quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Notícia - Verão de 2017 bate recordes de reservas na EasyJet



A companhia aérea revelou, através de um comunicado, que atingiu as 600 mil reservas de voos para o período de Verão do próximo ano. E há uma cidade portuguesa no top!
A EasyJet colocou à venda os bilhetes de viagens para o Verão de 2017 no dia 3 de Novembro e, às dez horas da manhã, a companhia aérea já tinha registado 200 mil lugares.

No mesmo dia, a empresa atingiu outro número: 24 milhões de bilhetes vendidos desde sempre, através do site.

«No pico do dia, preencheram-se sete aviões Airbus por minuto – ou um a cada seis segundos», revela a EasyJet.

A companhia sublinhou ainda que houve um aumento das reservas através da app para smartphones e da versão mobile do seu site: 17%, em relação ao que se verificou em 2015.

No top da lista de destinos mais procurados pelos clientes da EasyJet está Faro, com 280 mil bilhetes vendidos apenas no dia 3 de Novembro. Estes bilhetes de verão começaram a ser vendidos por 12,99 euros.

«No total, foram preenchidos 41 aviões A319 nas vendas em Portugal, seis vezes mais do que o total aviões disponíveis para a operação em Portugal», conclui a companhia aérea.

Informação retirada daqui

EFA - STC - NG7 - DR3 - Ficha de Trabalho nº5 - Liberalização das Drogas - Sociedade, Tecnologia e Ciência


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Vídeo - Bento XVI: um pensamento para o nosso tempo

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Notícia - Cancro do útero: Beber café pode ajudar a reduzir riscos

Beber café pode ajudar a reduzir o risco de cancro do útero, conclui uma investigação da Universidade norte-americana de Harvard, que recomenda cautela com o açúcar e as natas que se adicionam à bebida.

Os investigadores analisaram os dados de um estudo mais amplo, que envolveu durante 26 anos 67.470 mulheres, entre as quais registaram-se 672 casos de cancro do endométrio (da membrana mucosa que reveste o útero).
A equipa da Universidade de Harvard concluiu que beber mais de quatro chávenas de café por dia durante um período prolongado de tempo diminuiu em 25 por cento o risco de desenvolvimento do cancro do útero e que beber duas ou três baixou o risco em sete por cento.
As mulheres observadas bebiam café simples ou com pouco leite e açúcar ou natas líquidas.
Confrontado com a investigação, o presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, Ricardo Luz, apontou à agência Lusa que "a única conclusão séria" a retirar é que "o café bebido moderadamente e sem açúcar ou leite (natas) não é prejudicial para o útero e que até poderá ser benéfico na prevenção dos tumores do endométrio".
Segundo o especialista, a pesquisa norte-americana é "uma reavaliação de um estudo já realizado, com outros objectivos", e "levanta a possibilidade de que os achados se devam ao acaso e não a um verdadeiro efeito".
De acordo com a agência Efe, vários estudos epidemiológicos anteriores demonstraram que as mulheres com alto consumo de café tinham menores níveis de estrogénios e insulina, comparativamente às que bebiam pouco ou nada, pelo que os cientistas da Universidade de Harvard trabalharam na hipótese de a elevada ingestão de café poder reduzir o risco do cancro do útero.
Ora, os altos níveis de estrogénios e insulina estão associados a um maior risco de cancro do endométrio, explicou Youjin Je, principal autora do estudo da Universidade de Harvard, publicado na revista Cancer Epidemiology Biomarkers and Prevention.
"O café tem muitos compostos biologicamente activos, incluindo ácidos fenólicos e cafeína, que têm uma potente actividade antioxidante e podem afectar o metabolismo, a glucose e os níveis de hormonas sexuais, que estão relacionados com o risco de cancro do endométrio", assinalou.
A investigadora defende que o café "pode modular os níveis de estrogénios e insulina favoravelmente", pelo que baixa o risco de cancro.
"Não recomendamos que as mulheres bebam mais café para reduzir o cancro do útero. Contudo, as que consomem café devem estar seguras de que esta bebida, em geral, não é nociva e pode, inclusive, oferecer alguns benefícios para a saúde", frisou Youjin Je, alertando que adicionar muito açúcar ou natas líquidas contribui para o aumento de peso e para a resistência à insulina, podendo aumentar o risco de cancro do endométrio e de outras doenças crónicas.

Ficha Informativa sobre Resíduos Sólidos


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box


Vídeo - Paragem cardiorrespiratória: atuação rápida é decisiva

Jogo - Vamos arrumar



Higiene e Segurança no Trabalho - Manual sobre a Estratégia Geral de Gestão dos Riscos Profissionais


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

3ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Exploração florestal do meio local / Poluição


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Manual - SIG - Fundamentos


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Conteúdo - Documento sobre a Geometria


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Powerpoint - 7 Maravilhas do Mundo Antigo


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box



Atividade Experimental - Líquidos imiscíveis



Powerpoint - Tecnologias da Informação e Comunicação


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box


Powerpoint sobre o Solo


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box


Conteúdo - Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade - Organização e técnicas de estudo





Organização e técnicas de estudo
1 – Dar as instruções de maneira clara e oferecer ferramentas para organização do aluno desenvolver hábitos de estudo. Incentivar o uso de agendas, calendários, post-it, blocos de anotações, lembretes sonoros do telemóvel e uso de outras ferramentas tecnológicas que o aluno considere adequado para a sua organização.

2 – Na medida do possível, supervisionar e ajudar o aluno a organizar os seus cadernos, mesa, armário ou arquivar papéis importantes.

3 – Orientar os pais e/ou o aluno para que os cadernos e os livros sejam “encapados” com papéis de cores diferentes. Exemplo: material de matemática – vermelho, material de português – azul, e assim sucessivamente. Este procedimento ajuda na organização e memorização dos materiais.

4 – Incentivar o uso de pastas plásticas para envio de papéis e trabalhos de casa. Desta forma, todo o material impresso fica condensado no mesmo lugar minimizando a eventual perda do material.

5 – Utilizar diariamente a agenda como canal de comunicação entre o professor e os pais. É extremamente importante que os pais façam observações diárias sobre o que observam no comportamento e no desempenho do filho em casa, assim como o professor poderá fazer o mesmo em relação às questões relacionadas à escola.

6 – Estruturar e apoiar a gestão do tempo nas tarefas que exigem desempenho em longo prazo. Exemplo: ao propor a realização de um trabalho de pesquisa que deverá ser entregue no prazo de 30 dias, dividir o trabalho em partes, estabelecer quais serão as etapas e monitorizar se cada uma delas está sendo cumprida. Alunos com TDAH apresentam dificuldades em desempenhar tarefas em longo prazo.

7 – Ensine e dê exemplos frequentemente. Use folhas para tarefas diárias ou agendas. Ajude os pais, oriente-os como proceder e facilitar os problemas com deveres de casa. Alunos com TDAH não podem levar “toneladas” de trabalhos para fazer em casa num prazo de 24 horas.

Informação retirada daqui: http://tdah.org.br/

Lista de Verificação - Unidade de embalamento e armazenistas de azeite


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Notícia - A cor do calor


Um novo nanotermómetro luminescente com promissoras aplicações na biomedicina foi criado por investigadores das universidades de Aveiro e de Saragoça. E o que é um nanotermómetro? Para que serve?

Já lhe aconteceu, com certeza. Pretende saber qual a temperatura de um determinado corpo. Vai ao armário, tira o termómetro e põe-no em contacto com a superfície do corpo. Se for um líquido, até pode mergulhar o termómetro no líquido. Agora imagine que quer medir a temperatura de uma mosca. Mais difícil, não é? Não só ela não pára quieta como não tem superfície que chegue para fazer o contacto adequado. Ou imagine que, por razões técnicas ou científicas, precisa de medir a temperatura de algo muito mais pequeno: mil vezes mais pequeno do que uma mosca, um milhão de vezes mais pequeno do que uma mosca; enfim, já que vamos por este caminho, e se quisesse saber qual a temperatura de uma célula? Precisaria, evidentemente, de um termómetro da ordem de grandeza do corpo em causa, e que pudesse posicionar com precisão, apesar da escala microscópica de toda a operação.

Imagine um pouco mais: não lhe interessa apenas conhecer a temperatura de uma célula específica, mas a de todas as células que compõem uma determinada superfície. Pense nas costas da sua mão, por exemplo: a camada exterior é composta por milhões de células. Se (por razões médicas, por exemplo) tivesse de construir um mapa da temperatura de cada uma dessas células, como fazia? Aplicava o termómetro a cada uma delas? Obviamente, o ideal seria ter um “termómetro plano”, um filme que pudesse aplicar sobre as costas da mão e que lhe indicasse, por exemplo sob a forma de cores diferentes, qual a temperatura de cada região, até ao pormenor individual, se fosse esse o objectivo.

Estas experiências imaginárias descrevem os problemas sentidos por muitos investigadores no seu dia-a-dia: como medir a temperatura de corpos microscópicos, talvez em movimento, talvez dispostos em superfícies ou volumes dos quais interessa conhecer a variação térmica, sem atentar na caracterização específica de cada um dos componentes. As áreas de aplicação de um tal mecanismo são inúmeras, e crescem de forma exponencial se o dispositivo concreto (o termómetro, digamos assim) puder funcionar de uma forma não invasiva, para não perturbar o sistema ou organismo cuja temperatura se pretende medir.

Foi precisamente um método destes que foi agora desenvolvido e apresentado por cientistas das universidades de Aveiro e Saragoça: um nanotermómetro que promete revolucionar as técnicas de medição de temperatura a escalas extremamente diminutas, e que até pode vir a ter aplicações biomédicas.

A medição da temperatura é crucial para inúmeras investigações científicas e desenvolvimentos tecnológicos, representando actualmente 75 a 80 por cento do mercado mundial de sensores. Os termómetros tradicionais não são geralmente adequados para medir a temperatura a escalas abaixo de 10 mícrons (cerca de dez vezes menos do que o diâmetro médio do cabelo humano). Esta limitação intrínseca tem encorajado o desenvolvimento de novos termómetros sem contacto e com precisão espacial da ordem dos mícrons ou, mesmo, nanómetros (um milhão de vezes menor do que o milímetro). Por outro lado, a dependência da luminescência com a temperatura é uma ferramenta não invasiva e precisa que permite medir temperatura a estas escalas. A técnica envolve geralmente iões lantanídeos trivalentes (como por exemplo o európio, Eu3+, e o térbio, Tb3+), e funciona remotamente através de um sistema de detecção óptica, mesmo em fluidos biológicos, campos electromagnéticos intensos e objectos em movimento.

Quer isto dizer que a propriedade em que se baseia o nanotermómetro é a luminescência, isto é, a emissão de luz por um ião quando é excitado por radiação (geralmente de energia mais elevada). Neste caso, o nanotermómetro usa iões Eu3+ e Tb3+ que emitem, respectivamente, nas regiões espectrais do vermelho e do verde quando excitados por radiação ultravioleta. O nanotermómetro inventado (foi patenteado em Espanha em 2009 e aguarda patente europeia) baseia-se no facto de a intensidade da emissão de luz dos iões Eu3+ e Tb3+ variar com a temperatura. Deste modo, pode medir-se a temperatura analisando as variações de intensidade da emissão de luz daqueles iões. Para registar estas variações de intensidade, não é necessário estabelecer contacto físico entre o termómetro e o objecto, visto que a luz se propaga no espaço.

Assim, a medição da intensidade da luz é efectuada à distância, através de uma fibra óptica convencional. Como os iões Eu3+ e Tb3+ podem ser dissolvidos ou dispersos em fluidos biológicos (o sangue, por exemplo), o termómetro funciona perfeitamente em líquidos. De igual modo, e ao contrário dos termómetros convencionais de contacto, que têm dificuldade em operar em objectos em movimento, os termómetros ópticos não têm essa limitação.

Por outro lado, os termómetros tradicionais, que em geral medem a temperatura por contacto entre o termómetro e o objecto, não são adequados para escalas abaixo dos 10 micrómetros (milésimos de milímetro), uma vez que são maiores do que o objecto (ou a região) que se pretende medir!

Com a necessidade tecnológica premente de miniaturização da sociedade moderna, por exemplo para diminuir o consumo energético dos dispositivos e a quantidade de materiais gastos na sua fabricação, estas escalas de tamanho são cada vez mais importantes para o aperfeiçoamento de novas tecnologias. Esta limitação intrínseca dos termómetros tradicionais tem encorajado o desenvolvimento de novos termómetros sem contacto e com precisão espacial da ordem dos micrómetros ou, mesmo, dos nanómetros.

Uma outra vantagem do novo termómetro é ele ser auto-referenciado (não necessita de uma referência externa para medir a temperatura), permitindo medições absolutas entre 10 e 350 Kelvin. Segundo o professor Luís Carlos, do Departamento de Física da Universidade de Aveiro e do Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CICECO), “o nanotermómetro é formado por complexos de Eu3+ e Tb3+ incorporados em nanoagregados híbridos (100 a 400 nanómetros) formados por um núcleo magnético de óxido de ferro recoberto por uma camada de sílica orgânica”

A sílica é óxido de silício (SiO2) um material inorgânico. Sílica orgânica é sílica modificada com elementos orgânicos; neste caso, grupos amina (NH2). Esta camada de sílica orgânica cobre o núcleo de óxido de ferro das nanopartículas, separando a parte magnética da parte luminescente. Sem esta camada de sílica orgânica, a luz emitida pelos iões Eu3+ e Tb3+ seria absorvida pelos iões de ferro, impossibilitando o funcionamento do termómetro.

As nanopartículas alteram as suas propriedades de emissão (que os nossos olhos conseguem perceber como cor) de forma consistente com a temperatura, tornando possível determinar a temperatura pela “cor” do material. Pode ainda ser ajustado a gama de funcionamento actuando no rácio Eu3+/Tb3+ ou alterando a matriz de suporte.

Com tudo isto, o novo termómetro revelou uma sensibilidade máxima de 4,9% por grau, o maior valor registado até agora em nanotermómetros, entre os 153 e os 83 graus Celsius negativos, no caso dos resultados reportados no final de Agosto na revista Advanced Materials. O funcionamento pode ser estendido à gama das temperaturas fisiológicas (entre 30 e 50 °C), modificando a proporção entre o número de iões Eu3+ e Tb3+, ou utilizando um outro material híbrido orgânico-inorgânico.

Os investigadores demonstraram que a escolha adequada da matriz de suporte permite o processamento do material termométrico como um filme, para obter um mapa bidimensional de distribuição de temperatura de elevada resolução com potencial aplicação na microelectrónica, por exemplo. A resolução espacial é limitada pelo tamanho dos detectores empregues: um a dez mícrons para fibras ópticas comerciais e câmaras CCD.

A combinação do termómetro molecular luminescente com um núcleo magnético permite, além das propriedades descritas, adicionar multifuncionalidade ao dispositivo. Quando comparado com as alternativas disponíveis, o novo termómetro representa um passo em frente na termometria à escala nanométrica. As sinergias que resultam da combinação da medição/mapeamento da temperatura e do superparamagnetismo abrem caminho para novas aplicações promissoras, especialmente no campo da biomedicina.

Em particular, esta associação produzirá um instrumento ímpar para mapear, de uma forma não-invasiva, distribuições de temperatura em tecidos biológicos (tumores, por exemplo), durante a aplicação de um campo alterno às nanopartículas magnéticas (hipertermia magnética), sendo esta, sem dúvida, uma ferramenta poderosa para estudar os processos bioquímicos à microescala que ocorrem no interior da célula.

Instado sobre os ramos da biomedicina a que se aplica o novo aparelho, Luís Carlos acentuou que as aplicações que menciona “não passam, por enquanto, de ideias, embora de enorme potencial”. Por exemplo, na intervenção contra células tumorais: “O termómetro que inventámos é constituído por uma componente magnética e por uma parte emissora de luz visível, separadas por uma camada de sílica modificada. Quando sujeita a um campo magnético externo, a parte magnética das nanopartículas aquece, libertando calor, aumentando, portanto, a temperatura local em torno das nanopartículas. A ideia é aproveitar a camada de sílica modificada e funcionalizar a sua superfície com um anticorpo específico de um certo tipo de células, de molde a permitir a interacção selectiva das nanopartículas com esse tipo de células (por exemplos, células tumorais). Após a ancoragem das nanopartículas às células, a aplicação de um campo magnético externo vai aumentar localmente a temperatura até cerca de 45 °C, matando, assim, selectivamente, as células tumorais. A presença do termómetro possibilita a monitorização e o controlo do processo de aquecimento. É claro que o campo magnético externo só vai induzir um aumento de temperatura nas células que contêm as nanopartículas com um núcleo de ferro, e assim podemos controlar com precisão, com o nosso termómetro luminescente, a distribuição de temperaturas em torno das nanopartículas e, portanto, em torno das células que nos interessam.”

Um outro exemplo prende-se com o facto de o termómetro luminescente poder ser usado para mapear temperaturas com uma resolução espacial de um mícron. Como a temperatura das células tumorais é mais elevada do que a temperatura das células normais, as nanopartículas, depois de internalizadas nas células, podem registar a sua temperatura de uma forma não invasiva e, desta maneira, diagnosticar eventuais focos tumorais.

O trabalho foi desenvolvido no quadro de uma colaboração “extremamente frutífera” entre o Departamento de Física e o CICECO, da Universidade de Aveiro, e o Instituto de Ciên­cias dos Materiais da Universidade de Saragoça. O grupo de Aveiro escreveu um trabalho em 2002 reportando que a intensidade de emissão de um material híbrido orgâncio-inorgânico incorporando Eu3+ e Tb3+, e, portanto, a cor da radiação visível emitida, dependia directamente da temperatura e, assim, que este material poderia ser usada como termómetro. As ideias desenvolvidas em Aveiro foram combinadas com as valências do grupo de Saragoça na síntese de nanopartículas magnéticas funcionalizadas com sílica modificada. A sinergia entre a investigação multidisciplinar desenvolvida pelos dois grupos permitiu a invenção deste novo nanotermómetro molecular que irá agora permitir um leque de utilizações revolucionárias. Só o tempo dirá em que direcções partiu a sua utilização nos mais diversos campos.

M.M. SUPER 152 - Dezembro 2010