sindicatos 'já não falam de nada do que estava a ser negociado', exigindo agora negociar 'a categoria de avaliação do professor titular e a existência de quotas'.

Mário Nogueira confirmou que, os sindicatos defendem também a revisão do estatuto de carreira docente e o abandono pelo Governo da medida que visa aplicar um sistema de quotas nas escolas. 'Os professores são um corpo especial da administração pública e, por isso, não se pode aplicar o regime geral', disse.

O dirigente sindical defende a demissão da ministra de Maria de Lurdes Rodrigues', acrescentando que a ministra possui 'a obsessão de que quem não está com o seu modelo está de má-fé'.

O QUE ESTÁ EM CAUSA

AULAS ASSISTIDAS

GOVERNO: Passam de três para duas e depende agora da vontade do docente. Mas são imperativas para obter Excelente e Muito Bom.

SINDICATOS: Era uma medida muito contestada pelos professores, que vêem assim as suas pretensões parcialmente satisfeitas.

NOTAS DOS ALUNOS

GOVERNO: Os resultados escolares dos alunos deixam de ter influência na avaliação dos professores depois das alterações anunciadas pela ministra da Educação.

SINDICATOS: Este ponto era um dos mais contestados pelos sindicatos e não só. Temia-se um inflacionamento das notas dos alunos. Para o Governo foi sempre um ponto inquestionável. Até anteontem.

AVALIADORES

GOVERNO: Divisão da carreira em titulares e não-titulares definiu que só os primeiros podem ser avaliadores.

SINDICATOS: Contestam a forma como foi feita a divisão. É um ponto fulcral que o Governo não alterou.

SIMPLIFICAÇÃO

GOVERNO: Ministério promete simplificar fichas de avaliação e prescindir de reuniões entre avaliadores e avaliados.

SINDICATOS: O excesso de burocracia era uma das principais queixas. Mas o Governo ainda não concretizou de que modo irá simplificar.

ÁREA CIENTÍFICA DOS AVALIADORES
GOVERNO: Outra mudança: o professor pode exigir ser avaliado por alguém da sua área disciplinar.

SINDICATOS: Uma queixa recorrente. Mas os sindicatos já disseram que não haverá docentes que cheguem para a tarefa.

QUOTAS

GOVERNO: Há um limite para as notas máximas. O Governo não mudou este parâmetro.

SINDICATOS: É o outro ponto essencial para que o braço-de-ferro termine.

REDUÇÃO DE HORÁRIOS

GOVERNO: A ministra da Educação prometeu reduzir a carga horária dos professores avaliadores.

SINDICATOS: Pediam redução horária para os avaliados. E alertam para perigo de mudar horários a meio do ano lectivo.
CM