segunda-feira, 1 de maio de 2017
Notícia - O prazer do açúcar não termina na boca
Perguntem aos ratos, eles sabem reconhecer um bom pedaço de açúcar sem o saborear e mudam o comportamento à espera de mais. Foi assim que Albino Maia e os seus colegas testaram a existência de um sensor que detecta o açúcar assim que ele é absorvido dos intestinos para o sangue, e faz com que o cérebro liberte uma hormona chamada dopamina, que está associada à recompensa e ao prazer. A descoberta foi publicada nesta quarta-feira na revista online Public Library of Science (PLoS), que disponibiliza os artigos livremente, e está obrigatoriamente ligada a um dos maiores problemas que afligem as sociedades do século XXI – a obesidade.
Em 2008 o investigador português publicou um artigo onde mostrava que ratos sem a sensação de sabor continuavam a mostrar uma reacção de recompensa quando ingeriam açúcar. Albino Maia tentou a seguir perceber como é que os ratos sentiam este açúcar. A investigação decorreu na Universidade de Duke, Estados Unidos.
Para isso a equipa fez experiências comportamentais. Colocou ratos numa caixa que tinha dos dois lados água pura para os mamíferos beberem. Depois os cientistas injectaram na corrente sanguínea dos ratos um composto com glicose – o nome da molécula do açúcar –, sempre que os ratos iam para um dos lados.
Isto fez com que eles passassem a preferir tendencialmente o lado onde iam receber o composto. Mas a equipa comparou o efeito do açúcar quando a injecção era na jugular e quando era na veia porta hepática – o vaso que recolhe o sangue que acabou de receber os nutrientes absorvidos no intestino.
“Verificámos que a injecção na veia porta hepática era mais eficaz a condicionar o comportamento do animal”, disse Albino Maia, de 33 anos, médico e investigador, que trabalha agora no Instituto Champalimaud. Ou seja, os roedores sentiam este açúcar e voltavam à procura de mais.
De seguida, os investigadores foram comparar a produção de dopamina no cérebro, quando se injectava baixas concentrações de glicose na veia porta hepática e noutros pontos da circulação. “Com a concentração baixa de glicose tínhamos libertação de dopamina quando [a glicose era injectada] na veia porta hepática, mas não [quando era injectada] nos outros locais.”
Os cientistas perceberam que estavam “na presença de um sensor de glicose na veia porta hepática que enviava um sinal para a libertação de dopamina no cérebro”, explicou o cientista. “Todas as nossas células têm alguma capacidade de sentir a glicose, porque a glicose é a moeda de troca energética.” Tudo o que se passa nas células necessita de energia e o açúcar é o combustível que produz esta energia.
Por isso, será muito importante haver uma detecção precoce da entrada desta fonte de energia no corpo e “quando estamos a fazer uma refeição, e ingerimos açúcar, a veia hepática é a porta de entrada para o organismo”, disse. “É aquilo que vai permitir uma detecção mais precoce.” É possível que isto provoque uma segunda sensação de prazer associada ao açúcar, defendeu o cientista, explicando que ainda não se percebeu muito bem o efeito da dopamina no corpo.
Um dos resultados mais curiosos deste trabalho, mostra que apesar de os adoçantes serem “aprovados” pela boca, ou seja, o paladar detecta estes “doces”, o sensor na veia porta hepática não os reconhece. “Faz sentido que o organismo tenha alguma forma de detectar a disponibilidade de energia”, explicou o investigador e estes adoçantes não são a energia que o corpo está à procura.
“Do ponto de vista médico, a utilização de adoçantes é algo que não é eficaz quando se está a delinear uma dieta”, sublinhou o especialista. Aliás, Albino Maia defende que esta descoberta pode acrescentar uma peça ao puzzle médico que provoca a obesidade. “Pode ajudar a compreender algumas das bases que estão subjacentes ao nosso comportamento alimentar”, diz o cientista. Até porque se sabe que as pessoas com obesidade têm um sistema de produção de dopamina alterado, lembra o cientista.
Qual é o próximo passo? “Perceber como é que isto se processa em humanos e qual é a importância em termos fisiopatológicos.”
domingo, 30 de abril de 2017
Biografia - Emílio Salgari
Nasceu em Verona, a 21 de Agosto de 1862. Filho de uma família de modestos comerciantes, notabilizou-se escrevendo, nos últimos 15 anos da sua vida, cerca de 200 novelas de aventuras e de viagens por regiões como a Malásia, as Antilhas e as Bermudas - terras exóticas para a maioria dos ocidentais - e ainda diversos volumes passados no Far-West. Perante a diversidade das regiões onde os seus romances decorrem, poder-se-ia supor que a sua obra seria o resultado de imensas viagens que empreendera ao estrangeiro. Puro engano! Apesar da acção das suas novelas decorrer em longínquos países, realizou apenas uma viagem no mar Adriático, na costa oriental da Itália, quando frequentou, inutilmente, um curso que lhe poderia ter dado a profissão de capitão da marinha. As suas grandes fontes de inspiração foram os relatos exóticos de viajantes e exploradores do seu tempo.
Apaixonou-se perdidamente por uma jovem inglesa de família nobre que lhe haveria de servir de modelo para criar as heroínas dos seus romances. Acabou por se casar com uma camponesa, Ida Peruzzi, de quem teve quatro filhos.
Toda esta vasta produção textual não lhe trouxe desafogo económico. Viveu os últimos anos da sua vida sem recursos, tendo-se suicidado em Turim, no dia 25 de Abril de 1911.
Um dos principais heróis dos seus livros é Sandokan, presente em diversos volumes:
Sandokan Vence o Tigre da Índia
Sandokan na Ilha de Bornéu
Sandokan Reconquista Mompacém
Sandokam, Soberano da Malásia
Outros personagens, surgem, com idêntico vigor, em outros títulos, nomeadamente nos seguintes:
Os Pescadores de Pérolas
O Corsário Negro
Os Últimos Corsários
O Capitão Tormenta
O Tesouro dos Incas
O Escravo de Madagáscar
A Heroína de Cuba
Um dos livros mais interessantes é, sem dúvida, As Maravilhas do Ano 2000. Escrito nove décadas antes, fez sonhar gerações de leitores que se questionavam como seria esse mítico ano. Curiosamente, a maioria das antevisões foi ultrapassada, nomeadamente a velocidade das viagens aéreas mas outras, como a transmissão directa de notícias através da televisão, revelaram-se bastante acertadas. Outra curiosidade deste livro consiste no facto da narrativa terminar em Lisboa, local onde as suas personagens, vindas do passado, são hospitalizadas por não aguentarem o ambiente eléctrico que as rodeava. Dever-se-á salientar que, quando o livro foi escrito, a elecricidade dava os seus primeiros passos, havendo quem argumentasse que a sua utilização produzia efeitos funestos para a saúde pública.
Informação retirada daqui
Biografia - James Clerk Maxwell
Físico e matemático escocês. Desde muito cedo , James Clerk Maxwell mostrou ter habilidade para a Matemática . Com apenas 15 anos , redigiu um trabalho apresentando um método para traçar curvas ovais e enviou-o à filial escocesa da Royal Society. Os estudiosos ali encarregado de analisá-lo duvidaram que tivesse sido feito por alguém tão jovem.
Aos 19 anos, passou a estudar Matemática na Universidade de Cambridge. Sete anos mais tarde , demostrou teoricamente que os anéis de Saturno deviam ser constituídos por partículas sólidas, pois se fossem formados por líquidos ou gases não teriam estabilidade para se manter em rotação.
Pouco depois , estudando matematicamente o comportamento dos gases, chegou à conclusão teórica de que moléculas se movem em todas as direções e com todas as velocidades possíveis , chocando-se elasticamente entre si e contra os obstáculos . Mostrou que a maioria delas, porém , se moveria com velocidades intermediárias , ou seja , que o melhor indicador de estado de agitação interna de um gás seria a velocidade média de suas moléculas . Isso permitia concluir que a temperatura de um corpo podia ser interpretada em termos dessa velocidade média molecular. Tais conclusões foram decisivas para se poder abandonar a antiga teoria do "Fluído Calórico",segundo a qual o calor seria uma espécie de substância que se transferia do corpo mais quente para o mais frio.
Aos 30 anos , Maxwell tornou-se o primeiro professor da cadeira de Física Experimental em Cambridge. Embora seu conhecimento o capacitasse a tal cargo, não demostrou grande entusiasmo pela função, pois não apreciava a tarefa do magistério.
A partir de 1864, dedicou-se a formular matematicamente as teorias de Faraday sobre o magnetismo, conseguindo obter equações simples que permitiam descrever tanto os fenômenos elétricos quanto os magnéticos . Ficava assim teoricamente demostrado que a eletricidade de o magnetismo são , em essência uma coisa única. Além disso Maxwell previu , com suas formulações, que a oscilação de uma carga elétrica produz um campo magnético. Ao tentar calcular a velocidade de propagação desse campo surpreendeu-se ao obter o valor de cerca de 300000000m/s: esta era a própria velocidade da luz , já calculada experimentalmente por Fizeu e Foucault!
Percebeu então que isso não podia ser uma mera coincidência : ao contrario,afirmou que a luz nada mais era do que uma radiação eletromagnética. Mais ainda : se as cargas elétricas podiam oscilar com qualquer velocidade, poderiam dar origem a radiação de todos os comprimentos de onda , sendo a luz apenas uma variedade especifica dessas radiações.
É interessante notar que todas essas conclusões inéditas foram obtidas exclusivamente a partir de cálculos e considerações teóricas sem que fosse ainda possível desenvolver experimentos que as confirmassem. Até então conheciam-se, além da luz visível, apenas as radiações infravermelhas e ultravioleta, mas Maxwell previu que existiriam outras, de comprimento de onda diferentes, o que seria confirmado mais tarde por Hertz.
Maxwell , porém , acreditava que as onda eletromagnéticas não se propagavam no vácuo, mas utilizavam a intermediação do éter, fluido que estaria presente em todo o universo, em meio a matéria e nos espaços desprovido dela. Essa concepção seria rejeitada pelos pesquisadores que o sucederam.
Em Cambridge, Maxwell publicou os trabalhos experimentais de Henry Cavendish sobre a eletricidade, feitos nos séculos anteriores e que ainda permaneciam desconhecidos. Em homenagem a ele, criou naquela Universidade o Laboratório Cavendish, onde seriam realizados, anos depois, importantes pesquisas sobre a radiatividade.
Maxwell morreu poucos dias antes de completar 48 anos . Descreveu-se como profundamente religioso e muito feliz no casamento.
Biografia - Américo Vespúcio
Américo Vespúcio (1451-1512) foi um navegador italiano nascido em Florença. Em sua homenagem, as terras descobertas por Colombo foram denominadas América. Américo Vespúcio foi o navegador a constatar que as recém descobertas terras do Novo Mundo, constituíam um continente, e não faziam parte da Ásia como imaginou Colombo.
Américo Vespúcio adquiriu fama graças a uma série de documentos que dão margem a controvérsias. Na primeira série são mencionadas quatro viagens relatadas em carta, em italiano, datada de 4 de setembro de 1504, procedente de Lisboa, endereçada a Pier Soderini, magistrado supremo da República Florentina. Duas versões latinas desta mesma carta foram publicadas com os títulos de Quatuor Americi Vesputii Navigationes e Mundus Novus ou Epístola Alberici de Novo Mundo. A segunda série apresenta três cartas particulares remetidas para os Medicis.
Na primeira série de documentos são relatadas quatro viagens, na segunda série apenas duas viagens. Os historiadores concluíram que na verdade Américo Vespúcio fez somente duas viagens.
Américo Vespúcio (1451-1512) nasceu em Florença, na Itália, no dia 9 de março. Era o terceiro filho de Anastácio Vespúcio e Isabel Mimi. Educado por seu tio, Jorge Antônio Vespúcio, recebeu educação humanística. Estudou na Itália e na França, onde aprofundou-se no estudo de Geografia, Astronomia e Cosmografia.
A serviço dos Medicis foi para Sevilha, na Espanha, em 1491, trabalhar na gerencia de importante casa comercial, onde passou a auxiliar Juanoto Berardi no abastecimento de navios, e travou contato com Colomdo e outros navegantes. Em 1495, com a morte de Berardi, Vespúcio deixou Sevilha e foi em busca do desconhecido.
No dia 18 de maio de 1499, Vespúcio partiu de Cádiz, na expedição de Alonso de Hojeda com uma frota de quatro naus, destinadas a explorar as terras já descobertas por Colombo. Atravessaram o Atlântico e chegaram próximo à costa da atual Guiana Francesa.
Após uma desavença, Hojeda e Vespúcio se separam, cada um com duas naus. Hojeda seguiu para o norte e Vespúcio para o sul. Costeando o Brasil, descobriu o estuário do rio Amazonas e foi até o cabo de São Roque, onde inverteu a rota e chegou até a Venezuela. Os dois navegantes voltaram a se encontrar no Haiti e em junho de 1500 regressaram à Espanha.
Convencido até então de ter percorrido a península do extremo leste da Ásia descrita por Ptolomeu, Vespúcio conseguiu que o rei D. Manuel I de Portugal financiasse nova expedição em busca de uma passagem para os mares da China.
Nessa segunda viagem, de importância fundamental, o navegador italiano partiu de Lisboa no dia 13 de maio de 1501, chegou ao cabo Santo Agostinho em Pernambuco e no final do mesmo ano, desceu ao largo do litoral do Brasil, avistou a baía de Guanabara e ultrapassou o estuário do rio da Prata. Foi o primeiro navegador a alcançar e registrar a costa meridional da Patagônia. Em 1502 estava de volta à Portugal, convencido que havia percorrido a costa de um novo continente, pois seria impossível que a suposta península asiática se prolongasse de tal forma para o sul.
Em 1505 passou a servir à coroa espanhola. Em Sevilha assumiu o posto de piloto-mor da corte, ajudando na preparação de mapas oficias e rotas marítimas. Neste mesmo ano recebeu a cidadania espanhola.
Os diários de bordo e alguns mapas que fez do litoral por ele percorrido, desapareceram. Vespúcio morreu em Sevilha no dia 22 de fevereiro.
Notícia retirada daqui
sábado, 29 de abril de 2017
Conteúdo - Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade - Sintomas comuns
Bebé - Bebé difícil, raiva, irritado, de difícil consolo, maior prevalência de cólicas, dificuldade para alimentar e problemas de sono.
Primeira infância - Muito inquieto e agitado, dificuldades de ajustamento, desobediente, facilmente irritado e extremamente difícil de satisfazer.
Ensino Fundamental - Incapacidade de se concentrar, distrações muito frequentes, muito impulsivo, grandes variações de desempenho na escola, se envolve em brigas, presença ou não de hiperatividade.
Adolescência - Muito inquieto, desempenho inconsistente, sem conseguir se focalizar, problemas para memorizar, abuso de substância, acidentes, impulsividade, muita dificuldade de pensar e se planejar a longo prazo.
Adulto - Muito inquieto, comete muitos erros em atividades que exigem concentração, desorganizado, inconstante, desastrado, impaciente, não cumpre compromissos, perde prazos, se distrai facilmente, não fica parado, toma decisões precipitadas, dificuldade para manter relacionamentos e perde o interesse rapidamente. (Para o diagnóstico em adultos, o TDAH deve ter começado na infância e causado prejuízos ao longo da vida)
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Biografia - Ferdinand de Saussure
Elementos biográficos e breves dados sobre a sua obra elaborados por Jorge de Freitas. Os seus trabalhos de investigação permitiram o estabelecimento da linguística como ciência.
Ferdinand de Saussure faz os seus primeiros estudos no colégio de Hafwyl, perto de Berna. Em 1870, entra para o Instituto Marline, onde complementa os conhecimentos que já detinha de francês, inglês e alemão com o estudo da língua grega. Em 1872, termina um manuscrito intitulado Essai sur les langues. Dois anos depois, começa a estudar o sânscrito. Em virtude de ser oriundo de uma família com elevada cultura científica, inicia, em 1875, os seus estudos universitários na área das ciências exactas. Porém, após dois semestres, abandona esta área, prosseguindo estudos linguísticos em Leipzig, Berlim e Paris. Em 1877, antes de perfazer vinte anos de idade, já Saussure criava notoriedade apresentando à Société de Linguistique de Paris uma memória sobre o sistema primitivo das vogais nas línguas indo-europeias. Aos vinte e dois anos de idade, apresenta, em Leipzig, como tese de doutoramento, um estudo sobre o emprego do genitivo absoluto em sânscrito. Inicia, então, a carreira de professor universitário, leccionando primeiramente a cadeira de Gramática Comparada na Escola de Altos Estudos de Paris (1881-1891) e, posteriormente, na Universidade de Genebra, as cadeiras de Linguística Indo-europeia e Sânscrito (1891-1906) e Linguística (1906-1012). Insatisfeito com explicações linguísticas parciais, tenta, durante largos anos, estabelecer princípios metodológicos coerentes, considerando-os, no entanto, sempre prematuros, razão pela qual nunca os comunica oficialmente. Em 1915, dois anos após a morte de Saussure, os seus discípulos Charles Bally e Albert Séchehaye publicam um apanhado de três cursos que este havia ministrado no âmbito da cadeira de Linguística, atribuíndo-lhe o título "Cours de Linguistique Générale".
A linguagem é uma faculdade humana que torna possível a produção social de sistemas de signos que servem para comunicar: as línguas. O sistema linguístico é um fenómeno social que deve ser estudado na sua estrutura, abstraíndo todas as relações históricas. A fala, como acto individual de utilização da língua num contexto particular, não é o objecto da linguística.
[...] a língua é necessária para que a fala seja inteligível e produza todos os seus efeitos; mas esta é necessária para que a língua se estabeleça; historicamente, a fala precede sempre. Como seríamos capazes de associar uma ideia a uma imagem verbal se antes não tivéssemos surpreendido uma associação num acto de fala? Por outro lado, é ouvindo os outros que aprendemos a nossa língua materna; ela só se instala no sosso cérebro após inúmeras experiências. Por último, é a fala que faz evoluir a língua: são as impressões recebidas ao ouvirmos os outros que modificam os nossos hábitos linguísticos. Há, portanto, interdependência da língua e da fala; aquela é, ao mesmo tempo, o instrumento e o produto desta. Mas tudo isto não as impede de serem duas coisas absolutamente diferentes.
[ Curso de Linguística Geral, Editorial D.Quixote, 7ª Edição, Janeiro de 1995, pp.48 e 49 ]
Chamamos signo à combinação do conceito e da imagem acústica [...] Propomos manter a palavra signo para designar o total e substituir conceito e imagem acústica respectivamente por significado e significante.
[ Curso de Linguística Geral, Editorial D.Quixote, 7ª Edição, Janeiro de 1995, pp.123 e 124 ]
Saussurre dividiu em duas vertentes o estudo da linguagem: a sincrónica, que se limita a examinar uma linguagem particular num determinado período da sua existência (por exemplo, o português actual) e a diacrónica, que aborda o estudo histórico do desenvolvimento da linguagem (por exemplo, a evolução do português medieval até aos nossos dias).
Na prática, um estudo da língua não é um ponto, mas um espaço de tempo, mais ou menos longo, durante o qual a quantidade de modificações ocorridas é mínima. Podem ser dez anos, uma geração, um século, mesmo mais. Por vezes, uma língua evolui lentamente durante um longo intervalo e, em seguida, sofre transformações consideráveis em poucos anos. De duas línguas coexistentes num mesmo período, uma pode evoluir muito e outra quase nada; no segundo caso, o estudo será necessariamente sincrónico, no outro diacrónico.
[ Curso de Linguística Geral, Editorial D.Quixote, 7ª Edição, Janeiro de 1995, p.174 ]
Curso de Linguística Geral, Lisboa, Editorial D.Quixote
Biografia retirada daqui
Biografia - Johan Heinrich Lambert

(1728 - 1777) Filósofo, astrónomo, matemático e físico alemão nascido em Mulhouse, Alsácia, introdutor da trigonometria esférica (1770), revolucionadora da cartografia.
Autor de muitos temas matemáticos e não-matemáticos, que estudou com Euler na Academia de Berlim. Escreveu Die theorie der Parallellinien (1766), publicado postumamente (1786), onde apareceu o hoje conhecido como quadrilátero de Lambert. Lambert: unidade de medida de luminância, igual a 104/p candelas por metro quadrado.
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Conteúdo - Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade - Os dois lados de uma síndrome
Lado bom
-Mais energéticos.
-Grande expressividade corporal e verbal.
-Talentos criativos latentes (pintura, música, criação de histórias, etc.).
-Inovadores, interessados em diversos assuntos. Costumam surpreender com suas opiniões "fora da caixa".
-Pioneiros, dispostos a correr riscos. O pensamento coletivo, cultura ou paradigmas não os reprimem.
-Capacidade de "hiperconcentração" em uma atividade de interesse
-Grande afetuosidade, demonstrando gentileza e comportamento generoso.
-Frequentemente demonstram possuir uma inteligência bem acima da média.
-Criativos. Adotam meios não ortodoxos, porém práticos em seu quotidiano.
Lado mau
-Grande dificuldade para transformar suas grandes ideias em ação verdadeira devido a falta de planeamento.
-Problemas para se fazer entender ou explicar seus pontos de vista.
-Podem ser muito sexualizados.
-Humor volúvel, da alegria para a tristeza rapidamente.
-Pouca tolerância à frustração.
-Desorganização e mau gestão do tempo.
-Necessidade de adrenalina. Correm muitos riscos desnecessários.
-Por impulsividade podem criar inimizades, pedir demissão, serem demitidos, se divorciar, romper namoros, noivados, casamentos.
-Maior chance de abuso de substâncias
Explicador/a Matemática Secundário
O Atelier dos Trakinas encontra-se de momento a recrutar um(a) explicador(a) de Matemática.
Requisitos:
- Experiência na área
- Residência na área
- Dinamismo e proatividade
- Pontualidade e assiduidade
- Empenho e dedicação no trabalho com crianças
Oferece-se:
- Horário em part-time de segunda a sexta
- Remumeração compatível com a função
Os interessados deverão remeter o CV detalhado para: marciafava9@hotmail.com
quarta-feira, 26 de abril de 2017
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