sexta-feira, 17 de julho de 2009

A avaliação de professores deve prosseguir e ser consolidada

1 - Tendo em vista a melhoria do sistema de avaliação dos professores, no seguimento da assinatura do Memorando de Entendimento estabelecido com a Plataforma Sindical dos Professores, em Abril de 2008, o Ministério da Educação solicitou a diversas entidades independentes a elaboração de estudos e pareceres sobre o processo de avaliação em curso no nosso País. Estes elementos são da maior importância como base para a avaliação da experiência desenvolvida nas nossas escolas.

2 - Os estudos e pareceres do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, da consultora Deloitte e da OCDE, agora disponíveis, sublinham, unanimemente, a importância da avaliação dos docentes para o seu próprio desenvolvimento profissional e para a promoção do respectivo mérito, mas também para a disseminação de boas práticas e para a melhoria do serviço público de educação.



3 - Os estudos sublinham que o sistema de avaliação de desempenho adoptado em Portugal é adequado, apresentando os seguintes pontos fortes:

é um sistema integral, que incide sobre a generalidade dos aspectos do trabalho dos docentes;
a avaliação é interna à escola, tendo em conta o contexto específico respectivo;
a avaliação é conduzida sob a responsabilidade do director;
recorre a uma pluralidade de fontes de informação e a diferentes avaliadores;
inclui uma componente de avaliação por pares mais qualificados.
estabelece a observação de aulas como factor fundamental para a avaliação da vertente pedagógica e do desenvolvimento profissional;


O estudo da OCDE apoia ainda expressamente a manutenção de quotas para as classificações superiores até à plena maturidade de uma cultura de avaliação.



O estudo da Deloitte, que incidiu sobre o impacto do sistema de avaliação no trabalho dos docentes, considera que, tal como foi aplicado neste período avaliativo, é exequível e perfeitamente compatível com um exercício de qualidade da profissão docente.



4 - Estes estudos e pareceres, para além de sublinharem os diversos méritos do sistema de avaliação adoptado em Portugal, assinalam alguns aspectos onde se poderão vir a justificar alterações, desenvolvendo e respeitando todo o trabalho já realizado, em particular pelas escolas. As sugestões de melhoria incidem em particular nos seguintes aspectos:

Necessidade de desenvolver um programa de formação para os avaliadores, tanto para os directores como para os professores titulares;
Necessidade de reforçar a avaliação de desempenho para efeitos de desenvolvimento profissional;
Necessidade de reforçar a articulação entre a avaliação externa das escolas e a avaliação de desempenho do pessoal docente.


Quanto à consideração dos resultados dos alunos e do abandono escolar para a avaliação de desempenho individual dos docentes, os estudos convergem no reconhecimento da sua relevância, bem como da necessidade do trabalho técnico preparatório a realizar nesse sentido, recomendando que estes factores sejam ponderados através da avaliação da escola.



5 - Os estudos e pareceres recolhidos preconizam um período transitório de consolidação da experiência em curso e de análise mais alargada dos seus resultados, até que seja possível introduzir novas correcções ou ajustamentos. A OCDE recomenda expressamente que a avaliação de professores em Portugal prossiga e que seja consolidada, reconhecendo que o modelo tem muitos pontos fortes e que é uma boa base para futuros desenvolvimentos.



6 - Face a esta recomendação, e sendo necessário clarificar o regime em vigor no próximo ano lectivo, que se inicia já no próximo mês de Setembro, o Governo entende que a solução mais adequada é, neste momento, prorrogar a vigência do actual regime transitório, sem qualquer modificação precipitada, até que estejam reunidas as condições técnicas e negociais necessárias para a introdução das alterações que se revelem mais adequadas.



7 - Relembramos que o actual regime transitório contendo os elementos valorizados pelos vários estudos, consiste numa avaliação feita ao nível de cada escola com respeito pela sua autonomia, sob responsabilidade do director e com o envolvimento do conselho pedagógico e de outros professores mais experientes. Esta avaliação incide sobre o cumprimento de objectivos profissionais relacionados com as actividades lectivas e não lectivas, com a formação e o desenvolvimento profissional, bem como com as práticas e desempenhos pedagógicos através da observação de aulas (condição obrigatória para a obtenção das classificações de mérito). A avaliação é hoje um adquirido em todas as escolas. Foi organizada por milhares de professores avaliadores que desenvolveram competências em procedimentos de avaliação. Participaram no processo de avaliação mais de 100.000 professores que entregaram os seus objectivos e que obterão a sua classificação até ao final do presente ano.



8 - Temos, portanto, um novo ponto de partida para futuros desenvolvimentos. As escolas e os professores estão mais preparados e capacitados para continuar a melhorar o processo da sua avaliação de desempenho, que é essencial para a melhoria do serviço público de educação.

Avaliação de professores simplificada prolongada por tempo indefinido

Aplicar exactamente o mesmo modelo de avaliação que esteve em vigor nos últimos dois anos. Ou seja, uma versão simplificada do que inicialmente foi aprovado pelo Governo. É esta, no essencial, a proposta que a ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues tinha para anunciar aos sindicatos que hoje estiveram reunidos com a governante, em Lisboa.

“Estou chocado”, foi a reacção de Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof). Nogueira admite mesmo que a Fenprof pode não voltar à mesa das negociações.

Lurdes Rodrigues explicou aos jornalista que apesar da sua proposta ser manter o “modelo simplex” que vigorou até agora, a porta está aberta para receber, já a partir de segunda-feira, propostas dos sindicatos que possam melhorar a maneira como os professores serão avaliados no próximo ciclo de avaliação, que se prolonga pelos próximos dois anos.

O secretário de Estado, Jorge Pedreira, explicou ainda que o modelo simplificado vigorará até que o modelo original aprovado em Janeiro de 2008, seja revisto, o que não deverá acontecer nesta legislatura. E admitiu que as regras poderão até alterar-se a meio do ciclo de avaliação, que termina em 2012.

Lurdes Rodrigues citou vários estudos, nomeadamente o da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), para dizer que em nenhum se concluiu que o essencial da avaliação dos professores, que tanta polémica tem dado, deva ser suspenso. “A OCDE recomenda expressamente que a avaliação não seja interrompida”, disse.

De resto, algumas das recomendações serão acatadas numa futura revisão do modelo, como a criação de um programa de formação de avaliadores e uma maior articulação entre a avaliação externa das escolas e a dos docentes.


A ministra da Educação propôs aos sindicatos manter o modelo simplificado de avaliação dos professores no próximo ano lectivo, mas com alterações ainda não reveladas, disse fonte sindical.

"A ministra fez uma proposta no sentido do processo simplificado continuar com alterações que possam ser propostas quer pelas organizações sindicais quer pelos estudos" sobre o modelo de avaliação docente português feitos pelo Conselho Científico para a Avaliação dos Professores, pela OCDE e pela consultora Delloite, explicou aos jornalistas Lucinda Manuela, dirigente da FNE, à saída de uma reunião com a ministra Maria de Lurdes Rodrigues.

Só hoje ao fim do dia o ministério enviará [aos sindicatos] a proposta concreta de alteração que só segunda-feira começará a ser negociada entre as suas partes, acrescentou Lucinda Manuela.

A dirigente sindical explicou ainda que hoje a ministra ouviu os sindicatos sobre as conclusões do relatório da OCDE, conhecidas na quarta-feira, tendo-lhes dito que "era preciso mais tempo para introduzir alterações mais significativas" no modelo de avaliação dos professores.

Sindicatos de professores e ministério reuniram hoje para iniciar a revisão do modelo de avaliação docente.

O modelo de avaliação de desempenho original nunca chegou a ser aplicado integralmente, tendo sido adoptado nos dois últimos anos lectivos regimes simplificados.

Em Junho, a ministra da Educação pediu um parecer ao Conselho Científico para a Avaliação dos Professores sobre se deveria ser adoptado no próximo ciclo avaliativo o modelo integral com alterações ou o regime simplificado deste ano.


Público

quinta-feira, 16 de julho de 2009

2ª Fase dos Exames Nacionais


2.ª Fase / 2.ª Chamada
Português - 639 - Prova V1 - Prova V2 - Critérios
Português - 239 - Prova - Critérios
Português Língua Não Materna - 28 - 739 - Prova - Critérios
Português Língua Não Materna - 29 - 839 - Prova - Critérios
Alemão - 501 - Prova - Critérios
Francês - 517 - Prova - Critérios - Critérios Braille
Espanhol - 547 - Prova - Critérios
Inglês - 550 - Prova - Critérios
Desenho A - 706 - Prova - Critérios
Economia A - 712 - Prova V1 - Prova V2 - Critérios
Física e Química A - 715 - Prova V1 - Prova V2 - Critérios
Geografia A - 719 - Prova V1 - Prova V2 - Critérios
Aplicações Informática B - 703 - Prova V1 - Prova V2 - Critérios
História A - 623 - Prova - Critérios
História da Cultura e das Artes - 724 - Prova - Critérios
Biologia e Geologia - 702 - Prova V1 - Prova V2 - Critérios
Matemática Aplicada às Ciências Sociais - 835 - Prova - Critérios - Critérios Braille
História B - 723 - Prova - Critérios
Geometria Descritiva A - 708 - Prova - Critérios
Latim A - 732 - Prova - Critérios
Alemão - 701 - Prova - Critérios
Francês - 817 - Prova - Critérios
Inglês - 850 - Prova - Critérios
Espanhol - 747 - Prova - Critérios
Literatura Portuguesa - 734 - Prova Critérios
Matemática A - 635 - Prova V1 - Prova V2 - Critérios - Critérios Braille
Matemática B - 735 - Prova - Critérios

Sociedade Portuguesa de Matemática critica duas questões do exame de hoje

A Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) criticou duas das questões do exame de Matemática A do 12º ano realizado hoje de manhã.

Num parecer enviado à comunicação social, a SPM lamenta que “a formulação da questão 4.1 seja de tal modo dúbia que permita várias interpretações que levam a soluções distintas”. A SPM acrescenta que este erro é típico de enunciados que na tentativa exagerada de contextualizar problemas abstractos se tornam extremamente imprecisos do ponto de vista matemático”.

Também a questão 4.2 “usa uma expressão particularmente infeliz”, diz a SPM. No enunciado afirma-se “Uma resposta correcta a esta questão é...”, mas “na realidade existe uma e uma só resposta correcta, pelo que deveria figurar 'A resposta correcta a esta questão é... '"

No geral, a SPM considera que o grau de dificuldade do exame da segunda fase é “mais elevado do que o da primeira fase, pelo que é mais apropriado à exigência que deveria existir neste grau de escolaridade".

Em termos de dificuldade, a Associação de Professores de Matemática (APM) considerou a “prova acessível à generalidade dos alunos que estudaram ao longo do ano lectivo, mas com um nível de exigência que reclama dos examinados um trabalho cuidado e persistente". A APM frisa também que “ a prova era realizável no tempo previsto” e que as questões apresentadas eram “diversificadas”.

Público

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1392070

Portal das Escolas










PORTAL DAS ESCOLAS


O Portal das Escolas será o sítio web de referência das escolas em Portugal, em que professores, alunos, pais e encarregados de educação encontrarão os principais serviços em linha relacionados com a vida nas escolas.




O Portal foi construído com uma lógica modular e os serviços serão disponibilizados de forma gradual.


Na primeira fase, o Portal dirige-se aos professores e centra-se num dos objectivos centrais do Plano Tecnológico da Educação, a saber, a utilização de recursos educativos digitais no ensino.

Será possível aos professores acederem a conteúdos já existentes, mas também contribuírem para o enriquecimento do repositório com conteúdos da sua autoria.

O Portal das Escolas será a maior rede colaborativa da educação em Portugal, fomentando a produção, a partilha e a utilização de conteúdos digitais pela comunidade docente.

Todas as escolas do País estarão presentes no Portal com informação relevante para o público em geral, como a sua história, a sua localização, os seus contactos, os seus órgãos de gestão e a sua oferta educativa.


https://www.portaldasescolas.pt/

Mário Nogueira não participa em reunião porque ministério “desrespeitou” negociação

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) não está hoje representada pelo seu secretário-geral na reunião com o Ministério da Educação sobre o modelo de avaliação de desempenho, por considerar que o Governo “desrespeitou” o processo negocial.

“Esta não é uma reunião negocial, o ministério vai apenas entregar o projecto de alteração que não foi enviado com antecedência aos sindicatos. Para isso não é necessário ir o secretário-geral. Quando for negociado estarei presente”, afirmou Mário Nogueira aos jornalistas à porta do Ministério da Educação.

O sindicalista considerou ainda um “grande desrespeito” a mudança sistemática do local da reunião nos últimos dias e o facto de o ministério ter marcado unilateralmente um encontro com todas as organizações.

Segundo Mário Nogueira, a delegação da Fenprof vai entregar à tutela um documento com as suas “preocupações” sobre o concurso de professores deste ano, válido para os próximos quatro anos lectivos.

“Queremos perceber como é possível um concurso em que ingressaram nos quadros 396 professores e que ainda há 38 mil lugares de contratados. Uma entidade empregadora não pode precisar de 38 mil pessoas e tê-las todas a contrato”, afirmou.

À porta do ministério, na Av. 5 de Outubro, em Lisboa, estão concentradas várias dezenas de professores que não foram colocados, a exigir um novo concurso já no próximo ano.

Sindicatos de professores e ministério estão hoje reunidos para iniciar a revisão do modelo de avaliação docente, com os representantes dos docentes a defenderem um “corte radical” com o actual sistema e o Executivo a recusar adoptar um novo modelo.

A Fenprof convocou para a mesma hora um protesto de professores e educadores, tendo apelado à participação de professores que não foram colocados no concurso de recrutamento.

Lusa

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ministra anuncia alterações ao modelo de avaliação

Um dia depois da divulgação do relatório da OCDE que sugere alterações estruturais no modelo de avaliação de desempenho dos professores, a ministra da Educação apresenta amanhã aos sindicatos as mudanças que pretende introduzir no sistema, anuncia a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).
A eventual revisão do modelo em Julho foi acordada entre o Ministério da Educação e os sindicatos. Mais recentemente, na sequência de um relatório bastante crítico produzido pelo Conselho Científico para a Avaliação dos Professores, Maria de Lurdes Rodrigues já tinha admitido a possibilidade de adiar, pela terceira vez, a aplicação do modelo de avaliação original, aprovado em 2008, mantendo uma versão simplificada do mesmo.
Apesar de toda a contestação que tem marcado o processo de implementação de um novo sistema de avaliação dos professores, Maria de Lurdes Rodrigues recebeu hoje os elogios da directora de divisão da Educação da OCDE, Barbara Ischinger, que elogia a "coragem" da ministra em "levar a cabo esta tarefa tão difícil".
"Os esforços do Governo para introduzir um modelo de avaliação de professores com consequências são muito importantes e devem ser apoiados", lê-se no relatório da OCDE, pedido pelo Governo. Clix/Expresso
O documento faz, no entanto, várias recomendações para a alteração do modelo. Desde a eliminação dos resultados dos alunos como critério de avaliação dos professores, por causa da complexidade técnica inerente, à participação de avaliadores externos, de forma a garantir a justiça do processo.

aLer+ faz balanço e apresenta perspectivas

O Encontro aLeR+ 2009, organizado pelo Plano Nacional de Leitura (PNL), começa hoje, sexta-feira, dia 03, e prolonga-se até sábado, dia 04 de Julho, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com o objectivo de divulgar as actividades desenvolvidas durante este ano lectivo nos estabelecimentos de ensino e anunciar as escolas que vão integrar o projecto aLeR+ no próximo ano lectivo.



Esta iniciativa permitirá fazer um balanço do primeiro ano de trabalho com as equipas que desenvolveram o projecto e os elementos do projecto Reading Connects, que também estarão presentes.

O projecto foi lançado, em Junho de 2008, em 33 escolas com práticas já reconhecidas da promoção da leitura e com uma abrangência a nível nacional.

É uma iniciativa do PNL e da Rede de Bibliotecas Escolares destinada a apoiar as escolas que pretendem desenvolver um ambiente integral de leitura, em parceria com o National Literacy Trust e o Reading Connects Project.

O alargamento do projecto será realizado de forma gradual, permitindo o crescimento sustentado da rede aLeR+.

Assim, neste encontro serão anunciadas as 30 escolas que integrarão o projecto aLeR+ no ano lectivo 2009/2010.

O programa do encontro prevê o lançamento do filme aLeR+ e dá especial destaque à divulgação de projectos por parte das escolas que integraram o projecto, abordando temas como uma estratégia para toda a escola, a promoção da leitura, biblioteca escolar, eventos e grupos de leitura e envolvimento da família.

Este evento conta com a participação de Chris Lamb e de Louise Kanolik, do projecto Reading Connects.


Mais informação


Programa, em
http://www.min-edu.pt/np3content/?newsId=3913&fileName=PROGRAMA_A_LER_.pdf.


Sítio do Plano Nacional de Leitura,
em http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Gripe A: ministérios da Educação e da Saúde elaboram plano para as escolas

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, anunciou que está a elaborar com o Ministério da Saúde um plano de prevenção para as escolas para responder a eventuais casos de gripe A H1N1.

Maria de Lurdes Rodrigues comentava o alerta do presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, divulgado pelo “Diário de Notícias”, de que "muitas escolas não reunirão as condições básicas" de higiene para cumprir as orientações dadas pelo Ministério da Educação para a prevenção da Gripe A H1N1. Segundo Albino Almeida, "há escolas em que não há dispensador de sabão e toalhas ou aquecedor de mãos nas casas de banho".

"Estamos a trabalhar com o Ministério da Saúde justamente nesse sentido de ter um plano de prevenção e de preparação das escolas para o mês de Setembro", avançou a ministra, à margem das Jornadas sobre a autonomia das escolas públicas em Portugal, que está a decorrer em Lisboa. A ministra lembrou que as escolas estão encerradas, mas que os dois ministérios estão a trabalhar em conjunto em muitas áreas de intervenção para que no início do ano lectivo o plano esteja concluído.

Foi publicado ontem no site da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular um conjunto de recomendações e orientações às escolas por causa da nova estirpe da gripe. A circular da Direcção-Geral de Saúde recomenda, entre outras medidas, que sempre que um aluno apresente febre durante a permanência na escola, deve promover-se o seu afastamento das restantes crianças e contactados os pais, no sentido de se promover a observação da criança por um profissional de saúde.

Deverá ser promovido o isolamento em casa de profissionais da escola ou alunos que manifestem febre superior a 38º C e outros sintomas de gripe, até que a situação seja devidamente esclarecida pelos serviços de saúde. No caso de se confirmar a doença num profissional da escola ou num aluno, estes não devem frequentar a escola por um período mínimo de sete dias, ou até que lhes seja dada alta clínica.

O encerramento da escola poderá estar indicado, se existir o risco de propagação da doença, devido à existência de diagnósticos confirmados entre funcionários ou alunos. Esta decisão, no entanto, só deverá ser tomada após uma adequada avaliação epidemiológica, por parte dos serviços de saúde locais, do risco de transmissão da doença à comunidade educativa.

domingo, 12 de julho de 2009

Recortes de Imprensa



Público.pt – 01/07/2009
A presidente da Associação de Pais de Avis, Maria Antónia Oliveira, ela própria professora, explicou que o protesto na Escola Básica 2,3 Mestre de Avis, ...

Jornal das Caldas – 01/07/2009
Por isso, não haverá educação integral, se a mesma não for tomada em consideração; nem se compreenderá verdadeiramente a realidade social, ...

TSF Online – 01/07/2009
Teixeira dos Santos já terá autorizado o Ministério da Educação a abrir concurso para a contratação de 2500 pessoas para a categoria não docente. ...

Público.pt – 30-06-2009
A presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Ana Bettencourt, considerou hoje que se têm registado 'avanços muito bons' na Educação em Portugal, ...

Jornal de Notícias – 30-06/2009
... na iniciativa 'Escola ComCiência - Encontros e Desafios', uma organização do Ministério da Educação em colaboração com a Fundação Ilídio Pinho (FIP). ...

Diário Digital – 30-06-2009
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou esta terça-feira o abandono das negociações com o Ministério da Educação para revisão do Estatuto da ...

Ciência Hoje – 29-06-2009
Subordinado ao tema «A educação científica de alunos com necessidades educativas especiais», realiza-se na próxima quarta-feira, dia 1, o 3º Encontro de...

Diário de Notícias – 29-06-2009
Os pais devem informar-se sobre as empresas que organizam colónias de férias para jovens 'antes de lhes confiarem os seus filhos'. ...

Educare – 29-06-2009
A CONFAP vai colocar no seu site temas relacionados com a educação desde o pré-escolar ao secundário, com o objectivo de promover a 'capacitação parental'....

Jornal da Madeira – 28-06-2009
A medida foi anunciada em Abril deste ano por José Sócrates que pretende, com esta alteração, uma educação de qualidade para todos. Na Madeira, há aceitação...

Público.pt – 28-06-2009
... vão poder ir à agua uma vez e que terão de respeitar a cor da bandeira', lembra Luisa Tavares, da Associação de Profissionais de Educação de Infância. ...

Público.pt – 28-06-2009
Há situações em que são os próprios pais que pressionam os colégios e, apesar de as educadoras terem noção da falta de condições no transporte, ...

TeK.sapo – 27-006-2009
... comprovam que 2,2 milhões de pessoas navegaram, a partir de casa, em sites na área da educação, nos primeiros cinco meses de 2009. ...

Diário de Notícias – 27-06-2009
Mário Nogueira diz que Lurdes Rodrigues não estará no Governo para cumprir promessa e exige suspensão A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues,...

Universia.pt – 27-06-2009
... Educação do Algarve, da Associação de Municípios do Algarve, de várias autarquias algarvias e da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP).

DGIDC – 25-06-2009
A DirecçãoGeral de Inovação e Desenvolvimento Curricular através do Núcleo da Educação para a Saúde e Acção Social Escolar vai promover o II Encontro ...

Público.pt – 26-06-2009
A ministra da Educação admite que as quotas para as classificações de mérito atribuídas a docentes, que a tutela sempre disse serem fundamentais para ...

Lusa – 26-06-2009
A recuperação de escolas já permitiu a criação de 6.553 empregos, envolvendo 1.149 empresas, anunciou hoje o Ministério da Educação, ...

Expresso – 26/06/2009
Também o número de intervenientes no processo difere entre os cinco países e Portugal é o único caso em que há dois avaliadores no processo (nos restantes é...

Jornal de Notícias - 26/06/2009
40 milhões de euros investidos, em 13 anos, em cultura e educação através da rede de leitura. A Rede de Bibliotecas Escolares sofreu, nos últimos 13 anos, ...

Correio da Manhã - 26/06/2009
O Ministério da Educação apresentou ontem aos sindicatos uma proposta da revisão do estatuto da carreira docente, garantindo que pretende dar por concluído ...

Jornal on-line da Universidade de Évora – 26/06/2009
A Universidade de Évora foi convidada e está a participar no 'Conselho Científico do Observatório do Plano Tecnológico da Educação' uma estrutura ...

Correio da Manhã – 25/06/2009
O Ministério da Educação admitiu esta quinta-feira que é praticamente impossível chegar a acordo com os sindicatos sobre a revisão da estrutura da carreira ...

Diário Digital - 25/06/2009
... 10 e 15 de Setembro para os alunos do ensino básico e secundário, segundo o calendário escolar 2009/2010 hoje divulgado pelo Ministério da Educação. ...

RTP - 25/06/2009
O Ministério da Educação reconheceu hoje não estar à espera de um acordo com os sindicatos no que toca à revisão da estrutura da carreira docente, ...

Diário de Notícias – 25/06/2009
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) classificou hoje de 'inaceitável' a proposta do Governo de revisão da ...

Barlavento Online – 25/06/2009
O PSD de Tavira classificou hoje, em comunicado, como manobras políticas do PS e da CDU a manifestação ontem promovida pela Associação de Pais do ...

sábado, 11 de julho de 2009

Educação nas mãos das autarquias

O governo negociou há cerca de um ano uma parceria com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, que visa descentralizar as políticas em matéria escolar. Mas será que resultou? Que medidas foram implementada em benefício da escola pública? Os professores aderiram? E os alunos? O alargamento da rede pública do ensino pré-escolar, as atividades de enriquecimento curricular, a generalização das refeições a crianças do 1º ciclo do ensino básico, o transporte escolar ou a gestão de pessoal foram algumas das iniciativas adoptadas com vista a um aperfeiçoamento de políticas educativas e da própria rede escolar. Neste SC percebemos o que está a mudar no País à medida que este protocolo vai avançando e quais as metas para o próximo ano lectivo.


Convidados:

António Ponces de Carvalho, Director da Escola Superior de Educação João de Deus
Susana Armador, Presidente da Câmara Municipal de Odivelas
Valter Lemos, Secretário de Estado da Educação
José Silvério, CONFAP

Consulte o blogue

http://sociedade-civil.blogspot.com/2009/07/educacao-nas-maos-das-autarquias.html

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Especialista considera Portugal "líder mundial a repensar a educação"

O especialista canadiano em tecnologia Don Tapscott aponta Portugal como um exemplo a seguir na educação, elogiando o investimento em computadores individuais nas salas de aulas. Num artigo de opinião publicado no blogue Huffington Post - onde já escreveu Barack Obama -, Tapscott dirige-se directamente ao presidente dos Estados Unidos da América: "Quer resolver os problemas das escolas? Olhe para Portugal!".

Na opinião de Tapscott, o "modesto país para lá do Atlântico", que em 2005 via a sua economia "abater-se", está a tornar-se no "líder mundial a repensar a educação para o século XXI". A presença de computadores nas escolas é "só uma parte" dessa "campanha de reinvenção", frisa Tapscott, que aponta a "criação de um novo modelo de ensino" como a "maior tarefa".

"Não é fácil mudar o modelo de ensino. Aliás, essa é a parte difícil. É mais fácil gastar dinheiro, como Portugal fez, a pôr Internet nas salas de aula e equipar os alunos com computadores", afirmou, acrescentando ainda que "é demasiado cedo para avaliar o impacto na aprendizagem", até porque os estudos sobre a presença de computadores nas aulas foram "inconclusivos".

"Os professores que enfrentam uma sala de aulas cheia de miúdos com computadores precisam de aprender que já não são os especialistas no seu domínio: a Internet é que é", escreve Tapscott. Aludindo à sua experiência numa sala de aulas numa estadia em Portugal, Tapscott conta como os alunos recorreram à Internet para resolver uma questão colocada pelo professor: para saber o que era um equinócio, grupos de alunos pesquisaram a informação e quem a descobriu primeiro explicou-a aos colegas".

Mudança na relação professor/aluno

"Estavam a colaborar, estavam a trabalhar ao seu próprio ritmo e mal reparavam na tecnologia, no propalado computador portátil. Era como ar para eles, mas mudou a relação que tinham com o professor. Em vez de se agitarem nas cadeiras enquanto o professor dá a lição e escreve apontamentos no quadro, eram eles os exploradores, os descobridores e o professor o seu guia", descreve Don Tapscott.

Este modelo, afirma, permite aos professores "descer do palco e começar a ouvir e a conversar em vez de fazer sermões" e encoraja o pensamento crítico e a colaboração.
Em oposição, nos EUA, a aprendizagem é "unidireccional", o que faz com que os alunos, que em casa vivem na era digital, com a Internet, os jogos e os telemóveis, estejam "aborrecidos na escola".

"As salas de aula americanas precisam de entrar no século XXI. Milhares de professores concordam com isto", afirma Don Tapscott, lembrando que este ano "importantes grupos da área da Educação" pediram a Barack Obama e ao congresso um investimento de 10 mil milhões de dólares para melhorar a tecnologia na sala de aula e garantir que os professores sabem usar computadores eficientemente".

Don Tapscott, professor na Universidade de Toronto e membro do grupo de reflexão nGenera Insight, escreveu vários livros sobre tecnologia e visitou Portugal em Abril deste ano. O Huffington Post congrega blogues, notícias e artigos de opinião. Além de políticos, actores e académicos contribuem para o site.


Lusa

Ficha de Auto-avaliação Preenchida



Ficha de Auto-avaliação Preenchida



Ficha de Auto-avaliação Preenchida



Ficha de Auto-avaliação Preenchida



Ficha de Auto-avaliação Preenchida



quinta-feira, 9 de julho de 2009

II Encontro da Promoção e Educação para a Saúde em Meio Escolar

A Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, através do Núcleo da Educação para a Saúde e Acção Social Escolar, vai promover o II Encontro Nacional da Promoção e Educação para a Saúde em Meio Escolar no próximo dia 10 de Julho, em Lisboa, no Centro de Congressos (antiga FIL).



O Encontro destina-se a professores coordenadores da Educação para a Saúde, directores de agrupamentos/escolas e outros profissionais da Educação e da Saúde e tem por objectivo, entre outros, a apresentação dos resultados do Questionário de Avaliação da Educação para a Saúde nas Escolas, 2008/2009.

As inscrições, abertas até ao dia 5 de Julho, são admitidas por ordem de chegada e o número de participantes é limitado à capacidade da sala.


Mais informação

1 – Ver http://sitio.dgidc.min-edu.pt/PressReleases/Paginas/IIEncontroPES.aspx.

2 – Ver Dossier, em http://sitio.dgidc.min-edu.pt/saude/Paginas/default.aspx.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Explorar o mundo das profissões para encontrar um curso

A Agência Nacional para a Qualificação (ANQ) elaborou um Kit das Profissões para auxiliar os jovens que finalizaram, no presente ano lectivo, o 9.º ano de escolaridade e se confrontam com a necessidade de escolher um curso de nível secundário.

Este kit é composto pelo Guia de Profissões e pelo Manual de Exploração Vocacional e está disponível em

http://anqmundoprofissoes.ml.pt/.



No Guia são apresentadas 100 profissões que podem ser exercidas com uma dupla certificação, correspondente ao 12.º ano e a uma qualificação profissional de nível 3, aí se explicando em que consistem, que actividades implicam e qual a formação que requerem.

Esta publicação também inclui o testemunho de 100 profissionais destas mesmas profissões.

Acesso directo ao Guia de Profissões - PDF ou apresentação multimédia



Já o Manual de Exploração Vocacional é destinado aos profissionais de orientação e aos directores de turma, integrando actividades de exploração vocacional que podem ser desenvolvidas no âmbito das sessões de orientação vocacional ou em contexto de sala de aula/actividade formativa, promovendo a interacção, a reflexão, a pesquisa individual e a discussão em grupo.


Acesso directo ao Manual - http://anqmundoprofissoes.ml.pt?cr=7730




Mais informação

1 – Guia de Acesso ao Secundário, em http://www.novasoportunidades.gov.pt/.

2 – Sítio da Agência Nacional para a Qualificação, em http://www.anq.gov.pt/default.aspx