sábado, 20 de setembro de 2008

Pais não querem filho em turma só de "problemáticos"

Os pais de um aluno do 3.º ano da Escola do 1.º ciclo do Ensino Básico dos Combatentes, em Ovar, acusam os responsáveis do agrupamento de escolas ao qual pertence aquele estabelecimento de ensino de terem criado uma turma exclusivamente constituída por crianças com dificuldades de aprendizagem.

Paulo Gomes e Cristina Lopes, os pais em causa, não aceitaram que o filho, hiperactivo, ficasse inscrito em tal turma, cujos alunos, dizem, estão, desta forma, a ser discriminados em relação aos restantes estudantes, e por isso transferiram-no para um colégio particular.

Cristina Lopes disse que não é a qualidade do ensino que irá ser levado a cabo junto dos alunos daquela turma que põe em causa, mas sim o facto de terem juntado 13 crianças do 2.º e do 3.º anos, todas com dificuldades de aprendizagem, situação que irá ficar marcada para sempre nos respectivos currículos escolares.

"Até acredito que a professora responsável venha a conseguir com que os alunos tenham uma aprendizagem normal, mas todos eles irão ser vistos desde logo pelos outros alunos e até mesmo pelos professores como "os que não vão dar nada na vida". Ora, eu não podia permitir que tal acontecesse ao meu filho", criticou Cristina Lopes.

O marido vai, porém, mais longe. "A meu ver, o que eles quiseram foi fazer uma turma só com filhos dos senhores doutores que de forma alguma podem permitir que a professora passe um pouco de tempo a mais com alunos com dificuldades de aprendizagem. Por isso é que fizeram uma turma só com 13 alunos, ao passo que todas as outras têm cerca de 20", fez notar Paulo Gomes. "Além disso, o meu filho é hiperactivo, sim, mas num grau não muito elevado, tendo apenas mais dificuldades no Português, até porque no 1.º ano a turma dele teve três professores, o que fez com que não tivesse bases. Ora, se agora ficava numa turma com a qual se calhar não vão trabalhar a um ritmo normal, a situação só tenderia a piorar", concluiu.

NATACHA PALMA

Rebentam bombas na escola

Quando foram abordados por agentes do programa Escola Segura da PSP, na tarde de quinta-feira, explicaram aos polícias que apenas construíram duas bombas artesanais a partir de uma receita retirada de uma qualquer página da internet. Os dois jovens, com idades entre os 14 e os 15 anos, são alunos do 6º ano da Escola Secundária Passos Manuel, em Lisboa, e arriscam ser expulsos pelo comportamento que tiveram no pátio do recinto escolar.

"Foi uma brincadeira de miúdos que queriam ver se a experiência que viram na internet funcionava. Usaram lixívia e umas garrafas de plástico para fazer umas bombinhas", revela uma funcionária da escola.

Segundo o relato de alguns alunos, os engenhos rebentaram ontem à tarde. O relógio marcava as 14h20 quando a primeira bomba caseira rebentou. "Ouviu-se um grande estrondo, apanhámos um grande susto", conta um aluno.

As bombas – que não se sabe ainda se foram feitas na escola ou fora dela – são feitas à base de vários produtos tóxicos misturados com lixívia. Os líquidos foram colocados dentro de duas garrafas de litro e meio de coca-cola. O primeiro engenho a rebentar estava colocada no ramo de uma árvore, tendo provocado alguns danos nesta. A segunda bomba caseira foi encontrada dentro de um caixote do lixo já depois de explodir.

Segundo o relato de um funcionário da escola, "a explosão poderia ter tido consequências graves", dado que "havia várias crianças junto ao local onde ocorreu a explosão". Alegadamente, ambos os alunos que fizeram os engenhos quiseram mostrá-los aos colegas.

A situação ocorrida na escola Passos Manuel "está a ser investigada" pela direcção, o presidente do conselho executivo João Paulo Leonardo, que não quis prestar mais comentários sobre este caso.

Ângela Lopes / João C. Rodrigues

Desertificação vai continuar, diz António Ganhão

O vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) responsável pela área da Educação, António José Ganhão, está convencido de que a desertificação dos concelhos do interior do país continuará a acentuar-se, com ou sem escolas.
«A escola por si só não é um factor essencial de atractividade dos municípios do interior do país», afirmou à Agência Lusa, acrescentando que, contudo, «a não existência de escolas é um contributo para a falta de atractividade».

Na opinião do autarca de Benavente, a desertificação está sobretudo relacionada com a falta de emprego e com a subsistência das famílias, que já não estão dispostas «a trabalharem 16 horas por dia no campo para andarem com a barriga mal cheia».

«Sem famílias, houve a diminuição da população escolar e a consequência é a que assistimos: escolas com um ou dois alunos», lamentou.

António José Ganhão disse que a leitura dos últimos censos «não deixa dúvidas» de que a desertificação se acentuará com ou sem escolas «se não houver projectos de desenvolvimento para o interior», sublinhando, a este respeito, a importância que podem ter os Planos Regionais de Ordenamento do Território.

Está convencido de que a captação de investimentos para o interior do país poderia atrair os jovens, que se fixariam e aí teriam os seus filhos, voltando a haver crianças para encher as escolas.

Ainda que considere que as aldeias sem escolas «são muito tristes para quem lá vive, porque as crianças representam alegria e vida», admitiu que, do ponto de vista pedagógico, «há que perceber e aceitar que não é bom para uma criança viver numa comunidade escolar diminuta».

Isto porque, justificou o autarca, uma criança além de não ter acesso a «ferramentas» hoje consideradas essenciais para a sua formação, como as bibliotecas e as novas tecnologias, «do ponto de vista da sociabilidade teria mais dificuldades em integrar-se» nos níveis superiores de ensino.

António José Ganhão lembrou que «as autarquias do interior do país têm feito tudo o que é possível para evitar a saída da população».

«Desde oferecerem terrenos para a instalação das empresas, a darem subsídios de nascimento ou a chamarem famílias do Brasil para aumentarem a população, tudo têm feito. Mas estes esforços não têm tido as compensações necessárias», acrescentou.

Ter escolas abertas «a qualquer custo» nunca foi a intenção, por exemplo, do presidente da Câmara de Sernancelhe, um concelho situado no Norte do distrito de Viseu, que, apesar de ter 17 freguesias em perto de 230 quilómetros quadrados, deverá ter no próximo ano lectivo apenas 228 crianças no primeiro ciclo do ensino básico, divididas por três pólos escolares e uma escola.

José Mário Cardoso (PSD) defende que, «se tiver qualidade, o ensino é uma forma de ajudar a combater a desertificação», quer seja o ensino básico, quer os outros níveis.

O autarca considera que a transferência de competências para as autarquias nesta área poderá levar a uma «revolução», com resultados positivos, em concelhos pequenos como o de Sernancelhe.

«Se as autarquias forem responsáveis e responsabilizadas pela qualidade do seu ensino isso acabará por se enlaçar nas medidas do combate à desertificação», frisou.

Lusa

Legislação

Publicado em Diário da República

― Portaria n.º 985/2008, D.R. n.º 170, Série I de 2008-09-03, dos Ministérios das Finanças e da Administração Pública e do Trabalho e da Solidariedade Social
Estabelece os valores e critérios de determinação das comparticipações das famílias na frequência de estabelecimentos de educação especial por crianças e jovens com deficiência. Revoga a Portaria n.º 288/2007, de 16 de Março.

― Portaria n.º 994/2008, D.R. n.º 170, Série I de 2008-09-03, dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação
Estabelece os valores máximos e normas reguladoras das mensalidades a praticar pelas cooperativas e associações de ensino especial, para efeitos de atribuição do subsídio de educação especial. Revoga a Portaria n.º 171/2007, de 6 de Fevereiro.

― Portaria n.º 995/2008, D.R. n.º 170, Série I de 2008-09- 03, dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação
Estabelece os valores máximos e as normas reguladoras das mensalidades a praticar pelos estabelecimentos de educação especial com fins lucrativos, para efeitos de atribuição do subsidio de educação especial. Revoga a Portaria n.º 172/2007, de 6 de Fevereiro.

― Aviso n.º 22914/2008, D.R. n.º 170, Série II de 2008-09-03, do Ministério da Educação ― Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular
Abertura do processo de candidatura para acreditação de centros de recursos para a inclusão (CRI) para apoio a inclusão das crianças e jovens com deficiência e incapacidade.

― Aviso n.º 22964/2008, D.R. n.º 171, Série II de 2008-09-04, do Ministério da Educação ― Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação
Publicitação das listas definitivas dos candidatos ao concurso para a profissionalização em serviço.

― Lei n.º 58/2008, D.R. n.º 174, Série I de 2008-09-09, da Assembleia da República
Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores Que Exercem Funções Públicas.

― Resolução do Conselho de Ministros n.º 136/2008, D.R. n.º 174, Série I de 2008-09-09, da Presidência do Conselho de Ministros
Determina a elaboração do Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2008-2010.

― Lei n.º 59/2008, D.R. n.º 176, Série I de 2008-09-11, da Assembleia da República
Aprova o Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas.

― Portaria n.º 1029-A/2008, D.R. n.º 176, Série I, Suplemento de 2008-09-11, do Ministério da Educação
Fixa as datas de cessação de contratação cíclica de recrutamento para vários grupos de docentes para o ano escolar de 2008-2009.

― Aviso n.º 23229/2008, D.R. n.º 176, Série II de 2008-09-11, do Ministério da Educação ― Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação
Publicitação das listas definitivas do concurso para o ensino de português no estrangeiro.


Para publicação em Diário da República

― Portaria do Secretário de Estado da Educação
Determina que, para o ano escolar de 2008/2009, se mantenham os prazos e regras consagrados na Portaria n.º 1164/2007, de 12 de Setembro.

― Portaria do Secretário de Estado da Educação
Aprova as tabelas comparativas e classificativas de escolas estrangeiras, sedeadas em Portugal, que ministram cursos com planos e programas próprios.

― Despacho Conjunto dos Ministérios das Finanças e da Administração Pública, do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação
Cria uma linha de apoio financeiro para o alargamento da rede de educação pré-escolar. (publicado)


Informações Gerais

― Boletim dos Professores – Número 12
O Boletim dos Professores n.º 12, distribuído por todas as escolas, da especial destaque as medidas desenvolvidas no âmbito do Plano Nacional de Leitura, com o objectivo de promover a criação de hábitos de leitura, considerados essenciais para alcançar melhores níveis de aprendizagem.
― Para descarregar em: http://www.min-edu.pt/np3/103

― Oficina de Formação
Publicação da Lista dos candidatos seleccionados para a oficina de formação: Trabalho Pratico e Experimental no contexto dos programas de Física e Química do ensino secundário. Metodologia, pratica e avaliação: Formação de formadores.
Para mais informações: http://sitio.dgidc.min-edu.pt

― Prémio de Mérito Ministério da Educação distingue melhores alunos do ensino secundário
O Premio de Mérito Ministério da Educação e instituído com o objectivo de distinguir, em cada escola, o melhor aluno do ensino secundário dos cursos cientifico - humanísticos, dos cursos profissionais ou tecnológicos e dos cursos de ensino artístico especializado.
Para mais informações: http://www.min-edu.pt/np3/alunos

― Passe escolar permite desconto de 50 por cento para estudantes dos 4 aos 18 anos
O passe escolar 4_18@escola.tp, uma medida destinada aos estudantes dos 4 aos 18 anos que permite um desconto de 50 por cento na aquisição do passe, visa o apoio social às famílias nas deslocações dos seus filhos para a escola, ao mesmo tempo que pretende incentivar, desde a infância, a utilização regular dos transportes colectivos como alternativa aos transportes individuais. Para mais informações: http://www.min-edu.pt/ ou http://www.confap.pt/desenv_noticias.php?ntid=986

― Cooperação com os PALOP e Timor-Leste
Processo de Selecção para Timor-Leste.
Para mais informações: http://sitio.dgidc.min-edu.pt

― Programa Eco-Escolas 2008/2009
Estão abertas as inscrições para os Programas de Educação Ambiental promovidos pela secção portuguesa da Fundação para a Educação Ambiental.
Para mais informações: http://www.abae.pt/programa/EE/inscricao.php

― Novo estudo da Rede Eurydice sobre os professores
Níveis de autonomia e de responsabilidade dos professores na Europa.
Para mais informações: http://www.gepe.min-edu.pt/

― Certificados e diplomas: DL 357/2007
Relativamente aos certificados e diplomas emitidos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de Outubro, a Direcção Regional de Educação do Alentejo disponibiliza as orientações transmitidas pela Agência Nacional para a Qualificação, I.P., às escolas.
Para mais informações: www.drealentejo.pt/

― Concurso 'Fazer TV'
Documentário da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Dr. José Pereira Tavares, de Oliveira de Azeméis, premiada no Concurso 'Fazer TV' promovido pela RTP com o apoio da Direcção Geral da Inovação e do Desenvolvimento Curricular (DGIDC).
Para mais informações: http://sitio.dgidc.min-edu.pt

― Taxas de resposta e de envolvimento ao questionário OTES “Estudantes à entrada do nível secundário de ensino”
Para mais informações: http://www.gepe.min-edu.pt/

― Regras e prazos para as contratações cíclicas mantêm-se neste ano escolar
As regras relativas às modalidades de contratação de pessoal docente mantêm-se válidas para este ano escolar.
Para mais informações: http://www.min-edu.pt/

― Weltliteratur. Madrid, Paris, Berlim, S. Petersburgo, o Mundo!
Entre 30 de Setembro de 2008 e 4 de Janeiro de 2009, a exposição Weltliteratur. Madrid, Paris, Berlim, S. Petersburgo, o Mundo! estará patente na Galeria de Exposições Temporárias, da Fundação Calouste Gulbenkian.
Para mais informações: www.dren.min-edu.pt/

― Curso de Formação em Educação Especial
Encontram-se abertas as inscrições para o Curso de Educação Especial promovido pela DGIDC, em parceria com diversas universidades e politécnicos do país, no âmbito da formação contínua de docentes e não docentes.
Para mais informações: http://sitio.dgidc.min-edu.pt

― 20 medidas de política educativa para o ano lectivo de 2008/2009
As medidas de política educativa, para este ano lectivo, visam alargar os apoios para as famílias e para os alunos, proceder à modernização das escolas, concretizar o Plano Tecnológico da Educação, generalizar novas regras para a gestão escolar e implantar a reforma do ensino artístico especializado.
Para mais informações: http://www.min-edu.pt/np3/2538.html

― Resultados escolares 2007/08
Taxas de retenção e desistência descem nos ensinos básico e secundário.
Para mais informações: http://www.min-edu.pt/

― O Ano Internacional da Astronomia
O Ano Internacional da Astronomia 2009 (AIA2009) é uma iniciativa a nível mundial e será uma excelente oportunidade para falar de Ciência e da sua ligação à Sociedade.
Para mais informações: http://www.drealentejo.pt/upload/AIA_info_escolas.pdf

― Mês Internacional da Biblioteca Escolar
Outubro foi o mês escolhido para se comemorar o 'Mês Internacional da Biblioteca Escolar' que tem como tema 'Literacia e aprendizagem na Biblioteca Escolar'.
Para mais informações: http:// www.rbe.min-edu.pt/

― Academia das Ciências de Lisboa
Concurso para atribuição de Prémios aos melhores alunos finalistas do 12.º ano, no ano de 2007/2008, nas disciplinas de História, Português e Matemática.
Para mais informações: www.drel.min-edu.pt/

― Poster SHE June 2008
Com este poster, divulgado no '1ºEncontro Nacional da Promoção e Educação em meio escolar', a 'Schools for Health in Europe' (SHE) define os seus objectivos, entre outras informações.
Para mais informações: http://sitio.dgidc.min-edu.pt

― UM TOQUE DE BRAILLE
Os docentes de Apoio à Deficiência Visual da EB 2,3 Silva Gaio vão levar a cabo uma acção de formação de carácter prático sobre o alfabeto Braille.
Para mais informações: www.drec.min-edu.pt/

― 1001 Músicos ― Festa das Escolas de Música
A Festa das Escolas de Música é uma iniciativa do Ministério da Educação com a colaboração do Centro Cultural de Belém.
Decorre no próximo dia 30 de Setembro, no Grande Auditório do CCB.
Para mais informações: www.drealg.min-edu.pt/

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Objectivos Individuais 8



Link: Objectivos Individuais 8


Portugal é o país da UE que menos tempo dedica à língua e à Matemática

Portugal é o país da União Europeia que, ao nível do 2.º ciclo do básico, dedica menos tempo ao ensino da língua e da Matemática. No 3.º ciclo (7.º, 8.º e 9.º anos) apenas a Holanda apresenta uma percentagem da carga horária inferior.

Os dados constam do relatório da OCDE Education at a Glance, a mais vasta compilação de dados sobre os sistemas educativas neste espaço económico, publicada todos os anos e ontem divulgada.

Apesar de os alunos portugueses terem, em média, um número de horas de aulas obrigatórias no 5.º e 6.º anos superior à OCDE e aos Estados-membros da UE 19 (dados de 2006), a verdade é que a distribuição das disciplinas é bastante diferente (ver infografia). Assim, se por cá a escrita, a leitura e a literatura ocupam 15 por cento do currículo, na UE 19 e na OCDE as médias sobem para os 25 e os 23 por cento, respectivamente.

No caso da Matemática, a diferença é menor, mas persiste: 12 por cento contra 16 por cento na OCDE. As escolas irlandesas dedicam tanto tempo à disciplina como as portuguesas. Já em Inglaterra, a percentagem ascende aos 22 por cento.

Chegados ao 3.º ciclo, os portugueses continuam a ter um currículo mais diversificado, com prejuízo da Matemática e língua materna.

Já no que respeita ao ensino das línguas estrangeiras e, sobretudo, das artes, Portugal destaca-se por atribuir uma maior fatia do horário escolar a estas áreas. As chamadas áreas curriculares não-disciplinares (formação cívica, estudo acompanhado e área de projecto) ocupam também uma parte significativa do horário.

Quanto à organização do tempo de trabalho dos professores, o relatório da OCDE mostra que os docentes portugueses de todos os níveis de ensino são os que dão mais horas de aulas e os que mais tempo têm de permanecer nas escolas. Isto apesar de o seu horário de trabalho global ser ligeiramente inferior ao da média da OCDE e da União Europeia.


Em relação aos salários, e apesar de Portugal ter um PIB per capita baixo, as remunerações estão ao nível de países mais ricos, constata a OCDE. Sobretudo entre os professores no topo da carreira, que ganham cerca de 2,5 vezes mais do que os que estão no início da sua actividade profissional.

Outra característica evidenciada pelo Education at a Glance prende-se com o reduzido número de alunos por turma em Portugal que, no 1.º ciclo, fica por uma média de 19 meninos por classe. Os autores lembram que este indicador, por si só, não permite concluir grande coisa, já que os estudos científicos existentes não conseguiram mostrar uma relação inequívoca entre turmas pequenas e maior sucesso.

O que a OCDE concluiu foi que, por causa da menor dimensão das turmas, dos elevados salários relativos dos professores e de um horário de trabalho global inferior, o custo salarial por estudante do secundário em Portugal é superior à média da OCDE em dez pontos percentuais.

Outro indicador em que o país continua a sobressair pela negativa traduz-se nas baixas habilitações da população. Portugal detém mesmo o mais baixo número da OCDE de adultos (25-64 anos) com o ensino secundário completo: 28 por cento contra uma média de 68 por cento. Valor idêntico só mesmo na Turquia.

Ainda assim, os peritos da OCDE destacam a enorme evolução registada em Portugal, ao nível das gerações mais novas. Basta ver que, entre os 25 e os 34 anos, a percentagem de jovens adultos que completaram o secundário já é de 44 por cento. O que não retira o país do fim da tabela, ao lado de Brasil, Turquia e México.

No ensino superior, a disparidade é inferior, com Portugal a bater recordes ao nível da frequência de doutoramentos: 7,2 por cento, contra uma média da OCDE de 2,8 por cento. Isabel Leiria

Agressões aumentam 40% junto das escolas

Os crimes de ofensa à integridade física no exterior das escolas aumentaram 40% no último ano lectivo, ultrapassando os roubos e furtos. Contabilizadas todas as ocorrências, só a PSP registou cerca de três mil crimes.

Ao contrário da tendência dos últimos seis anos, "as agressões transformaram-se no crime com mais peso estatístico, registando um aumento de 40 por cento, que vão desde o empurrão até agressões em que as vítimas tiveram de receber tratamento hospitalar", disse à Agência Lusa o subintendente Luís Elias.

Por outro lado, acrescentou, "os roubos no perímetro exterior das escolas diminuíram 17 por cento e os furtos estabilizaram".

As zonas do país mais problemáticas são a Área Metropolitana de Lisboa, com 40 por cento dos ilícitos criminais registados junto das escolas, a Área Metropolitana do Porto, com 24 por cento, e Setúbal, com 6 por cento, discriminou a Polícia de Segurança Pública (PSP).

Em todo o país, são 328 os agentes da PSP ao serviço do programa "Escola Segura", que, durante o período escolar, tentam manter a calma nos arredores de mais de três mil estabelecimentos de ensino. Nas escolas mais problemáticas, têm instruções para sair do carro e falar com os responsáveis da escola. Nas outras, muitas vezes, basta passar.

O subintendente Luís Elias sublinha que, na globalidade, "as ocorrências registadas pela PSP não aumentaram entre 2006/2007 e 2007/2008", atribuindo este facto ao trabalho das equipas do programa "Escola Segura", criado numa parceria entre os Ministérios da Administração Interna e da Educação e que envolve tanto a PSP como a GNR.

Num país com mais de um milhão e meio de alunos, os crimes registados permitem ao subintendente afirmar que "há um nível de segurança bastante bom, apesar de existirem fenómenos pontuais". No passado ano lectivo registaram-se cerca de 3.000: um em cada três dizia respeito a crimes de ofensa à integridade física.

"A diminuição de roubos aumentou o sentimento de segurança nos membros da comunidade escolar", garantiu o subintendente, lembrando que nestes crimes são "muitas vezes usadas armas brancas, sendo raro o uso de armas de fogo".

Luís Elias aconselha os mais novos a não usar de forma "ostensiva" os telemóveis de última geração, os Ipod, MP3 e até os ténis de marca. Na discrição pode estar a diferença entre ser ou não a vítima. Certo é que são os alunos mais novos, que fazem o percurso casa-escola sozinhos, e que optam por zonas pouco iluminadas ou abandonadas, que se transformam nas presas fáceis para quem precisa de arranjar algum dinheiro rápido.

De acordo com as informações recolhidas pela Polícia, os agredidos são pré-adolescentes entre os 8 e os 14 anos e os agressores são jovens entre os 13 e os 19 anos. Normalmente, as vítimas são estudantes e os agressores ex-alunos, que abandonaram o ensino antes do tempo e que se aproximam da escola "porque têm lá amigos ou vizinhos".

Mas há também jovens que desempenham simultaneamente os dois papéis, sendo vítimas dos mais velhos e agressores dos mais novos. "São crianças com um perfil agressivo-passivo que não conseguem lidar com o facto de serem agredidos, porque se sentem rebaixados e humilhados. Por isso, tornam-se também agressores, como forma de aumentar a sua auto-estima", explicou à Lusa a psicóloga Joana do Carmo, da Associação Nacional de Professores (ANP).

No passado ano lectivo, a ANP manteve durante um mês uma linha de apoio a pais e alunos. Nos 22 dias úteis em que esteve a funcionar chegaram 19 pedidos de ajuda. A maioria eram casos de 'bulling' - crianças vítimas continuadas de agressões físicas ou verbais.

A psicóloga Joana do Carmo alerta para a importância de uma intervenção precoce junto destas crianças, caso contrário os traumas prolongam-se até à vida adulta. Jovens com uma auto-estima muito baixa que não aprendem a lidar com os problemas, nem a fazer amigos, podem "ter dificuldades de adaptação quando chegam ao local de trabalho, transformando-se em profissionais queixosos que nunca estão bem".

Apesar da exposição mediática, "o 'bulling' nas escolas tem vindo a diminuir nos últimos anos", garantiu à Lusa Gina Tomé, investigadora da equipa do Aventura Social e Saúde, da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade Técnica de Lisboa, que desde 1998 realiza de quatro em quatro anos um estudo sobre "Violência nas Escolas: Vítimas, Provocadores e Outros".

Sílvia Maia

Faro: Escola de São Luís começou ano lectivo em obras

A escola básica de São Luís, em Faro, começou o ano lectivo na segunda-feira, dia 15 de Setembro, ainda em obras. O presidente da autarquia reconhece que esta situação «provoca incómodos aos alunos».
«O corpo principal da escola tem todas as condições para estar pronto esta sexta-feira e serão feitas as mudanças de equipamento no fim-de-semana», explicou José Apolinário, confirmando que «há ainda um segundo corpo que vai continuar em obras».

No ano lectivo anterior, os alunos já conviveram com as obras de construção de uma nova cantina e biblioteca, mas o primeiro empreiteiro abriu falência e a remodelação acabou por prolongar-se. «Reconheço que há incómodos, mas tornaram-se necessários, porque não há um edifício alternativo», argumentou o autarca. DD

Mais de 100 mil alunos sem apoio

Mais de 100 mil alunos com necessidades especiais estão sem qualquer apoio pedagógico, uma situação que muitas vezes se pode traduzir em insucesso escolar.


A denúncia partiu do Coordenador da Área de Educação Especial da Universidade do Minho, Miranda Correia, que chegou a este número baseando-se no facto de não haver estudos efectivos do número de crianças com necessidades especiais e de o Ministério da Educação apresentar uma estimativa “muito abaixo de qualquer estudo internacional”.

Para Miranda Correia, a percentagem de alunos com necessidades especiais de ensino situa-se entre os oito e os 12 por cento, muito acima dos “1,8 por cento” admitidos pela tutela.

Esta diferença de números acaba por representar o número de alunos que não recebem apoios do Estado. “Entre 100 a 150 mil alunos com necessidades educativas especiais estão sem apoio, sendo que metade diz respeito a dificuldades de aprendizagem específica, como a dislexia”, afirmou Miranda Correia.

Além da falta de cobertura de apoios a todos os alunos com necessidades especiais, organizações que trabalham com estas crianças criticam ainda o Ministério tutelado por Maria de Lurdes Rodrigues, por considerarem o financiamento insuficiente, o que poderá pôr em causa o apoio prestado.

Mário Cruz

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Recolha de Horários

Disponível das 10:00 do dia 18 de Setembro até às 12:00 do dia 19 de Setembro

Objectivos Individuais 7



Link: Objectivos Individuais 7

Ensino profissional com mais vagas

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, anunciou a abertura de um total de 48 672 vagas no 10º ano para o ensino profissional, o que representa um aumento de mais de 18 mil vagas face ao ano lectivo 2007/2008.

No ano lectivo passado, as escolas secundárias ofereceram 31 409 lugares, enquanto as profissionais disponibilizaram 31 587.

O Ministério da Educação pretende, com este aumento, que «metade dos alunos, à entrada do secundário, opte pelos cursos profissionais ou vocacionais».

Citado pela agência Lusa, o ministério diz que, em 2005, «40% dos jovens entraram no mercado de trabalho sem o ensino secundário, quando na União Europeia (UE) a média é da ordem dos 80%, e apenas 30% dos jovens que frequentavam o ensino secundário estavam inscritos nas vias profissionais, o que compara com 70% na UE».

O Executivo socialista pretende, nesse sentido, aproximar Portugal das médias comunitárias, estabelecendo uma meta que passa pela redução para 25% do número de jovens que entra no mercado de trabalho sem o ensino secundário e, também, pelo aumento para 50% do número de alunos nas vias profissionais.

IGAC aprendeu mais de 18 mil livros escolares piratas

A Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) apreendeu mais de 18 mil cópias piratas de livros em reprografias de estabelecimentos de ensino superior e em lojas de comércio barato.

Em duas operações, levadas a cabo de Setembro a Novembro de 2007 e de Janeiro a Maio de 2008, a IGAC apreendeu 18 555 livros, sendo a sua maioria cópias de manuais técnicos, tanto em papel como em suportes digitais, como CD, pen e disco rígido de computador.

A mesma autoridade, segundo adianta a agência Lusa, apreendeu, também, exemplares do ensino secundário, tendo advertido para um aumento de pirataria destes livros.

Revolução tecnológica chega às escolas

O novo ano lectivo marca o arranque de uma autêntica revolução nas escolas portuguesas. No âmbito do Plano Tecnológico da Educação, o Governo vai investir um total de 400 milhões de euros com o objectivo de colocar Portugal entre oscinco países europeus mais avançados em matéria de modernização tecnológica. Até 2010 as escolas do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e as do Ensino Secundário terão ligação à internet em banda larga e estarão apetrechadas com 310 mil computadores, nove mil quadros interactivos e 25 mil videoprojectores.

“É a maior mudança de sempre na formade ensinar”, diz Albino Almeida, presidenteda Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), sublinhando que “o computador ensina mas não educa”, pelo que o papel do professor “é ainda mais valioso”.

Actualmente há em Portugal um computador para cada 13 alunos, contra um para seis de média europeia. O objectivoa atingir em 2010 é de um computador para dois alunos, mas no final deste ano lectivo haverá já um para cada cinco. João Grancho, da Associação Nacional de Professores, considerao plano “umamedida positiva, que ajuda à infoinclusão, à inovação e ao desenvolvimento científico”.

Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), defende que o papel dos professores tem vindo a ser desvalorizado: “O discurso do Governo tem apostado no desenvolvimento tecnológico, mas esquece-se do factor humano e os computadores sozinhos não funcionam. Com novas tecnologias e quadros interactivos mas com profissionais insatisfeitos e com carreiras desfeitas uma escola não pode funcionar ”.

Refira-se ainda que o PTE tem uma vertente virada para a segurança que prevê a instalação de câmaras de vigilâncias nas escolas. O cartão electrónico do aluno também evitará que estes levem dinheiro para a escola, contribuindo assim para que haja menos assaltos.

O Governo pretende que o cartão electrónico do aluno chegue já este ano lectivo a 800 mil estudantes. O novo cartão permite controlar entradas e saídas na escola, bem como consultar o processo administrativo do aluno e o seu percurso académico. Outras das vantagem do cartão é que permite fazer pagamentos na escola, pelo que os alunos deixam de precisar de levar dinheiro – um aspecto relevante em termos de segurança.

Se o início das aulas é um problema de matemática para muitas famílias, para quem tem gémeos a factura é sempre a duplicar. Livros, material e actividades extracurriculares que não são oferecidas pela escola representam o dobro das despesas.

É o que acontece em casa de Gabriela Lusio: os gémeos André e Gonçalo, de nove anos, vão ingressar no 4º ano na Escola Básica da Glória, em Aveiro. Os dois irmãos já têm as mochilas prontas, com todos os livros escolares e material necessário para o regresso à escola.

De acordo com a mãe, que é professora de Educação Visual, “só se gasta dinheiro nesta altura com os livros e cadernos, porque de resto eles continuam a usar a mesma mochila do 1º ano, uma vez que está em muito bom estado”. O mesmo não acontece com outros materiais. “Os lápis de cor desaparecem rapidamente e têm de ser repostos várias vezes ao longo do ano”, explica Gabriela Lusio.

Quando vai às compras, por exemplo para comprar vestuário, Gabriela já vê as etiquetas dos preços a dobrar e sabe que deve optar apenas pelo essencial, porque qualquer extravagância “tem de ser igual para os dois”. O mesmo acaba por acontecer quando chega a época de regressar à escola.

O agregado só não faz poupanças no que diz respeito às actividades extracurriculares dos gémeos: “Têm os dois aulas de guitarra, fazem natação e vão este ano para um instituto aperfeiçoar o Inglês. Tudo isto representa cerca de 280 euros mensais, mas entendemos que são áreas em que vale a pena o sacrifício”, refere Gabriela.
METAS A ATINGIR310 mil computadores com ligação à internet, o que dá dois computadores por aluno (2.º e 3.º ciclos e Secundário).
9 mil quadros interactivos (um por cada três salas de aula).
25 mil videoprojectores.
800 mil cartões electrónicos do aluno.
500 mil computadores portáteis Magalhães (1.º Ciclo).
400 milhões de euros de investimento total.

VIDEOVIGILÂNCIA E ALARMES
Com o investimento em novas tecnologias as escolas passam a ser lugares apetecíveis para os assaltantes, pelo que o Governo vai investir em alarmes electrónicos e sistemas de videovigilância, com dez câmaras por cada escola, de modo a garantir a segurança das instalações.

QUADROS INTERACTIVOS SUBSTITUEM VELHINHOS QUADROS DE ARDÓSIA
Os velhos quadros de ardósia onde se escreve com giz vão gradualmente ser substituídos pelos modernos quadros interactivos.

Inicialmente estava previsto que só em 2010 os nove mil quadros interactivos estivessem disponíveis nas escolas.

Contudo, o Governo terá conseguido antecipar alguns dos objectivos traçados e no final deste ano lectivo estarão já instalados nas salas de aula dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e nas do Secundário nove mil quadros interactivos e 25 mil videoprojectores, numa relação de um quadro por cada três salas.

“VENHA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES”: João Grancho Presidente Assoc. Nacional Professores

Correio da Manhã – Como avalia o Plano Tecnológico da Educação?

João Grancho – Parece bem concebido mas é preciso não esquecer a componente humana. Será feito por pessoas e essas pessoas devem ter estabilidade emocional, a sua missão deve ser reconhecida.

– Os professores estão preparados?

– Nem todos. Que venha a formação para se poder explorar todas as potencialidades.

– Qual o principal benefício do Plano Tecnológico?

– Vai no sentido da infoinclusão. Mas é preciso referir que isso tem de caminhar a par da melhoria das condições materiais das escolas, o que até tem vindo a ser feito. Não faz sentido investir em novas tecnologias em escolas degradadas.

DICAS

CONSUMO MODERADO

Os computadores e a internet ajudam ao estudo, mas o seu consumo deve ser moderado e controlado, nomeadamente no acesso a certos sites.


CARREGAR OS CARTÕES

Com a generalização dos cartões electrónicos, o dinheiro vivo deixa de circular na escola. No entanto, carregue o cartão do seu filho com baixos valores de cada vez, para que ele aprenda a gerir o orçamento.

NOTAS

TELEMÓVEIS - PIONEIROS

Foi através dos telemóveis que as novas tecnologias de informação e comunicação primeiro chegaram às escolas, mas cada vez os equipamentos são mais sofisticados

1º CICLO - 500 MIL MAGALHÃES

Os alunos do 1.º Ciclo terão ao dispor 500 mil computadores Magalhães, um portátil feito para crianças que custa 50 euros mas será gratuito para o 1.º escalão da acção social escolar

30 MILHÕES - CENTRO DE APOIO

Para ajudar as escolas a gerir os novos equipamentos informáticos, o Ministério da Educação vai investir 30 milhões de euros em quatro anos para criar o Centro de Apoio Tecnológico

Bernardo Esteves / Carla Pacheco

Portugal investe 4.200 euros por aluno

Portugal investe, em média, cerca de 4.200 euros/ano por aluno, o que coloca o país no 22.º lugar numa tabela composta por 33 países elaborada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgada esta terça-feira.


De acordo com os dados da OCDE referentes a 2005, feita a média de custo anual por aluno entre os ensinos básico, secundário e superior, os EUA lideram a tabela, com cerca de 9.000 mil euros por estudante, seguindo-se a Suíça, Áustria, Dinamarca e Suécia, com investimentos que variam entre os 6.450 aos 8.500 euros.

Já o Brasil, que aparece em último lugar na tabela elaborada pela OCDE, investe pouco mais de mil euros/ano por aluno. Estónia, Polónia, Eslováquia, Chile, México e Rússia gastam anualmente entre 1.400 a 2.700 euros por aluno.


No relatório internacional elaborado pela OCDE, Portugal surge, com base em dados de 2006, com cerca de 60 por cento da mão-de-obra sem qualquer formação específica, sendo apenas ultrapassado na lista de 27 países ocidentais pela Turquia, onde aquele indicador se situa nos 64 por cento.

No mesmo relatório, Portugal aparece também nos últimos lugares no que se refere à percentagem de trabalhadores com formação superior (13 por cento), a par da Itália e só à frente da Turquia (pouco mais de 10 por cento).

No topo da tabela dos países com mais trabalhadores com formação superior surge o Canadá, onde sensivelmente metade dos empregados se formaram em universidades, seguido de Israel (46 por cento) e dos EUA (39 por cento).


Ainda segundo o mesmo relatório da OCDE, as turmas portuguesas do ensino básico eram, em 2006, compostas por uma média de 19 alunos, número que colocava o país no 25.º lugar numa lista que integra 31 países.

A liderar esta tabela, está a Federação Russa, com 16 alunos, enquanto que a Coreia do Sul surge no extremo oposto, no final da lista, com o dobro dos estudantes em cada turma.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Aplicação de recolha de horários - 2ª Cíclica

Disponível das 10:00 do dia 18 de Setembro até às 12:00 do dia 19 de Setembro

Aplicação de recolha de horários - 2ª Cíclica

Recolha de Horários
Disponível das 10:00 horas do dia 18 de Setembro até às 12:00 do dia 19 de Setembro

Objectivos Individuais 6



Link: Objectivos Individuais 6

Aumentam agressões junto a escolas

Os crimes de ofensa à integridade física no exterior das escolas aumentaram 40 por cento no último ano lectivo, ultrapassando outras práticas criminosas, como os roubos e furtos. Contabilizadas todas as ocorrências, só a PSP contabilizou cerca de três mil crimes.


De acordo com o subintendente Luís Elias, ao contrário da tendência verificada nos últimos seis anos, as agressões ganharam mais peso estatístico e podem ir desde o simples empurrão até às agressões em que as vítimas podem mesmo ter que receber tratamento hospitalar.

No que diz respeito aos roubos registados no perímetro exterior das escolas, este tipo de crime diminuiu 17 por cento, enquanto os furtos estabilizaram, precisa o mesmo responsável. As zonas do País mais problemáticas são a Área Metropolitana de Lisboa, com 40 por cento dos ilícitos criminais registados junto das escolas, a Área Metropolitana do Porto (24 por cento) e Setúbal (seis por cento).

Licença por maternidade - Pessoal Docente Contratado