Uma simples caixa de pacotes de leite, distribuída, diariamente, na sala de aulas de uma turma do 1.º ciclo do Ensino Básico, foi o suficiente para permitir à professora trabalhar nove conteúdos programáticos da área da Matemática. A utilização das situações do quotidiano no ensino daquela ciência ficou provada, ontem, no Porto, como a melhor técnica para motivar as crianças do Ensino Pré-Escolar e do 1.º ciclo para a aprendizagem da Matemática.
No último dia do 2.º Encontro de Educadores de Infância e Professores do 1.º Ciclo, que decorreu no Porto, a professora Manuela Castro Neves provou como a ligação a situações do dia-a-dia ajudam as crianças.
Por exemplo, foi aproveitada uma ida ao circo para motivar os alunos a recolher ideias de coisas que pudessem ajudar na multiplicação. No regresso, as crianças falaram sobre o número de tacos que o trapezista usava, calcularam o número de bancadas que havia no circo e obtiveram o valor total gasto nas entradas de todos os alunos.
Por outro lado, Manuela Castro Neves defendeu a necessidade de criar na sala de aula um meio social e materialmente estimulante de descobertas. Para tanto, a sala é equipada com materiais - muitos deles simples - que favorecem a experimentação matemática, com o auxílio de guiões.
Por seu turno, a educadora Ana Oliveira considerou como um dos pilares educativos o facto de os conteúdos escolares radicarem na vida dos alunos e da sociedade. Dando como exemplo o modelo do Movimento da Escola Moderna, Ana Oliveira defendeu um currículo baseado nos problemas e motivações da vida real e "numa escola profundamente integrada na cultura da sociedade, proporcionando aprendizagens que tenham um significado social".
JN
No último dia do 2.º Encontro de Educadores de Infância e Professores do 1.º Ciclo, que decorreu no Porto, a professora Manuela Castro Neves provou como a ligação a situações do dia-a-dia ajudam as crianças.
Por exemplo, foi aproveitada uma ida ao circo para motivar os alunos a recolher ideias de coisas que pudessem ajudar na multiplicação. No regresso, as crianças falaram sobre o número de tacos que o trapezista usava, calcularam o número de bancadas que havia no circo e obtiveram o valor total gasto nas entradas de todos os alunos.
Por outro lado, Manuela Castro Neves defendeu a necessidade de criar na sala de aula um meio social e materialmente estimulante de descobertas. Para tanto, a sala é equipada com materiais - muitos deles simples - que favorecem a experimentação matemática, com o auxílio de guiões.
Por seu turno, a educadora Ana Oliveira considerou como um dos pilares educativos o facto de os conteúdos escolares radicarem na vida dos alunos e da sociedade. Dando como exemplo o modelo do Movimento da Escola Moderna, Ana Oliveira defendeu um currículo baseado nos problemas e motivações da vida real e "numa escola profundamente integrada na cultura da sociedade, proporcionando aprendizagens que tenham um significado social".
JN
Sem comentários:
Enviar um comentário