segunda-feira, 9 de novembro de 2009

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Matemática: Portugal precisa de mais investimento em professores e mais horas de ensino


Autor dos programas de Matemática do ensino secundário, Jaime Carvalho e Silva assume funções a 1 de Janeiro, sendo o primeiro português eleito secretário-geral da maior associação mundial dedicada à educação da Matemática, que engloba 85 países.

“Suspeito que vai haver falta de professores de Matemática em Portugal e que isso se começará a sentir já este ano”, disse o docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em declarações à agência Lusa.

Na sua opinião, “há 20 anos que não há qualquer investimento na formação inicial dos professores de Matemática em Portugal”.

“Devia haver um forte investimento, os professores do ensino primário são generalistas, a partir do 2º Ciclo há formação específica e vão faltar professores de Matemática em todas as áreas”, prognosticou.

A par da qualidade da formação dos docentes, há que disponibilizar mais horas para o ensino da Matemática, “uma área considerada difícil, por ser uma disciplina acumulativa (aprendizagem implica solidificação de conhecimentos anteriores) e pelo carácter de abstracção que implica”, disse.

“Em Portugal temos poucas horas para aprender Matemática nas escolas, é preciso mais, mas infelizmente não tem havido, à semelhança de outros países, a sensibilidade necessária para dar mais espaço horário à Matemática”, criticou.

O Investigador de Análise e História e Metodologia da Matemática do Centro de Matemática da Universidade de Coimbra (CMUC) está consciente de que a questão “levanta o problema do rearranjo das disciplinas escolares”, mas considera que “entre o 5º e o 9º anos de escolaridade há uma multidão de disciplinas”.

Alguns dos problemas com que se depara a Matemática estão relacionados com a cultura e com a língua.

“A nível internacional, a língua franca é o inglês e todos os estudos são publicados em inglês, mas a maior parte dos professores de Matemática em Portugal não domina a língua”, sustentou.

Essa é uma das razões que leva o futuro secretário-geral da ICMI a querer organizar um congresso de Matemática dos países de língua portuguesa, dento de dois anos.

“Além da língua, há uma cultura comum e problemas associados a essa cultura, como o de se considerar que a formação científica não é importante e que conseguimos improvisar o que será necessário”, disse, ressalvando que essa corrente não é específica destes países.

domingo, 8 de novembro de 2009

Programa das Actividades no Museu da Luz


O Museu da Luz apresenta o seu Programa de Actividades para o ano 2009/2010.
O Programa destina-se ao público escolar e abrange actividades lúdicas e pedagógicas que potenciam a vocação educativa e dinamizadora do Museu da Luz.
Ao mesmo tempo, procura-se cultivar sensibilidades para a valorização e divulgação do espaço envolvente (aldeia da Luz e barragem de Alqueva) através de acções recreativas regulares e pontuais.
Contactos:
Museu da Luz
Largo da Igreja de Nª Srª da Luz
7240-100 Luz Mourão
T: 266 569 257
F: 266 569 264
infomuseudaluz@edia.pt
www.museudaluz.org.pt

sábado, 7 de novembro de 2009

XV Edição das Olimpíadas do Ambiente


As Olimpíadas do Ambiente, actualmente na sua XV Edição, são um dos maiores projectos de educação ambiental em Portugal, tendo envolvido directamente até ao momento 364.100 jovens de todo o país.
O projecto constitui uma sólida opção para motivar a integração dos conceitos e práticas ambientais no ensino formal nas escolas portuguesas.
Esta iniciativa, com valor reconhecido por diversas entidades, quer públicas quer privadas, tem uma larga abrangência na comunidade escolar nacional, sendo destinada a alunos do 3º ciclo do Ensino Básico, a alunos do Ensino Secundário e a professores do ensino público, particular e cooperativo de todo o território nacional.
As inscrições de candidatura aos projectos que têm como tema central os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, estão abertas até 31 de Dezembro de 2009, com as seguintes iniciativas a desenvolver:
Modalidade Ambiente à Prova,
Modalidade Ambiente e Cidadania,
Modalidade Ambiente e Arte.

Para mais informações visite o site da Escola Superior de Biotecnologia.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Programa Green Cork na Escola II


Eu, Condómino da Terra
Por mais que se tente retalhar e dividir o Planeta, traçar mapas, rasgar fronteiras, delinear territórios e denominar proprietários de áreas delimitadas por linhas imaginárias ou geograficamente bem definidas, a verdade é que no Globo existem bens impossíveis de dividir, impossíveis de reter dentro desta ou daquela fronteira, dentro desta ou daquela parede, bens que circulam livremente pelo globo, que todos os seres humanos usam e dos quais beneficiam; são eles o ar (atmosfera), a água (hidrosfera) e a Biodiversidade.
Não sendo possíveis de dividir a atmosfera, a hidrosfera e a biodiversidade, estas constituem assim partes comuns a todos os seres humanos, isto é o Condomínio da Terra; cada ser humano é um condómino na medida em que usufrui destes bens.
Urge, pois, que cada um de nós seja um condómino responsável mediante o desenvolvimento de atitudes que cuidem dos bens comuns que ainda restam e dos quais diariamente todos nós usamos. Desta forma, a participação em programas que visem a Conservação da Natureza, revela-se um instrumento de acção e sensibilização vital para a salvaguarda do futuro daqueles a quem vamos passar o testemunho da gestão deste espaço comum.
O Programa Green Cork na Escola surge como mais um projecto que permite a participação das crianças e dos jovens no zelar pelo espaço que também é seu, contribuindo activamente para a sua conservação.
O programa “Green Cork na Escola II” dá continuidade ao programa de recolha de rolhas de cortiça usadas implementado no ano lectivo anterior e propõe, para este ano, o desenvolvimento de actividades sob o tema: Eu Condómino da Terra.
Este programa destina-se a ser desenvolvido pela da população escolar, mediante o acompanhamento de um ou vários professores responsáveis.
Propõe-se a continuação da recolha de rolhas de cortiça usadas, apostando, este ano, num maior envolvimento da comunidade escolar; dos pais e familiares, dos vizinhos, do bairro, das Juntas de Freguesia, dos Municípios, dos cafés e restaurantes locais e de outras entidades que manifestem interesse em colaborar.
Paralelamente à actividade de recolha de rolhas de cortiça propõe-se:
  • Uma actividade de exploração;
  • Uma acção local de cuidar das partes comuns.
Objectivos
  • Estimular atitudes mais conscientes e responsáveis relativamente à Natureza;
  • Desenvolver a consciência de pertença como Condómino da Terra, num sistema planetário global pelo qual todos somos responsáveis;
  • Fomentar, enquanto Condómino da Terra, a tomada de consciência do dever de cuidar do espaço e dos bens de que cada um usufrui;
  • Contribuir para a redução de resíduos enviados para aterro sanitário ou incineração;
  • Defender a rolha de cortiça como produto plenamente ecológico;
  • Contribuir para a plantação de espécies autóctones através do retorno da recolha de rolhas.
COMO ADERIR?
As escolas interessadas em participar no programa Green Cork na Escola II deverão proceder à sua inscrição até 15 de Dezembro, através do preenchimento do formulário de inscrição.
As inscrições deverão ser enviadas para greencork@quercusancn.pt
Para além dos dados relativos à escola inscrita, e dos participantes, cada inscrição deverá conter um breve resumo das actividades que a escola pretende desenvolver (ver sugestões de actividades).

PRAZOS ESTIPULADOS:
Fase 1: de 1 de Outubro a 30 de Novembro de 2009
  • Inscrição e apresentação de projecto.
Fase 2: De 2 de Dezembro a 31 de Maio de 2010
  • Desenvolvimento do projecto no terreno.
Fase 3: de 1 de Junho a 30 de Junho de 2010
  • Apresentação de relatório final, no caso dos projectos a dois anos será nesta data apresentado o relatório intermédio.
As acções desenvolvidas deverão ser comunicadas para: greencork@quercusancn.pt
Todas as inscrições e relatórios de actividades recebidas pelo projecto Green Cork serão enviados à respectiva Direcção Regional de Educação, para conhecimento.

O que fazer às rolhas recolhidas?
As rolhas recolhidas pelos alunos, professores e demais elementos da comunidade educativa das escolas aderentes devem ser colocadas dentro dos recipientes “Rolhinhas”. Os Rolhinhas são contentores/caixas que os alunos envolvidos na campanha devem criar, com recurso a materiais usados que, com imaginação, será fácil decorar, tornando-o original e apelativo.
A entrega das rolhas recolhidas é da responsabilidade dos professores envolvidos na campanha. Para o efeito deverão dirigir-se a um dos seguintes locais de recolha: hipermercados Continente, centros comerciais Dolce Vita, núcleos regionais da Quercus e alguns Agrupamentos de Escuteiros do CNE (Corpo Nacional de Escutas).
DIVULGAÇÃO
A informação fornecida pelas Escolas participantes sobre a Campanha Green Cork na Escola será divulgada pela Quercus no site do Projecto Green Cork http://greencork.wordpress.com/
Materiais de divulgação da Quercus para as Escolas:


PROPOSTAS DE ACTIVIDADES
As actividades sugeridas constituem meros exemplos; em vez disso poderão ser desenvolvidas outras actividades que mais se adequem às necessidades locais, e às possibilidades de cada escola promotora.
As actividades propostas deverão de ser adaptadas em função do nível de ensino dos participantes e da matéria leccionada.
A Escola poderá optar por desenvolver o projecto num ano lectivo apenas ou poderá prolongar o seu desenvolvimento até dois anos lectivos.

I – ACTIVIDADE DE RECOLHA DE ROLHAS DE CORTIÇA
Consultar Link abaixo com a descrição pormenorizada de cada actividade.

II – ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO
Consultar Link abaixo com a descrição pormenorizada de cada actividade.
III – ACÇÃO LOCAL DE CUIDAR DAS PARTES COMUNS
PROPOSTAS DE ACÇÕES DE CUIDAR DAS PARTES COMUNS:
  1. Poluição do Rio
  2. Lixo em espaço público
  3. Arborizar um espaço
  4. Implementar um plano de redução de água e energia
  5. Implementar um centro de trocas na escola
  6. Proteger uma espécie
  7. Um jardim de aromáticas
  8. Compostagem doméstica
Consultar Link abaixo com a descrição pormenorizada de cada actividade.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Concurso escolar de produção de vídeo sobre a gripe


O concurso está aberto até 22 de Dezembro e destina-se a estudantes do 7º ao 12º anos (inclusive).

O objectivo é produzir um vídeo que informe e motive os cidadãos sobre a gripe e a sua prevenção. Pode ser divertido, mas tem que ser inteligente. Poderá ser uma animação, ter a forma de mini-documentário, spot informativo, vídeo-clip, etc.

Cada equipa pode apresentar um máximo de 3 trabalhos a concurso.

Cada vídeo deverá ter um mínimo de 60 segundos e um máximo de 70 segundos.

Os vídeos poderão ser realizados utilizando qualquer tipo de equipamento que produza imagens em movimento: câmara de vídeo, câmara fotográfica digital (sequências de fotos), câmara de telemóvel, animação feita no computador, etc.

Inscreve já a tua equipa. Terás acesso ao menu de gestão. Podes enviar o(s) vídeo(s) posteriormente




Consulta o REGULAMENTO aqui


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Debater as AECs e Componente de Apoio à Família

      Debate sobre as AEC e CAF

      Actividades de Enriquecimento Curricular
              Componente de Apoio à Família.

Dia 7 de Novembro| Sábado
Centro Cultural de Juvenil de Santo Amaro - Laranjeiro 

15h00
  
    Oradoras:
     Dr.ª Emília Bigotte - presidente da Federação Distrital de Coimbra das Associações de Pais e representante da CONFAP na CAP das AEC

     Dr.ª Helena Arcanjo - professora do 1.º Ciclo, membro do Conselho Nacional da FENPROF
  • Debate aberto à Comunidade Educativa(pais, professores, educadores, auxiliares de educação, autarcas, técnicos municipais)
A questão é pertinente. O que é um ATL? E a CAF?
A CAF surgiu como apêndice no despacho do ME das AECs no 1.º ciclo. Mas as APs há muito que faziam ATL para apoio às crianças e aos pais.
Não é a mesma coisa?
Deve a CAF apenas ser um apoio prestado pela entidades promotoras das AECs?
E sendo as CAF um apoio previsto pelo despacho, não tem de ser gratuito?
E as APs que não são entidades promotoras de AECs que serviço prestam aos sócios? ATL ou CAF?
Este é um grande e oportuno tema para reflexão no debate de 7 de Novembro!
Inscreve-te!
Ficha de Inscrição - necessária para efeitos logísticos de sala e cafetaria



Apoio:
Câmara Municipal de Almada
Organização: 
FERSAP - 20 Anos com os Pais na Educação

Formação para o Novo Programa de Português do Ensino Básico


Divulga-se a versão actualizada das turmas de Formação do Novo Programa de Português do ensino básico.
Recorda-se que a sessão se realiza no próximo dia 5 de Novembro. 
Turmas:
DREN (Lista actualizada - 03/11/2009)DREC (Lista actualizada - 03/11/2009)
DRELVT (Lista actualizada - 03/11/2009)DREA (Lista actualizada - 03/11/2009)DREALG (Lista actualizada - 03/11/2009)

Margarida Moreira deixa DREN


Margarida Moreira já não é directora regional de Educação do Norte. A dirigente já tinha enviado uma carta às escolas da Região Norte, dando conta que já comunicara a decisão de abandonar o cargo à ministra da Educação. Para o seu lugar foi escolhido António Leite, até agora director-adjunto da DREN.

Na carta, Margarida Moreira fala do fim de um ciclo, manifestando--se “grata e orgulhosa” pelos sete anos à frente da DREN. Fernando Charrua, professor suspenso por ter comentado a licenciatura de José Sócrates, considerou “tardia” a substituição. João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação, referiu-se a António Leite como alguém com quem se pode dialogar”, ao invés de Margarida Moreira, uma pessoa que “tomou posições desajustadas”.

CM

Vendiam droga à porta da escola


Dois jovens foram apanhados pela GNR a vender droga perto de escolas. Num caso, um menor de 15 anos foi identificado junto à Escola Secundária de Lagoa, onde estuda. No outro, um rapaz de 20 anos foi detido próximo da Escola Básica de Estoi. Aqui, um terceiro jovem, também de 15 anos, foi igualmente identificado por ter com ele quatro doses de haxixe.

Em Lagoa, a situação aconteceu ao início da tarde de segunda-feira. Uma patrulha apeada do posto da GNR local detectou o adolescente e identificou-o. O rapaz ainda tentou desfazer-se do haxixe mas foram-lhe apreendidas “41 doses individuais,” explica a GNR em comunicado enviado ontem.

Já em Estoi, o jovem de 20 anos foi detido por uma equipa do programa Escola Segura, na sexta-feira passada. Tinha droga suficiente para “50 doses individuais de haxixe”, refere a Guarda. O estupefaciente estava escondido num maço de tabaco e, além do haxixe, foi-lhe também apreendida uma navalha. Foi presente ontem ao Tribunal Judicial de Faro, ficando com termo de identidade e residência, mas o processo passou a comum.

Fonte da GNR referiu ao CM que, ao ser detido, o rapaz confessou que estava a vender a droga a alunos da Escola Básica de Estoi. O comunicado enviado à Comunicação Social, de resto, explica que na altura da detenção estava junto ao suspeito um outro jovem, de 15 anos, estudante na escola. Este tinha com ele quatro doses individuais de haxixe, que teria acabado de comprar e que lhe foram apreendidas. Foi identificado pelos militares da Guarda.

João Mira Godinho

Bloco propõe avaliação sem quotas de mérito


O Governo não pretende suspender a avaliação de professores, quando muito apenas “aperfeiçoar” o actual modelo. As palavras de Jorge Lacão, ministro dos Assuntos Parlamentares, proferidas ontem de manhã, colheram críticas de sindicatos de professores e oposição parlamentar. O ministro afirmou mesmo que uma união entre os partidos da Oposição para suspender o actual modelo poderá criar uma “querela jurídico-institucional”.

Para amenizar o efeito das afirmações de Lacão, líder parlamentar do PS, Francisco Assis, disse à tarde que deve haver “abertura de espírito” dos socialistas, porque no Parlamento “nada se poderá fazer sem o mínimo de consenso”.

Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, considera que as palavras de Lacão foram uma “tremenda irresponsabilidade” e que do que “as escolas precisam é que os focos de incêndio que ainda existem sejam apagados”. Já João Dias da Silva, da FNE, afirma que “compete ao Governo assumir a condução do processo de pacificação nas escolas” e que tal deverá passar primeiro pela revisão do Estatuto da Carreira Docente. Num ponto as duas estruturas sindicais são irredutíveis: a carreira de professor não pode estar dividida entre titular e não-titular.

Quem já apresentou uma proposta alternativa de modelo de avaliação foi o Bloco de Esquerda, pela voz da deputada Ana Drago. O BE defende um modelo “não centrado apenas no desempenho individual” e “onde os resultados dos alunos não contam”, pois cada escola está integrada num contexto diferenciado. Ana Drago exemplificou: “É totalmente diferente a situação de um professor que dá aulas numa pequena aldeia do interior da Guarda ou de Bragança ou numa escola do centro de Lisboa.” O projecto dos bloquistas defende que os objectivos devem ser definidos por cada escola e que não pode existir quotas de professores, “porque não há quotas para o mérito”.

A FNE já solicitou uma reunião à ministra da Educação, Isabel Alçada, mas ainda não há data prevista para o encontro. A Fenprof ainda não requisitou qualquer encontro com a nova equipa ministerial.


O secretário de Estado adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, presidiu ao Conselho Científico para a Avaliação dos Professores, tendo manifestado algumas posições críticas ao modelo. Os sindicatos estão expectantes.


As escolas tiveram de adiar para o fim do 1.º período os prazos para a avaliação dos professores. Os sindicatos defendem que os resultados da avaliação não devem contar para a graduação profissional.

"NOVA ATITUDE NÃO PASSO DE ENCENAÇÃO", Pedro Duarte, PSD

"[Jorge Lacão] está em contradição entre o anúncio feito pelo primeiro-ministro há uns dias de que haveria um novo ciclo e disponibilidade para dialogar e para ouvir opiniões diferentes. Esta aparente nova atitude não passou de uma encenação, esta atitude do Governo só tem contribuído para bloquear as escolas."

"DECLARAÇÕES FRAGILIZAM MINISTRA", Nuno Magalhães, CDS-PP

"Jorge Lacão atravessou--se no meio de um processo negocial que será conduzido pela ministra da Educação com declarações extremadas, que não são um bom augúrio para a própria ministra e fragilizam a sua posição. O CDS--PP quer pacificar um sector que há quatro anos e meio anda em permanente convulsão."

"URGENTE RECONHECER NULOS OS EFEITOS", Miguel Tiago, PCP

"É urgente reconhecer como nulos os efeitos que já foram repercutidos nas escolas e nos professores e suspender o processo, para que seja possível renegociação. Não é para que os professores fiquem sem avaliação, é para que se aplique a avaliação que era aplicada antes."

Edgar Nascimento

Fenprof "ameaça" Governo


Em declarações à rádio TSF o líder da Federação Nacional de Professores (Fenprof) deixou claro que se o novo Governo não suspender o actual modelo de avaliação "o futuro próximo será bastante conturbado".

Depois do Governo ter dito que a suspensão do modelo de avaliação está fora de questão, Mário Nogueira respondeu afirmando que 'se assim for vamos ter um futuro próximo muito conturbado'. Ao mesmo tempo o secretário-geral da Fenprof diz que se o Governo não encontrar rapidamente uma solução alternativa, 'a derrota está mais ou menos anunciada'.

CM

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Workshop de Desenvolvimento Profissional Europeu eTwinning


No próximo dia 12 de Dezembro irá ter lugar no Auditório Multimédia do Instituto de Educação da Universidade do Minho o Seminário “Mediação socioeducativa: contextos e actores”, com os seguintes objectivos:

1. Reflectir sobre a identidade profissional e perfil dos mediadores socioeducativos;

2. Partilhar e divulgar experiências de mediação socioeducativa, nomeadamente mediação EFA e intercultural;

3. Promover oportunidades de formação na área da mediação socioeducativa.




Avaliação não irá ser suspensa

Ministro dos Assuntos Parlamentares diz que avaliação dos professores não é para suspender. O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, garante que está fora de questão o Governo suspender a avaliação dos professores. Em declarações à TSF, Jorge Lacão afirma que o Executivo só está disponível para aperfeiçoar o actual modelo e apela ao sentido de responsabilidade da oposiçãoPara o ministro dos Assuntos Parlamentares é possível melhorar o sistema, mas não suspendê-lo uma vez que muitos professores já foram avaliados. Suspender não, mas melhorar o modelo é possível. O principal desígnio da avaliação é premiar o mérito dos professores, lembra o ministro.

Com o objectivo de aperfeiçoar o modelo, o Governo está aberto a negociar com qualquer partido da oposição. Nesse sentido, o ministro dos Assuntos Parlamentares espera que não se forme na Assembleia da República uma coligação negativa, com o objectivo de suspender o processo de avaliação. Se os partidos da oposição se unirem para suspender a avaliação, Jorge Lacão entende que é automaticamente criada uma querela jurídico-constitucional.

Para a oposição, o PS está a agir como se não tivesse perdido a maioria abosoluta. De recordar que o programa do Governo, ontem apresentado, reafirma apenas a necessidade de “acompanhar e avaliar” a aplicação do Estatuto da Carreira Docente, no quadro de processos negociais com os sindicatos, e de “acompanhar e monitorizar” o segundo ciclo avaliativo, de forma a “garantir o futuro de uma avaliação efectiva, que produza consequências”. O Governo tem ainda a intenção de realizar programas de formação dos directores das escolas e dos professores avaliadores.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Internet Segura: Guia para professores


Para melhor orientarmos os nossos alunos quanto ao uso que fazem da Internet, devemos ter em conta, por um lado, as diferentes fases pelas quais os alunos passam, por outro lado, os riscos inerentes à utilização desta ferramenta e, por outro lado ainda, as medidas que nos podem ajudar a minimizar esses riscos. Quer os nossos alunos estejam agora a dar os primeiros passos na Internet, quer estejam já muito habituados a utilizá-la, nós, enquanto professores, podemos ajudá-los a avançar com mais segurança nesse mundo “virtual”.

À medida que vão crescendo e passando por diferentes fases das suas vidas, os alunos têm características e interesses diferentes, o que os torna mais vulneráveis a determinados perigos.

Apresentamos-lhe, nas secções que se seguem, informações e sugestões para que fique a saber mais sobre a segurança na Internet para alunos de diferentes níveis de escolaridade.

Poderá assim preparar melhor as aulas em que utiliza a Internet como recurso pedagógico e ficar mais alerta para os temas de maior importância em cada faixa etária. Ao longo dos textos, irá também encontrar ligações a artigos que abordam determinados problemas de forma mais específica, ou ainda ligações ao glossário de termos da Internet.


No Pré-escolar vamos imaginar, descobrir e explorar em segurança.

A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família. Neste nível de escolaridade temos como grande meta promover o desenvolvimento pessoal e social da criança, bem como contribuir para a igualdade de oportunidades e para o sucesso das suas aprendizagens.

As novas tecnologias fazem parte do conjunto de recursos que permitem estimular o desenvolvimento global das crianças, e a Internet oferece-nos um conjunto de funcionalidades que, devidamente utilizadas, podem ajudar as crianças a obter uma melhor compreensão do mundo. Ainda que nestas idades as crianças tenham uma capacidade de atenção limitada para as actividades online, as imagens e os sons da Internet podem estimular a sua imaginação e enriquecer as suas experiências.

Nesta fase, os professores, assim como os pais, devem acompanhar as crianças nas suas visitas à Internet, navegando em sítios Web dedicados aos mais pequenos ou jogando online. Enquanto professores, é fundamental que tenhamos sempre a preocupação de ensinar os nossos alunos a fazerem uma utilização segura da Internet, supervisionando rigorosamente as suas reacções perante o que encontram online.

Para que possamos ajudar os nossos alunos a usufruir de todos os benefícicos que a Internet pode trazer, é necessário ter em conta que também existem riscos que devemos minimizar. Deixamos-lhe, por isso, oito sugestões que podem aumentar o grau de segurança de utilização da Internet neste nível de escolaridade.

Soluções de Segurança no Pré-Escolar
Acompanhe sempre os seus alunos nas suas visitas à Internet;
Adicione sítios aceitáveis à lista de Favoritos dos computadores da sua sala /escola, para criar um ambiente online personalizado e seguro para os mais pequenos.
Utilize motores de pesquisa destinados a crianças ou motores de pesquisa com controlos para restrição de acesso.
Informe-se, junto do coordenador TIC da sua escola, sobre ferramentas de filtragem de conteúdos da Internet para usar como complemento, e não como substituto, da supervisão dos professores.
Ajude a proteger os seus alunos de janelas de publicidade ofensivas, com software que bloqueia janelas pop-up. Peça ao coordenador TIC da sua escola que instale esse software nos computadores.
Nesta idade, nunca deixe que os seus alunos usem sozinhos serviços de mensagens instantâneas, correio electrónico, salas de chat ou fóruns de mensagens.
Comece desde cedo a ensinar aos seus alunos a importância da privacidade. Por exemplo, se um sítio Web encorajar as crianças a fornecerem os seus nomes para personalizar o conteúdo Web, sugira-lhes algumas alcunhas para utilização online que não revelem qualquer informação pessoal.
Não se esqueça que os mais velhos são sempre os modelos dos mais pequenos, pelo que deve fomentar comportamentos de segurança por parte dos alunos mais velhos e dos outros professores.
Envolva os pais nesta fase de exploração da Internet. Sugira-lhes actividades adequadas à faixa etária dos seus filhos, sítios dedicados a crianças, bem como sítios que abordem as questões de segurança na Internet.

No 1º Ciclo vamos aprender a ler, a escrever e a navegar em segurança.

No 1.º Ciclo devemos proporcionar aos nossos alunos experiências de aprendizagem activas, significativas e diversificadas. Desde o início do Ensino Básico que devemos garantir aos nossos alunos oportunidades de desenvolvimento dos seus interesses, aptidões e capacidades, assim como promover uma realização individual em harmonia com os outros.

Para o conseguirmos, devemos procurar metodologias e estratégias de ensino, bem como actividades de aprendizagem, que favoreçam o desenvolvimento dos alunos numa perspectiva globalizante. A Internet, enquanto tecnologia de informação e comunicação, fornece-nos um manancial de recursos que, de forma cuidadosa, podemos usar em benefício das aprendizagens dos alunos.

Nestas idades, as crianças já conseguem seguir instruções no computador, utilizar o rato e o teclado, sentindo muitas vezes que já podem navegar e comunicar na Internet sem qualquer problema. Todavia, é de extrema importância acompanhar de perto o uso que fazem dessas ferramentas, uma vez que nesta faixa etária as crianças têm tendência a gostar de comunicar e partilhar, confiando por vezes demasiado nos outros.

Os professores assumem nesta fase da escolaridade um papel decisivo na formação dos comportamentos dos alunos em relação ao mundo que os rodeia, devendo por isso assegurar-se que o uso da Internet seja feito da forma mais segura possível. Para o ajudar, veja algumas sugestões de segurança que deve ter em conta quando estiver online com os seus alunos.

Soluções de Segurança no 1º Ciclo

Crie uma lista de regras para utilização da Internet, com a colaboração de toda a turma.
Adicione sítios aceitáveis à lista de Favoritos dos computadores da sua sala /escola, para criar um ambiente online personalizado e seguro para os mais pequenos, e encoraje-os a visitar apenas sítios aprovados por si.
Utilize motores de pesquisa destinados aos mais pequenos ou motores de pesquisa com controlos para restrição de acesso.
Mantenha-se em locais da sala que lhe permitam visualizar e supervisionar facilmente as actividades dos seus alunos. Caso a disposição da sala não o permita, aborde a questão com o coordenador TIC da sua escola.
Informe-se, junto do coordenador TIC da sua escola, sobre ferramentas de filtragem de conteúdos para usar como complemento, e não como substituto, da supervisão dos professores.
Peça ao coordenador TIC da sua escola que instale nos computadores software bloqueador de janelas pop-up, para proteger os seus alunos contra publicidade ofensiva.
Ensine os seus alunos a não transferir software, música, ou ficheiros sem autorização.
Comece a ensinar aos seus alunos a importância
da privacidade, alertando-os para que nunca revelem informações pessoais quando estiverem online.
Crie uma conta de correio electrónico partilhada pela turma e utilize-a, nas suas aulas em actividades de intercâmbio com outras turmas ou até com as famílias.
Utilize filtros de correio electrónico para bloquear mensagens de determinadas pessoas ou mensagens que contenham palavras ou frases específicas.
Deixe-os utilizar apenas salas de chat e fóruns de mensagens monitorizados, em sítios para crianças .
bem conceituados.
Fale com os seus alunos sobre os seus amigos e as suas actividades online, tal como faria em relação às suas outras actividades no mundo real.
Nas suas aulas, comece a abordar as questões de sexualidade saudável, porque é muito fácil as crianças encontrarem online conteúdos para adultos ou pornográficos.
Encoraje os seus alunos a falarem consigo, ou com os pais, se alguma coisa ou alguém online os fizer sentir pouco à vontade ou ameaçados. Mantenha-se calmo e lembre-lhes que não terão qualquer problema se lhe contarem algo que se tenha passado online. Elogie o seu comportamento e encoraje-os a irem ter consigo caso volte a acontecer o mesmo. Obtenha informações adicionais sobre como lidar com predadores online e cyberbullies.

No 2º Ciclo vamos encontrar e compreender novos saberes em segurança.

O 2.º Ciclo traz um conjunto de novidades e situações novas para os alunos. Deixam de ter um só professor para passar a ter vários e passam a necessitar de conhecimentos em domínios cada vez mais específicos. É, neste momento, que começa o grande trabalho de equipa entre todos professores de uma turma para proporcionar o mais vasto e enriquecedor conjunto de experiências de aprendizagem.

Propõem-se actividades mais complexas, recorre-se mais a trabalhos de grupo e desenvolvem-se mais projectos do que até aqui. As tecnologias de informação e comunicação assumem-se, nesta altura, como um elemento quase indispensável à realização de tarefas escolares, desde a formatação de trabalhos à pesquisa de informação inerente à concretização dos mesmos.

Nestes anos da pré-adolescência ocorrem grandes alterações na vida dos alunos, que começam a ter mais curiosidade pelo mundo que os rodeia e a dar mais importância às relações com os amigos. Com esta idade, grande parte dos nossos alunos já pesquisa na Internet, transfere música, usa o correio electrónico, joga jogos online e adora comunicar com os seus amigos através de mensagens instantâneas (IM).

Enquanto professores devemos orientar a utilização da Internet, assegurando que os procedimentos de segurança são cumpridos e que os nossos alunos sabem quais são os comportamentos e atitudes promotores de segurança. Assim, deixamos-lhe algumas sugestões para aumentar a segurança dos seus alunos quando realizam actividades online.

Soluções de Segurança no 2º Ciclo

Crie uma lista de regras para utilização da Internet, com a colaboração de toda a turma.
Mantenha-se em locais da sala que lhe permitam visualizar e supervisionar facilmente as actividades dos seus alunos. Caso a disposição da sala não o permita, aborde a questão com o coordenador TIC da sua escola.
Informe-se junto do coordenador TIC da sua escola, sobre ferramentas de filtragem de conteúdos para usar como complemento e, não como substituto, da supervisão dos professores.
Peça ao coordenador TIC da sua escola que instale nos computadores software bloqueador de janelas pop-up, para proteger os seus alunos contra publicidade ofensiva.
Converse com os seus alunos sobre os seus amigos e as suas actividades online, tal como faria em relação às suas outras actividades no mundo real.
Deixe os seus alunos utilizar apenas salas de chat monitorizadas, em sites bem conceituados orientados para crianças, deixando bem claro que nunca devem aceitar encontrar-se pessoalmente com alguém que conheceram online.
Avise os seus alunos de que nunca devem revelar informações pessoais quando utilizam correio electrónico, salas de chat, ou serviços de mensagens instantâneas, nem tão pouco quando preenchem formulários de registo ou participam em concursos online.
Ensine os seus alunos que não devem transferir programas sem autorização, pois, inadvertidamente, podem estar a transferir spyware ou um vírus informático.
Explique aos seus alunos que ao retirarem texto ou imagens da Web podem estar a violar a lei dos direitos de autor. Mostre-lhes como citar adequadamente essas fontes.
Para que os seus alunos não participem em determinadas actividades sem o seu conhecimento no espaço da escola, fale com o Coordenador TIC sobre as possíveis restrições das suas contas de utilizador.
Encoraje os seus alunos a falarem consigo, ou com os pais, se alguma coisa ou alguém online os fizer sentir pouco à vontade ou ameaçados. Mantenha-se calmo e lembre-lhes que não terão qualquer problema se lhe contarem algo que se tenha passado online. Elogie o seu comportamento e encoraje-os a irem ter consigo caso volte a acontecer o mesmo. Obtenha informações adicionais sobre como lidar com predadores online e cyberbullies.
Converse com os seus alunos sobre pornografia online e oriente-os para bons sites sobre saúde e sexualidade.
Fale com os seus alunos sobre o que é um comportamento online responsável e ético. Não devem usar a Internet para espalhar boatos e intimidar ou ameaçar outras pessoas.
Certifique-se de que os outros professores das suas turmas estão alertados para importância destas questões. Sugira-lhes sites que falem destes temas e proponha-lhes projectos interdisciplinares que ajudem a educar os alunos para a segurança na Internet.


No 3º Ciclo e Secundário vamos investigar e analisar o mundo em segurança.

Esta última fase da escolaridade básica é, juntamente com o início do prosseguimento de estudos, um momento pautado por escolhas e pela tomada de decisão quanto a opções futuras. É imperativo garantir aos nossos alunos as oportunidades necessárias para que desenvolvam os seus interesses e alarguem os seus horizontes.

A Internet e outras tecnologias de informação e comunicação não constituem novidade para a maioria dos alunos nestes níveis de ensino. O recurso a estas ferramentas proporciona-lhes a aquisição de um conjunto de competências cada vez mais importante na sociedade actual, assim como, novas oportunidades para conhecer realidades diferentes das suas.

Oa alunos já estão habituados a utlizar a Internet. Nestes níveis de ensino os alunos já transferem música, utilizam serviços de mensagens instantâneas (IM), correio electrónico, jogam jogos online e usam activamente motores de pesquisa para encontrar informações. O mais provável é que os rapazes forcem os limites e procurem sites de humor grosseiro, violência, jogos de azar, ou sites explicitamente para adultos, e que as raparigas gostem de conversar online, o que as torna mais susceptíveis a solicitações online de cariz sexual.

Numa fase em que a aprovação por parte dos colegas e a busca da independência guia muitos dos comportamentos que os alunos têm, é essencial que os professores continuem a orientá-los quanto à utilização da Internet. Leia algumas sugestões de segurança a ter em conta quando os seus alunos adolescentes utilizam a Internet.

Soluções de Segurança no 3º Ciclo e Secundário

Com a colaboração dos alunos crie uma lista de regras para utilização da Internet. Deverá incluir os tipos de sites que não são permitidos usar nas aulas e instruções para comunicação online, o que inclui a comunicação em salas de chat.
Mantenha-se em locais da sala que lhe permitam visualizar e supervisionar facilmente as actividades dos seus alunos. Caso a disposição da sala não o permita, aborde a questão com o coordenador TIC da sua escola.
Informe-se junto do coordenador TIC da sua escola sobre ferramentas de filtragem de conteúdos para usar como complemento e, não como substituto, da supervisão dos professores.
Explique aos seus alunos que não podem transferir programas, música, ou ficheiros sem autorização. Se partilharem ficheiros ou retirarem texto ou imagens da Web, podem estar a violar a lei dos direitos de autor.
Converse com os seus alunos sobre pornografia online e oriente-os para bons sites sobre saúde e sexualidade.
Fale com os seus alunos sobre o que é um comportamento online responsável e ético. Não devem usar a Internet para espalhar boatos e intimidar ou ameaçar outras pessoas.
Fale com os seus alunos sobre os jogos de azar online e os seus potenciais riscos, lembrando-lhes que é ilegal jogarem este tipo de jogos.
Certifique-se de que os seus alunos não efectuam transacções financeiras online, o que inclui encomendar, comprar ou vender um artigo.
Converse com os seus alunos sobre os amigos deles e as suas actividades online, tal como faria em relação às suas outras actividades no mundo real.
Ajude-os a protegerem-se contra o spam. Diga aos seus alunos para não revelarem os seus endereços de correio electrónico online, para não responderem a ""junk mail"" e para utilizarem filtros de correio electrónico.
Avise os seus alunos de que nunca devem revelar informações pessoais quando utilizam correio electrónico, salas de chat ou serviços de mensagens instantâneas, nem tão pouco quando preenchem formulários de registo ou participam em concursos online.
Procure saber quais são as salas de chat ou os fóruns de mensagens que os seus alunos visitam e com quem falam online. Insista para que usem salas de chat monitorizadas e para que se mantenham em áreas públicas das salas de chat. Deixe bem claro que nunca devem aceitar encontrar-se pessoalmente com alguém que conheceram online.
Procure estar atento aos Web sites que os seus alunos visitam, de modo a tentar saber se visitam sites com conteúdos ofensivos ou se colocam na Internet informações pessoais ou fotografias deles mesmos.
Encoraje os seus alunos a falarem consigo ou com os pais, se alguma coisa ou alguém online os fizer sentir pouco à vontade ou ameaçados. Mantenha-se calmo e lembre-lhes que não terão qualquer problema se lhe contarem algo que se tenha passado online. Elogie o seu comportamento e encoraje-os a irem ter consigo caso volte a acontecer o mesmo. Obtenha informações adicionais sobre como lidar com predadores online e cyberbullies.
Alerte os seus colegas para a importância destas questões. Sugira-lhes sites que falem destes temas e proponha-lhes projectos interdisciplinares que ajudem a educar os alunos para a segurança na Internet.

“Ministra da Educação está a começar mal”

A definição do calendário para a avaliação do desempenho dos professores ficou ontem concluída, com os sindicatos a considerarem que a ministra Isabel Alçada está a começar mal o seu mandato na Educação. Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), e João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), não aceitam o seu silêncio.

"A ministra da Educação está a começar mal. Revelou uma grande insensibilidade para com as escolas e professores, pois o actual modelo de avaliação será substituído", afirmou Mário Nogueira ao CM, lamentando a ausência de resposta a uma carta enviada a pedir uma reunião urgente para abordar o calendário da avaliação: "Teve uma grande oportunidade de demonstrar aproximação aos professores. Enviámos uma carta e ficámos sem resposta. Já vimos isto durante quatro anos e meio, e não gostámos", garante.

Também João Dias da Silva, da FNE, não aceita o silêncio da ministra, embora até o compreenda: "Não aceito o silêncio, pois era um sinal de que queria aproximar-se dos professores, mas até o compreendo na base em que só agora tem a equipa completa e o programa do Governo só é discutido para a semana."

Quanto ao calendário que as escolas definiram para a avaliação dos professores, ambos são da opinião que é trabalho inútil. "A definição de um calendário que não terá qualquer concretização, porque mais tarde ou mais cedo será substituído, é uma grande inutilidade", afirmou João Dias da Silva, corroborado por Mário Nogueira: "Dentro de pouco tempo o modelo de avaliação será outro."

Apesar de as atenções estarem centradas no modelo de avaliaçãodo desempenho dos professores,a Fenprof é peremptória ao afirmar que não está disposta a aceitar uma avaliação enquanto a carreira dos docentes estiver dividida hierarquicamente. "Tem de haver uma revisão do Estatuto da Carreira Docente para resolver estes assuntos. Enquanto houver uma hierarquia de professores não há modelo de avaliação algum que seja aceite", afirmou Mário Nogueira, constatando que "nas reuniões com os partidos da Oposição ficou bem clara a discordância com a divisão da carreira dos professores".

As escolas que ontem definiram o calendário para a avaliação decidiram prolongar o prazo para a entrega dos objectivos individuais até ao final do primeiro período.

Bloco de Esquerda e PCP já apresentaram diplomas na Assembleia da República para substituir a avaliação. A esperança dos professores passa pela Oposição, em maioria no Parlamento, que já se comprometeu a votar favoravelmente a suspensão.

André Pereira

Agride porteiro de escola


Joaquim, 37 anos, não se recorda do momento da agressão que o deixou com o nariz e o maxilar partidos. O porteiro da escola EB 2+3 de Matosinhos foi esmurrado, com violência, na cara por um encarregado de educação, anteontem às 18h30, quando os alunos saíam da escola.

"Só o vimos no chão", contou ao CM uma aluna. O funcionário ficou estendido junto aos degraus da entrada da escola e o agressor fugiu. Segundo uma testemunha, trata-se do pai de uma aluna.

A mulher e a filha do alegado agressor, que também estavam no local, ficaram na escola. Contudo, não se conhece ainda o motivo da agressão.

Joaquim foi tratado no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, estando agora estável e a recuperar em casa. Familiares de alunos são unânimes ao descrevê-lo de "calmo e educado".

Ana Sofia Coelho

domingo, 1 de novembro de 2009

Professor acusado de bater nos alunos


Os encarregados de educação dos alunos de uma turma do 6º ano da escola EB 2,3 Martim de Freitas, em Coimbra, acusam um professor de agredir os alunos, de 10 e 11 anos, e de manter com eles "contactos físicos despropositados". Numa queixa apresentada na direcção do estabelecimento de ensino e na Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), os pais pedem a substituição do docente e garantem que os filhos "não frequentarão as aulas" enquanto o professor de Educação Visual e Tecnológica e Área de Projecto estiver ao serviço.

Segundo o documento, a que o CM teve acesso, os alunos do 6º D queixam-se quase desde o início do ano lectivo, relatando várias situações, sobretudo de violência verbal. Mas a gota-d’água aconteceu na aula de quinta-feira passada, assim considerada pelos pais de um aluno, que avançaram com uma queixa individual, uma "verdadeira jornada de violência verbal e física". Quatro das crianças foram agredidas fisicamente. Uma delas terá sido forçada a enfiar a cabeça dentro do caixote do lixo.

Mas as situações de "agressividade, intimidação e contactos físicos despropositados verificam--se desde o início do ano lectivo, sempre em sentido crescente, criando o receio nas crianças", refere o documento, subscrito pelos 21 encarregados de educação. Os pais questionam, por exemplo, a "importância no âmbito pedagógico do contacto físico reiterado pelo professor com os respectivos alunos". Num dos casos, o docente terá feito festas nas costas, sob a camisola, a um dos alunos.

Por entenderem que o "ensino--aprendizagem [se] encontra totalmente comprometido, assim como a segurança das crianças", os pais pedem a substituição do professor. Na carta enviada à direcção da escola e à DREC, lembram que as crianças ficam "muito nervosas e receosas nos dias em que têm as disciplinas leccionadas pelo professor". Perplexos com os relatos das crianças, alguns encarregados de educação também apresentaram participações individuais. Foi o caso dos pais de um menino de 11 anos, que terá sido agredido na aula de quinta-feira, e que se afirmam chocados com o "grau de violência". A direcção da escola e a DREC escusaram-se a prestar declarações.

Os pais de um dos menores agredidos na aula vão apresentar uma queixa-crime contra o professor, afirmou ontem ao CM a mãe da criança, que pediu para não ser identificada. Horas após a aula, o filho ainda estava "visivelmente perturbado por toda a situação e pela manifesta violência de alguns comportamentos – que chegaram à agressão física – e atitudes do referido professor", descrevem na carta remetida à direcção da escola.

O professor em causa já anteriormente terá suscitado problemas noutros estabelecimentos de ensino por onde passou. As queixas, que em alguns casos terão mesmo originado processos disciplinares, referem-se a "comportamentos incorrectos com os miúdos e até com colegas", refere o pai de uma criança, que pediu para não ser identificado. Na sequência desses processos disciplinares terá sido afastado algum tempo do ensino.

O professor, que terá entre 40 e 50 anos, encontra-se de baixa médica, tendo sido substituído por uma colega.

Os pais de um menino agredido referem na participação feita à direcção da escola e à DREC que a violência verbal e física é fácil de comprovar por se encontrar na sala uma segunda docente.

Todas as crianças da turma, segundo os pais, apresentam a mesma "sensação de receio quando abordadas pelo professor".

Os pais verificaram que os filhos apresentavam relatos idênticos das situações que mais os marcaram.