quinta-feira, 25 de junho de 2009

Aluna disléxica não tinha direito a mais meia hora no exame

O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), Albino Almeida, esclareceu, em declarações ao PÚBLICO, que quando acusou os professores de “desumanidade” se baseou na informação que lhe tinha sido dada e que verificou ser “falsa". De acordo com essa informação num "exame de Português do 9.º ano tinha sido negada a uma criança com dislexia a meia hora suplementar a que, por lei, têm direito todos os alunos”.

“Mantenho o que disse à TSF: se isso se tivesse verificado, tratar-se-ia de um acto desumano e eu faria queixa à Inspecção-Geral de Educação. Mas, entretanto, já me garantiram que os pais da aluna reclamavam mais meia hora para além da meia hora suplementar, o que, de facto, de acordo com a lei, não lhe poderia ser concedido”, admitiu Albino Almeida.

O caso, que durante o dia de hoje marcou o noticiário de vários órgãos de comunicação social, teve origem na denúncia do pai de uma aluna da EB 2,3/Sec de Oliveira de Frades, que estaria convencido de que a filha teria direito a uma hora de tempo suplementar.

Em anos anteriores, a legislação concedia aos alunos com dislexia mais meia hora para além do tempo definido para a realização dos exames. Mas este benefício, através do ponto n.º 26 do despacho 3536/2009, de 28 de Janeiro foi, este ano, alargado à totalidade dos alunos, que puderam também, caso assim o desejassem, permanecer nas salas de exame durante mais 30 minutos.

Na norma 02/EB/2009 para a realização de exames, que data de Abril passado, “é claramente definido”, como sublinhou a directora da escola EB 2,3/Sec de Oliveira de Frades, Isabel Carvalho, “que ‘os alunos com dislexia apenas podem usufruir da tolerância de tempo estipulada’ naquele ponto", ou seja, dos tais 30 minutos.

No caso das crianças com esta necessidade educativa específica, a escola deverá, sim, enviar para o agrupamento de exames “uma ficha para efeitos da não penalização na classificação por erros característicos da dislexia”, o que, segundo Isabel Carvalho, foi feito pela direcção EB EB 2,3/Sec de Oliveira de Frades.

Ao fim da tarde de hoje, o Ministério da Educação (ME) confirmou, em comunicado, as declarações da directora da escola do distrito de Viseu. Albino Almeida, da CONFAP, disse, em declarações ao PÚBLICO, “que nunca algum pai ou encarregado de educação reclamou mais do que a meia hora suplementar”. Assegurou, contudo, que, “se tal vier a acontecer, o defenderá junto do ME”.

Posição diferente tem Manuel Rodrigues, da direcção do Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC/Fenprof). O sindicalista argumenta que a concessão de um período de 30 minutos de tolerância a todos os alunos, este ano, impunha, “como medida de discriminação positiva, a atribuição de uma tolerância adicional aos alunos com problemas da área da dislexia”.

Manuel Rodrigues disse ainda ter conhecimento de uma outra escola do distrito em que alunos disléxicos fizeram a prova. Mas acrescentou que, nesse outro caso, as crianças não necessitaram de mais do que a meia hora suplementar.

Público

Concurso "Faz Portugal melhor!"

Regulamento do Concurso

«Faz Portugal Melhor»

1. O jornal Ciência Hoje e Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica - Ciência Viva organizam um concurso designado “Faz Portugal Melhor!” dirigido aos alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário das escolas portuguesas públicas e privadas.


2. A Comissão Organizadora do Concurso “Faz Portugal Melhor!” é constituída por:

- Ana Noronha – directora executiva do Ciência Viva;
- Jorge Massada – director do Ciência Hoje;
- Manuela Matos Monteiro – professora e comissária do concurso.


3. À Comissão Organizadora do Concurso caberá:

3.1. Divulgar os termos do concurso;

3.2. Definir os critérios de avaliação;

3.3. Designar uma Comissão de Avaliação composta por professores e investigadores das áreas científicas e tecnológicas relacionadas com os projectos;

3.4. Comunicar os resultados do concurso;

3.5. Divulgar os projectos seleccionados para o evento final na Gala da Ciência a realizar na Figueira da Foz.


4. O concurso “Faz Portugal Melhor!” tem como objectivos fundamentais:

Conceber e desenvolver projectos concretos com impacto directo na realidade escolar e social dos alunos;

Investigar e fundamentar cientificamente as suas propostas;

Criar situações que favoreçam a criatividade dos alunos;

Desenvolver o sentido de responsabilidade dos alunos nos processos de mudança social;

Promover o sentido de cooperação;

Concretizar em produtos as suas intenções.


5. Selecção e validação das equipas

5.1. Cada escola pode apresentar a concurso uma equipa do 3.º ciclo do ensino básico e outra do ensino secundário;

5.2. As escolas que apenas leccionem o ensino básico serão representadas por uma equipa do 3º ciclo. As escolas que leccionam exclusivamente o ensino. secundário serão representadas por uma equipa desse nível de ensino;

5.3. Os critérios de selecção das equipas representantes das escolas e respectiva aplicação são da responsabilidade de cada estabelecimento de ensino;

5.4. A validação das equipas seleccionadas pelas escolas será ratificada pela direcção das respectivas escolas;

5.5. A ratificação será feita através de um formulário electrónico próprio que será disponibilizado na página oficial do concurso.


6. Constituição e inscrição das equipas

6.1. As equipas são constituídas por três a cinco alunos a que se associa o nome do professor responsável;

6.2. Logo que constituídas, as equipas devem inscrever-se no site do concurso registando em formulário próprio a sua constituição, o tema do projecto e o nome do professor responsável. A inscrição deve ser feita até 15 de Outubro de 2009;

6.3. Para efeito do concurso, cada escola inscreve a(s) equipa(s) representante(s) seleccionada(s) de entre as inscritas no site oficial do concurso;

6.4. A data limite da inscrição é 24:00 GMT do dia 18 de Dezembro;

6.5. As equipas terão de adoptar obrigatoriamente um nome que as identifique;

6.6. Os nomes das equipas não podem ser repetidos nem devem ser precedidos de artigo definido;

6.7. No caso de surgir um nome repetido, a equipa com a inscrição mais recente terá de mudar de nome.


7. Provas do concurso

Numa primeira fase, o concurso consta de 3 provas: um relatório, um documentário e um produto final. Numa segunda fase, está prevista a realização de uma prova final dos projectos de acordo com o estipulado no n.º 4 deste artigo.

7.1. Relatório

Cada equipa apresenta um relatório intermédio do projecto a ser inserido on line em formulário próprio.

Data limite de envio electrónico: 24:00 GMT do dia 18 de Janeiro de 2010.
Não serão considerados os relatórios entregues para além desta data.

7.2. Documentário

Cada equipa apresenta num registo vídeo um documentário sobre o processo de trabalho e a proposta do produto final com a duração máxima de 5 minutos.

O formato e especificações técnicas serão comunicados na página oficial do concurso.

Data limite de envio electrónico do documentário: 24:00 GMT do dia 18 de Março de 2010.

Não serão considerados os documentários entregues para além desta data.

7.3. Produto final

Cada equipa apresenta um produto final que deve reflectir a acção que visa melhorar um aspecto da realidade estudada e que pode assumir diferentes registos: uma brochura, uma maqueta, um protótipo, um registo electrónico, uma exposição, um poster, um documentário, um produto material de qualquer tipo.

Os procedimentos específicos relativos a esta prova serão comunicados na página oficial do concurso.

Data limite de envio electrónico: 24:00 GMT do dia 21 de Abril de 2010.
Não serão considerados os trabalhos entregues para além desta data.

7.4. Prova final

A melhor equipa de cada escalão de cada região será presente a uma prova final que consistirá na apresentação e defesa do projecto (três equipas do ensino básico e três equipas do ensino secundário).

As especificações e o peso desta prova que definirá a ordenação das equipas – 1º, 2º e 3º lugares - de cada escalão, serão comunicadas na página oficial do concurso.

Data da realização desta prova: dia 22 de Maio de 2010, na Figueira da Foz.

7.5. A distribuição das equipas pelos 1º, 2º e 3º lugares de cada escalão será anunciada na Gala da Ciência que se realiza no Casino Da Figueira da Foz no dia 22 de Maio de 2010;

7.6. O professor apresenta uma breve memória descritiva que não é classificada, mas que constitui um material importante para se compreender o processo de trabalho da equipa que orientou.

As especificações desta memória descritiva serão comunicadas na página oficial do concurso.

Data limite de envio electrónico: 24:00 GMT do dia 21 de Abril de 2010.


8. Organização do concurso

Para efeito de organização do concurso e da selecção das equipas são consideradas as seguintes regiões:

1 – Zona Norte – 636 escolas;
2 - Zona Centro e Ilhas – 328 escolas;
3 - Zona Sul – 521 escolas.


9. Critérios de avaliação

9.1. Na avaliação dos projectos a concurso ter-se-á em conta:

- a relevância do projecto;
- o rigor científico do diagnóstico da situação e da metodologia utilizada;
- a exequibilidade do projecto;
- o envolvimento da comunidade no projecto (famílias, autarquias, instituições de ensino superior, empresas, etc.);
- a interdisciplinaridade;
- a criatividade na abordagem da situação e nas soluções apresentadas;
- o impacto do projecto na escola e na comunidade onde o estabelecimento de ensino se insere.

9.2. A avaliação dos projectos expressa-se numa classificação de 0 a 200 pontos.

9.3. O peso das diferentes provas é o seguinte:

Relatório – 30%
Vídeo – 30%
Produto final – 40%

9.4. As classificações finais de todos os projectos serão publicadas na página oficial do concurso no dia 24 de Maio;

9.5. A Comissão de Avaliação será soberana das decisões tomadas e reserva-se o direito de solicitar quaisquer esclarecimentos sobre os trabalhos apresentados;

9.6. O concurso seleccionará em cada escalão os três melhores trabalhos;

9.7. Às três melhores equipas em cada escalão serão atribuídas distinções anunciadas até ao dia 30-09-09 na página oficial do concurso;

9.8. Aos professores responsáveis pelos projectos distinguidos será entregue um diploma a integrar no currículo individual.


10. Direitos de autor

Os concorrentes cedem à Comissão Organizadora do Concurso “Faz Portugal Melhor!” os direitos de reprodução, representação e publicação do projecto em qualquer suporte e formato ou por qualquer meio.


11. Autorizações

Todos os trabalhos devem ser originais sendo os autores responsáveis por eventuais violações de direitos de terceiros, nomeadamente de autor ou de personalidade, e respectivas consequências.


DISPOSIÇÕES FINAIS

1. As decisões da Comissão de Avaliação são soberanas, não havendo possibilidade de recurso.

2. Qualquer questão resultante de omissões ou dúvidas de interpretação do presente regulamento será resolvida pela Comissão Organizadora, de cuja decisão não cabe recurso.

3. Cabe às escolas participantes, através do seguro escolar, a responsabilidade nas ocorrências durante a participação dos alunos nas deslocações das equipas para a prova final e para a sessão que se realiza na Figueira da Foz no dia 22 de Maio de 2010.

4. Serão excluídos do concurso os trabalhos que contenham termos insultuosos e que ofendam o bom nome de pessoas e/ou instituições.

5. A participação no concurso implica a plena aceitação das normas do presente regulamento.

6 A organização não poderá ser responsabilizada pelo eventual cancelamento, anulação ou alteração deste concurso por motivos de força maior.

7. O presente regulamento entra em vigor a 8 de Junho de 2009 e caduca a 31 de Maio 2010.

Mais Informações em:

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vídeo dos Professores Bloqueado no YouTube

Este vídeo é parte de um trabalho que está a ser desenvolvido no sentido de trazer para primeira página a questão das reformas destruidoras promovidas pelo Ministério da Educação.

O objectivo é conseguir o maior número de visualizações possível, de forma a que o vídeo passe a ter destaque na página principal do Sapo Vídeos. Quem sabe se não conseguimos mais uma atenção nos media nacionais.

O vídeo que se segue já esteve no YouTube mas (estranhamente) foi bloqueado.

Basta um clique no link que se segue para o voto contar.

http://videos.sapo.pt/cP3yT88UwvzzOV6z1aw2


terça-feira, 23 de junho de 2009

Algarve: Eleições causam guerra na escola

A eleição dos novos directores nos 68 agrupamentos e escolas secundárias da região está a gerar polémica. Há dezenas de reclamações e os docentes queixam--se de ingerência política no processo. Numa escola do Sotavento foi eleito um professor inibido do uso de livro de cheques.

Luís Correia, director regional de Educação, diz ser "extemporânea qualquer informação, por decorrer o prazo para reclamações".

"Temos conhecimento de vários casos e estamos disponíveis para apoiar juridicamente os professores prejudicados", afiança Rui Sousa, vice-presidente da Fenprof.

O sindicalista não estranha a contestação, criada pelo novo decreto-lei de gestão, denunciando "as escolhas político--partidárias, motivadas pela força que foi dada às forças vivas externas às escolas".

"O Governo criou uma situação trágica para as escolas. Quando outras câmaras acordarem, então a ingerência ainda será maior", diz.

Raul Pina, professor da EB 2,3 D. José I, de Vila Real de Santo António, é um dos professores prejudicados. "Houve várias irregularidades e erros de forma". Pina reclama "a falta de imparcialidade da edilidade, que entregou o processo a um advogado para defender a outra parte".

Luís Gomes, presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, recusou falar sobre o caso.

Teixeira Marques

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Indisciplina ‘rouba’ 16 por cento da aula

Os professores portugueses são os segundos da Europa que mais tempo passam a impor disciplina na sala de aula. De acordo com os dados do Inquérito Internacional de Ensino e Aprendizagem, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em Portugal perde-se 16,1 por cento da aula a manter a ordem, o que corresponde a cerca de 15 minutos em cada bloco de 90 minutos de aula. Brasil (17,8%), Malásia (17,1) e Islândia (16,7) são os países nos quais esse valor é superior ao de Portugal. A média da OCDE é de 12,9 por cento.



Se se juntar as tarefas administrativas (8,2%), um professor português passa 24,3 por cento do tempo de aula sem estar, efectivamente, a ensinar. O mau comportamento (69,1%) e o absentismo (50,8%) dos alunos são os factores que os docentes portugueses mais associam ao insucesso escolar, valores acima da média dos países da OCDE, respectivamente, 60,2% e 45,8%. No lado oposto, está o ‘copianço’: 11,2 por cento dos professores portugueses consideram estar associado ao insucesso, enquanto a média da OCDE é de 20,9.

Maria José Viseu, da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação, diz que a necessidade de os professores imporem a ordem pode estar relacionada com a falta de concentração dos alunos. "As crianças e adolescentes não conseguem estar concentrados numa tarefa mais do que um determinado tempo. Os pais são responsáveis, mas não são os únicos. Há turmas com 40 alunos e os currículos das disciplinas não estão adaptados às motivações deles."

"MINISTÉRIO COM MEDIDAS CERTAS"

O Ministério da Educação considerou o diagnóstico feito pela OCDE semelhante ao por si realizado, que levou à implementação de um processo de avaliação dos professores. Valter Lemos, secretário de Estado da Educação, comentou ontem o documento, afirmando que as políticas do Governo estão no bom caminho: "Os dados do relatório da OCDE mostram que Portugal é um dos países onde o maior número de professores afirma não ter apreciação do seu trabalho para incentivo em termos de carreira. São diagnósticos que confirmam que as medidas tomadas pelo Ministério da Educação nestas áreas parecem estar na direcção certa."

Em relação à indisciplina, o secretário de Estado diz que "Portugal não está fora daquilo que é o normal na maior parte dos países", reconhecendo que "todos os países têm um nível de indisciplina bastante elevado e Portugal não é excepção".

OCDE DIZ QUE PORTUGAL É CASO PREOCUPANTE

A OCDE considera Portugal um caso "preocupante" para as "carreiras e vidas profissionais dos professores", devido à falta de um sistema de avaliação de desempenho dos docentes, aconselhando os países que não dispõem de sistemas de avaliação formalizados e generalizados a nível nacional a introduzi-los rapidamente.

A conclusão faz parte do relatório Inquérito Internacional de Ensino e Aprendizagem, que fez um estudo comparativo das condições de trabalho e do ambiente de ensino e aprendizagem em escolas de 23 países de todo o Mundo e que decorreu entre Março e Maio de 2003 e Março e Maio de 2008. Em cada país, foram seleccionadas para participar no estudo 200 escolas públicas e privadas com 3º Ciclo do Ensino Básico.

APONTAMENTOS

PORTO

Uma professora da Secundária Carolina Michaelis, Porto, foi agredida na sala de aula, em Março de 2008, quando tentava tirar o telemóvel a uma aluna.

GONDOMAR

Uma professora da Escola de São Cosme, Gondomar, foi agredida a murro e pontapé por um aluno de 16 anos, em Novembro de 2008.

SERNANCELHE

Um aluno de 15 anos da Escola EB 2,3 de Sernancelhe exibiu, em Março, uma arma de fogo em pleno recinto escolar.

Lusa

sábado, 20 de junho de 2009

Mais professores dispensados da prova de ingresso

O Ministério da Educação admitiu em conferência de Imprensa, a possibilidade de reduzir a exigência nos critérios da prova de ingresso na carreira dos professores.

De acordo com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, “podem vir a ser dispensados os docentes classificados com ‘Bom’, em vez de ‘Muito Bom’ ou mais”. Podem igualmente ser dispensados dessa prova os professores que tenham cumprido quatro anos de serviço, um dos quais no último ano, em vez de dois anos de serviço, como até agora.

Alterações já rejeitadas por Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) que vai manifestar a sua oposição nas negociações com o Ministério da Educação, que esta tarde são retomadas.

Mário Nogueira diz que a “prova não faz sentido”. “Se o Governo alarga os critérios de dispensa da prova, significa que esta não faz falta”, referiu.

Disse não fazer sentido “um professor fazer um curso de habilitação científica e outro curso de formação profissional, ser sujeito a um período experimental de contratação e depois fazer uma prova de ingresso, que dura duas horas, e que vai determinar a sua vida profissional.”

Por sua vez, o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, anunciou, a nova legislação que permite às escolas de música e de dança contratar professores para os quadros. “Há professores que são contratados anualmente há mais de uma década. Esta lei vem permitir que as escolas contratem os docentes para os quadros”, disse.

Cristina Serra

Ministra admite repetir ‘simplex’

Manter, por mais um ciclo avaliativo de dois anos escolares até 2011, o sistema simplificado da avaliação de professores é uma das propostas apresentadas pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, ao Conselho Científico para Avaliação de Professores (CCAP), a quem pediu novo parecer sobre o processo de avaliação de desempenho dos professores. Trata-se de mais um recuo numa das grandes apostas do Governo de José Sócrates, a poucos meses das Eleições Legislativas.



A governante pede ao Conselho Científico para avaliar duas possibilidades: aplicar o modelo de avaliação, tal como previsto, ou manter, por mais um ano, o modelo simplificado.

Para a ministra a ideia é "permitir às escolas e aos docentes o desenvolvimento e a consolidação das competências avaliativas, bem como um período de maior estabilidade", antes de novas alterações.

Confrontados pelo CM com a proposta, tanto João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE), como Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), afirmaram que o modelo de avaliação de Janeiro de 2008 é para substituir e a isso mesmo se comprometeu a própria ministra da Educação na Assembleia da República, em Dezembro de 2008. "Está marcada para dia 25 uma reunião no Ministério da Educação sobre o Estatuto da Carreira Docente e, a seguir, tratar-se-á de um novo sistema de avaliação que, obviamente, nunca se poderá basear em quotas", observa João Dias da Silva.

Já Mário Nogueira, da Fenprof, diz que a proposta da ministra é "mais um atestado de incapacidade, da incompetência do Ministério desrespeitador dos professores".

O QUE DISSE A MINISTRA SOBRE A AVALIAÇÃO (Entre 4/4 e 4/12/2008)

"Não faz sentido mudar o modelo de avaliação."

"É um modelo que protege os professores."

"Suspender o modelo de avaliação significa desistir e eu não desisto."

"O modelo de avaliação não saiu de nenhuma cartola."

"No essencial o modelo não é beliscado."

"Não me peçam para suspender a avaliação."

João Vaz

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Conferência Contextos Sociais e Políticas Educativas


A CONFAP e a FapFeira, com o apoio da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, realizam, no dia 20 de Junho, pelas 10.30 horas, no Europarque, a Conferência 'Contextos Sociais e Políticas Educativas - os 12 anos de escolaridade obrigatória', sendo conferencista o Prof. Dr. David Justino, assessor da Casa Civil do Presidente da República, ministro da Educação no XV Governo Constitucional, de 6 de Abril de 2002 a 17 de Julho de 2004. Esta conferência ocorre no âmbito da realização do Conselho Geral da CONFAP, no mesmo dia.

A Entrada é livre

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Exames 2009 - Provas e Critérios de Classificação


1ª Fase / 1ª e 2ª Chamadas
Português - 639 - Prova V1 - Prova V2 - Critérios
Português - 239 - Prova - Critérios
Biologia e Geologia - 702 - Prova V1 - Prova V2 - Critérios
Matemática Aplicada às Ciências Sociais - 835 - Prova - Critérios - Critérios Braille
História B - 723 - Prova - Critérios
Alemão - 701 - Prova - Critérios
Francês - 817 - Prova - Critérios
Inglês - 850 - Prova - Critérios
Espanhol - 747 - Prova - Critérios
Desenho A - 706 - Prova - Critérios
Alemão - 501 - Prova - Critérios
Espanhol - 547 - Prova - Critérios
Francês - 517 - Prova - Critérios - Critérios Braille
Inglês - 550 - Prova - Critérios
Economia A - 712 - Prova V1 - Prova V2 - Critérios

Noventa por cento dos alunos do 4.º com positiva nas provas de aferição

Nove em cada dez alunos do 4.º ano teve nota positiva nas provas de aferição de Língua Portuguesa e de Matemática. Os do 6.º também chegam aos 90 por cento na Língua Portuguesa, mas é a Matemática que continua a ser o seu calcanhar de Aquiles, com dois em cada dez estudantes com nota negativa.

Os resultados das provas de aferição foram hoje conhecidos e revelam alguma continuidade relativamente ao ano anterior, quando as avaliações dispararam da casa dos 80 para os 90 por cento, no que se refere às notas iguais ou superiores a “Satisfaz”.

Contudo, a Matemática há uma ligeira subida das negativas, quer no 4.º como no 6.º ano, revelam os dados do Ministério da Educação, disponibilizados esta tarde.

“São resultados positivos, na continuidade dos que se tem verificado nos últimos anos. Portanto, melhorias ligeiras daquilo que são as competências tanto em Língua Portuguesa como em Matemática”, comentou Maria de Lurdes Rodrigues, citada pela agência Lusa.

A ministra da Educação está satisfeita com a consolidação dos resultados: “O balanço é positivo. Não há nenhuma surpresa”.

Também o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, defende que se trata de um ano de consolidação com variações muito pequenas, por isso, pouco significativas.

Em termos globais, os estudantes do 4.º ano obtiveram 89 por cento de notas iguais ou superiores a “satisfaz” a Matemática e 91 por cento a Língua Portuguesa. O ano passado, conseguiram 90,8 e 89,5 a Matemática e a Língua Portuguesa, respectivamente.

Quanto aos alunos do 6.º ano, desceram de 93,4 para 90 por cento a Língua Portuguesa.

O mesmo movimento se verifica a Matemática: no ano passado, 81,8 por cento tiveram um desempenho positivo, valor que caiu este ano caiu para 79 por cento.

Bárbara Wong

Alunos preferem escolha múltipla

Mais de 47 mil alunos foram ontem de manhã chamados a realizar provas de Biologia e Geologia, Matemática Aplicada às Ciências Sociais (dos 10º, 11º e 12º anos) e História B, do 12º ano. No final, os alunos classificaram as perguntas como simples e fáceis.



A exemplo do primeiro dia, em que faltaram 9362 alunos, também ontem um elevado número de alunos não compareceu a exame. O número de ausentes acabou praticamente por duplicar, com 18 509 alunos, ou seja, 28% do total. Destes, 16 496 faltaram a Biologia e Geologia (31%). A maior percentagem de ausências (40%) ocorreu nos Açores.

No segundo dia, da primeira fase, dos Exames Nacionais do Secundário, a esmagadora maioria dos alunos inscritos realizou a prova de Biologia e Geologia. Um exame exigido para concorrer, por exemplo, ao curso de Medicina, cujo acesso depende da obtenção de notas elevadas.

Segundo os alunos da Escola Secundária Padre António Vieira, em Lisboa, foi o tipo de perguntas, com escolha múltipla, que facilitou a realização do teste. "Acaba por ser mais fácil e temos maior certeza se a resposta por nós escolhida é a correcta", disse ao CM Tiago Silva, 17 anos, aluno do 11º ano, da área de Ciências e Tecnologia, que pretende seguir Desporto na Universidade. Opinião partilhada por Gonçalo Cardeal, 16 anos, também aluno do 11º ano, que deu por bem empregue as quatro horas que estudou, por dia, Biologia e Geologia na última semana.

A confiança reinava também na Escola Clara de Resende, no Porto. As opiniões ouvidas pelo CM eram unânimes: "Aprova foi fácil. "Não estava muito nervosa e estou à espera de uma boa nota", disse Marta Pereira, de 17 anos.

EXAME DE MATEMÁTICA "EQUILIBRADO"

A Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), numa análise à prova de Matemática Aplicada às Ciências Sociais, realizada ontem, considera que "uma preparação razoável do aluno" resultaria em "respostas correctas a todas ou quase todas as questões". No entanto, a SPM diz que as "classificações finais vão depender dos critérios de classificação". "Critérios de classificação laxistas não permitirão tirar conclusões", acrescenta.

Sobre a estrutura da prova, a SPM refere a existência de "exageros na contextualização" e a omissão "de parte significativa do programa do segundo ano". Em relação à terceira pergunta, aponta-se o dedo a uma ambiguidade que "não deveria existir, potencialmente perturbadora para os alunos". Num parecer, a Associação de Professores de Matemática considera que a prova "está em conformidade" e que é um exame "equilibrado".

335 MIL PRESTAM PROVAS AMANHÃ

Amanhã , dia em que fazem também exame os alunos do 9º ano, deverão prestar prova mais de 335 mil estudantes, um dos dias mais concorridos da época. Estão inscritos para a prova de Língua Portuguesa do 9º ano de escolaridade 250 mil alunos. No 12º, para Físico Química A, estão inscritos 58 mil e para Geografia A, 22 mil. Para História da Cultura e das Artes estão inscritos 6500 alunos.

TESTEMUNHOS

"FOI FÁCIL, MAS ESTAVA MUITO BEM PREPARADO" (João Poças, 18 anos, Porto)

"Correu bem, saiu exactamente o que estava à espera. Para mim foi muito fácil, mas também estava muito bem preparado. Passei o ano todo a estudar para este exame, já que era a minha específica para entrar em Farmácia, na Universidade do Porto. Na última semana, intensifiquei a preparação. Para que consiga entrar no curso que quero, preciso de 17 valores. Apesar de ter feito a prova sem dificuldade, não sei se dá para chegar lá."

"AS PERGUNTAS TINHAM ALGUMAS RASTEIRAS" (Sónia Alves, 18 anos, Faro)

"A prova de Biologia e Geologia correu-me mais ou menos. Não venho muito satisfeita, pois julgo que as perguntas tinham algumas rasteiras, das quais não me consegui livrar integralmente. Ainda por cima, a média está algo baixa e esta prova não deve permitir grande aumento. Quero seguir Veterinária, talvez em Portalegre, pelo que seria importante ter uma média mais alta. Confesso que estou um pouco desiludida, mesmo algo desanimada, mas vamos esperar, calmamente, pelos resultados."

"O EXAME ERA ACESSÍVEL E ESPERO TER BOA NOTA" (Filipe Almeida, 16 anos, Lisboa)

"O exame de Biologia e Geologia correu bastante bem, era acessível e espero ter boa nota. Mesmo em questões de tempo, duas horas penso ser suficiente. Acho que dei por bem empregue as três horas que estudei por dia. Em média li um livro por dia até ao exame. A maior confusão surgiu nas questões relativas às erupções vulcânicas. O tema estava um pouco complicado e tive alguma dificuldade para responder à pergunta de desenvolvimento. Mas vamos ver, estou confiante."

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO MIN. DA EDUCAÇÃO

PROVA DE BIOLOGIA E GEOLOGIA - 11.º E 12.º ANOS - PROVA 702 - 1.ª FASE

GRUPO I

1.

Versão 1 – Opção (C)

Versão 2 – Opção (D)

2.

Versão 1 – Opção (B)

Versão 2 – Opção (C)

3.

Versão 1 – Opção (A)

Versão 2 – Opção (C)

4.

Versão 1

A – V; B – VIII; C – II; D – VI; E – III.

Versão 2

A – III; B – V; C – VIII; D – II; E – VI.

5.

Versão 1 – Opção (B)

Versão 2 – Opção (A)

6.

A resposta deve abordar os seguintes tópicos:

- Em ambiente aquático (hidrosfera), os primeiros seres fotossintéticos libertaram oxigénio;

- O oxigénio libertado acumulou-se na atmosfera, permitindo a formação da camada de ozono;

- Uma vez que a camada de ozono filtra as radiações ultravioleta, nocivas à vida, os seres vivos puderam, então, colonizar o meio terrestre.

GRUPO II

1.

Versão 1 – Opção (A)

Versão 2 – Opção (D)

2.

Versão 1 – Opção (C)

Versão 2 – Opção (B)

3.

Versão 1 – Opção (D)

Versão 2 – Opção (A)

4.

Versão 1 – Opção (B)

Versão 2 – Opção (C)

5.

Versão 1 – Opção (D)

Versão 2 – Opção (C)

6.

A resposta deve abordar os seguintes tópicos:

- A investigação realizada em C. dromedarius mostrou que os animais que não foram tosquiados perderam menos água por transpiração;

- A pelagem impede que a temperatura atingida à superfície do pêlo seja sentida ao nível da pele;

- A pelagem (ao isolar termicamente o animal) diminui as perdas de água por transpiração.

7.

A resposta deve abordar os seguintes tópicos:

- As condições favoráveis encontradas pelos camelos introduzidos no ecossistema australiano permitiram o seu sobredesenvolvimento (praga/espécie exótica infestante);

- O excesso de população interferiu no equilíbrio das espécies nativas, levando à competição com elas e à sua destruição, só remediada com o abate da espécie infestante.

GRUPO III

1.

Versão 1 – Opção (D)

Versão 2 – Opção (B)

2.

Versão 1 – Opção (C)

Versão 2 – Opção (B)

3.

Versão 1 – Opção (D)

Versão 2 – Opção (B)

4.

Versão 1 – Opção (C)

Versão 2 – Opção (A)

5.

Versão 1 – Opção (C)

Versão 2 – Opção (A)

6.

Versão 1 – Opção (B)

Versão 2 – Opção (C)

7.

A resposta deve abordar os seguintes tópicos:

- Um ponto quente é alimentado por magma basáltico (que origina erupções efusivas);

- Yellowstone é uma região continental, constituída por rochas ácidas (ricas em sílica);

- Ao ascender, o magma basáltico incorpora material de origem continental, que torna a mistura mais viscosa, promovendo erupções explosivas.

GRUPO IV

1.

Versão 1 – Opção (A)

Versão 2 – Opção (C)

2.

Versão 1 – Opção (B)

Versão 2 – Opção (C)

3.

Versão 1 – Opção (C)

Versão 2 – Opção (D)

4.

Versão 1 – Opção (B)

Versão 2 – Opção (A)

5.

Versão 1 – A, D, F, C, B, E (ou D, F, C, B, E)

Versão 2 – A, C, E, B, F, D (ou C, E, B, F, D)

6.

Versão 1 – Opção (C)

Versão 2 – Opção (B)

7.

Versão 1 – Opção (A)

Versão 2 – Opção (B)

8.

A resposta deve abordar os seguintes tópicos:

- Com a subida da água do mar, as raízes dos pinheiros vão ficar em contacto com água mais rica (concentrada) em sais;

- A entrada de água por osmose tenderá a diminuir, uma vez que diminuirá o gradiente de concentrações entre as células da raiz e a solução do solo.

CALENDÁRIO

ENSINO SECUNDÁRIO (1.ª fase)

18 de Junho

09h00 Desenho A

09h00 Alemão

09h00 Espanhol

09h00 Francês

09h00 Inglês

14h00 Economia A

19 de Junho

09h00 Português Língua não-materna

14h00 Física Química A

14h00 Geografia A

17h00 História da Cultura e das Artes

22 de Junho

09h00 Aplicações Informáticas B

14h00 Geometria Descritiva A

14h00 Latim A

23 de Junho

09h00 Língua Portuguesa

09h00 Matemática B

09h00 Matemática A

14h00 História A

ENSINO BÁSICO (9.º ano)

1.ª chamada

19 de Junho

09h00 Língua Portuguesa

09h00 Português Língua não-materna

22 de Junho

09h00 Matemática

2.ª chamada

25 de Junho

09h00 Língua Portuguesa

26 de Junho

09h00 Matemática

13 de Julho

09h00 Língua Portuguesa não-materna

Alargamento da escolaridade obrigatória aprovado

A Assembleia da República aprovou na semana passada por unanimidade a proposta do Governo que define o alargamento da escolaridade obrigatória de nove para 12 anos e consagra "a universalidade da educação pré-escolar para crianças a partir dos cinco anos".

A proposta foi aprovada na generalidade e vai baixar à Comissão parlamentar de Educação e Ciência, para depois ser discutida na especialidade.

Com o novo diploma, os alunos portugueses só terminam a escolaridade obrigatória no 12º ano de escolaridade, no actual Ensino Secundário.

Lusa

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Candidaturas ao Plano de Acção para a Matemática II até 30 de Junho

O Plano de Acção para a Matemática (PAM), concretizado nas escolas nos últimos três anos nos 2.º e 3.º ciclos, vai ser alargado ao 1.º ciclo do ensino básico no ano lectivo de 2009/2010, podendo as candidaturas ser efectuadas até 30 de Junho.

Baseado em estratégias definidas pelas escolas e pelos professores, concretizadas com o apoio do Ministério da Educação (ME), o PAM teve um impacto positivo nos estabelecimentos de ensino, quer ao nível das práticas lectivas, quer ao nível do trabalho desenvolvido entre professores, de acordo com os balanços intercalares realizados pela respectiva Comissão de Acompanhamento.

Para dar continuidade a esta iniciativa, que termina no final do presente ano lectivo, é lançado o Plano da Matemática II, alargado ao 1.º ciclo do ensino básico, podendo as candidaturas ser apresentadas, de 2 a 30 de Junho, através da página electrónica da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC).

Para acederem aos apoios a conceder pelo ME, os agrupamentos e as escolas devem submeter electronicamente um projecto que foque os objectivos no ensino e na aprendizagem da Matemática, abrangendo, entre outros, os seguintes domínios:

Identificação do agrupamento ou da escola, do coordenador do projecto, dos professores que integram a equipa e das turmas abrangidas;
Diagnóstico dos resultados na disciplina da Matemática e identificação das dificuldades mais relevantes;
Definição dos objectivos a atingir, nomeadamente nas classificações internas dos alunos e nos exames nacionais;
Identificação das estratégias de intervenção pensadas para cada dificuldade existente, designadamente a constituição de equipas de docentes que acompanhem os alunos ao longo de um ciclo de escolaridade, momentos comuns a todos os professores envolvidos no projecto para planificação e reflexão do trabalho desenvolvido, formação específica no âmbito do novo Programa de Matemática do Ensino Básico e reforço do tempo dedicado ao trabalho na disciplina de Matemática.
O alargamento do tempo dedicado à Matemática pode ser concretizado através do reforço das equipas de docentes, da utilização da componente não lectiva de estabelecimento, das componentes lectiva e não lectiva dos professores de Matemática que não tenham horário completo atribuído, do tempo definido como oferta de escola, bem como do tempo destinado às áreas curriculares não disciplinares, nomeadamente ao Estudo Acompanhado.

A apreciação dos projectos apresentados pelas escolas é efectuada por uma comissão nomeada para o efeito, sendo o resultado da aprovação dos apoios a conceder tornado público na página da DGIDC.

Após a aprovação dos projectos, deverá ser celebrado um contrato-programa entre as escolas e o ME.

A DGIDC realizará o acompanhamento técnico e pedagógico dos projectos, cabendo-lhe, ainda, nomear um professor acompanhante responsável pela monitorização do trabalho desenvolvido nas escolas no âmbito do PAM.

Novo Programa de Matemática do Ensino Básico

Os agrupamentos e as escolas do ensino básico podem candidatar-se à implementação do Novo Programa de Matemática do Ensino Básico nos 1.º, 3.º, 5.º e 7.º anos de escolaridade, através de uma aplicação electrónica, já disponível na página da DGIDC, até 9 de Maio.

Em cada agrupamento ou escola seleccionados para a concretização do novo programa, terá de ser constituída uma Equipa de Coordenação do Novo Programa que integre um elemento de cada ciclo de escolaridade abrangido. Essa equipa deverá elaborar, monitorizar e avaliar o plano para a implementação do programa de Matemática, identificando as necessidades de formação dos professores envolvidos e promovendo trabalho cooperativo de docentes.

A DGIDC apoia os agrupamentos e as escolas na concretização do novo programa através de professores acompanhantes que têm como funções trabalhar com os membros das equipas de coordenação e organizar momentos de trabalho temáticos para os professores.

Por outro lado, a DGIDC disponibiliza uma página na Internet que inclui, entre outros recursos, planos de aula, tarefas, materiais, fóruns temáticos e apoio on-line aos professores. Assegura ainda formação supervisionada para os docentes dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos que implementem o Novo Programa de Matemática.

A lista de agrupamentos e escolas seleccionados estará disponível, a partir de 28 de Maio, na página da DGIDC.

Os agrupamentos ou as escolas podem candidatar-se ao Plano da Matemática II e ao Novo Programa de Matemática do Ensino Básico ou apenas a um deles. Sempre que se candidatem aos dois editais, os projectos apresentados deverão promover a necessária articulação.

Para mais informações, consultar a página da DGIDC .

Listas de Espanhol em DR

Aviso n.º 11010/2009
Aditamento ao Aviso n.º 9730/2009, publicado no Diário da República n.º 96, 2.ª série, de 19 de Maio referente ao concurso de educadores de infância e de professores dos ensinos básico e secundário para o ano escolar de 2009 — 2010, nos termos do previsto e regulado pelo Decreto- -Lei n.º 20/2006, de 31 de Janeiro, na redacção dada pelo Decreto -Lei n.º 51/2009, de 27 de Fevereiro.


I — Introdução
1 — Por efeito da interposição de providência cautelar, no âmbito do processo n.º 836/09.7BEVIS, foi suspensa a eficácia do acto de publicitaçãodas listas provisórias dos candidatos admitidos, com a respectiva ordenação, e dos candidatos excluídos, do grupo de recrutamento de Espanhol — código 350.
2 — Notificado da sentença de improcedência da referida providência, em 2 de Junho de 2009, o Ministério da Educação vem proceder a execução do acto suspendendo através do presente aviso.
3 — Assim, dando cumprimento ao estipulado no n.º 1 do artigo 18.º do Decreto -Lei n.º 20/2006, na redacção dada pelo Decreto–Lei n.º 51/2009, informam -se todos os interessados de que, a partir desta data, são publicitadas as listas provisórias dos candidatos admitidos e ordenados e dos candidatos excluídos, do grupo de recrutamento de Espanhol — código 350, com os respectivos fundamentos, relativas ao concurso aberto pelo Aviso n.º 5432 -A/2009, publicado no Diário da República, 2.ª Série, n.º 50, de 12 de Março.


II — Divulgação das listas provisórias de ordenação, de exclusão e dos verbetes
1 — As listas provisórias são organizadas por grupo de recrutamento e por prioridade.
2 — As listas provisórias de ordenação e de exclusão encontram — se disponíveis para consulta e impressão no sítio da Internet da DGRHE em www.dgrhe.min -edu.pt.
3 — Neste mesmo sítio, estão disponíveis os verbetes, na respectiva ligação (link), para consulta e impressão, a que os candidatos têm acesso, introduzindo o seu número de candidato e respectiva palavra -chave.
4 — Para efeitos de eventual reclamação, chama -se a atenção dos candidatos para a necessidade de verificação exaustiva de todos os elementos constantes das referidas listas e dos verbetes individuais.


III — Lista provisória de ordenação
1 — A lista provisória de candidatos admitidos publicita os dados enunciados no n.º 2 do capítulo XII do aviso de abertura do concurso.
2 — Dentro do grupo de recrutamento, bem como dentro de cada prioridade, os candidatos encontram -se ordenados por ordem decrescente da respectiva graduação profissional, excepto os candidatos apenas a destacamento por condições específicas que se encontram ordenados alfabeticamente.

IV — Lista provisória de exclusão
1 — A lista provisória de exclusão está organizada por ordem alfabética, com a indicação do motivo de exclusão ou de não admissão ao concurso, nos termos do capítulo X do aviso de abertura do concurso.
2 — Os candidatos que na fase do aperfeiçoamento procederam a alterações ficando as candidaturas incongruentes, por exemplo, com todas as preferências inválidas, são incluídas nas listas de excluídos.

V — Campos não alteráveis
1 — Os campos da candidatura electrónica cujos dados não são passíveis de alteração nos termos do n.º 8 do artigo 18.º do Decreto -Lei n.º 20/2006, na redacção dada pelo Decreto–Lei n.º 51/2009, são os mencionados, com a respectiva justificação, no aviso de abertura do concurso e os abaixo indicados, encontrando -se estes, igualmente, identificados na candidatura electrónica;
1.1 — O campo 5.2.1 (grupo de recrutamento a que se candidatam — 2.ª opção), pelos candidatos do tipo “Contratados” e “Outros”, por configurar uma nova candidatura.
1.2 — Na “manifestação de preferências” (2.ª opção), os campos 5.2.6, para os tipos de candidatos “Contratados” e “Outros” por não ser permitida a alteração de códigos de preferências inicialmente manifestados ou introdução de novos códigos, nos termos do n.º 7 do artigo 18.º do Decreto -Lei n.º 20/2006, na redacção dada pelo Decreto -Lei n.º 51/2009. Entendam -se como preferências, os códigos de agrupamento de escolas ou escola não agrupada, concelhos e área geográfica dos quadros de zona pedagógica.

VI — Reclamação electrónica
1 — Nos termos do n.º 2 do artigo 18.º do Decreto -Lei n.º 20/2006, na redacção dada pelo Decreto–Lei n.º 51/2009, dos elementos constantes das listas provisórias do grupo de recrutamento de Espanhol — código 350 -, bem como da transposição informática dos elementos que o candidato registou no seu formulário de candidatura, expressos nos verbetes, cabe reclamação, no prazo de cinco dias úteis a contar do dia imediato ao da publicitação das referidas listas.
2 — A reclamação electrónica foi elaborada de modo a que o seu correcto preenchimento não configure, em caso algum, uma nova candidatura ou uma nova reclamação das listas provisórias dos outros grupos de recrutamento, publicitadas pelo Aviso n.º 9730/2009, no Diário da República, 2.ª Série, de 19 de Maio de 2009. Por este motivo, há campos que não são passíveis de alteração, não estando acessíveis ao candidato.
3 — A reclamação electrónica é apresentada em formulário electrónico, através de modelo da Direcção -Geral dos Recursos Humanos da Educação, disponível no sítio da Internet da DGRHE www.dgrhe.min- -edu.pt em: Docentes> Recrutamento> Concurso 2009> Aplicações.
4 — A aplicação da reclamação electrónica é a única forma que os candidatos dispõem para apresentarem a sua reclamação à Direcção- -Geral dos Recursos Humanos da Educação.
5 — Qualquer reclamação apresentada por outra via ou remetida a outra entidade, isto é, fora da aplicação de reclamação electrónica disponibilizada pela DGRHE, será rejeitada.
6 — O acesso aos verbetes e à reclamação electrónica, opções de reclamação e campos passíveis de alteração encontram — se descritas no Manual da Reclamação Electrónica, publicitado no sítio da Internet da DGRHE www.dgrhe.min -edu.pt em: Docentes>Recrutamento>Concurso 2009> Documentação, para fácil acesso e impressão pelos candidatos.
7 — A aplicação da reclamação electrónica dispõe de quatro opções, podendo os candidatos seleccionar uma ou mais opções:
a) Reclamar/corrigir dados da candidatura/desistência parcial dacandidatura;
b) Reclamar da validação efectuada pela entidade de validação;
c) Denúncia;
d) Desistência total da candidatura.
8 — As alterações aos dados introduzidos na candidatura ou no aperfeiçoamento têm que ser efectuadas pelo candidato, no respectivo campo, após selecção da opção correcta — Reclamar/corrigir dados da candidatura/desistência parcial da candidatura. Não serão considerados quaisquer pedidos de alteração de dados formalizados em texto livre nas outras opções da reclamação electrónica.
9 — A não apresentação de reclamação dos elementos constantes das listas provisórias de ordenação e de exclusão ou dos verbetes equivale, para todos os efeitos, à aceitação tácita dos dados e elementos não reclamados, nos termos do n.º 4 do artigo 18.º do Decreto -Lei n.º 20/2006, na redacção dada pelo Decreto–Lei n.º 51/2009.
10 — Alertam -se os candidatos para a obrigatoriedade de apresentar reclamação de qualquer campo que tenha sido, por lapso, indevidamente validado (Agrupamento/Escola/DGRHE). As candidaturas, em que se verifique algum campo incorrectamente validado e que não tenham sido objecto de reclamação, serão excluídas na lista definitiva.
11 — No mesmo prazo da reclamação e da mesma forma electrónica, de acordo com o n.º 7 do artigo 18.º do Decreto–Lei n.º 20/2006, na redacção dada pelo Decreto–Lei n.º 51/2009, os candidatos podem desistir, total ou parcialmente (desta opção) da candidatura. Não é, porém, admitida a introdução de preferências ou alteração de quaisquer preferências inicialmente manifestadas.
12 — Os docentes dos quadros de zona pedagógica devem obrigatoriamente apresentar -se ao concurso interno, nos termos do artigo 67.º -A do Decreto -Lei n.º 20/2006, na redacção dada pelo Decreto–Lei n.º 51/2009, assim, a opção desistência total da candidatura é -lhes vedada.
13 — O candidato terá uma única possibilidade de submeter a reclamação electrónica. Após este processo, a aplicação da reclamação ficar -lhe -á vedada.

VII — Notificação
Nos termos do n.º 5 do artigo 18.º do Decreto -Lei n.º 20/2006, na redacção dada pelo Decreto–Lei n.º 51/2009, conjugado com o n.º 5 do capítulo XIII do aviso de abertura do concurso, os candidatos cujas reclamações forem indeferidas são notificados desse indeferimento, acedendo para o efeito ao seu verbete, disponível no sítio da Internet da DGRHE. As reclamações dos candidatos que não forem notificados consideram -se deferidas.


O Director -Geral, Jorge Sarmento Morais

Prova de Português desafiou alunos a falar sobre a liberdade

Na composição sobre "a liberdade" Tânia Catarino, 17 anos, falou sobre “ser livre de escolher com quem se quer casar”. Já Mafalda Férias, 18 anos, dissertou sobre “o regime de Fidel Castro” – “Em Cuba as pessoas não podem aceder livremente aos telemóveis”, contava hoje à porta da Escola Secundária José Gomes Ferreira, em Lisboa. “A liberdade” foi o tema da composição da prova de Português do 12.º ano que esta manhã se realizou em milhares de escolas do país.

Estavam inscritos cerca de 74 mil alunos. O texto escolhido para o arranque do exame foi um excerto de "Felizmente Há Luar!", de Luís de Sttau Monteiro. Um “texto simples” - nas palavras de Ana Pinto, 18 anos - que os examinandos eram desafiados a interpretar respondendo a uma série de perguntas.

Na Secundária Gomes Ferreira a maioria dos estudantes optou por usufruir dos 30 minutos de tolerância que se podem somar aos 120 minutos do exame nacional. No final, muitos suspiravam de alívio. “Muito fácil, super acessível”, resumia Pedro Pereira, 17 anos.

A primeira fase dos exames nacionais do ensino secundário arrancou hoje com a prova de Português do 12.º ano e decorre até 23 de Junho. Há 156.860 estudantes do secundário a prestar provas. As notas deverão ser afixadas a sete de Julho.

Público

terça-feira, 16 de junho de 2009

Normas para as matrículas das crianças da educação pré-escolar e dos alunos dos ensinos básico e secundário

As matrículas das crianças da educação pré-escolar e dos alunos dos ensinos básico e secundário para o ano de 2009/2010 devem ser efectuadas preferencialmente via Internet, de acordo com um despacho publicado no Diário da República, que visa a modernização e a simplificação dos procedimentos administrativos.

Neste despacho, que se aplica às escolas e aos agrupamentos de escolas dos ensinos básico e secundário públicos, particulares e cooperativos, são definidas igualmente as condições da distribuição dos alunos pelos agrupamentos e pelas escolas, bem como do período de funcionamento dos estabelecimentos e da constituição das turmas.

Na educação pré-escolar e no ensino básico, o pedido de matrícula, que decorre do início de Janeiro até 20 de Junho do ano lectivo anterior, deve ser efectuado preferencialmente via Internet no agrupamento de escolas, no estabelecimento de educação pré-escolar ou na escola da área de residência do aluno ou da actividade profissional dos pais ou encarregados de educação.

No caso dos alunos que pretendam frequentar o ensino particular e cooperativo, a matrícula deve ser efectuada na escola pretendida.

De acordo com as normas vigentes, as crianças que completem os seis anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro são autorizadas a efectuar a matrícula nesse ano lectivo, se tal for requerido pelo encarregado de educação.

No ensino secundário, o pedido de matrícula deve ser efectuado preferencialmente via Internet, sendo dirigido à escola ou agrupamento de escolas onde o aluno concluiu o ensino básico, em prazo a definir pela escola, não podendo ultrapassar a data limite de 15 de Julho.

A renovação da matrícula tem lugar, nos anos lectivos subsequentes ao da matrícula até à conclusão do respectivo nível de ensino e para prosseguimentos de estudos, em prazo a definir pela escola, não podendo ultrapassar a data limite de 15 de Julho ou o terceiro dia útil seguinte à definição da situação escolar do aluno.

Na educação pré-escolar e no ensino básico, a renovação da matrícula realiza-se automaticamente no agrupamento de escolas ou no estabelecimento de educação pré-escolar frequentado pela criança.

No ensino secundário, a renovação da matrícula realiza-se no agrupamento ou na escola frequentada pelo aluno.

Para mais informações, consultar:

Despacho n.º 13 170/2009

Quase 74 mil alunos fazem hoje exame de Português do 12º ano

Será o Memorial do Convento, de José Saramago? A Mensagem, de Fernando Pessoa? Muitos dos 73.696 alunos que estão inscritos para o exame nacional de Português do 12.º ano que hoje se realiza gostariam de ter sabido a resposta a estas perguntas há vários dias.

Como isso não foi possível, o que se espera é que tenham passado os olhos pela matéria toda. Como? Os livros de preparação para as provas, por exemplo, tornaram-se populares.

Só a Porto Editora, a maior editora de manuais escolares, faz saber que vende todos os anos "dezenas de milhares" de livros da chamada Colecção Preparação para o Exame Nacional. A ideia é resumir a matéria dada "numa perspectiva de preparação para o exame" e fornecer exames oficiais com sugestões de resolução. Os preços vão dos seis aos 30 euros por título.

Mas se estudar a matéria é meio caminho andado para o sucesso, a verdade é que não chega.

O Gabinete de Avaliação Educacional (Gave), o organismo do Ministério da Educação responsável pelos exames nacionais, disponibilizou na sua página uma lista de recomendações para os cerca de 250 mil alunos que prestam provas de 9.º ano e do ensino secundário.

Algumas dicas? Aconselha-se os examinandos a organizar o tempo de que dispõem - um item com uma cotação de cinco pontos em 200, por exemplo, não justifica perda de tempo "para além de um limite razoável". Os alunos são ainda aconselhados a não esquecerem que uma resposta com uma letra ilegível não serve - se o corrector não percebe, vai certamente dar zero pontos.

"Ler a reler cuidadosamente o enunciado do item que se vai resolver" pode parecer um conselho óbvio, mas está provado que a distracção é inimiga das boas notas. Mais um: "Antes de terminar o tempo previsto deve ser feita uma leitura final, muito crítica e cuidadosa."

O Gave esclarece que o grau de aprofundamento dos conteúdos das provas, bem como os critérios de classificação das respostas estão adequados a cada programa.

Quanto à confidencialidade do teor dos exames, esta é assegurada por um superdispositivo de segurança. Os enunciados são transportados para as escolas por militares da GNR (cerca de 5800) ou agentes da PSP (600). E só são entregues a docentes credenciados para o efeito.

A primeira fase dos exames nacionais prolonga-se até ao dia 23. A segunda fase começa a 13 de Julho.


Lusa

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Professores de Espanhol poderão ver listas na página da DGRHE

O Ministério da Educação esclareceu hoje que as listas de colocação dos professores de Espanhol serão divulgadas na página electrónica da Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação (DGRHE) e informou que, a partir daí, os docentes terão cinco dias para reclamar.

“O aviso das listas definitivas do grupo de Espanhol foi enviado para o Diário da República” informou, por escrito, o assessor de imprensa do ministério, Rui Nunes, em resposta a questões colocadas pelo PÚBLICO, também através de correio electrónico. Apesar de não esclarecer se e por que razão não são publicadas inicialmente as listas provisórias (ou se se trata de um lapso e estas não são, ainda, as definitivas), o representante do ME é claro quanto à possibilidade de reclamação.

“Com a saída das listas, os docentes têm 5 dias para poderem reclamar. Seguem-se 3 dias para as escolas analisarem as reclamações”, escreve, depois de informar que a divulgação na página electrónica da DGRHE ocorrerá no mesmo dia da publicação do “aviso” (e não das listas, como informara, por escrito, na sexta-feira) em Diário da República.

Contactada pelo PÚBLICO, Ana Rute Silva, da direcção da Associação Portuguesa de Professores de Espanhol /Língua Estrangeira (APPELE), lamentou mas não contestou o atraso na divulgação das listas, ao contrário do que fizera na semana passada. Disse aceitar como válida a justificação do ME (que o explicou com a necessidade de esperar que a sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro, que indeferiu o pedido de suspensão do concurso, transitasse em julgado). Apelou, contudo, aos sócios para que, esgotado que está o prazo para contestar o concurso em tribunal, estejam “atentos ao prazo de reclamação” interna.

A APPELE (bem como outras organizações sindicais e grupos de representantes de universidades públicas) contesta o facto de, este ano, o ministério ter permitido que a par dos docentes profissionalizados em Espanhol concorressem, em completa igualdade de circunstâncias, professores com qualificação profissional numa qualquer outra Língua Estrangeira ou em Português. Isto, desde que na componente científica possuíssem a variante de Espanhol ou, em alternativa, o Diploma Espanhol de Língua Estrangeira (DELE) de nível superior do Instituto Cervantes.

Ana Rute Silva diz-se convicta de que “mal as listas sejam divulgadas, a APPELE e os professores profissionalizados em Espanhol, individualmente considerados, poderão facilmente provar que este concurso lhes causa prejuízos de difícil ou impossível reparação”. Isto porque, acredita, “as cerca de 220 vagas para o quadro de nomeação definitiva” este ano criadas “serão ocupadas por docentes menos qualificados, sem profissionalização em Espanhol, mas com mais anos de serviço”.

Na semana passada, a APELLE acusou o ministério de, ao atrasar a publicação das listas, pretender fazer esgotar o prazo legal para contestar o concurso nos tribunais, que terminou sexta-feira. Ainda assim, segundo Ana Rute Silva, nesse dia deram entrada várias acções judiciais.

Público

Listas de colocação de professores na EB 2,3 Vasco da Gama - Sines

Colocações na Escola José Régio - Portalegre

http://eb23-joseregio.edu.pt/135320-Lista-Colocacao-TEIP.pdf