domingo, 21 de março de 2010

Obras estão a comprometer condições de funcionamento de várias escolas


As obras em curso na Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, no âmbito do programa de modernização do parque escolar, "pioraram", segundo alguns professores e alunos, as condições de funcionamento deste estabelecimento de ensino. "Já houve inundações, quando chove a água escorre pelas paredes, o quadro eléctrico vai frequentemente abaixo e o chão, com a humidade, torna-se perigoso", revelou ao PÚBLICO um docente, garantindo que "professores e alunos já caíram várias vezes".



"Estas obras só trouxeram desconforto", desabafa o mesmo docente, declarando que a intervenção em curso tem um outro problema: "A descaracterização do edifício da escola [fundada em 1906], não só pelos materiais escolhidos, mas também pelo próprio projecto de arquitectura que foi seleccionado." Mas o que verdadeiramente os choca é a solução encontrada para unir os dois edifícios antigos do estabelecimento de ensino com um novo que foi construído. De tal forma que há quem questione o silêncio de quem tem responsabilidades a nível do património arquitectónico.



Ana Vilarinho, directora da escola, desdramatiza, mas vai dizendo que "há uma série de situações que não estão bem". Ao PÚBLICO, Ana Vilarinho advertiu para o facto de as obras não estarem ainda concluídas e de que a "escola vive uma situação anómala". "A intervenção está a decorrer num edifício com mais de 100 anos, o que significa que houve situações que não estavam previstas e que tiveram de ser acauteladas à medida que as obras foram avançando." A professora mostra-se surpreendida por o descontentamento dos colegas ter ultrapassado os muros da escola, tanto mais que, afirma, a situação foi internamente explicada à classe.



Este, porém, não é caso único. Em Dezembro passado, um parecer da comunidade escolar da Secundária Gil Vicente, também em Lisboa, dava uma avaliação negativa à intervenção que a Parque Escolar está a fazer na escola. "Com 15 dias de aulas, entra água em muitos pontos da escola, um tecto abateu, as paredes estão já muito deterioradas, os pisos destruídos e as portas e os armários estão empenados", lê-se no parecer.



Mas a situação mais grave ocorreu na Secundária Garcia de Orta, no Porto, nos pavilhões já intervencionados e remodelados. A Associação de Pais da escola fala de "negligência das entidades responsáveis pela obra". A lista é grande, desde a queda de um tecto à fuga de gás devido à perfuração de uma tubagem, inundações, infiltrações de água junto à rede eléctrica, queda de uma divisória numa casa de banho, entre outras situações.

Num e-mail enviado ao PÚBLICO, a Parque Escolar afirma que "não existem problemas na obra da Escola Pedro Nunes, além de situações pontuais decorrentes do processo normal da obra de requalificação e modernização em curso".


sábado, 20 de março de 2010

Resumo - A Terra como um Sistema


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Prova de Ciências Naturais ...

Antigas primárias em Évora rendem 220 mil €


Quatro antigas escolas primárias do concelho de Évora, desactivadas há mais de duas décadas, vão ser vendidas amanhã em hasta pública pela Câmara. O valor-base de licitação para a mais barata é de 37 mil euros.

Com esta venda, o município pretende encaixar uma verba superior a 220 mil euros. Segundo o presidente da edilidade eborense, José Ernesto Oliveira, este acto pretende "reunir meios financeiros para construir novas escolas e fazer intervenções no parque escolar do município". Por outro lado, "esta será também uma forma de fixação de famílias, pois os novos proprietários poderão utilizá-las como habitação, comércio ou restauração".

Três das quatro escolas situam-se na freguesia da Torre dos Coelheiros, enquanto que a Escola de Sousa da Sé se situa na freguesia da Senhora da Saúde.


sexta-feira, 19 de março de 2010

CONFAP: PROPOSTA DE PARECER SOBRE ALTERAÇÃO DO ESTATUTO DO ALUNO


A CONFAP, desde o parecer dado à Lei 30/2002, vem chamando a atenção para o facto de o Estatuto do Aluno ser alterado, revisto, ou republicado, mais em função da agenda mediática, do que da reflexão e avaliação da sua prática e do real impacto daquele Estatuto na vida das escolas.

Reiterámos esta apreciação aquando da discussão do actual Estatuto do Aluno, na Comissão Parlamentar de Educação, na AR, em 2008. Nela, como então notámos, não participaram os estudantes algo que, sugerimos, seja alterado desta vez! Até porque esta é uma revisão anunciada para a actual legislatura e requerida também pela CONFAP, nos termos que a seguir se desenvolvem.

Conforme, entre nós, assinalava um Companheiro de Almada, já desaparecido, com longos anos de participação nos órgãos directivos das escolas, a ligação entre os deveres dos docentes, plasmados no seu Estatuto de carreira, e os direitos dos alunos, plasmados no respectivo Estatuto, é uma tal relação que, atenta a polémica em que esteve envolvido o actual ECD, nomeadamente na definição do que é a componente não lectiva dos docentes, aí reside a origem de alguns equívocos (?) e controvérsias, logo na leitura, mas essencialmente na prática, do presente Estatuto do Aluno.

O próprio processo legislativo no Parlamento, com peripécias várias a serem passadas, quase em directo, para todos os órgãos de comunicação social, também não ajudou nada...

Assim, passaram para a opinião pública algumas ideias feitas acerca do Estatuto que é preciso desmontar, porque não resistem a uma análise intelectualmente honesta e à própria prática do Estatuto em muitas escolas, seja no que toca às faltas dos alunos, seja à questão, mais ampla e complexa, da disciplina.

FALTAS

A falta é um direito do aluno quando justificada por um dos motivos incluídos no nº1 do artigo 19º da lei 3/2008, mas não pode transformar-se num acto em que por tudo ou nada se recorre e se justifica com motivos no mínimo duvidosos e sobre a cobertura de pais e encarregados de educação menos atentos ou mais permissíveis, ou mesmo de professores menos exigentes.

Defende a CONFAP que os alunos possam justificar as suas faltas, no ensino secundário, de acordo com o princípio aplicado aos Deputados: a palavra faz fé, não carecendo, por isso de comprovativos adicionais. Quando for invocado o motivo de doença, poderá, porém, ser exigido atestado médico, caso a situação se prolongue por mais de uma semana.

Uma das ideias feitas sobre o actual estatuto que importa desmontar é a de que ' as provas de recuperação, para os alunos com excesso de faltas, não trazem vantagens e até podem ter resultados perversos, uma vez que prejudicam os bons estudantes', ou, 'quando percebem que as provas de recuperação não servem para reprovar, voltam a faltar'.

Estas afirmações encerram uma ideia inaceitável: a de que um aluno que falta, mesmo de forma sistemática e sem justificação, deve fazer uma prova que, face à ausência de aprendizagens, motivadas pelas ausências às aulas, só poderá, mesmo, reprová-lo! A menos que não se acredite na eficácia da frequência escolar para a aquisição de aprendizagens!..

Propõe, então, a CONFAP que se mantenha a obrigatoriedade de a escola proceder ao registo de todas as faltas, venha a justificá-las, ou não, e de realizar um diagnóstico das aprendizagens perdidas pelo aluno, em resultado das suas faltas! Assim, deverá desaparecer a expressão 'prova de recuperação' passando a chamar-se-lhe 'prova de diagnóstico'.

Para a CONFAP sempre foi claro que as faltas, se dadas de forma sistemática e sem motivo justificado, revelam incumprimento de deveres essenciais por parte do aluno e falta de respeito para com os outros e deve ser tratado com seriedade e ter consequências, como proporemos.

Porém, e mais importante, as faltas determinam sempre perdas de aprendizagens que devem, sempre, ser repostas, mas diferenciando as estratégias para tal, conforme tais faltas forem consideradas pela escola - justificadas, ou injustificadas.

Por isso a CONFAP apoiou o despacho da M.E. no qual se exarou que 'a prova de recuperação não pode ter a natureza de um exame, devendo ter um formato e um procedimento simplificado, podendo ter a forma escrita, ou oral, prática, ou de entrevista'.

Tal despacho mereceu a concordância de sindicatos para quem 'com o fim das provas de recuperação obrigatórias para os alunos que ultrapassam o limite de faltas, cada escola passa a ter autonomia (...) ficando nas mãos dos professores decidir a forma de apreciar a situação de cada aluno e decidir o que fazer em cada situação'.

Igual aprovação lhe deu o Conselho de Escolas para quem tal despacho plasma ' uma boa medida', que é 'passar a responsabilidade para as escolas'.

A essa apreciação, o Conselho de Escolas acrescenta que é necessária 'uma base comum de trabalho', com o que também concorda a CONFAP!

Tal base comum de trabalho, para a CONFAP, parte do princípio de que o preceito legal que deve prever, para todos os casos, que os docentes, depois de apreciada a situação de cada aluno, escolham para cada caso, ou um teste de recuperação - sugere-se que se lhe chame teste diagnóstico - ou um trabalho extra, ou uma apresentação na aula, ou, após confirmada a perda de aprendizagens, a frequência de aulas suplementares!

Ou seja, a CONFAP constata que um aluno, por atingir um grande número de faltas e, pior, se ultrapassar os limites máximos previstos na lei actual, perde, seguramente, aprendizagens significativas! Ora, a uma grande perda de aprendizagens, corresponderá, logicamente, perante qualquer prova, falta de aproveitamento! E é a falta de aproveitamento que determina a retenção, mesmo não faltando... quanto mais faltando!

Por isso a CONFAP recusa o argumento contra as provas de recuperação, (ou de diagnóstico, como sugere que se chamem, independentemente da forma que revistam) quando se afirma que, com elas, 'os alunos não vão às aulas, chegam, fazem uma prova e passam de ano'.

Se, de facto, assim fosse, estávamos a admitir que há escolas que validam que não é preciso ir à escola para aprender, bastando fazer as provas de recuperação! Ou, pelo contrário, basta frequentá-las, ser assíduo, para ter sucesso escolar! Ora 18 750 alunos, retidos no 9º ano, seguramente não por faltas, no ano lectivo de 2007/2008, provam que assim não é!

Como também recusa o argumento de que tais provas, tenham a forma que tiverem, atento o seu fim, sejam 'mais carga burocrática', ou 'castigo para os professores'. Integradas, ou não, na componente lectiva, tais provas fazem parte do direito, universal, inalienável e imprescritível, das crianças e dos jovens, à educação!

Coerentemente, a CONFAP defende e propõe, como 'base de trabalho comum', que é na garantia do direito à educação que se deve fazer a diferença, nas consequências, entre faltas que a escola considere justificadas e as que considere não justificadas.

Assim, especificamente, em relação ao artigo 22º do actual Estatuto (efeito das faltas), propomos que deve ser claro, no futuro Estatuto, que quando a escola considera a falta justificada, prévia, ou posteriormente à sua ocorrência, corresponsabiliza-se pelas aprendizagens que o aluno vier a perder, ou tenha perdido. Caberá à escola, de acordo com a lei, fazer, sempre, o diagnóstico das aprendizagens perdidas, ou não, pelo aluno durante a sua ausência justificada.
Deverá fazê-lo através dos meios que a lei já prevê e julgados pela escola, na sua autonomia de decisão pedagógica, apropriados ao caso!

Defende a CONFAP que o procedimento da escola seja similar, mesmo quando decida considerar as faltas injustificadas. Se, depois do diagnóstico, se confirmar ausência substancial de aprendizagens e como consequência das faltas serem injustificadas, mesmo que não tenham atingido o limite máximo semanal inscrito na lei, o aluno deve ser informado de estar em forte risco de ficar retido e ser-lhe imposto um plano de recuperação e avaliação de conhecimentos, a ser cumprido sem falhas e faltas!

Especialmente nos casos em que o aluno tenha ultrapassado o limite máximo de faltas, sugere a CONFAP que a futura lei preveja a audição do aluno e do seu Encarregado de Educação, do Conselho de Turma e do Conselho Pedagógico.

Pretende-se, em casos primários, permitir ao aluno, mediante o cumprimento de um contrato em que este assuma não faltar mais, frequentar aulas suplementares e realizar trabalhos escolares e sociais na escola, ser submetido a uma prova final com carácter de exame para tentar evitar a retenção. Naturalmente que este contrato deverá ser também subscrito pelo Pai/Encarregado de Educação.

Propomos que a futura lei seja assertiva e clara nesta matéria, pois todos sabemos que são muito perniciosos os efeitos de uma retenção para o aluno, para a escola e para a sociedade, pelo que deve ser evitada por todos os meios ao alcance das escolas, dando a estes alunos uma segunda oportunidade de ter sucesso! Com trabalho e exigência!

INDISCIPLINA

Na mesma senda de contribuir para 'uma base comum de trabalho', somos de parecer que o Estatuto do Aluno, no campo disciplinar, deve evoluir no sentido de dar à escola - direcção e professores - a possibilidade de dar uma resposta rápida e adequada aos problemas de ordem disciplinares existentes no interior da escola.

Sabemos que a existência de regras claras, objectivas e a efectiva e rápida aplicação das medidas correctivas e/ou sancionatórias, melhoram o ambiente e em consequência as aprendizagens dos alunos e o trabalho dos docentes.

Se nos perdemos em burocracias excessivas, com base em pretensos actos de rigor do direito, perdemos o tempo e o espaço necessário à tomada de decisão e à sua eficácia, essenciais em matéria de disciplina em contexto escolar.

Não podemos passar uma imagem errada, de permissividade e de leveza permanente nas consequências para quem prevarica de forma sistemática e intencional, especialmente na escola, local de formação de cidadãos!

Não falamos em reforço da autoridade do professor, pois pensamos que ela existe na medida em que o mesmo saiba exercer as suas funções de docente e de pedagogo e, também, não podemos fazer da escola um tribunal, dos docentes oficiais de justiça e dos directores juízes!

No actual Estatuto, nomeadamente - sem sermos exaustivos - no art. 6º, alíneas c) e g), no art. 9º, no art. 15º, alíneas e) e q), no art. 23º, no art. 27º, n.º 1, n.º 2, alíneas c) e d) e n.º 3 e no art. 43º, n.º 1, existem já mecanismos que consagram que, ao contrário do que se propala, sem honestidade intelectual, a lei não protege o aluno que desobedece e este, face ao actual Estatuto, não fica impune! A lei poderá ser melhorada, mas é preciso, primeiro, que se aplique sempre!

Reforçar o papel das Associações de Pais e Encarregados de Educação na prevenção da indisciplina é de grande importância, pelo papel de coordenação que, nesta matéria em especial, podem fazer com os Pais Representantes de Turma, Pais Representantes no Conselho Geral e Pais Representantes no Conselho Pedagógico, na escola e, fora dela, no Conselho Municipal de Educação, Comissões de Protecção e Comissões da Acção Social locais.

Os paradigmas sociais e familiares mudaram e com eles novas formas de comportamentos e de atitudes surgem todos os dias, muitos deles arrastando os alunos para acções marginais e contrárias à salutar convivência com o outro, ou com os outros, seus pares, ou não.

A CONFAP admite que a futura lei possa introduzir preceitos de maior responsabilização das famílias, desde que se preveja, de forma inequívoca, a verificação de 'ausência de família', para não penalizar, dupla e socialmente, os 'órfãos de pais vivos' que temos nas nossas escolas...

A referida 'ausência de família' deve ser aferida pela obrigatoriedade de contactar as famílias, sucessivamente, através da caderneta do aluno, da solicitação postal registada com aviso de recepção; nesta fase deverá, também, notificar-se a CPCJ e a rede social local da autarquia de proximidade.

Se a escola prevendo que não consegue contactar algumas famílias por qualquer daqueles meios, deverá introduzir no regulamento interno que fica previsto que a escola pode recorrer a meios de efectiva responsabilização das famílias, Pais/Encarregados de Educação, pelo cumprimento dos deveres do aluno, como a notificação das situações de incumprimento parental, para efeito de eventuais penalizações pecuniárias, ou outras, em colaboração com os Ministérios do Trabalho e da Segurança Social e do Ministério das Finanças.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Legislação

Publicado em Diário da República
 
― Resolução da Assembleia da República n.º 17/2010 D.R. n.º 41, Série I de 2010-03-01da Assembleia da República,
Transparência nos contratos públicos.
 
― Portaria n.º 128/2010. D.R. n.º 41, Série I de 2010-03-01 , do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Segunda alteração à Portaria n.º 131/2009, de 30 de Janeiro, que regulamenta o programa de Estágios Qualificação-Emprego.
 
― Portaria n.º 129/2010. D.R. n.º 41, Série I de 2010-03-01, do Ministério da Educação 
Altera o logótipo da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular e revoga a Portaria n.º 390/2005, de 5 de Abril.
 
― Declaração de rectificação n.º 406/2010. D.R. n.º 42, Série II de 2010-03-02do Ministério da Educação - Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação
Rectifica o despacho normativo n.º 6/2010, de 19 de Fevereiro.
 
― Edital n.º 142/2010. D.R. n.º 42, Série II de 2010-03-02do Ministério da Educação - Conselho Nacional de Educação
Designação de um representante das associações de estudantes do ensino secundário ao Conselho Nacional de Educação.
 
― Regulamento de extensão n.º 1-A/2010. D.R. n.º 42, Suplemento, Série II de 2010-03-02, do Ministério das Finanças e da Administração Pública - Gabinete do Ministro
Regulamento de extensão do acordo colectivo de trabalho n.º 1/2009 (acordo colectivo de carreiras gerais).
 
― Resolução do Conselho de Ministros n.º 17/2010. D.R. n.º 45, Série I de 2010-03-05, da Presidência do Conselho de Ministros
Cria, na vigência do actual Governo, uma rede de pontos focais - Rede de Coordenação Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico.
 
― Despacho n.º 4037/2010. D.R. n.º 45, Série II de 2010-03-05, do Ministério da Educação - Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação
Altera o despacho n.º 10151/2009, de 16 de Abril.
 
 
Para publicação em Diário da República
 
― Despacho do Secretário de Estado Adjunto e da Educação
Regulamento do Júri Nacional de Exames e Regulamento dos Exames do Ensino Básico e Secundário.
 
 
Informações Gerais
 
― Candidaturas ao Programa de Bolsas Bellevue – 7.ª edição
O Programa de Bolsas Bellevue, financiado pela Fundação Robert Bosch, foi criado em 2004, com o objectivo de reforçar a construção europeia, através do desenvolvimento de redes de conhecimento e de cooperação entre altos funcionários das Administrações Públicas dos países europeus. A candidatura deve ser enviada até ao dia 31 de Março de 2010 para Instituto Nacional de Administração (INA).
Para mais informações: http://emic.ina.pt/index.
 
― “Os Dias do Desenvolvimento” 2010
Com esta iniciativa pretende-se envolver as escolas na temática do Desenvolvimento, desafiando-as com um percurso de descoberta e pequenas actividades desenvolvidas em prol de um mundo mais justo, equitativo e solidário.
Para mais informações: www.dgidc.min-edu.pt/
 
― Divulgação: III Fórum Nacional de Saúde - 8 de Março
Os alunos do Ensino Secundário poderão apresentar posters por Escola/Grupo de alunos, relativos aos temas trabalhados nas escolas (Alimentação, Actividade Física, Consumo de SPA, Acidentes e Sexualidade). Serão atribuídos prémios aos três melhores trabalhos e os alunos deverão apresentá-los, oralmente, na sessão de dia 8 de Março. O prazo para as Escolas apresentarem os posters foi prorrogado até dia 3 de Março.
Para mais informações: www.drealentejo.pt/
 
― Sol e Pele: Saber Conviver... - 05 e 12 de Março
A Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) este ano irá organizar, acções de formação e sensibilização para diferentes profissionais de Educação e Saúde que decorrerão no Porto e em Lisboa.
Para mais informações: www.drel.min-edu.pt/
 
― Vamos todos Plantar Portugal
Dia 21 de Março, é Dia da Árvore e Dia de Plantar Portugal.
Para mais informações: www.drec.min-edu.pt/
 
― Cooperação luso-alemã – Programa Internacional de bolsas de estudo destinado a promover o interesse pela língua alemã – 2009/2010
O prazo para envio dos trabalhos termina a 30 de Março de 2010.
Para mais informações: www.dgidc.min-edu.pt/
 
― Concurso Como se viveu em Portugal… Os panfletos da Revolução: 5 de Outubro de 1910 – 25 de Abril de 1974
No âmbito do Protocolo de Cooperação celebrado entre o ME e a Associação 25 de Abril (A25A), e em parceria com a Associação de Professores de História (APH), está a decorrer o concurso Como se viveu em Portugal… Os panfletos da Revolução: 5 de Outubro de 1910 – 25 de Abril de 1974.
Para mais informações: www.dgidc.min-edu.pt/
 
― Projecto Gulbenkian - 'Experimentar, Entender, Saber'
Encontra-se em funcionamento na Escola Básica Integrada de Santa Maria, em Beja, o Centro de Recursos Experimentais, projecto financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Para mais informações: www.drealentejo.pt/
 
― IV Congresso do Fórum Português de Administração Educacional
O VI Congresso Luso-Brasileiro e II Colóquio Ibero-Americano de Administração e Políticas da Educação e o IV Congresso Nacional do Forum Português de Administração Educacional terão lugar a 29 e 30 de Abril e 1 e 2 de Maio de 2010.
Para mais informações: www.drealentejo.pt/
 
― 3.ª edição da Futurália
De 10 a 13 de Março, a Feira Internacional de Lisboa será uma vez mais o palco de acção desta iniciativa que na última edição, em 2009 se consolidou como o maior evento nacional dedicado à Educação, Formação, Qualificação e Emprego.
 
― Concurso “As Línguas Abrem Caminhos”
A Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) lança a 5.ª edição do concurso “As Línguas Abrem Caminhos”. Pretende-se que os alunos realizem trabalhos de natureza interdisciplinar, em qualquer dos domínios e suportes previstos no regulamento, que contribuam para mobilizar a atenção da comunidade educativa para a importância da aprendizagem de línguas.
Inscrições abertas até ao dia 26 de Março.
Para mais informações: www.dgidc.min-edu.pt/
 
― 18.º Concurso – Jovens Cientistas e Investigadores: 2009/2010
Concurso Nacional para Jovens Cientistas e Investigadores desenvolvido pela Fundação da Juventude. Este concurso pretende incentivar a realização de projectos/trabalhos científicos inovadores, integrados em processos educativos realizados nas escolas, em Portugal.
Para mais informações: www.dgidc.min-edu.pt/

quarta-feira, 17 de março de 2010

Calendário do Concurso de professores 2010-2011


Link: Calendário do Concurso de professores 2010-2011

Ministério alterou Estatuto da Carreira Docente, mas garante que negociações prosseguem


O secretário-geral da Federação Nacional de Professores, Mário Nogueira, tinha alertado ontem para esta possibilidade, apelando à intervenção dos deputados da comissão parlamentar de Educação no sentido de impedir este acto.

Até ao momento, o secretário de Estado da Educação, Alexandre Ventura, que liderou as conversações, escusou-se a falar aos jornalistas, argumentando que está em curso um processo negocial. A assessora de imprensa do Ministério da Educação confirmou esta manhã que está agendada uma nova ronda com os sindicatos para a próxima quarta-feira.

Em declarações ao PÚBLICO, Nogueira indicou que esta reunião só foi marcada depois de ele e de João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação, terem denunciado no parlamento que o projecto final recebido na segunda-feira introduz uma série de alterações que nunca foram abordadas em sede negocial, pondo nomeadamente fim aos concursos de colocação de professores.

Hoje, o Ministério continuou a classificar como “infundadas” estas acusações, mas no projecto a que o PÚBLICO teve acesso, e que publica aqui, o artigo respeitante aos concursos é revogado, mantendo-se apenas como formas de mobilidade a “mobilidade interna” e “a cedência de interesse público”. No ECD ainda em vigor, as formas de mobilidade estipuladas são o concurso, a permuta, a requisição, o destacamento e a comissão de serviço.

Em comunicado divulgado hoje, a Fenprof sublinha que neste último projecto são também eliminados os quadros de escolas e de agrupamentos, sendo substituídos por mapas de pessoal. Sem concursos e com estes mapas, o ingresso na carreira passa a ficar totalmente dependente do Ministério das Finanças, denuncia.

“A surpresa é que há no texto alterações que colocam todo o processo de recrutamento de professores, de concursos, de mobilidade de professores em lógicas que não pertencem ao Ministério da Educação, já que deixam de pertencer aos regimes anteriores e que os colocam nas lógicas da administração pública e das finanças”, confirmou à Lusa João Dias da Silva, da FNE.

Nogueira insiste que as alterações propostas são “inaceitáveis”. O que isto significa é a “negação, na prática de um estatuto profissional de carreira específico para o pessoal docente, o que traduz um retrocesso de mais de 20 anos”, denunciou. A Fenprof já solicitou uma reunião de emergência com a ministra da Educação, Isabel Alçada, mas até ao momento a única sessão que está agendada é a reunião da próxima quarta-feira com Alexandre Ventura.

O responsável da Fenprof adianta que, segundo o calendário negocial acordado, as negociações sobre o ECD tinham chegado em Fevereiro, devendo apenas prosseguir as rondas sobre a avaliação de desempenho docente. Na reunião de Fevereiro, a Fenprof discutiu a possibilidade de pedir uma "negociação suplementar" do ECD, mas optou por não o fazer face às garantias do Ministério de que as alterações a introduzir, ao projecto entregue no dia 24 daquele mês, não seriam relevantes, indicou Nogueira.

Público

Professor do Algarve galardoado


Alexandre Costa, de 45 anos, foi o vencedor da 3.ª edição do Prémio Nacional de Professores. Este docente de Físico-Química e Física desde 1989, que lecciona na Escola Secundária de Loulé, arrecadou assim os 25 mil euros do prémio da edição de 2009. A ministra da Educação entrega esta manhã os galardões aos premiados, numa cerimónia na Universidade de Évora.

O Prémio de Mérito Carreira foi para José Dias Gabriel, de 60 anos, professor de Português da Escola Secundária Dom Egas Moniz, em Resende. Já Wagner Diniz, de 55 anos, professor de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional, venceu o Prémio de Mérito Inovação. A única mulher galardoada foi Antónia Vidal de Castro, de 55 anos, da Escola Secundária Júlio Dinis, em Ovar, que ganhou o Prémio de Mérito Liderança.

Estes três galardoados recebem Diplomas de Mérito Pedagógico e ganham direito a visitas de estudo a instituições de referência europeias ou publicação de trabalhos científicos.

A escolha dos vencedores coube a um júri formado por nove personalidades e presidido pelo ex-ministro da Educação Roberto Carneiro.

Os candidatos são propostos pelas escolas, associações profissionais de professores ou por um grupo constituído por um mínimo de 50 docentes.

Segundo o Ministério da Educação, o objectivo do prémio é galardoar os docentes que "contribuam de forma excepcional para a qualidade do sistema de ensino".




Bernardo Esteves

Concurso “As Línguas Abrem Caminhos” – Valorizar a diversidade linguística e cultural como uma riqueza do património comum a preservar – Inscrições abertas até ao dia 26 de Março.


A DGIDC lança a 5.ª edição do concurso “As Línguas Abrem Caminhos”. Pretende-se que os alunos realizem trabalhos de natureza interdisciplinar, em qualquer dos domínios e suportes previstos no regulamento, que contribuam para mobilizar a atenção da comunidade educativa para a importância da aprendizagem de línguas. Aprender línguas contribui para o desenvolvimento pessoal, aumenta as possibilidades de mobilidade e de integração e favorece o diálogo intercultural entre os povos.

No “Ano Europeu de Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social”, o concurso apresenta-se também como uma oportunidade de demonstrar o potencial da aprendizagem de línguas para a consciencialização cívica acerca dos problemas do mundo à nossa volta. Para mais informação recomenda-se a consulta do Regulamento.



terça-feira, 16 de março de 2010

A educação tem de ser uma prioridade

Temos que salientar em primeiro lugar que a educação provoca uma mudança nos indivíduos. Através dela ela passa agir de modo diferente, visto que passa de indivíduo à pessoa, o que significa alguém que tem consciência de si, do papel que representa como ser pensante, agente transformador de uma realidade, responsável por sua própria vida. Passa a ter discernimento deixando de servir de massa de manobra e de se comportar como animal de rebanho, seguindo os outros sem saber para onde vai, como vai, nem onde vai acabar, facilmente influenciável e conduzido. Ora este tipo de indivíduo se presta à ação dos políticos oportunistas como se prestou aos "coronéis" dos mais longínquos povoados deste imenso território, em épocas não muito remotas. Ao político bem intencionado, assim como ao cidadão de bem, interessa que todos tenham acesso à educação pois só assim um país pode se desenvolver, com a participação consciente e cidadã de todos os elementos que compõem uma nação.
É esta a forma mais legítima de ascensão social. No momento que a educação passar a ser realmente prioridade, e não só de fachada e "palavratório" mais verbas serão a ela destinadas, mais políticas serão ensejadas visando à propagação de um ensino de qualidade a todos. Isto tem que passar pela qualificação e valorização do ensino público do corpo docente que mal consegue sobreviver não dispondo de meios para se qualificar através da aquisição de livros, material didático atualizado, realização de cursos de extensão, pós-graduação, mestrado e doutorado, quer pelas condições supra citadas, quer pela falta de tempo em virtude de terem de trabalhar em várias escolas, desenvolvendo jornadas de 60 horas para prover o próprio sustento e de familiares.
Devem ser viabilizadas oportunidades reais para que mais pessoas ingressem no magistério, de onde está havendo uma fuga muito grande, em virtude da falta de incentivos e baixos salários.
Aos homens de "bem" interessa que a educação seja prioridade. Mas será que estes estão onde deveriam estar?
Não será nossa culpa se não colocamos as pessoas certas, nos lugares certos, quando temos oportunidade? Vale uma reflexão...



Isabel C. S. Vargas
Advogada, professora, aposentada do serviço público

segunda-feira, 15 de março de 2010

Escolas-fantasma


As histórias de fantasmas habitam a imaginação e a vida de muitas pessoas. Por vezes passam geracionalmente e são histórias assustadoras de indivíduos que suportaram momentos complicados. Por exemplo, é-me difícil esquecer a história do José e da Rita. A sua cara amedrontada e sobretudo infeliz.... No início do ano lectivo já não se sentaram ao lado dos seus colegas de sempre. Os seus nomes constavam numa turma repleta de meninos um pouco mais pequenos do que eles. A recepção não poderia ter sido pior: "vêm para a nossa sala? Perderam o ano!".
As primeiras semanas começaram a revelar-se intrigantes. As actividades desenvolvidas na sala de aula por aqueles dois alunos eram facilmente realizadas, por sinal a um "ritmo" mais superior do que a maioria. Ora na leitura e escrita, ora no cálculo, não iam demonstrando assim tantas dificuldades de aprendizagem como era suposto. Que terá levado a professora Julieta a colocá-los novamente num segundo ano de escolaridade?
Julieta era mais uma daquelas professoras contratadas que pulavam anualmente de escola em escola. Talvez por essa razão, ou quiçá por outras, não hesitou em seguir todos os passos de uma colega mais velha. Planificavam sempre juntas e os conteúdos do programa eram praticamente abordados nos mesmos dias em ambas as salas de aula. As vantagens dessa planificação-dossier eram óbvias (troca de metodologias e estratégias), mas até que ponto se estaria a respeitar as experiências, os interesses, as motivações e as necessidades de todas as crianças? Seriam todas elas iguais? Sabemos bem que não, todavia aquela aliança oferecia-lhe porventura alguma segurança caso recebesse a visita de algum inspector. Constava que o José e a Rita não tinham atingido as competências finais do dito ano de escolaridade... estariam possivelmente no 2,7º ano de escolaridade de acordo com o diagnóstico da nova professora?Faltou-lhes "aquele bocadinho" para atingir o tal padrão, enfim, para serem "normais" como os antigos colegas e os alunos da professora do lado! Estava encontrado o motivo daquela estranha decisão!
A nova professora tinha a convicção de que o José e a Rita não teriam perdido o comboio se a antiga colega tivesse enveredado por tutorias dentro da sala de aula (ensino individualizado de um aluno por outro), ou se eles tivessem beneficiado de um apoio individualizado mais continuado por parte de outro professor! Estes melhorariam de certeza o seu desempenho escolar!
A Julieta fez certamente o seu melhor e tomou as decisões que considerava mais correctas. Educar é uma tarefa ambígua, valorosa e valiosa. Quem sabe se daqui a uns anos, mais madura e mais segura, não pensará diferente?
Por fim, recordo uma característica curiosa da Julieta. Com os colegas de profissão era divertida, sorridente e afável, enquanto com os alunos era sisuda, frígida e distante. Resquícios do passado para manter a autoridade e o respeito. Não tenho dúvidas de que alguns dos alunos demonstravam mais medo do que respeito! São histórias?histórias assustadoras? Deixemo-las para os fantasmas.




AFP
Agence France-Presse

domingo, 14 de março de 2010

Maestro cria hinos para desporto escolar


O compositor e maestro Carlos Alberto Moniz, marido da secretária de Estado adjunta e da Reabilitação Idália Moniz, foi convidado pela Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação (ME) para compor os hinos das várias modalidades do Desporto Escolar.

Em declarações ao jornal ‘A Bola’, Carlos Alberto Moniz revelou que os 13 temas já estão musicados e têm como objectivo unir e motivar os jovens desportistas. O CM contactou o maestro, mas sem sucesso. Para este trabalho, o músico recorreu ao companheiro de longa data José Jorge Letria, responsável pelas letras das músicas.

Carlos Alberto Moniz, casado com Idália Moniz desde 1991, tem no seu currículo algumas das músicas mais conhecidas das crianças na década de 90, como são os casos da ‘Arca de Noé’ ou ‘Fungagá da Bicharada’. 

C.Manhã

sábado, 13 de março de 2010

Presidente da Associação Nacional de Professores contra programas extensos


“Temos que definir que aprendizagens são estruturantes [no Ensino Básico] para diminuir a chamada ‘obesidade curricular’”, afirmou à Lusa João Grancho, preside da ANP que promove, esta noite, em Gaia, um debate sobre ensino e educação. Grancho considera necessário “ponderar o que é ou não, actualmente, tido como estruturante” ao nível das várias matérias abordadas nos primeiros anos de formação dos alunos, já que “os programas são muito extensos” e “há carências de articulação entre os diferentes ciclos de ensino”.

“A maior insuficiência situa-se nas metas de aprendizagem não definidas”, acrescentou o presidente da ANP para quem “há que estabelecer factores de ponderação em relação a determinadas áreas estruturais” como a Matemática, as Ciências e a Língua Portuguesa. A chamada ‘obesidade curricular’, que “decorre do que é o currículo formal e informal”, provoca nos professores “uma aflição muito grande em cumprir programas”, impedindo-os de “fazê-lo bem”.

Assiste-se então a situações em que “as aprendizagens não são totalmente adquiridas” e a uma falta de “harmonização” entre ciclos que os alunos vão frequentando. João Grancho defende ainda que as escolas deveriam ter alguma autonomia para olhar às “diferenças e heterogeneidade do público” de forma a não criar situações de exclusão ao “querer ensinar a todos” o mesmo.

O debate de hoje - “Programas e Currículos: para que (m) ensina a escola?” - realiza-se pelas 21h00, na Livraria Almedina do Arrábida Shopping, Gaia, e insere-se num ciclo de colóquios coordenados pela ANP.

A participar no debate estará também o professor José Carlos Morgado para quem se impõe uma “reforma curricular de fundo”. “Mais importante que aprender os conhecimentos é importante que a criança aprenda a pensar. Mais importante que a criança aprenda os resultados de investigações é que aprenda a investigar”, afirmou à Lusa o professor do Instituto da Educação da Universidade do Minho. O professor explicou que o Ensino Básico é uma etapa “globalizante” pelo que deve “contribuir para o desenvolvimento da criança e do jovem na sua globalidade”.

O professor concorda com a existência de uma ‘obesidade curricular’ e com a necessidade de se fazer uma “dieta curricular que livre os currículos de excessos”. O ciclo tem mais três colóquios marcados para 12 e 26 de Março e 16 de Abril nos quais se irá debater a qualidade da profissão de docente, a violência escolar e o que deve ser melhorado na educação.


sexta-feira, 12 de março de 2010

Cooperação luso-alemã – Programa Internacional de bolsas de estudo destinado a promover o interesse pela língua alemã – 2009/2010

À semelhança de anos anteriores a Embaixada Alemã, através do Programa Internacional “PAD – Pädagogischer Austauschdienst”, Serviço de Intercâmbio Pedagógico, oferece 4 (quatro) bolsas de estudo a alunos que:

1. estudem a língua alemã há pelo menos dois anos;

2. à data de participação no programa tenham entre 15 e 17 anos;

3. se distingam pelo bom aproveitamento escolar.

De 23 de Junho a 23 de Julho de 2010, os premiados terão a oportunidade de conviver com jovens de muitos outros países, de desenvolver as suas competências linguísticas e de viver de forma próxima com a sociedade e cultura alemã.




quinta-feira, 11 de março de 2010

Concurso Como se viveu em Portugal… Os panfletos da Revolução: 5 de Outubro de 1910 – 25 de Abril de 1974


Considerando a importância do conhecimento da história recente de Portugal, assim como os resultados alcançados nas anteriores edições do concurso escolar intitulado Como se vivia em Portugal…, realizadas no âmbito da cooperação entre o ME, através da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), e a Associação 25 de Abril (A25A), decidiram estas entidades, em parceria com a Associação de Professores de História (APH), proceder ao lançamento da sua 3ª edição no ano lectivo de 2009/2010.

Agora denominado Como se viveu em Portugal… e subordinado ao tema Os panfletos da Revolução: 5 de Outubro de 1910 – 25 de Abril de 1974, o concurso integra também o conjunto de iniciativas a desenvolver pelos jardins-de-infância e escolas no âmbito do programa oficial de comemorações do I Centenário da República, em concreto do eixo programático República nas Escolas, programa esse que, pelo seu carácter nacional, é preparado, organizado e coordenado pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR).

O concurso, de âmbito nacional, tem como destinatários as crianças e os jovens que frequentam, no ano lectivo de 2009/2010, a educação pré-escolar, o ensino básico (1º, 2º e 3º ciclos) e o ensino secundário.

As candidaturas são submetidas on-line, através do preenchimento completo do formulário (a disponibilizar brevemente) que se encontra disponível no endereço www.dgidc.min-edu.pt, mediante validação de utilizador (código GEPE da escola e respectiva palavra-chave).

Os trabalhos apresentados a concurso são avaliados por um júri composto por representantes da DGIDG, da A25A, da APH e da CNCCR, sendo atribuído um prémio ao melhor trabalho de cada um dos escalões definidos no ponto 5.1 do regulamento.

Os prémios são entregues em sessão pública, no mês de Outubro de 2010, em dia, hora e local a anunciar posteriormente nos sítios electrónicos das entidades promotoras.



Formulário de candidatura (até 31 de Maio) (a disponibilizar) 
Formulário de submissão (até 31 de Maio)
Os panfletos na história. Saiba mais…

quarta-feira, 10 de março de 2010

Ficha de Trabalho - Rochas Magmáticas


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OS DIAS DO DESENVOLVIMENTO – ODD 2010 - VISITAS E CONCURSO: “VAMOS ESMIUÇAR O DESENVOLVIMENTO”


Dias 21 e 22 de Abril
Centro de Congressos da FIL - Junqueira

O Tema principal dos Dias do Desenvolvimento: “Cidadania e Desenvolvimento”
Os subtemas:

• Comunicação e Desenvolvimento
• Conhecimento, Capacitação e Transferência de Tecnologia
• Democracia, Estado de Direito, Segurança e Desenvolvimento.

O Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) irá realizar, nos dias 21 e 22 de Abril de 2010, a 3ª Edição de “Os Dias do Desenvolvimento” subordinada ao tema “Cidadania e Desenvolvimento”.

O evento que conta com a colaboração do Ministério da Educação, engloba exposições, conferências e seminários e permitirá o conhecimento e a divulgação das actividades da cooperação portuguesa com países em Desenvolvimento, em particular Países de Língua Oficial Portuguesa. Para além deste objectivo e considerando o público alvo desta iniciativa, os alunos/as dos ensinos básico e secundário e respectivos professores/as, pretende-se aproveitar os “Dias do Desenvolvimento” para envolver as crianças e os jovens num percurso orientado, composto por descobertas e pequenas actividades relacionadas com as diferentes iniciativas que têm sido desenvolvidas em prol de um mundo mais justo, equitativo e solidário.

Neste contexto, temos o prazer de convidar todas os alunos/as do ensino básico e ensino secundário, e respectivos professores/as, a participar neste evento através de visitas orientadas de forma a que os “Dias de Desenvolvimento” possam constituir uma actividade de Educação para o Desenvolvimento. Durante 90m pretendemos envolver os alunos na temática do Desenvolvimento, desafiando-as a participarem num percurso organizado com esse objectivo.

As visitas orientadas serão limitadas a 24. Decorrerão 4 visitas em simultâneo em cada horário, de acordo com os diferentes níveis de escolaridade (1.º ciclo, 2.º ciclo e 3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário). Os percursos serão diferenciados de forma a incluir as diferentes entidades representadas nos stands.

Nesta edição, os professores irão dispor de um guia pedagógico, que será enviado antes da visita, para que possam orientar as suas turmas. Durante o percurso uma equipa de animadores, cujo papel é fazer a introdução à visita, irá dinamizar pequenas actividades, esclarecer dúvidas a meio do percurso e dinamizar um momento final de reflexão e discussão.

Às escolas que se inscreverem e que não tiverem lugar nas 24 visitas organizadas, será distribuído, também, um guia composto por 4 roteiros temáticos.

As inscrições deverão ser feitas até ao dia 15 de Março. Envie o formulário para: noemia.marques@ipad.mne.gov.pt

Para mais informações, ou qualquer esclarecimento, contactar:
IPAD - Núcleo de documentação e Educação para o Desenvolvimento

Noémia Marques tel. 21 317 67 51

DGIDC - Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular através do endereço isabel.oliveira@dgidc.min-edu.pt
Brevemente será lançado um concurso no contexto deste evento, esteja atento aos sítios do IPAD e da DGIDC.




terça-feira, 9 de março de 2010

18º Concurso – Jovens Cientistas e Investigadores: 2009/2010


Concurso Nacional para Jovens Cientistas e Investigadores desenvolvido pela Fundação da Juventude. Este concurso pretende incentivar a realização de projectos/trabalhos científicos inovadores, integrados em processos educativos realizados nas escolas, em Portugal.

Tal como nas edições anteriores a DGIDC está representada no júri de avaliação dos trabalhos presentes a concurso.


segunda-feira, 8 de março de 2010

Multiculturalidade, coerência curricular e formação de professores


O currículo "coerente" é aquele que permanece uno, que faz sentido como um todo e cujas peças, quaisquer que sejam, estão unidas e ligadas pelo sentido da totalidade (Beane, J., 2000).

A multiculturalidade é, hoje, uma dimensão essencial da coerência do currículo. Enquanto totalidade integrada, o currículo tem, cada vez mais, o contributo de peças associadas à multiculturalidade. É condição para uma concepção una, inclusiva e pluralista do currículo. As transformações demográficas e culturais ocorridas nas duas últimas décadas, reforçaram o peso da diversidade e colocaram-na no centro do debate e das práticas educativas. Um currículo, qualquer currículo, é hoje, por inerência, multicultural seja qual for o sentido que queiramos atribuir à raiz (?cultura`) do termo. Contempla os conhecimentos, as atitudes e as competências que, numa sociedade e num certo momento, são consideradas relevantes tendo em conta as características da população escolar e as finalidades do sistema educativo. Ignorar a diversidade, enquanto variável constante na construção e realização do currículo, significa ignorar muitos daqueles saberes e atitudes bem como o princípio da igualdade de oportunidades educativas. A razão de ser e grande finalidade da teoria e da prática de organização e desenvolvimento curricular, é, e sempre foi, a concepção e realização das melhores formas de adequar o currículo à diversidade dos seus destinatários. Não será a crescente diversificação cultural da sociedade e das escolas que altera estes princípios. Antes, reforça-os no sentido da afirmação de uma concepção coerente, una e pluralista do currículo e tornando mais óbvia a necessidade de incluir a vertente multicultural na preparação e no desempenho profissional de professores. Hoje, qualquer professor é, por inerência, professor de currículos que são multiculturais. No entanto prevalecem, nos discursos e nas práticas escolares, de modo mais ou menos implícitos, dicotomias curriculares quando entram em jogo variáveis multiculturais. Dicotomias que indiciam, por um lado, a existência de um currículo oficial de um certo ciclo, ano ou disciplina e, por outro, a sua versão multicultural, mais ou menos lateral ou oculta. Ou, ainda, por um lado, a prevalência de uma concepção de currículo dirigido a grupos definidos por uma suposta uniformidade cultural e social para os quais todos os professores devem ser formados e, por outro, de um currículo multicultural a que alguns professores deverão recorrer, como souberem e puderem, quando a composição das classes for marcadamente discrepante daquela uniformidade. As raízes da persistência desta dicotomia encontram-se no peso das práticas monoculturais anteriores, nas ideologias pessoais em relação às diferenças humanas, no discurso pedagógico e social em relação à multiculturalidade que, frequentemente, acentua as diferenças e na formação de professores que, frequentemente, as ignora.
A formação inicial constitui a etapa estruturante de concepções coerentes e pluralistas do currículo. A análise de alguns dados sobre a multiculturalidade em alguns cursos de formação inicial de professores, mostra que o tema é, de modos muito diferenciados, parte dessa formação mas indicia que a sua abordagem é ainda bastante avulsa, descontínua e pouco integrada, e orienta para concepções dicotómicas do currículo. Tem tido um peso significativo nas unidades curriculares da área das Ciências Sociais, em particular na Sociologia da Educação, menos em Desenvolvimento Curricular e em algumas metodologias de ensino e é frágil na Intervenção/Prática Educativa. Embora reconhecendo teoricamente a importância da multiculturalidade na gestão do currículo, os novos diplomados colocam a incidência da sua formação no elenco de competências para o trabalho com classes situadas num padrão cultural de referência. O trabalho com populações culturalmente discrepantes desse padrão, é entendido como uma adaptação das competências exigidas pelo trabalho com classes padrão ou por competências adicionais a usar e desenvolver face aos contextos multiculturais.


Carlos Cardoso