sábado, 15 de dezembro de 2018

EFA - STC - Powerpoint - Mudanças de Estilo de Vida na Prevenção de Doenças Cardiovasculares - Sociedade, Tecnologia e Ciência



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EFA - STC - Powerpoint - Equipamentos e Sistemas Técnicos - Sociedade, Tecnologia e Ciência



EFA - STC - NG1 - DR3 - Ficha de Trabalho nº1 - Utilizadores, Consumidores e Reclamações - Sociedade, Tecnologia e Ciência



EFA - STC - NG1 - DR3 - Ficha de Trabalho nº5 - Utilizadores, Consumidores e Reclamações - Sociedade, Tecnologia e Ciência



Macro Phiale sp (provável P. crocea)

Autor Thiago G. Carvalho

Macro Fotografias de Insectos

Lyssomanes sp (macho adulto)

Autor Thiago G. Carvalho

Macro - Néctar de Limão

Autor(a
Autor Mário Pereira

Macro Fotografias

Macro Fotografias

Corythalia sp?

Autor Thiago G. Carvalho

Macrofotografias

Macrofotografias

Macro Fotografias

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Biografia - Abel Manta

Nasceu em Gouveia, em 12 de Outubro de 1888; morreu em Lisboa em 9 de Agosto de 1982. 

Tendo vindo residir para Lisboa em 1904, inscreveu-se em 1908 na Escola de Belas Artes de Lisboa, onde cursou Pintura. Concluiu o curso em 1915, tendo ganho o 3.º Prémio da Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA) no ano seguinte. Estabeleceu-se em Paris de 1919 a 1925, tendo aproveitado para viajar pela Europa, visitando sobretudo a Itália, onde se interessou pelos frescos renascentistas. Na capital francesa expôs, em 1921 e 1923, no salão do La Nationale, e frequentou o curso de gravura da Casa Schulemberger. 

Tendo regressado a Portugal, realizou em Lisboa uma exposição individual na Galeria Bobone, tornando-se no ano seguinte professor de Artes Decorativas no Ensino Técnico, e professor da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (ESBAL) em 1934. Participou na decoração de alguns pavilhões de Portugal em exposições internacionais, realizadas na década de 30 - em 1929 o Pavilhão de Portugal na Exposição de Sevilha, em 1931 e 1937 o pavilhão nas Exposições de Paris. 

Obteve o prémio Silva Porto do S.N.I. em 1942 e, em 1949, a primeira medalha da SNBA em Pintura. 

Concorreu a várias exposições colectivas, como a 25.ª Bienal de Veneza (1950), a 3.ª Bienal de São Paulo (1955) e, em 1957, à 1.ª Exposição de Artes Plásticas da Fundação Gulbenkian, tendo ganho o Prémio de Pintura. Dois anos depois participou na Exposição Internacional de Bruxelas. 

Pintou os retratos de Aquilino Ribeiro, Paiva Couceiro, Bento de Jesus Caraça, entre outros, quadros que se caracterizam pela densidade expressiva. Noutro género, as suas paisagens notáveis pela frescura da cor e pela impressão de realidade. O seu estilo é sóbrio e incisivo, utilizando um colorido vigoroso. 

Em 1965 a SNBA realizou uma exposição retrospectiva da obra de Abel Manta. Em 1979 foi condecorado com uma comenda da Ordem de Sant'Iago da Espada, tendo morrido em Lisboa em 1982. 

Tinha casado em 1927 com a pintora Clementina Carneiro de Moura, tendo havido um filho do matrimónio, o arquitecto e «cartoonista» João Abel Manta. 

Biografia retirada de NetSaber

Biografia - Almada Negreiros

Uma das figuras marcantes da geração modernista de "Orpheu".

Nasceu em São Tomé e Príncipe a 7 de Abril de 1893;
morreu em Lisboa a 15 de Junho de 1970.

Filho do tenente de cavalaria António Lobo de Almada Negreiros, administrador do concelho de S. Tomé e de Elvira Sobral, foi educado no Colégio de Campolide, dos Jesuítas, e mais tarde, devido à extinção do Colégio em 1910, e por pouco tempo, no Liceu de Coimbra.

Em 1911 ingressa na Escola Internacional de Lisboa, que tem um ensino mais moderno, e onde lhe proporcionam um espaço que lhe vai servir de oficina. e publica o primeiro desenho n'A Sátira. Em 1912 redige e ilustra integralmente o jornal manuscrito A Paródia, reproduzido a copiógrafo na Escola, expõe no I Salão dos Humoristas Portugueses, e colabora com desenhos para várias publicações.

Em 1913 realiza a primeira exposição individual, apresentando cerca de 90 desenhos na Escola Internacional, e conhece Fernando Pessoa, que escrevera uma crítica à exposição n'A Águia. Continua a colaborar como ilustrador para várias publicações, e em 1914 torna-se director artístico do semanário monárquico Papagaio Real.

No ano seguinte, escreve a novela A Engomadeira, publicada em 1917, onde aplica o interseccionismo teorizado por Fernando Pessoa, abeirando-se do surrealismo. Colabora no primeiro número da revista Orpheu, depreciado por Júlio Dantas, que afirma que não há justificação para o sucesso da revista e para a publicidade feita ao seu redor, afirmando que os autores são pessoas sem juízo. Ainda nesse ano de 1915, Almada realiza o bailado O Sonho da Rosa.

Em 21 de Outubro do mesmo ano estreia-se a peça de Júlio Dantas Soror Mariana. Almada irá reagir com a publicação do Manifesto Anti-Dantas e por Extenso,


"O Manifesto Anti-Dantas tornou-se famoso na obra de Almada Negreiros por várias razões: Primeiro porque é dirigido contra um escritor que dominava a literatura conservadora em Portugal e que mantinha o trono da dramaturgia de sucesso entre a classe dominante em Portugal. Júlio Dantas (1876-1962) é um médico, poeta, jornalista, dramaturgo e académico prestigiado entre a intelectualidade portuguesa, figura de presença variada em vários géneros literários, e uma figura controvertida. Em segundo lugar, pela violenta mordacidade e ironia com que Almada tenta desmontar o prestígio literário de Dantas. Em terceiro lugar, porque ao desmontar o prestígio literário de Dantas, Almada Negreiros está a tentar desmontar também toda a arquitectura da literatura conservadora acoplada a Dantas e que dominava Portugal na altura em que apareceu a revista Orpheu. Em quarto lugar, porque é uma peça onde aparecem ricos elementos de estudo não só do perfil do modernismo literário português, mas também da crítica literária em Portugal e sobretudo preciosos dados válidos para o estudo do género da ironia literária." (João Ferreira, Usina de Letras) (a ligação abrirá noutra janela)
O Manifesto causa algum impacto nos meios artísticos. Almada começa a corresponder-se com Sonia Delaunay, refugiada em Portugal com o marido por motivo da Guerra que assola a Europa. Publica o Manifesto da exposição de Amadeo de Souza Cardoso, com o título Primeira Descoberta de Portugal na Europa no Século XX.

Em 1917 realiza, vestido de operário, a conferência Ultimatum Futurista às Gerações Portuguesas do Século XX, e publica a novela K4 O Quadrado Azul, que inspirou o quadro homónimo de Eduardo Viana. 1918, é quase inteiramente dedicado ao bailado integrando o grupo de Helena de Castelo Melhor.

Em 1919, com o fim da Primeira Guerra Mundial, parte para Paris, onde exerce actividades de sobrevivência, e escreve Histoire du Portugal para coeur, publicada em 1922, mas regressa no ano seguinte.

Em 1921 começa a colaboração com António Ferro, que o apresenta quando Almada realiza a conferência A Invenção do Corpo, como "o imaginário na terra dos cegos", e posteriormente o convida para desenhar para a Ilustração Portuguesa. Em 1923 Almada desenhará a capa do livro de Ferro, A Arte de Bem Morrer, continuando a produzir ilustrações para revistas, cartazes para empresas e publicando peças como Pierrot e Arlequim (1924),  romances como Nome de Guerra (1925) e ensaios como A Questão dos Painéis; a história de um acaso de uma importante descoberta e do seu autor (1926).

De 1927 a 1932 vive em Espanha, e em 1934 casa com a pintora Sarah Afonso. Começa a ser solicitado regularmente para a realização de trabalhos de índole oficial, como seja um selo para a emissão comemorativa da 1.ª Exposição Colonial, um cartaz para o álbum Portugal 1934 editado pelo Secretariado da Propaganda Nacional e ilustrações para o programa das Festas da Cidade de Lisboa, e sobretudo começa os estudos para os vitrais a colocar na Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Lisboa, que concluirá em 1938. Esta colaboração  com a «Política do Espírito» de António Ferro culmina em 1941, quando o S.P.N. organiza a exposição Almada - Trinta Anos de Desenho, e o convida a participar na 6.ª Exposição de Arte Moderna e na exposição Artistas Portugueses apresentada no Rio de Janeiro, no Brasil e lhe atribui, em 1942, o Prémio Columbano.

De 1943 a 1948 a sua actividade incide na realização dos frescos das Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos, sendo-lhe atribuído o Prémio Domingos Sequeira em 1946.

Regressa à realização de vitrais em 1951, desenhando  os da Igreja do Santo Condestável, Lisboa, e os da Capela de S. Gabriel, em Vendas Novas, e à pintura em 1954, quando pinta o Retrato de Fernando Pessoa.

A sua actividade, no final dos anos 50, incide na decoração de obras de arquitectura, como sejam:

- painéis para o Bloco (Edifício) das Águas Livres e frescos para a Escola Patrício Prazeres (1956);

- decoração das fachadas dos edifícios da Cidade Universitária (1957);

- cartões de tapeçaria para a Exposição de Lausanne, o Tribunal de Contas e o Hotel de Santa Luzia de Viana do Castelo (1958) e o Palácio da Justiça de Aveiro (1962);

Realiza as suas últimas obras em 1969 - o painel Começar no átrio da Fundação Calouste Gulbenkian, começado no ano anterior, e os frescos Verão na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.

Em 15 de Junho de 1970 morre no Hospital de São Luís dos Franceses, no mesmo quarto em que tinha morrido Fernando Pessoa.

Biografia retirada de Arqnet

Biografia - Carl Ferdinand Sohn

Pintor alemão

Nasceu em Berlim, Prússia em 10 de Dezembro de 1805;
morreu em Colónia, Prússia, em 25 de Novembro de 1867.

Estudou na Akademie der Kunste, em Berlim, e na Kunstakademie de Dusseldorf, em qualquer das duas sob a direcção de Friedrich Wilhelm von Schadow. Viajou por Itália, em 1830 e 1831, tendo adoptado como modelos as obras dos pintores venezianos Ticiano, Veronese e Palma Vecchio. Esta viagem antecedeu a sua entrada para professor da Kunstakademie de Dusseldorf. Sohn tornou-se conhecido com o quadro Rinaldo e Armida, de 1828, uma cena mostrando os amantes do poema épico do autor quinhentista italiano Torquato Tasso, Gerusalemme liberata, 

O jovem pintor impressionou os seus contemporâneos ao pintor no estilo literário e idealista de Schadow e dos seus seguidores da Escola de Dusseldorf. O quadro, de um colorido brilhante e realista mostra o talento de Sohn para descrever personagens de corpo inteiro, sensuais e graves. Mas, de facto, foi nos retratos que a reputação de Sohn se estabeleceu. Especializou-se na pintura de aristocratas, jovens e bonitas, elegantemente vestidas e em poses graciosas com um fundo neutro, tudo realizado nas brilhantes cores venezianas, como são exemploa o retrato de Elisabeth von Joukowsky, de 1873 (Dusselford, Kunstmuseum) e o da Rainha D. Estafânia, de 1860 (Lisboa, Palácio da Ajuda).

Com os quadros baseados na peça de Goethe Tasso, As Duas Leonores, de 1836 (Poznan, Museu Nacional) e Tasso e as duas Leonores, de 1839 (Dusseldorf, Kunstmuseum) o pintor voltou a usar a técnica já provada de pintar figuras voluptuosas de grande tamanho, com trajes ricos e detalhados, num ambiente lânguido e amoroso, colocadas num cenário exterior. Mas, de facto, estes temas limitavam-no, já que as composições são indefinidas, havendo falta de acção e tendo um conteúdo muito vago.

Fonte:
Jane Turner (ed.), The Dictionary of Art, Vol. 29, Nova Iorque e Londres, Grove, 1996, pág. 16.