Os pais de um aluno do 3.º ano da Escola do 1.º ciclo do Ensino Básico dos Combatentes, em Ovar, acusam os responsáveis do agrupamento de escolas ao qual pertence aquele estabelecimento de ensino de terem criado uma turma exclusivamente constituída por crianças com dificuldades de aprendizagem.
Paulo Gomes e Cristina Lopes, os pais em causa, não aceitaram que o filho, hiperactivo, ficasse inscrito em tal turma, cujos alunos, dizem, estão, desta forma, a ser discriminados em relação aos restantes estudantes, e por isso transferiram-no para um colégio particular.
Cristina Lopes disse que não é a qualidade do ensino que irá ser levado a cabo junto dos alunos daquela turma que põe em causa, mas sim o facto de terem juntado 13 crianças do 2.º e do 3.º anos, todas com dificuldades de aprendizagem, situação que irá ficar marcada para sempre nos respectivos currículos escolares.
"Até acredito que a professora responsável venha a conseguir com que os alunos tenham uma aprendizagem normal, mas todos eles irão ser vistos desde logo pelos outros alunos e até mesmo pelos professores como "os que não vão dar nada na vida". Ora, eu não podia permitir que tal acontecesse ao meu filho", criticou Cristina Lopes.
O marido vai, porém, mais longe. "A meu ver, o que eles quiseram foi fazer uma turma só com filhos dos senhores doutores que de forma alguma podem permitir que a professora passe um pouco de tempo a mais com alunos com dificuldades de aprendizagem. Por isso é que fizeram uma turma só com 13 alunos, ao passo que todas as outras têm cerca de 20", fez notar Paulo Gomes. "Além disso, o meu filho é hiperactivo, sim, mas num grau não muito elevado, tendo apenas mais dificuldades no Português, até porque no 1.º ano a turma dele teve três professores, o que fez com que não tivesse bases. Ora, se agora ficava numa turma com a qual se calhar não vão trabalhar a um ritmo normal, a situação só tenderia a piorar", concluiu.
Paulo Gomes e Cristina Lopes, os pais em causa, não aceitaram que o filho, hiperactivo, ficasse inscrito em tal turma, cujos alunos, dizem, estão, desta forma, a ser discriminados em relação aos restantes estudantes, e por isso transferiram-no para um colégio particular.
Cristina Lopes disse que não é a qualidade do ensino que irá ser levado a cabo junto dos alunos daquela turma que põe em causa, mas sim o facto de terem juntado 13 crianças do 2.º e do 3.º anos, todas com dificuldades de aprendizagem, situação que irá ficar marcada para sempre nos respectivos currículos escolares.
"Até acredito que a professora responsável venha a conseguir com que os alunos tenham uma aprendizagem normal, mas todos eles irão ser vistos desde logo pelos outros alunos e até mesmo pelos professores como "os que não vão dar nada na vida". Ora, eu não podia permitir que tal acontecesse ao meu filho", criticou Cristina Lopes.
O marido vai, porém, mais longe. "A meu ver, o que eles quiseram foi fazer uma turma só com filhos dos senhores doutores que de forma alguma podem permitir que a professora passe um pouco de tempo a mais com alunos com dificuldades de aprendizagem. Por isso é que fizeram uma turma só com 13 alunos, ao passo que todas as outras têm cerca de 20", fez notar Paulo Gomes. "Além disso, o meu filho é hiperactivo, sim, mas num grau não muito elevado, tendo apenas mais dificuldades no Português, até porque no 1.º ano a turma dele teve três professores, o que fez com que não tivesse bases. Ora, se agora ficava numa turma com a qual se calhar não vão trabalhar a um ritmo normal, a situação só tenderia a piorar", concluiu.
NATACHA PALMA
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