José Carlos Lopes acusa a direcção do Agrupamento de Escolas Conde de Oeiras de ocultar o caso de uma funcionária picada por uma seringa, quando recolhia o lixo da casa de banho dos professores da Escola Primária Sá de Miranda.
A situação terá acontecido em Março e, desde então, que o pai de duas crianças que estudam na referida escola não obteve qualquer resposta por parte do conselho directivo. “Já denunciei o caso à direcção da escola, à junta de freguesia, à Câmara de Oeiras, à DREL [Direcção Regional de Educação de Lisboa] e ao ministério. De todos, não recebi resposta nenhuma”, afirmou, dando conta de que a referida funcionária está a ser acompanhada no Hospital Egas Moniz.
Outra situação denunciada por José Carlos Lopes está relacionada com o acesso ao livro de reclamações da escola. 'Já é a segunda vez que me negam o acesso ao livro amarelo. Dizem que não posso usá-lo, porque não sou o encarregado de educação dos meus filhos', acusa.
José Leitão, director regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, garantiu desconhecer o caso da funcionária picada com a seringa. 'Não tenho conhecimento dessa situação', afirmou, sem deixar de lamentar o facto de negarem o acesso ao livro amarelo: 'Qualquer pessoa pode pedi-lo, está na Lei.'
André Pereira
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